Postagens

Mostrando postagens com o rótulo 1935

Filme do Dia: Colour on the Thames (1935), Adrian KIein

Imagem
    C olour on the Thames (Reino Unido, 1935). Direção: Adrian Klein. Numa época em que as cores ainda eram uma característica de poucas produções luxuosas hollywoodianas, esse curta apresenta imagens do Tâmisa, sobretudo através de suas barcaças, numa evocação que por vezes lembra vagamente a poesia do universo de Vigo . Trata-se, na verdade, de um curta que faz uso somente de música erudita e algumas legendas sobre a imagem ocasionais que tampouco conseguem criar uma maior estruturação do que é exibido, apresentando traços comuns ao uso mais sofisticado de tais recursos por realizadores como Humphrey Jennings ( A Diary for Timothy , Listen to Britain ). Ao contrário das obras de Jennings, no entanto, a figura humana se torna bastante acessória, como apenas mais um item num mundo que parece fluir sem maiores impedimentos ou conflitos. 8 minutos e 28 segundos.  

Filme do Dia: O Triunfo da Vontade (1935), Leni Riefensthal

Imagem
  O   Triunfo da Vontade ( Triumph des Willens , Alemanha, 1935). Direção: Leni Riefensthal. Rot. Original: Leni Riefensthal & Walter Ruttmann. Fotografia: Sepp Allgeier, Karl Attenberger & Werner Bohne. Música: Herbert Windt. O registro do VI Congresso do Partido Nacional Socialista tornou-se um documentário célebre, seja como exemplo de propaganda ideológica, seja como precursor do poder midiático, no sentido de que o evento parece, muitas vezes, dobrar-se as exigências da produção – como na seqüência em que os porta-estandartes, em dupla, tomam rumos opostos para desviar-se da câmera. Exercícios de simetria e monumentalidade compõem a pompa necessária para o desfile diante de todas as altas personalidades nazistas como Martin Borman, Otto Dietrich, Josef Goebbels, Hermann Göring, Rudolf Hess – com participação proeminente nos discursos e quem apresenta o führer – Heinrich Himmler e o próprio Hitler. Ainda que a virtuosidade dos movimentos de câmera e dos ângulos, assim co

Filme do Dia: Music Land (1935), Wilfred Jackson

Imagem
  M usic Land (EUA, 1935). Direção: Wilfred Jackson. Rot. Original: Pinto Colvig. Saxofone da Ilha do Jazz se apaixona por um contrabaixo da Terra da Sinfonia. O Mar da Discórdia não é capaz de separá-los, mas a presença do saxofone gera uma sucessão de situações desastrosas que o fazem ser aprisionado. Quando liberto, foge com seu contrabaixo, mas os exércitos dos dois reinos se encontram em guarda para evitar a união. Quando chega o momento da separação do casal, os governantes dos dois países também acabam por se apaixonar. Mesmo que de longe mais ingênuos que a maior parte da produção da concorrente Warner, sobretudo de alguns anos após, algumas produções da série Silly Simphonies , como é o caso dessa em questão, tornam-se mais interessantes que a média. Abdicando de qualquer diálogo, sendo as breves evocações desses emulações de acordes musicais, esse curta ainda apresenta como moral da história que as tensões existentes entre a música clássica e o jazz podem ser contornadas,

Filme do Dia: Keystone Hotel (1935), Ralph Staub

Imagem
  K eystone Hotel (EUA, 1935). Direção: Ralph Staub. Rot. Original: Joe Traub. Fotografia: William Rees. Música: Howard Jackson. Montagem: Frank Magee. Dir. de arte: Esdras Hartley. Com: Ford Sterling, Ben Turpin, Chester Conklin, Marie Prevost, Hank Mann, Vivien Oakland, Dewey Robinson. Um grupo de importantes figuras da sociedade hospeda-se no Keystone Hotel, capitaneados pelo Conde Drewa Blanc (Turpin), para formarem o júri de um concurso de beleza. Quando o atrapalhado Blanc provoca o primeiro lançamento de uma torta, essas passam a voar e atingir a todos e a tudo. Os tiras são chamados para conter a confusão, e também se tornam vítimas dela. Embora não fizesse mais que duas décadas que esse elenco estivesse no auge de suas comédias pastelão, e que o gênero tenha se adaptado à década seguinte, o som certamente provocou uma ruptura tão certeira e talvez ainda maior que a pretensa expectativa de vida menor da época. O filme tira partido da sátira do então já célebre Grande Hotel

