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Mostrando postagens com o rótulo 1947

Filme do Dia: Ready Any Good Meters Lately (1947), John Waterhouse

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  R eady Any Good Meters Lately (Reino Unido, 1947). Direção: John Waterhouse. Com: Richard Masssingham. Curta de propaganda que adverte para a necessidade de racionamento de combustível no pós-guerra. Massingham (também realizador de curtas similares, como Coughs and Sneezes ) vivencia várias situações para exemplificar a necessidade de racionamento, a mais memorável delas sendo entrar em uma banheira não muito cheia de água completamente vestido, que é também a primeira imagem do filme.   Massingham é entrevisto no sofá de sua casa completamente rodeado por lembretes suspensos que indicam “observe os seus medidores”, assim como o que o disco na vitrola repete sem parar, subtítulo dessa produção que não chega sequer a desenvolver estratégias de uma maior tentativa de contato com o público, como a do narrador que interage diretamente com os atores e cenas apresentadas tal como em Coughs and Sneezes . COI/Ministry of Fuel and Power/Public Relationship Films. 1 minuto.

Filme do Dia: O Canarinho Gigante (1947), Tex Avery

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  O  Canarinho Gigante ( King-Size Canary , EUA, 1947). Direção: Tex Av ery. Rot. Original: Heck Allen. Música: Scott Bradley. Ainda o que provavelmente mais chame a atenção nessa animação, ao ponto de ter sido considerada uma das melhores de todos os tempos, seja o fato de aloprar com temas básicos do estilo de animação que envolve a relação rato-gato-cachorro – através de um tônico fortificante eles, assim como o canário do título, tornam-se gigantes cada vez maiores, a parte certamente mais hilária sendo a primeira metade, quando tudo ainda se resolve de forma mais convencional; convencional ao menos para o estilo de animação em questão. Há inversão de papéis, a la Hawks, aqui ganha traços de grotesca surrealidade, como o momento em que o canário agigantado e com expressão sinônima da brutalidade mais arraigada, tortura seu ex-algoz, uma versão muito similar, do que se poderia imaginar sem grande esforço, Frajola e Piu-Piu, na companhia rival, para que Avery trabalhara antes, e cr

Filme do Dia: O Ovo da Galinha (1947), Dick Lundy

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  O   Ovo da Galinha ( Solid Ivory , EUA, 1947). Direção Dick Lundy. Rot. Original Ben Hardaway & Milt Schaffer. Música Darrell Calker. Pica-pau, exímio jogador de bilhar, tem suas jogadas fenomenais interrompidas quando a bola vai cair no galinheiro, e uma mãe galinha passa a defender com penas e bicos, como se de um futuro filho seu tratasse. E ele usa de toda artimanha e truque baixo na guerra com a galinácea, de enfeitiça-la com meias de nylon para que saia do ninho até se fazendo passar por um galo galã. Repleto de boas tiradas, como a da galinha, mãe ciosa, lendo O Ovo e Eu e levantando sua saia de penas para acomodar a bola de bilhar, como se um ovo fosse a ser chocado com os outros. No momento de sedução, com Pica-pau travestido como galo, apela-se a uma imitação do ídolo romântico francês Charles Boyer e há um tema musical célebre, para o recém-formado casal valsar. E ainda há a piada implícita do pintinho diferenciado que ao nascer canta igual ao Pica-Pau, sugerindo

