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Filme do Dia: Véio (2005), Adelina Pontual

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  V éio (Brasil, 2005). Direção: Adelina Pontual. Fotografia: Jane Malaquias. Música: Tomaz Alves de Souza. Montagem: João Maria. O universo literal do artista naïf sergipano é o de suas esculturas talhadas em madeira,  que respeitam igualmente o ciclo da vida, virando destroços e sendo substituídas por novos e com quem habitualmente conversa. Na sua fala, reflexões bastante peculiares sobre vida, morte, arte, etc. Pontual utiliza a montagem e a composição da imagem para observar com maior precisão a relação de uma obra entre outras – uma família ou um enterro, por exemplo – demonstrando que, como em sociedade, tais peças só podem ser compreendidas em seu conjunto. E igualmente para perceber sua inserção no próprio cenário natural que lhe dá entorno.|REC Prod. Associados/Chá Cinematográfico. 17 minutos e 32 segundos. 

Filme do Dia: Rio Doce/CDU (2013), Adelina Pontual

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Rio Doce/CDU (Brasil, 2013). Direção: Adelina Pontual. Documentário que parte do pretexto da linha mais extensa a cobrir a região metropolitana do Recife para colher entrevistas de pessoas que trabalham ou se movimentam pelo percurso em questão. E mesmo de uma cobradora e alguns motoristas, que surgem muito brevemente. Amparado sobretudo pela saborosa prosa popular que emerge espontaneamente dos contatos – existe pouca presença de “personagens” da classe média – se ressente, sobretudo de uma recorrente dispersão, afastando-se por vezes demasiado de seu mote inicial, pretenso elo de ligação entre os depoentes. Em diversos momentos, apenas se ouve depoimentos sobre imagens colhidas em contextos outros. Existem efetivamente menos imagens internas que captadas a partir da carroceria externa do ônibus. Das falas emerge um pouco de tudo: de comentários sobre a precariedade da linha até as dificuldades de se conseguir pescar como tempos atrás passando por uma época em que a elite