Filme do Dia: O Lobisomem de Londres (1935), Stuart Walker

Imagem
O  Lobisomem de Londres ( Werewolf of London , EUA, 1935). Direção: Stuart Walker. Rot. Adaptado: John Colton & Edmund Pearson, a partir do conto de Robert Harris. Fotografia: Charles J. Stumar. Música: Karl Hajos. Montagem: Russell F. Schoengarth & Milton Carruth. Dir. de arte: Albert S. D’Agostino. Com: Henry Hull, Warner Oland, Valerie Hobson, Lester Matthews, Lawrence Grant, Spring Byington, Clark Williams, J.M. Kerrigan. Dr. Glendon (Hull) é um cientista em missão botânica no Tibete que se vê subitamente atacado por um animal bizarro. Ele retorna a Londres, onde se transforma em lobisomem e aterroriza a cidade durante as noites de lua cheia. Glendon recebe o alerta do misterioso Dr. Yogami (Oland), de que apenas uma rara flor asiática pode servir como antidoto temporário contra a mutação e que, caso ele não se precava, irá matar o seu próprio objeto de amor, no seu caso a esposa Lisa (Hobson). Estranhando o crescente isolamento social do marido, Lisa se torna cada

Filme do Dia: A Noite Nupcial (1935), King Vidor

Imagem
A Noite Nupcial ( The Wedding Night , EUA, 1935). Direção: King Vidor. Rot. Original: Edith Fitzegerald, baseado em argumento de Edwin H. Knopf. Fotografia: Gregg Toland. Montagem: Stuart Heisler. Dir. de arte: Richard Day. Figurinos: Omar Kiam. Com: Gary Cooper , Anna Sten, Ralph Bellamy, Helen Vinson, Sig Ruman, Esther Dale, Leonid Snegoff, Milla Davenport, Walter Brennan, Otto Yamaoka Tony Barett (Cooper) é um escritor em Nova York que decide voltar a sua Connecticut natal buscando inspiração para seu novo romance. Sua mulher, Dora (Vinson), vai para Nova York, assim como o ajudante Taka (Yamaoka). Barrett sente-se cada vez mais envolvido por Manya Novak (Sten), descendente de uma rude família de poloneses, que mantém os seus hábitos tradicionais, como a escolha do noivo por arranjo, Fredrick (Bellamy). O que era inicialmente mera atração para Tony lhe inspira para compor a protagonista de seu novo romance, Sonya, assim como todo o enredo e Manya, inicialmente arredia aos e

Filme do Dia: O Dragão de Chita (1935), Rudolf Ising

Imagem
O  Dragão de Chita ( The Calico Dragon ,EUA, 1935). Direção: Rudolf Ising. Garota adormece e seus brinquedos adentram um mundo de fantasia de pano que inclui um dragão de três cabeças. Esse exemplar da série Happy Harmonies , que já a partir do título mal consegue disfarçar ser produzida para concorrer com a mais célebre série produzida pela Disney, Silly Simphonies , conquistou uma indicação ao Oscar da categoria. Tal indicação hoje soa algo despropositada, dado o grau de inserção da mesma à produção rotineira do período – a quantidade de títulos que faz uso da licença do gênero fantasia através do universo dos sonhos nesse período é exorbitante; por outro lado a qualidade de seus traços e suas cores fazendo uso de um processo bifásico deixam a desejar com relação à concorrência. Se é verdade que a repetição ad nauseum de clichês como o do universo de fantasia associado ao sonho e movido em grande parte por canções será substituído, majoritariamente, na década seguinte, por uma s

