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Filme do Dia: Frog's Legs (1962), Seymour Kneitel

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F rogs’ Legs (EUA, 1962). Direção: Seymour Kneitel. Rot. Adaptado: John Stanley, a partir de uma história em quadrinhos homônima de Marge. Bolinha convence Luluzinha a caçarem rãs para venderem a um dólar em um restaurante que as serve como prato-chefe. A caçada não é fácil, porém quando menos imaginam estão com uma caixa repleta de rãs que voluntariamente   para lá foram. No restaurante, no entanto, ao abrir a caixa elas pulam para todos os cantos, provocando confusão, correria e destruição. Vigésimo oitavo e último curta produzido com a personagem para o cinema, demonstrando o desgaste tanto em termos de qualidade gráfica quanto de desenvolvimento de um tema e referências ao mundo (inclusive midiático) dos curtas do passado, a exemplo de Snap Happy (1945). Famous Studios para Paramount Pictures. 5 minutos e 48 segundos.

70 filmes brasileiros dos anos 70

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Filme do Dia: Nanook, o Esquimó (1922), Robert Flaherty

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N anook, o Esquimó ( Nanook of the North , EUA, 1922). Direção e Rot. Original: Robert J. Flaherty. Fotografia: Robert J. Flaherty. Música: Stanley Silverman (versão remasterizada em 1998). Montagem: Robert J.Flaherty & Charles Gelb. Com: Nanook, Nyla, Cunayou, Allee, Allegoo.          Iniciando com belo travelling ondulante que apresenta a perspectiva do deserto de gelo a partir do barco, o filme busca retratar o cotidiano de um bravo caçador esquimó, Nanook, que vive no extremo gelado da província canadense de Quebec. Assim acompanhamos Nanook, suas duas mulheres e filhos indo ao empório trocar as peles que coletou no último ano por mantimentos. Nanook observando sem maior curiosidade o primeiro gramofone que vê na vida. Nanook demonstrando suas habilidades na caça de peixes,   da raposa branca, da foca e de uma imensa morsa. Apresentando orgulhoso sua ninhada de huskys siberianos, construindo um iglu, tendo que admoestar os cães que se revoltam contra o líder da matilha

Filme do Dia: As Mãos de Orlac (1924), Robert Wiene

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A s Mãos de Orlac ( Orlacs Handë , Alemanha, 1924). Direção: Robert Wiene. Rot. Adaptado: Louis Nerz, baseado no romance de Maurice Renard. Fotografia: Hans Androschin & Günther Krampf. Dir. de arte: Hans Rouc & Stefen Wessely. Com: Conrad Veidt, Alexandra Sorina, Fritz Kortner, Carmen Cartellieri, Fritz Strassny, Paul Askonas. Orlac (Veidt) é pianista de sucesso e possui uma esposa devotada, Yvonne (Sorina). Quando retorna para os braços de sua amada, sofre um acidente de trem, que prejudica justamente suas mãos. Após uma intervenção cirúrgica lhe são implantadas as mãos de um conhecido assassino. Aterrorizado com o fato, Orlac passa a ser perseguido pela ideia de que suas mãos agem contra sua vontade e que ele pode matar a qualquer momento. Situação que ele tem certeza após, falido por não mais se apresentar, encontrar seu pai assassinado com o punhal do criminoso e tendo as impressões digitais do mesmo no corpo. Orlac encontra alguém que diz ter tido implantada a própr

The Film Handbook#202: Steven Spielberg

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Steven Spielberg Nascimento: 18/12/1947, Cincinnati, Ohio, EUA Carreira  (como diretor): 1971- Ao trazer uma sensibilidade distintamente pessoal para os gêneros tradicionais do entretenimento de massa, Steven Spielberg rapidamente se tornou comercialmente o mais bem sucedido diretor na história do cinema. Embora seja impossível negar seu toque de Midas ou sua extraordinária eficiência técnica, ainda assim tem se tornado crescentemente evidente em anos recentes que ele se encontra mais à vontade com um esteio sentimental "tipo família" que com material mais sofisticado. Um devoto do cinema desde a tenra idade, Spielberg já havia sido adepto das filmagens amadoras em sua adolescência. Em 1969, Amblin , seu primeiro curta experimental, impressionou tanto a Universal, que ela daria trabalho ao diretor em várias séries para a televisão. Dois anos depois, Encurralado / Duel > 1 , o primeiro de três filmes impressionantes para a TV ( A Força do Mal / Something Evil  foi u