Filme do Dia: To Hear Your Banjo Play (1947), Irving Lerner & Willard Van Dyke

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  T o Hear Your Banjo Play (EUA, 1947). Direção: Irving Lerner & Willard Van Dyke. Rot. Original: Alan Lomax. Fotografia: Richard Leacock. Encenando suas tradições culturais em torno do banjo, como Mauro contemporaneamente aqui começava a fazer igualmente em relação a temas caros ao folclore e a cultura brasileira em geral, esse curta documental inicia com um virtuose no instrumento, ainda nos créditos iniciais, Pete Seeger, e logo fala em sua voz over de ter sido um instrumento criado pelos escravos do Sul, mas logo incorporado à cultura do país como um todo, e essa incorporação, tal como apresentada, significa igualmente seu branqueamento, já que nenhum músico, ouvinte ou dançarino negro é observado; os primeiros rostos negros são apresentados após mais de metade de sua metragem, e ainda assim como trabalhadores não músicos, sendo que, pouco após, um músico negro acompanha e canta em dueto com Woody Guthrie. Seeger é o narrador-músico, muitas vezes se dirigindo diretamente à c

Filme do Dia: Uma Aventura aos 40 (1947), Silveira Sampaio

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  U ma Aventura aos 40 (Brasil, 1947). Direção e Rot. Original Silveira Sampaio. Fotografia Antonio Leal & Lucien Mellinger. Montagem Sérgio Vasconcelos. Com Silveira Sampaio, Aída Carmen, Flávio Cordeiro, Ana Lúcia, Nilza Soutin, Sérgio Vasconcelos. 1975. Carlos (Sampaio) escute um programa de TV sobre sua biografia. E passa a corrigir diversos detalhes que considera equivocados do apresentador do mesmo. Sobre sua meninice, longe de exemplar, embora tenta tentado ser uma criança-prodígio no violino, e sobre a escolha profissional, sob pressão do pai, tendo vontade de honestamente lhe dizer que preferia jogar bilhar e ir ao cinema que qualquer outra coisa. Casa-se com Margarida. Ascende profissionalmente na carreira de médico somente após adotar uma barba, como todo os doutores do quadro da parede de sua casa. E a vida caminha, tornando-se ele sobretudo um psiquiatra, e sendo quase alvo de um homem fugido da instituição no qual trabalha. Em um atendimento a um paciente, acab

Filme do Dia: Sauna (1947), Holger Harrivirta

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  S auna (Finlândia, 1947). Direção: Holger Harrivirta. Esse documentário que apresenta, através de belas imagens pastorais e bucólicas, a importância da verdadeira instituição social que é a sauna no país, exibindo um grupo de mulheres que ao chegar do trabalho, vai relaxar em uma sauna a beira do rio e depois se banhar no mesmo, poderia ser tido como o equivalente esforço de tematização de valores e tradições nacionais empreendido pelo Instituto de Cinema Educativo no Brasil, sobretudo na década seguinte. Às  cenas de nudez feminina, tanto dessexualizadas quanto o possível, evita-se acrescentar as de nudez masculina, talvez por considerá-la menos estética aos propósitos visuais aqui pretendidos, mesmo que fique explicitado que os homens fazem uso do mesmo equipamento – um grupo deles espera que as mulheres saiam para lá adentrar. A interpretação um tanto mecanicista de seus “atores naturais” e a ausência de qualquer noção de conflito, em um mundo ao mesmo tempo harmonioso e anódino

Filme do Dia: Fireworks (1947), Kenneth Anger

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  F ireworks (EUA, 1947). Direção, Rot. Original e Montagem: Kenneth Anger. Com: Kenneth Anger, Gordon Gray, Bill Seltzer. Considerado como seu filme de estréia, mesmo que   aparentemente outros tenham sido dirigidos antes e se perdido, Anger já apresenta nesse filme muito do que caracterizará o seu trabalho ao longo das décadas seguintes: um senso de iconclastia visual; uma abordagem precoce do homoerotismo (aqui se trata de um universo onírico onde prazer e dor se confundem); assim como a presença da música, mais do que diálogo, como o mais importante elemento sonoro. Se as sobreimpressões e efeitos ópticos aqui ainda não se encontram presentes e o caráter amador das filmagens são mais acentuados que em seus filmes posteriores, isso se deve igualmente ao fato desse   ter sido realizado num final de semana e com pouquíssimo dinheiro. O fato de buscar representar o universo onírico do próprio Anger dormindo suscita comparações com as obras anteriores de Cocteau e Buñuel , porém um d

