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Mostrando postagens com o rótulo Animação

Filme do Dia: The Nifty Nineties (1941), Riley Thomson

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  T he Nifty Nineties (EUA, 1941). Direção: Riley Thomson. Rot. Original Ted Osborne & Al Taliaferro. Música Charles Wolcott. Nesse admirável curta protagonizado por Mickey & Minnie, mesmo Mickey já tendo passado pela reforma que o tornaria bom moço e devidamente “higienizado” pós- Fantasia (1940), aludida por Kenneth Anger (que fez o canhestro Mouse Heaven em tributo ao personagem original), Disney pega carona na onda nostálgica com relação aos “alegres 90”, como foi conhecido retrospectivamente o período do auge do vaudeville, que também seria explorada grandemente pelos musicais. Mesmo que Anger tenha seu que de razão, tampouco deixa de se encontrar aqui elementos de forte sexualização nos personagens, sobretudo no modo de andar de Minnie, mas talvez um elemento mais charmoso no filme, em sua idealizada recriação romântica do período seja a ida ao vaudeville, onde o casal assiste a um espetáculo de slides animados, sendo prestado aqui um tributo-paródia a uma das for...

Filme do Dia: Um Dia Frio (2021), Victor Percy

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  U m Dia Frio (Brasil, 2021). Direção e Rot. Original Victor Percy. Montagem Michel Bahr, Haroldo Capote, Emanuelle Gois & João Ploszaj. Um dia frio em Detroit, 1954. Um   detetive, acostumado a investigar, agora é quem senta diante de um comissário de polícia. Como isso teria se dado? Parte desse curta de animação bebe na confusão que pode se estabelecer entre o narrador em primeira pessoa ser também o assassino (como no clássico noir Laura ) e é o que se pressente pouco antes dessa revelação só que, ao contrário do filme de Preminger , por volta da metade do mesmo. Os casacos, a fotografia em p&b e a exaustivamente insistente voz over também remetem ao gênero hollywoodiano. Que no centro dele esteja um detetive autor de um feminicídio, que é observado realizando um furo no crânio de sua parceira, em uma história que se move nos Estados Unidos, mas com voz over em português são fruto de que o cinema, não apenas a animação, pode ser não apenas um não lugar, mas i...

Filme do Dia: Esfera (2005), Luís Felipe Hernández Alanis

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  E sfera (México/Espanha, 2005). Direção, Fotografia, Dir. de arte e Montagem: Luís Felipe Hernández Alanis. Música: Cabezas de Cer’sa. Curiosa e voluntariamente obscura viagem de duas crianças pelos interiores de uma casa na qual se deparam com situações limites da condição humana como o nascimento, a morte, a sexualidade e a espiritualidade. A trilha sonora ajuda a compor o ambiente de angústia. Animação realizada em massinha. 9 Zeros/Fonca. 13 minutos.  

Filme do Dia: Mickey Plays Papa (1934), Burt Gillett

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  M ickey Plays Papa (EUA, 1934). Direção: Burt Gillett. Música: Bert Lewis. Numa noite de fortes ventos uivantes, a chegada de um bebê provoca um susto inicial na dupla Mickey e Pluto. Passado o susto, vem a alegria e os dois se desdobram, sem muito sucesso, em tentar corresponder as expectativas da exigente criança. Parece haver uma crescente dessexualização dos personagens do estúdio, inclusive ao não mais se acenar para o papel de paternidade como aqui presente. Tirando isso, e o seu interessante prólogo (mais próximo da atmosfera de The Mad Doctor ) do que se seguirá, não se há muito o que destacar nesse curta rotineiro para além da imitação de Chaplin feita por Mickey, antecipando em quase duas décadas a que Gloria Swanson fará – e melhor – em Crepúsculo dos Deuses . Walt Disney Prod. para United Artists. 8 minutos e 59 segundos.

