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Filme do Dia: Uncle (1996), Adam Elliot

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    U ncle (Canadá, 1996). Direção, Rot. Original e Montagem: Adam Elliot.  O tio era casado, mas ele e ela não tiveram filhos. Ele era vendedor e se aposentou, e a ausência de descendentes transformaram o narrador – ausente da imagem – a se tornar um suplente de filho ou neto. A tia morre envenenada. Ele não volta a casar, porque não se sente só, já que possui um chihuahua. Afirma que os prazeres da vida são os mais simples, como tomar uma xícara de chá de manhã cedo ou o seu fiel cão, o que se segue a morte do chihuahua em um acidente e a internação dele em um asilo. Certo dia foi encontrado morto, com um biscoito em uma mão e uma xícara de chá em outro. Seu tom soturno, cinza e sem nenhum alívio em relação à existência humana é ainda mais potencializado pela voz monocórdia que narra e por um efeito que a torna pouco audível. Compõe uma trilogia, juntamente com Cousin e Brother . Adam Benjamin Elliot Pty Lmtd/Victorian College of the Arts. 6 minutos.

Filme do Dia: Cousin (1998), Adam Elliot

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  C ousin (Austrália, 1998). Direção e Rot. Original: Adam Elliot. Essa animação em massinha de Elliot compõe uma trilogia juntamente com Uncle (1996) e Brother (1999). Uma ironicamente séria voz off relata do modo mais distanciado possível os eventos da infância, de teor autobiográfico, sobretudo no que se refere a relação com o primo ao qual faz referência o título.  Seu tom monocórdio se aplica tanto as situações patéticas, hilárias ou francamente dramáticas aos quais vivenciam os personagens – no último caso, encontra-se o trágico final, com a morte dos pais do primo em um acidente de carro que o acaba levando a morar em outro estado. Adam Benjamin Elliot/The Australian Film Comission/SBS Independent para AtomFilms. 4 minutos.

Filme do Dia: Harvie Krumpet (2003), Adam Eliott

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H arvie Krumpet (Austrália, 2003). Direção, Rot. Original e Fotografia: Adam Elliot. Montagem: Bill Murphy.                  Harvie é um imigrante polonês (nascido em 1922) na Austrália, após a morte dos pais e destituído de qualquer habilidade especial. Seu retardamento não o impede de se apaixonar pela enfermeira que o tratou no hospital, após a retirada de um de seus testículos. Infértil, a decisão é de adotar   uma menina, que se forma advogada e vai morar nos Estados Unidos. Quando preparava o aniversário de 16 anos da filha, a esposa de Harvie falece. Sozinho no mundo, ele passa a viver em um asilo e decide pelo suicídio. Porém, novidades o aguardam. Fundamental para o sucesso dessa animação em massinha vencedora do Oscar em sua categoria é o modo irônico e distanciado, mas nem por isso desapaixonado, com o qual narra a melancólica trajetória de vida de seu protagonista, através da voz off (do ator Geoffrey Rush), assim como o senso de detalhe que se atêm   as excentricid