Filme do Dia: Fuga do Passado (1947), Jacquers Tourneur

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  F uga do Passado ( Out of the Past , EUA, 1947). Direção: Jacques Tourneur. Rot. Adaptado: Daniel M. Wairing, a partir de seu próprio romance, Build My Gallows High . Fotografia: Nicholas Musuraca. Música: Roy Webb.  Montagem: Samuel E. Beetley. Dir. de arte: Albert S; D’Agostino & Jack Okey. Cenografia: Darrell Silvera. Figurinos: Edward Stevenson. Com: Robert Mitchum , Jane Greer, Kirk Douglas , Rhonda Fleming, Richard Webb, Steve Brodie, Virginia Huston, Paul Valentine, Dickie Moore, Ken Niles. Jeff Bailey (Mitchum) é um ex-detetive particular, Jeff Markham, que pretende esquecer seu passado de proximidade com o crime ao cuidar de um posto de gasolina e formar um casal com Ann (Huston). Certo dia, no entanto,   recebe a mensagem de ir ao encontro do jogador Whit (Douglas), profundamente associado com seu passado. Foi através de Whit que ele viajara atrás de sua amante, Kathie (Greer), que levara consigo 40 mil dólares dele. Jeff a encontra no México e os dois vivenciam um ro

Filme do Dia: Trágica Perseguição (1947), Giuseppe De Santis

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  T rágica Perseguição ( Caccia Tragica , Itália, 1947). Direção: Giuseppe De Santis. Rot. Original: Corrado Alvaro, Umberrto Barbaro, Michelangelo Antonioni, Giuseppe De Santis, Carlo Lizzani, Gianni Puccini & Cesare Zavatini, sob argumento de De Santis, Lizzani & Lamberto Rem-Picci. Fotografia: Otello Martelli. Música: Giuseppe Rosati. Montagem: Mario Serandrei. Dir. de arte e Cenografia: Carlo Egidi. Figurinos: Anna Gobbi. Com: Vivi Gioi, Andrea Checchi, Carla Del Poggio, Vittorio Duse, Massimo Girotti, Checco Rissone, Umberto Sacripante, Alfredo Salvatori . Ao final da Segunda Guerra, grupo de camponeses formado sobretudo por ex-combatentes, tendo sido muitos deles prisioneiros em campos de concentração, monta uma cooperativa. Alberto (Cecchi) é um dos ladrões que assalta os membros da cooperativa. Ele acaba tomado como refém, a recém noiva de Michel (Girotti), Giovanna (Del Poggio). Michel se sente pressionado por todos os cooperados a revelar detalhes sob o sequestro, m

Filme do Dia: A Luz é para Todos (1947), Elia Kazan

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  A   Luz é para Todos ( Gentleman´s   Agreement , EUA, 1947). Direção: Elia Kazan. Rot. Adaptado: Moss Hart, baseado no romance de Laura Z. Hobson. Fotografia: Arthur C. Miller. Música: Alfred Newman. Montagem: Harmon Jones. Dir. de arte: Mark-Lee Kirk & Lyle R. Wheeler.  Cenografia: Paul S. Fox & Thomas Little. Figurinos: Kay Nelson. Com: Gregory Peck, Doroth McGuire, John Garfield, Celest Holm, Anne Revere, June Havoc, Albert Dekker, Jane Wyatt, Dean Stockwell, Sam Jaffe. Phil Green (Peck) é um jornalista da província que é convidado para trabalhar para uma grande revista nova-iorquina, que possui como uma de suas editoras, Kathy Lacey (McGuire). Atraída à primeira vista por Green, Kathy lhe sugere que escreva um artigo sobre a discriminação dos judeus na sociedade americana. Dividindo o apartamento com a mãe cardíaca (Revere) e o filho pequeno Tommy (Stockwell), o viúvo Green irá matutar sobre muitas idéias que não levará para frente até ter o lampejo de que deve, como em

