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Filme do Dia: Alger: Rue Bab-Azoun (1896), Alexandre Promio

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  A lger: Rue Bab-Azoun (França, 1896). Se não existe a pretensão de exibir a modernidade feérica de Londres, Paris ou Nova York ao menos se pretende uma lasca do elemento “exótico” nessa rua argelina, menos talvez pela rua e as edificações por si próprias – a câmera está situada diante de uma imponente casa de banhos – que pelos trajes típicos. Talvez mais do que aderir integralmente ao imaginário do exotismo de outra cultura, também exista um outro lado onde se faça perceber a influência da modernidade ocidental, muitas vezes decantada pelo próprio Alexander Promio que também filmou essas imagens. E, muito provavelmente, como naquelas cidades, escolhendo a rua movimentada por excelência, mesmo sendo o ritmo dos passantes e dos veículos bem distinto do apresentado nas metrópoles por excelência do mundo de então. Lumière. 45 segundos.

Filme do Dia: Brooklyn, Fulton Street (1896), Alexandre Promio

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B rooklyn, Fulton Street (França, 1896). Essas imagens, provavelmente de uma das artérias seminais do Brooklyn, dado o relativamente intenso movimento e o fato de ser lugar-comum se filmar os traços de modernidade nos grandes centros urbanos mundo afora – uma das tarefas, aliás,  aos quais o cinegrafista dessa obra, Alexandre Promio, dedicou-se com afinco. Aqui obtém-se imagens de um elevado e de toda a movimentação de pedestre e veículos abaixo dele. Lumière. 40 segundos.

Filme do Dia: New York, Arrivée d’un train à Battery Place (1896), Alexandre Promio

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N ew York, Arrivée d’un Train at Battery Place (França, 1896). Da perspectiva em que é filmado, por Alexandre Promio, esse filme em tudo evoca seu congênere de longe mais célebre L´Arrivée d´un Train à La Ciotat . Mesmo a partir de um ângulo muito próximo da produção do ano anterior, que já devia talvez ter conquistado alguma fama à época, também se pode perceber algumas dessemelhanças. O trem aqui cruza a imagem em sentido oposto ao filme anterior e parece ter sido preservado um espaço menor para a plataforma, e enquanto a maior parte dos que embarcam o fazem a uma distância razoável da lente da câmera, um homem mais afoito corre e embarca ao lado dessa, com o trem já praticamente em movimento (terá sido algo combinado com o cinegrafista ou um mero flagrante do cotidiano?). Lumière. 40 segundos.