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Filme do Dia: Nicky Rides Again (1938), F. Lyle Goldman

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  N icky Rides Again (EUA, 1938). Direção: F. Lyle Goldman. Rot. Original: Norman B. Terry. Música: Samuel Benavie. A divisão da General Motors produziu meia-dúzia de animações à época, tentando talvez incutir sua marca desde cedo na população americana – é sabido o duradouro efeito das memórias infantis e sua ação sobre gostos e visões de mundo. Aqui observa-se, em tom fabular, o universo dos pioneiros quacres, índios e minúsculos duendes com seus cavalos-gafanhotos. Faz uso do efeito-gag partindo de motivações anacrônicas mais ou menos à época que Avery também começou a fazer uso do recurso. E a cultura indígena é a bola da vez para tal artifício. Seja a porta giratória no estilo dos grandes hotéis citadinos que dá acesso à cabana do chefe, os bonecos mecânicos tocadores de tambor ou as danças coreografadas como se fossem espetáculos da Broadway. Que o herói louro salve como mocinha uma indígena sequestrada por seu irmão “mau” se torna quase anárquico diante da visão estereotipada

Filme do Dia: A Coach for Cinderella (1936), F. Lyle Goldman

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A   Coach for Cinderella (EUA, 1936). Direção: F. Lyle Godlman. Música: Samuel Benavie. Uma das coisas que talvez mais chame a atenção nesse curta, cuja existência relativiza a originalidade do que o segue ( A Ride for Cinderella ) é a facilidade com que motivos comuns do universo da fantasia também se tornam compartilhados pelo universo da animação, inclusive em se tratando de estúdios rivais ou produções à parte como essa, cuja comunidade de duendes em tudo e por tudo evoca a presente na Silly Symphony disneyana Crianças na Floresta , de alguns anos antes. Destaque para o momento em que Cinderella, ainda como “gata borralheira”, surge mais bonita e sensual, deitada sobre o chão, numa imagem que mais parece extraída da rotoscopia – não há nada sequer próximo disso no curta que se segue, com ela já personificada como a garota elegante que atrairá os olhos do Príncipe Encantado. Um dos momentos mais prolongados do curta é o dos preparativos para que Cinderella e seus adereços estejam p

Filme do Dia: Finding His Voice (1929), Max Fleischer & F. Lyle Goldman

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F inding His Voice (EUA, 1929). Direção: Max Fleischer & F. Lyle Goldman. Nesse documentário animado um filme mudo visita um filme falado buscando emprego e esse o leva a um laboratório da Western Eletric, onde um técnico explica todo o processo de sonorização, da compressão das faixas de som e imagem num único rolo, passando pelo equipamento instalado na câmera cinematográfica e sua cabine blindada até a sala de cinema.Numa comparação inevitável com outro curta institucional, Now You’re Talking (1927), dirigida pelo irmão de Max, Dave, fica patente o abismo que existe entre a criatividade daquele, que não fica submissa ao aspecto didático de sua explanação – no caso se trata de uma campanha para a conservação e bom uso do aparelho telefônico – e o oposto aqui observado. Wester Eletric Soundsystem Picture. 10 minutos e 38 segundos.