Filme do Dia: Um Domingo Maravilhoso (1947), Akira Kurosawa

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  U m Domingo Maravilhoso ( Subarashiki Nichiyôbi , Japão, 1947). Direção Akira Kurosawa. Rot. Original Akira Kurosawa & Keinosuke Uekusa. Fotografia Asakazu Nakai. Música Tadashi Hattori. Dir. de arte Kazuo Kobo. Com Isao Numazaki, Chieko Nakakita, Atsushi Watanabe, Zekô Nakamura, Ichirô Namiki, Toppa Utsumi, Ichirô Sugai, Masao Shimizu. Yuzo (Namazaki) e Masako (Nakakita) se deparam com a saída da fantasia, como único recurso para tentar driblar a forte penúria econômica vivenciada por eles, em um domingo no qual visitam uma casa-modelo para aluguel, um apartamento barato, que são desencorajados de viver por um de seus moradores, o zoo, um cabaré cujo proprietário é um conhecido de Yuzo, que se recusa a encontra-lo, um concerto de Schubert, no qual Yuzo se envolve em confusão e leva uma surra, o apartamento onde ele vive é o   e ruínas onde ensaiam o sonho de Yuzo de montar um café, diferenciado dos exisentes. Há um tanto de didático na forma como se dispõe o drama do ca

Filme do Dia: O Justiceiro (1947), Elia Kazan

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  O  Justiceiro ( Boomerang , EUA, 1947). Direção: Elia Kazan. Rot. Adaptado: Richard Murphy, a partir do artigo de Fulton Oursler. Fotografia: Norbert Brodine. Música: David Butolph. Montagem: Harmon Jones. Dir. de arte: Richard Day & Chester Gore. Cenografia: Thomas Little. Figurinos: Kay Nelson. Com: Dana Andrews, Jane Wyatt, Lee J. Cobb, Cara Williams, Arthur Kennedy, Sam Levine, Taylor Holmes, Robert Keith, Ed Begley, Karl Malden, Wyrley Birch. Pressionados pelo clamor social e pelas eleições iminentes, as autoridades de uma pequena cidade em Connecticut, decidem fazer do suspeito John Waldron (Kennedy), reconhecido por todas as testemunhas, bode expiatório do crime cometido contra o carismático padre, em plena calçada de uma das principais vias da cidade. Waldron, sobre intensa pressão psicológica, chega até a admitir ter cometido o crime. O promotor Henry Harvey (Andrews) não se contenta com a situação e chega a receber uma visita do corrupto governador, Paul Harris (Begle

Filme do Dia: Naughty but Mice (1947), Seymour Kneitel & Dave Tandlar

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  N aughty but Mice (EUA, 1947). Direção: Seymour Kneitel & Dave Tandlar. Rot. Original: Bill Turner & Larry Rilley. Música: Winston Sharples. Mesmo que possua o mesmo título e enredo de um desenho dirigido por Chuck Jones dez anos antes e surja na cola dos mais célebres Tom & Jerry , produzidos pela rival Metro, essa animação consegue até superar a última; em boa parte devido ao carisma do camundongo malandro Herman, uma versão mais máscula e menos adocicada de seu companheiro mais famoso ou de boa parte da animação produzida pelo estúdio, mas igualmente a qualidade surpreendente da animação e alguns momentos hilários como o do choro coletivo dos ratos-carpideiros que já antecipam a morte de mais um dos seus quando Herman se encontra em vias de ser engolido pelo gato. Famous Studios para Paramount Pictures. 6 minutos e 42 segundos.