Filme do Dia: A.W.O.L. (1918), Charles R. Bowers

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  A .W.O.L. (EUA, 1918). Direção e Rot. Original: Charles R. Bowers. Soldado acaba sendo levado pelo charme de uma mulher ao volante a acompanhá-la, desertando do quartel e vivendo as aventuras mais alucinadas, até serem flagrados pela polícia por direção irresponsável e ele pagar uma fiança de 25 dólares. Do lado de fora da polícia ela o acaba convencendo a voltar para seu carro e as aventuras alucinadas continuam até a destruição do carro após terem girado como loucos por uma fazenda, matado uma vaca e assustado muitos homens. A garota encontra uma próxima vítima, enquanto o soldado retorna e acaba sendo rejeitado por seus pares, vindo a ser preso. Bowers não enveredou pelas trilhas inicias que o universo da animação apontava na segunda metada dessa década, ou seja, filmes que antropormofizavam animais ou tinham garotos como protagonistas. Aqui é a realidade do exército e todos os personagens são adultos. Curiosamente a “melindrosa” é desenhada de forma realista em pleno cont...

Filme do Dia: A Culpa é do Samba (1948), Clyde Geronimi

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  A  Culpa é do Samba (Blame me It on the Samba, EUA, 1948). Direção: Clyde Geronimi. Esse curta de animação demonstra que um personagem como Zé Carioca não sobreviveu apenas no período estrito da política de boa vizinhança da época da Segunda Guerra. Mesmo que aqui tal aparição temporã se deva a uma estratégia então (e até hoje) bastante comum de apresentar personagens de um longa posteriormente em curtas.  Esse curta é, na verdade, veículo para a música cantada pelas Dinning Sisters acompanhada por uma Ethel Smith trajada à la Carmen Miranda, como a própria Aurora já o fora, em outra animação que igualmente se mesclava com ação ao vivo, o longa The Three Caballeros (1944), que justamente reunia os três personagens dessa animação. Aqui, Donald e Zé Carioca se encontram completamente azulados, numa evidente referência a melancolia que o termo blue possui em língua inglesa, até entrarem em um café e escutarem um samba, que é iniciado pelo barman Panchito. Walt Disney Pi...

Filme do Dia: Histoires de Bus (2014), Tali

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  H istoires de Bus (Canadá, 2014). Direção e Rot. Original: Tali. Música: Jean-Pierre Chansigaud. Montagem: René Roberge. Concretizando seu sonho de substituir o motorista de ônibus local, que agora se tornou dono de uma venda, mulher passa a fazê-lo. Porém, nem tudo são rosas. Certo dia, ela perde o retrovisor em uma leve colisão, no outro atropela o cachorro do ex-motorista ao manobrar o ônibus para estacionar, depois derrapa na neve. Porém, o pior ainda parece estar por vir. Se essa animação parece extrair sua graça do contraste entre seus singelos e infantis traços em rabisco, assim como carismáticas representações e uma postura mais cínica diante dessas mesmas representações (os peitos murchos e miúdos da motorista se tornando bastante salientes, o osso jogado para o cão atingindo sua cabeça), boa parte dela se perde quando esse equilíbrio pende grotescamente para o aberto cinismo, com a morte acidental do cachorro e a sugestão do mesmo a acontecer para o dono da venda a ...

Filme do Dia: Por Que a Água do Mar é Salgada? (1935), Yasuji Murata

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  P or Que a Água do Mar é Salgada? ( Umi no MIzo Wa Naze Karai , Japão, 1935). Direção: Yasuji Murata. Rot. Adaptado: Chuzo Aoji. Um irmão mais jovem e pobre se lamenta pois não possui arroz o suficiente para uma oferenda aos deuses na passagem do ano. Algo que lhe é negado pelo irmão mais velho e rico que o expulsa de sua casa. Quando sai dela testemunha um velho que quase cai de uma ponte. Ele o ajuda a atravessa-la e ganha como recompensa pães para distribuir juntos aos gnomos em troca de um moinho sagrado, que irá lhe atender todos os desejos. E é isso que o irmão mais jovem faz. Agora rico e honrado, ele nega ao irmão mais velho o acesso ao moinho. Esse, ganancioso, o rouba e parte para o mar com o moinho. Quando descobre que entre seus mantimentos não se encontra sal, pede que o moinho o produza. Porém, ele não sabe que para desfazer o encanto do moinho deve girar no sentido oposto ao que girou inicialmente. O barco não sucumbe ao peso do sal e afunda com ele, tornando a á...

