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Filme do Dia: O Naufrágio do Lusitânia (1918), Winsor McCay

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  O   Naufrágio do Lusitânia ( The Sinking of the Lusitania , EUA, 1918). Direção e Rot. Original: Winsor McCay. Mesmo que os traços da animação de McCay não possuam o mesmo poder de persuasão e encantamento que acompanham outros animadores pioneiros, como os Irmãos Fleischer, certamente trazem questões mais instigantes. Por exemplo, aqui se observa a utilização da animação mesclada a ação ao vivo e fotografias para fazer uma referência documental do afundamento do enorme cruzeiro Lusitânia, um dos episódios mais referidos da I Guerra Mundial. Para além da utilização da animação para fins documentais – as cartelas a todo momento trazem informações adicionais sobre o evento histórico – o filme ainda de quebra expõe momentos de seu próprio processo de criação, apresentando o autor diante de esboços no estúdio. Se a mescla entre ação ao vivo e animação no universo dos Fleischer aponta para um destaque para o elemento lúdico na reflexão metanarrativa entre criador e criaturas animadas, a

Filme do Dia: Winsor McCay, The Famous Cartoonist of N.Y. Herald and His Moving Comics (1911), Winsor McCay & J. Stuart Blackton

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  W insor McCay, The Famous Cartoonist of N.Y. Herald and His Moving Comics (EUA, 1911). Direção: Winsor McCay & J. Stuart Blackton. Rot. Original: Winsor McCay. Fotografia: Walter Arthur. Com: John Bunny, Winsor McCay, George McManus. Winsor McCay aposta com um grupo de amigos como será capaz de realizar quatro mil desenhos em um mês para o seu projeto de desenho animado. Os amigos riem de suas pretensões. Um ajudante de McCay acaba atrapalhando menos que ajudando mas, um mês após, ele consegue exibir a animação para os amigos. Esse filme é um importante testemunho dos primórdios da animação. Quase todo filmado em ação ao vivo,  apresentará o processo da elaboração do desenho como mais importante do que o próprio conteúdo, numa dimensão que remete ao pioneiro Blackton (não por acaso co-realizador) como antecipador de estratégias mais elaboradas da década seguinte como as presentes nas animações de Walter Lantz e, sobretudo, dos Irmãos Fleischer. E talvez a própria lógica do fi