Filme do Dia: Shy Guy (1947), Ted Peshak

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  S hy Guy (EUA, 1947). Direção Ted Peshak. Rot. Original Dick Creyke & Patricia Kealy. Fotografia Bill “Rocky” Rockar. Montagem George Willbern. Com Dick York, Frank Ferguson, Arthur Young, Mickey Hugh, Bill Fein, Howard Phillips. Esse curta, um dos primeiros das várias dezenas que David Smart produziria em pouco mais de uma década, é mais um dos que engrossam o coro de uma produção que buscava mapear todo tipo de inadequação social ou lacuna informativa que acometeria basicamente os jovens para os quais eram dirigidos. Peshak dirigiu cerca de metade da quantidade de títulos produzidos por Smart, embora a quantidade possa ser bem maior, já que a maior parte dessa produção não levava em conta os créditos da equipe técnica ou elenco, sendo esse uma exceção. E uma dupla exceção, ao se observar, já entre seus primeiros planos, alguém (Dick York) que seria reconhecido ator posteriormente, e cuja fama adveio menos do cinema que da série A Feiticeira , para a televisão. Aqui, c

Filme do Dia: O Fantasma Apaixonado (1947), Joseph L. Mankiewicz

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  O   Fantasma Apaixonado ( The Ghost and Mrs.Muir , EUA, 1947). Direção: Joseph L. Mankiewicz . Rot. Adaptado: Philip Dunne, a partir do romance de R.A.Dick. Fotografia: Charles Lang. Montagem: Dorothy Spencer. Dir. de arte: George W.Davis & Richard Day. Cenografia: Thomas Little & Stuart A.Reiss. figurinos: Eleanor Behm. Com: Gene Tierney, Rex Harrison, George Sanders, Edna Best, Vanessa Brown, Anna Lee, Robert Coote, Natalie Wood, Isobel Elsom, Victoria Horne. 1900. A viúva Lucy Muir (Tierney) teima em ficar numa residência tida como assombrada com a filha pequena Anna (Wood) e a empregada Martha (Best), abandonando a moradia da família do falecido após um ano de sua morte e contra a vontade de sua sogra (Elsom) e da filha dessa. Lucy se sustentará com a renda proveniente de uma mina de ouro que o falecido era sócio. Na residência Lucy estabelece uma estranha relação com o antigo dono da propriedade, o Capitão Daniel Gregg (Harrison), tido como tendo se suicidado no local.

Filme do Dia: Uma Luta Com uma Truta (1947), Izzy Sparber

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  U ma Luta Com uma Truta ( A Bout with a Trout , EUA, 1947). Direção: Izzy Sparber. Rot. Adaptado: Isadore Klein & Jack Ward, a partir da história em quadrinhos de Marge. Música: Winston Sharples. Luluzinha segue aparentemente com sua rotina de acordar, alimentar-se e ir à escola, mas quando lá chega, pega uma vara de pescar e prefere ir se divertir. No caminho, um conflito se estabelece com sua consciência. Esforçando-se para capturar o peixe que jogou uma isca, Luluzinha torna-se inconsciente, ao se bater contra uma árvore, que se encontra as suas costas. Um clichê que já havia se tornado na animação comercial norte-americana, surge aqui, que são a representação da consciência dos personagens, habitualmente em conflito, geralmente caracterizadas como angelicais e diabólicas, assim como vozes suaves e doces em contraposição, assim como gestos, e vozes arrogantes e posturas rudes e entrando em conflito direto, como é o caso. O filme, no entanto, apela para outro clichê, esse d

Filme do Dia: The Hitch Hikers (1947), Connie Rasinski

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  T h e Hitch Hikers (EUA, 1947). Direção: Connie Rasinski. Rot. Original: Tom Morrison. Música: Philip A. Scheib. Faísca & Fumança iniciam, curiosamente, por terra, pedindo carona, situação no mínimo inusitada, dado o fato de se tratarem de corvos, e que faz um apelo para uma abordagem diferenciada, mais próxima de um pastiche dos gêneros do cinema contemporâneo, inicialmente o do filme policial e depois o de horror.  De fato após entrarem por engano num carro de assaltantes – personificados pelo recorrente cão Dimwit e pelo buldogue observado no curta anterior ( The Super Salesman ), eles acabam ficando com a soma que havia sido furtada e se refugiando numa casa abandonada. A dupla gatuna, ou talvez melhor canina, aparece na casa abandonada e eles o afugentam com truques que simulam fantasmagorias. Porém, quando a sorte parecia sorrir definitivamente para a dupla, eles se deparam com fantasmas verdadeiros. Décimo dos 52 curtas produzidos para o cinema da série. Cuirosamente Ras