Filme do Dia: Molly Moo-Cow and the Butterflies (1935), Burt Gillett & Tom Palmer

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  M olly Moo-Cow and the Butterflies (EUA, 1935). Direção: Burt Gillett & Tom Palmer. Música: Winston Sharples. A vaca Molly Moo-Cow possui intensa amizade com as borboletas, com quem compartilha seu lanche e busca se inspirar no encantamento das mesmas, que lhe oferecem um show particular.   A paz do grupo se torna ameaçada com a chegada de um estudioso das borboletas, que passa a aprisiona-las em sua caixa. Sensibilizada, Molly se finge ela própria de abelha e provoca uma situação em que o cientista corre desesperado atrás de sua cartola levada pelas abelhas. Décima quarta animação da série Rainbow Parade e o terceiro dos seis produzidos com   a personagem. A escolha de borboletas não foi ao acaso, buscando extrair delas a acentuação de se tratar de um filme em cores, mesmo que no caso um Technicolor em duas cores, predominantemente o vermelho e   o verde, algo ainda mais ressaltado no número musical no melhor estilo do show business americano, produzido ...

Filme do Dia: TV Sale (1975), Ernie Schmidt

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  T V Sale (Canadá, 1975). Direção e Rot. Original: Ernie Schmidt. Música: Ralph Dyck. Montagem: George Johnson. O filme faz uso de um recurso típico da televisão, o de adentrar em um universo visual que se torna autônomo do original – por exemplo, uma matéria gravada que vai ao ar após o comentário inicial de um apresentador ou âncora – como motivo para a maior parte de sua extensão, a partir do mote de um vendedor que apresenta um aparelho para um casal. A partir daí, as mudanças de canal, apresentam uma variedade de programas - incluindo brevemente um filme clássico em p&b, mas que possuem como maior duração uma competição entre casais correndo e a mulher sendo carregada por seu marido – que reforçam a tese da alienação do meio. Pelos programas apresentados o que se observa é escapismo estúpido, incitação ao consumo, cenas de violência forte em um western, etc. Os traços da animação, realistas e fazendo flicar as cores, são atrativos, sem serem necessariamente muito distin...

Filme do Dia: Meet John Doughboy (1941), Robert Clampett

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  M eet John Doughboy (EUA, 1941). Direção: Robert Clampett. Rot. Original: Warren Foster. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Gaguinho apresenta um filme sobre o exército norte-americano. Produzido em p&b numa época em que a série Looney Tunes já era praticamente integralmente em cores, assim como a animação comercial norte-americana em geral, isso provavelmente se deu por se tratar de um filme de propaganda no estilo “documentário”, presente em algumas produções encomendadas por órgãos governamentais em esforço de prevenção à guerra na Europa e feitas a toque de caixa, tendo sido lançada seis meses antes do próprio país aderir à guerra, sendo o motivo de júbilo aqui por vezes o exército britânico, de quem observamos os aviões spotfire . Embora a narração, em sua chave paródica muito peculiar nesse gênero de produção, seja feita por um norte-americano, soa como um britânico, senão completamente em seu sotaque, nos termos pomposos usados. Faz piada tanto da moda...

Filme do Dia: Agua de Mandarina (2020), Waldo Roman Martínez

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  A gua de Mandarina (Argentina, 2020). Direção, Rot. Original, Música e Montagem Waldo Roman Martínez. Jovem Casal vive do que planta à beira do rio, da pesca   e de um pequeno grupo de animais que cria. Com o tempo, tem uma filha, que se sente completamente adaptada ao ambiente. Porém, certo dia o mundo vira do avesso quando o caudaloso rio se transforma em um mero filete. O casal, agora já de cabelos brancos, resolve partir. A filha descobre os muros da enorme represa que bloqueou a água do rio. E faz também outra descoberta importante. Nenhum gênero  ou forma de se fazer cinema provavelmente, em termos proporcionais, teve tantos abnegados quanto a animação. Vez por outra ouve-se a menção a um longa de animação que foi produto de uma única pessoa. É o caso desse. Que faz questão de explicitar já no início de seus créditos. Mais lírico que propriamente dramático, não se tem diálogos e o conflito que é posto para a família camponesa, a falta de água, surge já quand...