Filme do Dia: Caravaggio (1986), Derek Jarman

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Caravaggio (Reino Unido, 1986). Direção: Derek Jarman. Rot.Original: Derek Jarman & Suso Cecchi D’Amico, a partir do argumento de Nicholas Ward Jackson. Fotografia: Gabriel Beristain. Música: Simon Fisher-Turner. Montagem: George Akers. Dir. de arte: Christopher Hobbs & Michael Buchanan. Figurinos: Sandy Powell .  Com: Nigel Terry, Sean Bean,  Tilda Swinton, Nigel Davenport, Jack Birkett, Dexter Fletcher, Noan Almaz, Michael Gough, Robbie Coltrane.         Caravaggio (Terry) é um pintor que desde jovem (Almaz), torna-se o preferido do Cardeal, que se torna seu mecenas. Caravaggio se apaixona por um de seus modelos, Ranuccio (Bean), sendo que também se envolve com sua então companheira, Lena (Swinton), que  passa a ser objeto de seus quadros. Lena é misteriosamente assassinada, após ter abandonado Ranuccio por um homem de posses, Scipione Borghese (Coltrane). E, ainda morta, ela continua a ser sua modelo. Ranuccio, mesmo se dizendo inocente e o culpado Borghese, são presos

Filme do Dia: O Novo Governo da República (1922)

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O   Novo Governo da República (Brasil, 1922). Curta produzido tendo como fito registrar os cerimoniais e eventos que foram parte da posse do presidente Arthur Bernardes e de seu novo governo no Rio de Janeiro, então capital federal. Observa-se de tudo um pouco, como a parada militar observada pelo público na calçada, com alguns homens a erguer sem grande esforço seus chapéus à passagem do carro que leva o presidente e o presidente rodeado de seus amigos e de parte da equipe do novo governo em sua residência, observados inicialmente do lado de fora da residência e posteriormente em seu interior. Em um de seus momentos mais cansativos, apresenta boa parte da nova equipe ministerial e aí resta de interessante observar o protagonismo dos ministros vinculados às Forças Armadas, que são apresentados antes de quaisquer outros mas, de forma distinta dos demais, apenas através de fotos. O restante posa à câmera, como antes já fizera o próprio presidente ao lado de seu vice, demonstrando a

Filme do Dia: Bambi (1942), David Hand

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B ambi (EUA, 1942). Direção: David Hand. Rot.Adaptado: Perce Pearce, Larry Morey, Vernon Stallings, Mervin Shaw, Carl Fallberg, Chuck Couch & Ralph Wright, baseado no conto de Felix Salten. Música: Edward H.Plumb. Dir. de arte: Tom Codrick, Robert Cormack, Lloyd Harting, David Hilberman, John Hubley, Dick Kelsey, McLaren Stewart & Al Zinnen. Numa floresta paradisíaca, Bambi nasce cercado de mimos e amado por todos da floresta. Sua relação é somente com sua mãe, seu pai vivendo isolado e respeitado por todos no alto de um penhasco. Bambi aos poucos reconhece as condições naturais, assim como a peculiaridade de cada uma das estações. A neve do inverno, assim como posteriormente a descoberta do amor na primavera. Antes disso, no entanto, sofrerá a perda brutal de sua mãe por um caçador, situação que quase novamente se repete com sua amada, salva de última hora por ele, a custo de também sofrer um balaço e ser acudido por seu pai. Animação do auge do classicismo disneyano,