Filme do Dia: Dois Diabinhos em Forma de Coelho (1947), Arthur Davis

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    D ois Diabinhos em Forma de Coelho ( The Goofy Gophers , EUA, 1947). Direção: Arthur Davis. Rot. Original: Warren Foster. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Dois roedores infernizam a vida de um cão de guarda de uma propriedade rural nesse que é o primeiro curta que apresenta os dois roedores e que havia sido iniciado por Robert Clampett, que abandonou o estúdio durante o processo de sua produção. Se muitas vezes algumas dos melhores insights da produção do estúdio se encontram ao início dos curtas, aqui se dãoao final, quando tendo enviado o cachorro definitivamente para longe (Lua), a dupla de roedores se acredita agora completamente dona da propriedade e surge ninguém menos que Pernalonga numa ponta ao final. Warner Bros. 7 minutos e 11 segundos

Filme do Dia: Eugenia Grandet (1947), Mario Soldati

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  E ugenia Grandet (Itália, 1947). Direção: Mario Soldati. Rot. Adaptado: Aldo De Benedetti & Mario Soldati, baseado na obra de Honoré de Balzac. Fotografia: Václav Vích. Música: Renzo Rossellini & Roman Vlad. Montagem: Eraldo Da Roma. Dir. de arte: Maurice Colasson & Gastonoe Medin. Figurinos: Gino Sensani. Com: Alida Valli, Gualtiero Tumiati, Giorgio De Lullo, Giuditta Rissone, Maria Bode, Giuseppe Varni, Pina Gallini, Lando Sguazzini, Linda Gennari. Século XIX. Eugenia Grandet (Valli) é uma bela jovem submissa ao ganancioso pai (Tumiati).   Esse a presenteia anualmente com uma rara moeda. Ela leva uma vida aborrecida e estritamente vigiada pelo pai. Seu único esforço para se impor se dá quando se apaixona pelo primo Charles (De Lullo), que vê sua jovialidade momentaneamente conturbada com a morte do pai, que deixou dívidas vultosas. Charles tem planos de partir para as Índias, e Eugenia lhe doa a fortuna que possui, acumulada sob forma de moedas doadas pelo pai ao long

Filme do Dia: Angelina, a Deputada (1947), Luigi Zampa

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  A ngelina, a Deputada ( L’onorevole Angelina , Itália, 1947). Direção: Luigi Zampa. Rot. Original: Piero Tellini, Suso Cecchi D’Amico, Luigi Zampa & Anna Magnani, sob argumento de Tellini, D’Amico & Zampa. Fotografia: Mario Craveri. Música: Enzo Masetti. Montagem: Eraldo Da Roma. Dir. de arte: Piero Filippone. Com: Anna Magnani, Nando Bruno, Ave Ninchi, Ernesto Almirante, Agnese Dubbini, Armando Migliari, Maria Donati, Maria Grazia Francia, Franco Zefirelli, Gianni Musy. Angelina (Magnani) começa a observar a força ao conseguir, junto com outras mulheres do bairro humilde onde mora, invadir um estabelecimento comercial e trazer víveres para suas casas. Após se envolver em outras reinvindicações para a comunidade, incluindo a falta de água, Angelina e suas amigas se encontram diante de um obstáculo mais árduo, um complexo de apartamentos não ocupados. Ela tenta ser cooptada pelo magnata Calisto Garrone (Migliari), cujo filho, Filippo (Zefirelli), encontra-se apaixonado pela