Filme do Dia: Castillo y el Armado (2014), Pedro Harres

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  C astillo y el Armado (Brasil, 2014). Direção, Rot. Original e Montagem: Pedro Harres. Música: Felipe Puperi. Dir. de arte: Ruben Castillo & Pilar Prado. Mesmo que sua narrativa talvez não alcance o mesmo grau de hipnótico estranhamento que os traços dessa animação trazem, apresentando um porto e suas figuras com expressionistas traços em p&b, essa animação curta consegue gerar uma fabulação algo fantástica para um evento relativamente banal, o de um pescador em luta para trazer seu peixe. Talvez um dos elementos mais interessantes do curta seja a contraposição entre um caráter mítico e algo grandioso no estilo de Moby Dick e O Velho e o Mar que o peso de sua narrativa carrega consigo e a bem mais prosaica pesca em um píer na beira do mar. Estranhamento também presente na mistura de sotaques hispânicos e brasileiros de suas personagens, que vivem numa praia meio que na fronteira entre Uruguai e Brasil. 14 minutos.

Filme do Dia: One is Not Enough (1997), Abdollah Alimorad

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  O ne is Not Enough ( Yeki Kam Ast , Irã, 1997). Direção Abdollah Alimorad. Rot. Adaptado Abdollah Alimorad, a partir do conto de Zohreh Parirokh. Fotografia Mohammad Rahim Bakhtiari.  Montagem Changiz Sayad. Homem que passa o dia dormindo, descobre que a galinha que voou para a vizinha, tornou-se o meio de ganhar ovos quando foi buscá-la. Passa a aplicar sistematicamente o mesmo golpe, até o ponto de todas as portas e janelas se fecharem para ele, quando se aproxima com sua galinha. Animação em claymation , atrativa por si só por trazer elementos da cultura visual iraniana, que nos acostumamos a ver em imagens de ação ao vivo, e que ganharia proeminência nos festivais de cinema mundo afora, e no público dos cinemas de arte, mais ou menos por esta época deste curta. Inicia com uma visão aérea da pequena vila onde se sucede a história e a curiosidade em se assistir algo desse modo cinematográfico de tal nacionalidade passa por cima da cópia em questão se encontrar sem lege...

Filme do Dia: O Ovo (1994), Yvon Guillon, Pierre Bouchon & José Miguel Ribeiro

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  O   Ovo ( Ouefs , França/Portugal, 1994). Direção e Rot. Original: Yvon Guillon, Pierre Bouchon & José Miguel Ribeiro. Distante do maior tempo e sofisticação de produção de seu mais famoso A Suspeita (2000), Ribeiro co-dirigiu esse curta de estréia fazendo uso de técnicas de animação por computação mais convencionais. A narrativa, que faz uso satírico das convenções de gênero, tal como em A Suspeita , aqui talvez até demonstre maior sucesso, inclusive não necessitando de diálogos na sua breve narrativa de um ovo que se encontra encurralado em uma frigideira. Cartoon/CNC/Filmografo Lazennec Bretagne/Horizon Prod./IPC/Petra. 3 minutos.

Filme do Dia: Robin Hoodlum (1948), John Hubley

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  R obin Hoodlum (EUA, 1948). Direção: John Hubley. Rot. Original: Soz Barzman & Phil Eastman. Robin Hoodlum é capturado pelo enviado do rei, um maquiavélico corvo. Porém, consegue escapar no último momento nessa animação indicada ao Oscar e parte integrante da série da Raposa e do Corvo, sendo que o último, habitualmente vencendor da contenda, aqui sai derrotado. Encontra-se longe das obras mais inspiradas de Hubley, que não por acaso são aquelas que não se encontram vinculadas a uma série específica  (como é o caso de Rooty Toot Toot ) ou ainda de um momento de produção mais independente do realizador (como é o caso dos experimentais Cockaboody e Windy Day ). A figura de Hood caracterizado como uma raposa voltaria a fazer parte do universo da animação com o longa de Disney, produzido em 1973, onde o personagem perde grande parte da malícia aqui presente menos nas suas atitudes ou falas que na sua própria máscara facial. UPA para Columbia Pictures. 7 minutos e 38 segund...