Filme do Dia: El Pejesapo (2007), José Luis Sepúlveda

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E l Pejesapo (Chile, 2007). Direção,  Rot. Original e Montagem: José Luis Sepúlveda. Fotografia: Rodolfo Castro. Dir. de arte: Claudio Miranda. Com: Héctor Silva, Juan Caroca, Jessica Calderón, Alicia Astaburuaga, Yani Escobar, Barbarella Foster,  José Melo. Homem (Silva) transtornado,   após ter tentado se matar, jogando-se no rio, busca acolhida em uma pequena comunidade que, via de regra, lhe é hostil. Sem maiores expectativas e privado de emprego e suporte, passa a se drogar, ao mesmo tempo que vê na sua proximidade com a travesti que encontra em um circo, Barbarella (Foster), algo que não encontra mais em relação a sua própria mulher   e filha. Porém, pouco tempo após, já não se encontra tão seguro assim de suas opções   e acabará admitindo que fica com quem lhe ajuda de imediato. Filmado em vídeo e com um protagonista que parece demasiado próximo do próprio ator que o encarna, assim como os demais participantes do filme, aproximando-se por esse viés de certa produção bras

Filme do Dia: Cada Qual com Seu Destino (1943), Mario Bonnard

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C ada Qual com Seu Destino ( Campo de’Fiori , Itália, 1943). Direção: Mario Bonnard. Rot. Original: Mario Bonnard, Aldo Fabrizi, Federico Fellini & Piero Tellini, a partir do argumento de Marino Girolami. Fotografia: Guiseppe la Torre. Música: Giulio Bonnard. Montagem: Gino Talamo. Dir. de arte: Giovanni Sarazani. Cenografia: Ferdinand Ruffo. Com: Aldo Fabrizzi, Caterina Boratto, Anna Magnani, Peppino De Felippo, Cristiano Cristiani, Rina Franchetti, Olga Solbelli, Luana Lori. Peppino (Fabrizzi) é um vendedor de peixe no popular mercado de Campo de’ Fiori. Lá ele vive se altercando com a também vendedora Elide (Magnani). Encontra-se longe de seus pensamentos o casamento até o dia em que surge na feira a charmosa e rica Elsa (Boratto), sendo um caso de amor à primeira vista, ainda que somente por parte de Peppino. Ele faz tudo para agradá-la, chegando a lhe levar peixes em casa e preparar uma refeição especial, mas no final do jantar ela não cede aos avanços de Peppino. Poste

Filme do Dia: O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas (2000), Paulo Caldas & Marcelo Luna

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O   Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas (Brasil, 2000) direção: Paulo Caldas e Marcelo Luna. Fotografia: André Horta. Montagem: Natara Nei A prisão de um matador em Camaragibe, tido como herói por alguns porque “limpava” o bairro, um dos mais violentos de Recife, Helinho, é contraposta a um autor de raps, Garnizé, que procura uma saída pela via artística. O resultado final soa não só esquemático (o maniqueísmo da contraposição lembra semelhante utilização em um trecho de Tiros em Columbine , em que Moore se pergunta porque enquanto ex-estudantes da escola secundária conseguiram sublimar o ambiente tacanho e   produzir South Park , enquanto outros acabaram descambando para o massacre que vitimou vários colegas) como mal costurado, em uma narrativa que se dispersa em mil motivos, muitas vezes as imagens não servindo mais que ilustração para as letras do grupo Faces do Subúrbio. Involuntariamente, as letras engajadas do grupo e a bela fotografia aproximam-se perigosa

Filme do Dia: Aprile (1998), Nanni Moretti

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A prile ( Aprile , Itália/França, 1998). Direção e Rot. Original: Nanni Moretti. Fotografia: Guiseppe Lanci. Música: Nicola Piovani. Montagem: Angelo Nicolini. Dir. de arte: Marta Maffucci. Com:  Nanni Moretti,  Silvio Orlando, Daniele Luchetti,  Andrea Molaioli,  Agata Apicella Moretti,  Pietro Moretti,  Silvia Nono.           O cineasta Nanni Moretti (Moretti) se encontra disposto a filmar um documentário sobre eleições que ocorrerão,   em abril de 1990, na Itália. Porém, ao mesmo tempo sonha em dirigir um musical com confeiteiros dançando canções stalinistas. Chega a chamar o ator Silvio Orlando (Orlando) para ser um dos protagonistas, mas desiste já no momento de preparação para as primeiras tomadas. Não desenvolve nem um projeto nem outro. Novas eleições se aproximam e agora Moretti pretende filmar comícios. No ínterim entre uma eleição e outra, ele escolhe o nome do futuro filho, trabalha em seus recortes e visita refugiados albaneses que chegam à Itália e o set de um comer

