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Mostrando postagens com o rótulo Fritz Lang

Filme do Dia: Fúria (1936), Fritz Lang

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  F úria ( Fury , EUA, 1936). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Bartlett Cormack & Fritz Lang, baseado no conto Mob Rule , de Norman Krasna. Fotografia: Joseph Ruttenberg. Música: Franz Waxman. Montagem: Frank Sullivan. Dir. de arte: Cedric Gibbons. Com: Sylvia Sidney, Spencer Tracy , Walter Abel, Bruce Cabot, Edward Ellis, Walter Brennan, Frank Albertson, George Walcott. Joe Walsh (Tracy), encontrando-se afastado há um ano de sua noiva, Katherine (Sidney), viaja a seu encontro. Quando se aproxima de sua cidade, no entanto, é preso e confundido com um criminoso que cometeu o seqüestro de uma criança. Após o ajudante do delegado espalhar o boato de que há um suspeito na prisão a pequena cidade fica em polvorosa e decidem se reunir para linchá-lo. Katherine chega no momento em que a delegacia é depredada e incendiada, desmaiando. Walsh acaba fugindo e indo de encontro aos seus irmãos, articulando com eles o julgamento de seus linchadores. A tentativa de linchamento toma proporçõe

Filme do Dia: Um Retrato de Mulher (1944), Fritz Lang

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  U m Retrato de Mulher ( The Woman in the Window , EUA, 1944). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Nunnally Johnson, a partir do romance de J.H. Wallis. Fotografia: Milton R. Krasner. Música: Arthur Lange. Montagem: Gene Fowler Jr. & Marjorie Fowler. Dir. de arte: Duncan Cramer. Cenografia: Julia Heron. Figurinos: Muriel King. Com: Edward G. Robinson, Joan Bennett , Raymond Massey, Edmund Breon, Dan Duryea, Thomas E. Jackson, Dorothy Peterson, Arthur Loft. Após conversar com dois amigos, o procurador de justiça Frank Lalor (Massey) e o médico Michael Barkstane (Breon), o professor criminalista Richard Wanley (Robinson) encontra a mulher que serviu como modelo para o quadro que admirava, assim como os amigos, antes de entrar no bistrô. Ela, Alice (Bennett) o convida para sua casa e enquanto tomam um drinque, um homem (Loft) que era seu amante ocasional adentra o apartamento e tenta assassinar Wanley, que o mata em auto-defesa. Os dois planejam se livrar do cadáver. Wanley o leva

Filme do Dia: Coração Vadio (1934), Fritz Lang

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  C oração Vadio (França, 1934). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Fritz Lang, Robert Liebmann & Bernard Zimmer (diálogos), baseado na peça de Ferenc Molnár. Fotografia: Rudolph Maté & Louis Née. Música: Franz Waxman. Dir. de arte: René Renoux. Cenografia: Paul Colin. Figurinos: René Hubert. Com: Charles Boyer, Madeleine Ozeray, Florelle, Pierre Alcover, Robert Arnoux, Roland Toutain, Alexandre Rignault, Henri Richard. Liliom Zadowski (Boyer) trabalha em um carrossel, sob o comando de Madame Muskat (Florelle) até o dia em que conheci Julie (Ozeray). Após discutir com Madame Muskat, acaba sendo despedido e indo morar em condições precárias com Julie. Liliom é tentado por Muskat para retornar ao carrossel e aceita o convite, porém depois o rejeita ao saber que Julie se encontra grávida. Tenta então um roubo com Alfred (Alcover), mas é flagrado pela polícia e se suicida. No céu, consegue o induto de voltar a ver sua família após 16 anos de purgatório. Retorna à terra e reencon

Filme do Dia: Os Carrascos Também Morrem (1943), Fritz Lang

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  O s Carrascos Também Morrem ( Hangmen Also Die , EUA, 1943). Direção: Fritz Lang. Rot. Original: Bertolt Brecht, Fritz Lang & John Wexley. Fotografia: James Wong Howe. Música: Sam Coslow & Hans Eisler. Montagem: Gene Fowler Jr. Dir. de arte: William S. Darling. Figurinos: Eleanor Behm. Com: Brian Donlevy , Walter Brennan, Anna Lee, Nana Bryant, Billy Roy, Dennis O´Keefe, Gene Lockhart, Tonio Selwart, Alexander Granach, Hans Heinrich von Twardowski. Na Tchecoslováquia dominada pelo Nazismo, uma teia informal de resistentes esforça-se para não divulgar que o Dr. Svoboda (Donlevy) foi o assassino do líder nazista Heydrich (Twardowski), que comandava o país ocupado. Refugiando-se na casa da família Novotny, após Nasha (Lee) ter mentido para os policiais sobre o rumo que tomara, acabará sendo motivo para o aprisionamento do chefe da família, Stephan (Brennan). Assim como ele, mais de 300 suspeitos são presos e executados aos grupos. Com essa tática, os nazistas pretendem chegar

Filme do Dia: Suplício de uma Alma (1956), Fritz Lang

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  S uplício de uma Alma ( Beyond a Reasonable Doubt , EUA, 1956) Direção: Fritz Lang. Rot.Original: Douglas Morrow. Fotografia: William E. Snyder. Música: Herschel Burke Gilbert. Montagem: Gene Fowler Jr. Com: Dana Andrews, Joan Fontaine, Sidney Blackmer, Arthur Franz. Philip Bourneuf, Edward Binns, Shepperd Strudwick, Robin Raymond, Barbara Nichols. Tom Garrett (Andrews), autor de um primeiro livro de sucesso,   combina com seu futuro sogro, o influente dono de jornal Austin Spencer (Blackmer), um plano para se fazer passar por criminoso e ser condenado a pena de morte, revelando a farsa no último momento. O objetivo é desacreditar a pena de morte, principal bandeira de luta do rival de Spencer, o consevador promotor Hale (Franz). Como evasiva para Susan (Fontaine), sua futura noiva, Garrett afirma que vai adiar o casamento porque pretende se dedicar a proposta de um segundo livro. Enquanto isso, juntamente com seu sogro, decide armar a farsa partindo da notícia policial do momento,