Filme do Dia: Tolerantia (2008), Ivan Ramadan

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  T olerantia (Bósnia-Herzegovinia, 2008). Direção: Ivan Ramadan. Um homem em uma terra gelada consegue, após ele próprio ter sofrido um processo de descongelamento, construir sozinha sua pirâmide, devidamente munida de instrumentos de ataque e defesa. Porém, logo após ter dado o último toque em seu monumento ele descobre um vizinho com uma pirâmide similar. A rivalidade entre ambos se inicia de pronto e logo não apenas suas construções estarão semi-destruídas como os dois mortos. É mais do que frequente o irritante uso da animação como veículo para óbvias alegorias sobre a irracional belicosidade humana sem qualquer lastro que o da própria abstração proposta. Algo que se torna ainda mais delicado vindo a produção de onde veio, sendo inclusive a primeira produção em 3D do país. O “realismo” algo escatológico com que descreve as mortes em câmera lenta, mais comum no universo de ação ao vivo, também pode ser facilmente articulado com as vicissitudes sofridas pelo próprio país. 6 ...

Filme do Dia: Salvation Has No Name (2022), Joseph Wallace

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  Salvation Has No Name (Reino Unido, 2022). Direção,  Rot. Original,  Fotografia e Dir. de arte Joseph Wallace. Música Kit Wilson. Grupo de palhaços pretendendo narrar a história de um padre e um grupo de refugiados possui intervenções em sua realidade de elementos trazidos na própria narração, confundindo os eixos entre ficção e realidade, flashback e momento presente, preto&branco e cores, neste bastante sofisticado curta de animação.  |Delaval Film/Joseph Wallace Prod./Rapt. 16 minutos.

Filme do Dia: Alma (2009), Rodrigo Blaas

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  A lma (EUA/Espanha, 2009). Direção e Rot. Original: Rodrigo Blaas. Música: Nacho Mastretta. Dir. de arte: Alfonso Blaas. O maior charme dessa animação é que sua aparente singeleza acaba revelando, na verdade, uma peça de humor negro. Garota numa cidade em pleno inverno  se sente atraída por um boneco, vestido semelhante a ela, que se encontra em uma loja de brinquedos. Após, com muito esforço, conseguir atingi-lo, torna-se ela própria a próxima atração da vitrine. Ou seja, todos os bonecos que lá se encontram foram crianças reais movidas, provavelmente, pela mesma curiosidade. Blaas é animador que contribuiu com diversos longas como Procurando Nemo e Wall-E  5 minutos e 25 segundos.

Filme do Dia: Christmas Comes But Once a Year (1936), Dave Fleischer

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  C hristmas Comes But Once a Year (EUA, 1936). Direção: Dave Fleischer. Música: Bob Rothberg, Tot Seymour & Sammy Timberg. Na noite de natal, todas as crianças de um orfanato se divertem por pouco tempo, pois os presents que recebem logo se desfazem em suas mãos de tão velhos que são. Ouvindo o choro das crianças quando passa diante do orfanato, Professor Grampy resolve se travesir de Papai Noel e improvisar dezenas de brinquedos a partir das bugigangas que possui em sua oficina. O resultado é a volta da alegria das crianças. Esse é o único curta no qual o personagem do Professor não aparece acompanhado de uma das mais célebres criações de Fleischer, Betty Boop. A canção-título, tal como em outros filmes da série Color Classics, ganha destaque, assim como uma completa“higienização” de referências dirigidas particularemente ao universo adulto, sendo aqui igulmante destituído de uma certa astúcia que acompanha até mesmo os outros títulos da comportada série. Fleischer Studio...