Filme do Dia: Molly Moo-Cow and the Indians (1935), Burt Gillett & Tom Palmer

Imagem
M olly Moo-Cow and the Indians (EUA, 1935). Direção: Burt Gillett & Tom Palmer. Música: Winston Sharples. Uma vaca e dois patos se afastam do carroção de um pioneiro no Velho Oeste e se aproximam de uma reserva indígena se tornam amigos de uma índia e salvam sua criança recém-nascida. Posteriormente um índio pretende cozinhar os patos e agora tem que contar com a ajuda da índia e da vaca. Mesmo não possuindo o mesmo senso de estilo seja no visual seja em termos de elaboração da narrativa dos desenhos contemporâneos que os Fleischer dirigiam e produziam, possuem bem mais graça e vivacidade que a atualização da série do Gato Félix, também empreendida pelo mesmo estúdio por essa época. Van Beuren Studios para RKO Radio Pictures. 7 minutos.

Filme do Dia: Perigosa (1935), Alfred E.Green

Imagem
P erigosa ( Dangerous , EUA, 1935). Direção: Alfred E. Green. Rot. Original: Laird Doyle. Fotografia: Ernest Haller. Música: Ray Heindorf, Bernhard Kaun & Heinz Roemheld. Montagem:   Thomas Richards & Hugh Reticker. Figurinos: Orry-Kelly. Com:   Bette Davis, Franchot Tone, Margaret Lindsay, Alison Skipworth, John Eldredge, Dick Foran, Walter Walker, Richard Carle. Joyce Heath (Davis), atriz decadente e alcóolatra, tem uma chance de voltar aos palcos após um admirador de longa data, o engenheiro e rico homem de negócios Don Bellows (Tone), noivo da socialite Gail Armitage (Lindsay), interessar-se por ela. Joyce possui fama de má sorte, tendo provocado o suicídio de um ex-amante e a ruína do seu atual marido, Gordon (Eldredge), de quem vive separada a muito tempo, mas que sempre lhe negou o divórcio. Quando tudo se encontra preparado para o retorno triunfal de Joyce,   bancado pelo próprio Bellows, o pedido insistente de casamento desse logo após a estréia, desestabiliza

Filme do Dia: Toni (1935), Jean Renoir

Imagem
T oni ( Toni , França, 1935). Direção: Jean Renoir. Rot. Original: Carl Einstein,  J. Lebert &  Jean Renoir. Fotografia: Claude Renoir. Música: Paul Bozzi. Montagem: Marguerite Renoir&Suzanne de Troeye. Com: Charles Blavette, Celia Montalván, Jenny Hélia, Max Dalban, André Kovachevitch, Edouard Delmont, Andrex, Paul Bozzi.             O errante imigrante italiano Toni (Blavette) chega a um pequeno povoado francês que parece ser a esperança de um futuro melhor, onde passa a trabalhar numa pedreira. Torna-se amante da possessiva Marie (Hélia), porém sente-se grandemente atraído é pela espanhola Josefa (Montalván) que, no entanto, casa-se com o capataz Albert (Dalban), que aos poucos se apossa de todos os negócios do tio de Josefa. Os dois casais casam-se no mesmo dia. Marie, cansada com o interesse renitente de Toni por Josefa, tenta o suicídio e posteriormente rompe o relacionamento. Toni passa a morar numa colina. Gaby (Andrex), primo de Josefa, confidencia que irá fug