The Film Handbook#201: Mel Brooks

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Mel Brooks Nascimento: 06/07/1927, Brooklyn, Nova York, EUA Carreira  (como diretor): 1968-1995 Durante os anos 70, os únicos diretores-roteiristas trabalhando consistentemente com comédia foram Mel Brooks (nascido Melvin Kaminski) e Woody Allen . Se, na época, os filmes do primeiro eram mais populares que os de Allen, em retrospecto, pode-se comprovar quão mais óbvios eram os métodos e alvos de Brooks. Brooks entrou para o entretenimento como baterista de jazz e cômico de stand-up no final dos anos 40. Formando-se na escrita de roteiros com Carl Reiner, Larry Gelbart e, posteriormente, o próprio Allen, para o programa de TV de Sid Caesar,  se vincularia depois ao cinema com o curta de animação The Critic , ganhador do Oscar da categoria, que escreveu e narrou. Porém foi  seu longa de estreia, Primavera para Hitler / The Producers > 1  que finalmente o converteria para a tela grande. Uma comédia de humor negro sobre os esforços de dois malandros que sonham em ser ma

Filme do Dia: Amor Profundo (2011), Terence Davies

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A mor Profundo ( The Deep Blue Sea , Reino Unido/EUA, 2011). Direção: Terence Davies. Rot. Adaptado: Terence Davies, a partir de uma peça de Terence Rattigan. Fotografia: Florian Hoffmeister. Montagem: David Charap. Dir. de arte: James Merifield, David Hindle & Sarah Pasquali.  Cenografia: Debbie Wilson. Figurinos: Ruth Myers. Com: Rachel Weisz, Tom Hiddleston, Simon Russell Beale, Ann Mitchell, Barbara Jefford, Jolyon Coy, Karl Johnson, Oliver Ford Davies. Segunda Guerra Mundial. Hester (Weisz) abandona o casamento com o bem situado socialmente juiz, Sir William Collyer (Beale) para viver uma tórrida paixão com um piloto da Força Aérea, Freddie Page (Hiddleston). A relação entre ambos é sempre marcada pelo tom indignado, ressentido e violento de Page. Mesmo com as constantes súplicas do ex-marido para retornar, Hester tenta o suicídio, mas mantém os sentimentos pelo amante. Com o final da guerra, a relação entre ambos entra em declínio, com Freddie cada vez menos socialme

Filme do Dia: Shop Look & Listen (1940), Friz Freleng

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S hop Look & Listen (EUA, 1940). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Dave Monahan. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Longe do espírito mais afiado de humor caústico que passará a dominar as animações do estúdio na mesma década, um rato mais velho e experiente apresenta-se e se torna um guia para um passeio panorâmico sobre uma loja de departamentos. Leon Schlesinger Studios para Warner Bros.   7 minutos e 55 segundos.

Filme do Dia: O Meio do Mundo (2005), Marcus Vilar

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O   Meio do Mundo (Brasil, 2005). Direção e Rot. Adaptado: Marcus Vilar, a partir do conto de Antônio Carlos Viana. Fotografia: Roberto Iuri. Música: Escurinho. Montagem: Marcus Vilar, Daniel Monguihott Com: Conceição Camarotti, Eleonora Montenegro, Gabriel Salles, Jacinto Moreno. O requinte visual da fotografia e do trabalho de câmera não obscurece a pobreza e a falta de originalidade com que é descrita a iniciação de um garoto do sertão, que é levado por seu pai para um prostíbulo. Seu estilo rebuscado, com câmeras que flagram do alto do telhado a prostituta em sua humilde casa ou enquadram a casa onde mora o garoto e seu pai, não passam mesmo de mero rebuscamento. 11 minutos.

