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Filme do Dia: Moonbird (1959), John Hubley

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  M oonbird (EUA, 1959). Direção: John Hubley. Rot.Original Faith Hubley & John Hubley. Dois garotos decidem sair em meio a escuridão da noite para caçar um pássaro e trazê-lo para casa. Bastante ousado, em termos de experimentação, caso tenhamos como medida a animação comercial norte-americana de sua época (que apenas flertará com algumas das opções aqui escolhidas por volta de uma década após, quando da explosão da contracultura) e não o cinema experimental contemporâneo. Utiliza o universo infantil como régua para suas liberdades, e particularmente dentro desse, de vozes infantis (de seus filhos) que possuem extremo protagonismo, pelo próprio Hubley ( Windy Day , Cockaboody ). Ao final, eles chegam em casa com um pássaro bem diverso (e maior) do que havia sido sugerido em sua busca inicial (gaiola). Venceu o Oscar da categoria, sendo a primeira produção independente a fazê-lo e demonstrando uma mudança de paradigma por volta desses anos que também afeta a animação. Storyboar

Filme do Dia: Bao (2018), Domee Shi

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  B ao (EUA/Canadá, 2018). Direção e Rot. Original: Domee Shi. Fotografia: Patrick Lin & Ian Meggiben. Música: Toby Chu. Montagem: Katherine Ringgold. Dir. de arte: Rina Liu. Uma mulher entediada com sua vida de dona de casa casada, tem uma mudança em sua vida quando um dos bolinhos orientais que faz ganha vida quando chega a sua boca. Ela se afeiçoa rapidamente a ele, tomando uma conduta super-protetora em relação a sua diminuta dimensão. Quando chega à adolescência, no entanto, ele decide ganhar sua própria autonomia, em última instância saindo de casa com sua namorada, para a aflição depressiva da mãe. Ele retorna após um tempo para um reencontro emocionado. Shi não fornece uma explicação maior para a “surpresa” final de seu curta (seria toda a fantasia com o bolinho apenas uma projeção em um objeto inanimado na ausência do próprio filho? Para os que apostam nessa hipótese, a ausência do pai ao longo de todo o crescimento do “garoto” seria um reforço à fantasia) que aborda,

Filme do Dia: O Castelo de Areia (1977), Co Hoedeman

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  O   Castelo de Areia ( Le Chatêau de Sable , Canadá, 1977). Direção: Co Hoedeman. Fotografia: Jean-Yves Escoffier. Música: Normand Roger. Montagem: Jacques Drouin. Ao mesmo tempo que mexe com o imaginário, provavelmente universal, da areia e do que pode ser construído dela, tendo como bússola o objeto a qual se refere seu título, brinca igualmente com a própria duplicação do universo do artista em seu porta-voz, que cria os personagens que lhe ajudam a erigir o castelo, aproximando-se, por esse viés, de uma alegoria do artista enquanto demiurgo. Mesmo que sem nenhum conflito entre seus personagens, ao final surge o grande obstáculo, logo após a comemoração que sela a solidariedade entre todos e a auto-congratulação pela construção do castelo, e o mesmo parte de outra associação básica com seu objeto, a efemeridade. Destaque para a trilha musical a partir de motivos-clichês de temas orientalistas. Tem demonstrado a continuidade de sua popularidade ao longo do tempo, ao contrário de

Filme do Dia: Star in the Night (1945), Don Siegel

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  S tar in the Night (EUA, 1945). Direção: Don Siegel . Rot. Original: Saul Elkins, a partir do argumento de Robert Finch. Fotografia: Robert Burks. Música: William Lava. Montagem: Rex Steele. Dir. de arte: Roland E. Hill Sr. Com: J. Carroll Naish, Donald Woods, Rosina Galli, Richard Erdman, Lynn Baggett, John Miles, Anthony Caruso, Cactus Mack, Virginia Sale, Irving Bacon. Três cowboys que se deslocam no deserto observam uma estrela à distância. Trata-se, na verdade, de um neon que o ranzinza proprietário de um estabelecimento, Nick (Naish), ajustou. Nick se vê compelido a ajudar um casal em apuros. A moça, Maria Santos (Baggett) se encontra prestes a ter um bebê e, mesmo quando a contragosto, Nick propicia todo o suporte para que a criança nasça saudável e emociona-se ternamente ao ver a cena. Essa tolice sentimental apenas se torna menos criticável quando se sabe tratar de um filme de estreia, e de um realizador que já demonstra talento, em certos aspectos, como o da direção de

A política – e as cifras – de uma campanha ao Oscar

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A política – e as cifras – de uma campanha ao Oscar Fazer um filme com potencial para ganhar a estatueta é uma aposta arriscada – se o filme for indicado, a bilheteria dispara. Se não, as contas não fecham. Por isso, a competição pelo prêmio é acirrada, tal qual uma campanha política. Reunimos algumas das técnicas e dos números dos candidatos que já se arriscaram na disputa RAFAEL CISCATI 28/02/2014 13h08  - Atualizado em  28/02/2014 19h24 Kindle in Share 1   Cena do filme "O Lobo de Wall Street" com Leonardo di Caprio (Foto: Divulgação) “Preciso ir a Washington apresentar o filme ao presidente Obama.” Foi assim que Leonardo DiCaprio se despediu, em dezembro, de um almoço com jornalistas. No domingo (2), DiCaprio concorrerá por uma estatueta de melhor ator no Oscar 2014 por seu papel em  O lobo de Wall Street . É sua quarta indicação e, apesar dos apelos de fãs em todo o mundo – a internet enlouqueceu, nas últimas semanas, com montage
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Oscars 2014: 10 of the all-time best Academy Awards ceremony moments From Jack leching over Jennifer to John Wayne's farewell and Brando's no-show, these are just some of the greatest moments at the Oscars ceremonies ever Share 1259 2 in Share 4 Email Peter Bradshaw theguardian.com ,  Friday 28 February 2014 14.19 GMT Jump to comments  ( 120 ) And in at No 1 … Jennifer Lawrence meets Jack Nicholson 1. When Jack met Jennifer This is perhaps my favourite Oscar moment ever, and it is from last year: the 85th Academy Awards in 2013. Tellingly, it does not take place up on stage, in the often tense and frozen ritual of the awards ceremony itself, but happens in the cheerful buzz of the post-show melee backstage. This single, endlessly replayed clip probably did more for  Jennifer Lawrence 's public profile than anything on the big screen. Reading on mobile? Click here to see Jack Nicholson surprise Jennifer Lawrence George Stephanopoul