Filme do Dia: The Quail Hunt (1935), Walter Lantz

Imagem
T he Quail Hunt (EUA, 1935). Direção: Walter Lantz. Rot. Original: Tex Avery, Walter Lantz & Victor McLeod. Música: James Dietrich. Osvaldo, o Coelho, resolve partir à caça de pássaros com seu cão. Os pássaros fazem com que o cão quase despenque em um abismo, sendo salvo justamente por eles. A partir de então o cão passa a ser um aliado dos pássaros, lutando contra a ave de rapina que pretende se apoderar dos mesmos. Ao final, o cão consegue afastar a ave e fazer um “acordo de paz” entre seu dono e os pássaros. Esse curta, já na fase final da produção vinculada ao personagem, iniciada 8 anos antes, com Disney, apresenta continuidade com a produção prévia, inclusive – ao menos na cópia em questão – a ausência de banda sonora e de cores e um estilo de animação ainda bem próximo da produção pioneira. Mas também há diversidade em relação à produção anterior, apresentando alguns motivos que, não por acaso (já que um de seus roteiristas é ninguém menos que Tex Avery), tornar-se-i

Filme do Dia: Issunboshi Chibisuke Monogatari (1935), Mitsuyo Seo

Imagem
I ssunboshi Chibisuke Monogatari (Japão, 1935). Direção: Mitsuyo Seo. Garoto que descobre que não crescerá além de alguns centímetros resolve se aventurar pelo mundo, travestido como samurai. Ele   sobe em um pé de feijão onde se torna acompanhante de uma princesa. Um demônio surge e ataca ambos. O bravo garoto consegue fazer cópias de si próprio a partir de um carimbo e cavalgando rãs, um exército de cópias do garoto, assim com ele próprio, atacam o demônio com fósforos acesos, posteriormente o prendendo com cordas ao redor de seu corpo. O tiro de misericórdia vem de uma das rãs que atira contra o monstro toda uma caixa de fósforos. Ao final o conjunto de cópias, assim como ele próprio se atiram   em um cachimbo do qual emerge uma criança em tamanho normal. Tal como nas produções do Primeiro Cinema, existe um plano inicial que antecipa os motivos ou talvez um dos maiores atrativos do curta – o polegar do gigante que possui uma estatura semelhante ao do herói dessa animação q

Filme do Dia: Sublime Obsessão (1935), John M. Stahl

Imagem
Sublime Obsessão ( Magnificent Obsession , EUA, 1935). Direção: John M. Sthal. Rot. Adaptado: Sarah Y. Mason, Victor Heerman & George O’Neil, baseado no romance de Lloyd C. Douglas. Fotografia: John J. Mescall. Música: Franz Waxman. Montagem: Milton Carruth. Dir. de arte: Charles D.Hall. figurinos: Vera West. Com: Robert Taylor, Irene Dunne, Charles Butterworth, Betty Furness, Sara Haden, Ralph Morgan, Henry Armetta, Gilbert Emery.        Robert Merrick (Taylor) é um playboy aparentemente incorrigível. Após sofrer um acidente, utiliza um respiradouro que o ilustre Dr. Hudson também precisara, na mesma hora. Hudson morre e Merrick é internado no hospital pertencente ao falecido, onde é tratado com desprezo. Em uma de suas bebedeiras, após sair do hospital, conhece Randolph (Morgan), amigo pessoal de Hudson, que lhe ensina sua filosofia de vida: fazer o bem secretamente. Ao tentar ajudar a viúva de Hudson, Helen (Dunne), por quem encontra-se apaixonado, esta sofre um acidente