Filme do Dia: The Hunting Ground (2015), Kirby Dick

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T he Hunting Ground (EUA, 2015). Direção e Rot. Original: Kirby Dick. Fotografia: Aaron Kopp & Thaddeus Wadleigh. Música: Miriam Cutler. Montagem: Douglas Blush, Derek Boonstra & Kim Roberts. A mesma proporção da importância do tema – assédio sexual e estupro nas universidades norte-americanas e a blindagem criada contra a possibilidade de vazamento e registro do ocorrido – se tem da iniquidade formal desse documentário típico de entrevistas com “cabeças falantes”, em nada diverso de dezenas de outros que se assiste na TV a cabo a todo momento, sendo que tal pobreza formal provoca uma diminuição no impacto/profundidade do mesmo. O documentário trabalha com um fluxo contínuo que inclui seu carro-chefe, as entrevistas de vítimas de estupro, entremeadas com falas de especialistas e lampejos breves de reconstituições de acentuado grau de proto-sensacionalismo   (imagens desfocadas, ambiente que reproduz o local onde ocorreu o contato inicial que gerou o estupro) assim como

Filme do Dia: Cuban Ambush (1898), William C. Paley

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C uban Ambush (EUA, 1898). Fotografia: William C. Paley . Patrulha espanhola é surpreendida pela emboscada de um grupo de cubanos que se encontram no alto de um armazém abandonado. Destaque para a dramatização efetuada pela fumaça provocada pelos disparos, ao qual o catálogo da companhia chama atenção e, ignorada pelo mesmo catálogo, o salto de um dos cubanos que se encontra em uma janela de uma altura relativamente elevada, apoiando-se na própria estrutura do prédio. Produzido certamente com a intenção de compor um “programa” com outros títulos referentes a guerra hispano-americana tais como Shooting Captured Insurgents . Parece evidente a simpatia pelos espanhóis que são retratados como vítimas de uma ação covarde, porém conseguindo reagir dignamente e controlar a situação, o que não faz muito sentido se for levado em conta que a Espanha é a principal rival americana pelo domínio de suas colônias. Edison Manufacturing Co. 26 segundos.

Filme do Dia: O Caroço Roubado (1929), Chuzo Aoji & Yasuji Murata

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O Caroço Roubado ( Manga: Kobutori ,   Japão, 1929). Direção: Chuzo Aoji & Yasuji Murata. Rot. Original: Chuzo Aoji, a partir de seu próprio argument o. Numa terra em que todos os homens possuem o que parece ser uma disfunção da tireoide um dos homens, que passa dias no campo e dorme isolado em um tronco de árvore, observa certo dia um ritual de magia com um líder rodeado por seres sobrenaturais, entre alados e humanos. Esses bichos o atacam e procuram extrair à força a bolsa que existe pendurada em seu rosto, conseguindo ao final. Quando ele retorna a seu vilarejo, chama a atenção de outro morador que quer saber o motivo de sua transformação. Quando esse lhe conta, o homem parece inicialmente reagir com incredulidade. De toda forma vai ao local, porém seu tratamento arrogante faz com que o grupo lhe imponha outra bolsa do outro lado de sua face, a partir justamente da que fora extraída do primeiro homem. Embora dialogando com o universo da fantasia, é interessante observar

Filme do Dia: O Céu Sobre os Ombros (2011), Sérgio Borges

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O   C éu Sobre os Ombros (Brasil, 2011). Direção: Sérgio Borges. Rot. Original: Manuela Dias & Sérgio Borges. Fotografia: Ivo Lopes Araújo. Montagem: Ricardo Pretti. Nesse filme que mescla os limites entre a ficção e o documental ou ficcionaliza o documental na esteira do trabalho mais sofisticado de um Pedro Costa, tem-se contato com um pouco (ou muito, dependendo do ponto de vista) do universo de três “personagens”: um operador de telemarketing fiel ao culto hare krsna, um escritor potencialmente suicida que possui um filho deficiente mental e uma professora transexual que prepara sua tese de doutorado e faz programas à noite. O filme parece buscar o distanciamento emocional que consiga apresentar seus personagens fugindo do estereótipo, ou seja, com densidade. Apresentados formalmente de modo destituído de apelo emocional, é através do próprio discurso e ações de seus personagens que o filme trafega. Como em Costa são “atores naturais”, ou seja, representam a si próprios