Filme do Dia: Dr. Gogol - O Médico Louco (1935), Karl Freund

Imagem
Dr. Gogol – O Médico Louco ( Mad Love , EUA, 1935). Direção: Karl Freund. Rot. Adaptado: Guy Endore, P.J. Wolfson & John L. Balderston. Fotografia: Chester A. Lyons & Greg Tolland. Música: Dimitri Tiomkin. Montagem: Hugh Wynn. Dir. de arte: Cedric Gibbons. Com: Peter Lorre, Frances Drake, Colin Clive, Ted Healy, Sarah Haden, Edward Brophy, Henry Kolker, Keye Luke. Yvonne Orlac (Drake) sugere a intervenção do excêntrico médico Gogol (Lorre) para salvar as mãos do marido pianista após acidente de trem, porém o máximo que Gogol consegue é fazer o enxerto das mãos de um famoso criminoso morto. A partir de então o pianista, Stephen (Clive) não mais confiará no seu próprio talento e se acreditará possuído por uma intensa vontade de esfaquear objetos e pessoas que possui certeza que estão relacionadas com as mãos implantadas após saber sua origem. Gogol tentará fazê-lo ter certeza que ele foi o assassino de seu próprio pai, porém Yvonne perigosamente descobrirá tudo. Ela é apriso

Filme do Dia: Coal Face (1935), Alberto Cavalcanti

Imagem
Coal Face (Reino Unido, 1935). Direção: Alberto Cavalcanti. Rot. Original: Alberto Cavalcanti & Montagu Slater, com poema de W.H.Auden. fotografia: Stuart Legg & Basil Wright. Música: Benjamin Britten. Montagem: Wiliam Coldstream. Quando comparado a outros documentários curtos de temática similar produzidos pelo que veio a ser conhecido como Escola Documental Britânica, sobretudo Industrial Britain (1931), esse, mesmo fazendo uso do tom heroico e algo épico para descrever as ações dos trabalhadores é menos focado em suas próprias personas – naquele existe vários “retratos” ligeiros sobre mestres da arte de alguns ofícios, dando relevo ao nome dos mesmos. Aqui, por outro lado, destaca-se sobretudo o processo de produção de forma menos suavizada que naquele, mesmo que se conte com a poesia de Auden ou com uma trilha musical mais elaborada que aquele (que, no entanto, nos primeiros planos das pás de um moinho parecia indicar uma atitude de maior influência por imagens de ape

Filme do Dia: Baby Be Good (1935), Dave Fleischer

Baby Be Good (EUA, 1935). Direção: Dave Fleischer. Música: George Steiner. Betty Boop põe Little Jimmy para dormir, mas ele se demonstra grandemente reativo. Então, a pedido dele próprio, ela conta uma história infantil na qual um jovem garoto – “just like you” como ela própria canta – acaba sendo ameaçado, após inúmeras traquinagens, por um leão que estressara quando se encontrava em sua jaula e sendo salvo por sua fada madrinha, vivida por ninguém menos que a própria Betty, que afirma que se ele agir desfazendo suas traquinagens, tudo será resolvido.  O garoto age e seu duplo, Little Jimmy, acaba concordando em ir para a cama. De longe, a maior atratividade desse que é o trigésimo-quinta curta produzido com a personagem é o uso das imagens em reverso para as ações que são desfeitas, evocativo de um período de maior experimentação na animação que foi o da década anterior, sendo o próprio Fleischer talvez seu nome mais brilhante. Produzido em p&b e sem os mesmos recursos que a

Filme do Dia: Dancing on the Moon (1935), Dave Fleischer

Dancing on the Moon (EUA, 1935).  Direção: Dave Fleischer. Música: Murray Mencher & Charles Tobias. Grupos diversos de casais de animais vão festejar sua lua-de-mel literalmente com uma viagem espacial à Lua. O gato é o único que fica solitário, já que sua noiva cai no momento do embarque. Essa animação da série  Color Classics   calcada na bela canção-título, composta especialmente para a mesma, possui inspirados momentos como o dos casais evoluindo ao som da música em solo lunar ou na Terra tendo a Lua ao fundo ou – de modo mais divertido – o momento de melancolia vivido pelo gato após se desencontrar de sua noiva ao observar a terra se distanciando. Situação que é ressaltada pelo  enternecimento que toma conta de todos os casais dessa espécie de Arca de Noé futurista. Algo que a panorâmica que se segue irá ressaltar, não restando outra alternativa para o gato que jogar solitariamente paciência. Na banda sonora, por sua vez, escuta-se miados bastante realistas de um felino c