Filme do Dia: Fritz Lang Interviewed by William Friedkin (1974), William Friedkin

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F ritz Lang Interviewed by William Friedkin (EUA, 1974). Direção: William Friedkin . Fotografia: William A. Fraker. Montagem: Auggie Hess. Consiste de uma entrevista com câmera em sua maior parte fixa e com mudança de planos somente na hora de troca de rolos. Lang inicia falando cerca de vinte minutos sobre o episódio de seu suposto convite para liderar o cinema nazista por Goebbels e sua fuga no dia seguinte. Depois comenta de sua amizade com Erich Pommer, que o levou a se arvorar a dirigir seu primeiro filme, produzido em três dias,  questiona a mensagem ideológica presente em Metropolis (1927), que credita a sua então esposa Thea von Harbou, assim como a tese de Kracauer, a quem conheceu pessoalmente, afirmando que pouquíssimos filmes realizados nos anos 1920 apresentavam uma mensagem ideológica que de alguma forma antecipasse o nacional-socialismo – destacando de imediato Murnau dentre os nomes que não realizavam tal tipo de produção. Descarta seu interesse por criminoso

Filme do Dia: M, O Vampiro de Dusseldorf (1931), Fritz Lang

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M , O Vampiro de Dusseldorf ( M , Alemanha, 1931). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Fritz Lang & Thea Von Harbou, baseado no artigo de Egon Jakobson. Fotografia: Fritz Arno Wagner. Montagem: Paul Falkenberg. Dir. de arte: Emil Hasler & Karl Vollbrecht. Cenografia: Edgar G. Ulmer. Com: Peter Lorre, Ellen Widmann, Inge Landgut, Otto Wernicke, Theodor Loos, Gustaf Gründgens, Friedrich Gnass, Fritz Odemar, Georg John.        A cidade de Dusseldorf se encontra apavorada com um criminoso que assassina crianças. Quando a jovem Elsie Beckmann (Landgut) se torna a oitava vítima do criminoso, Franz Becker (Lorre), não apenas a polícia procura criar estratégias de capturar o criminoso, mas o próprio crime organizado, que sente a interferência em seus negócios, pela presença maciça de policiais nas ruas, comandada pela política de tolerância zero do Inspetor Lohmann (Wernicke). Assim, uma rede de informantes é criada entre os pequenos vendedores e vagabundos de rua e um vendedor de

Filme do Dia: Harakiri (1919), Fritz Lang

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H arakiri (Alemanha, 1919). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Max Jungk, a partir da peça Madame Butterfly , de David Belasco & John Luther Long. Fotografia: Max Fassbender & Carl Hoffmann. Dir. de arte: Heinrich Umlauff. Com: Lil Dagover, Niels Prien, Georg John, Rudolf Lettinger,   Paul Biensfeldt,   Meinhert Maur, Loni Nest, Herta Heden. Um perverso monge budista, Karan (Lettinger) quer forçosamente levar a filha de Daimyo (Biensfeldt), O-Take-San (Dagover) para se tornar sacerdotisa de seu templo. Ele força o pai a cometer o suicídio e a filha ingressa no templo para sua formação como religiosa. Um marinheiro nórdico, Olaf (Prien), pula o muro do templo, proibido para os europeus e se sente imediatamente atraído por O-Take-San. Essa consegue fugir e passa a trabalhar como gueixa. Quando Olaf, deprimido por não mais encontrar O-Take-San, é convidado por dois de seus amigos da Marinha a irem a um local de diversão, O-Take-San lhes é oferecida como gueixa. O-Take-San

Filme do Dia: Almas Perversas (1945), Fritz Lang

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A lmas Perversas ( Scarlet Street , EUA, 1945). Direção: Fritz Lang.  Rot. Adaptado: Dudley Nichols, a partir do romance de La Chienne , de Georges de La Fouchardière e da peça homônima de La Fouchardière & André de Mouézy-Éon. Fotografia: Milton R. Krasner. Música: Hans J. Salter. Montagem: Arthur Hilton. Dir. de arte: Alexander Golitzen. Cenografia: Russell A. Gausman & Carl J. Lawrence. Figurinos: Travis Banton. Com: Edward G. Robinson, Joan Bennett , Dan Duryea, Margaret Lindsay, Rosalind Iven, Jess Barker, Charles Kemper, Arthur Loft. O pintor amador e funcionário de um banco Cristopher “Cris”   Cross (Robinson) leva uma vida soturna com a amarga esposa Adele (Iven) até conhecer a bela e jovem Katharine “Kitty” Marsh (Bennett), sendo estapeada na rua por um homem. Cris se apaixona por Kitty. Essa, no entanto, encontra-se apaixonada pelo homem que a espanca com frequência, Johnny Prince (Duryea), que acredita que o velho homem pode ser a possibilidade para enriquec

Filme do Dia: Maldição (1950), Fritz Lang

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M aldição ( House by the River , EUA, 1950). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Mel Dinelli, baseado no romance homônimo de A.P. Herbert. Fotografia: Edward Cronjager. Música: George Antheil. Montagem: Arthur Hilton. Dir. de arte: Boris Leven. Cenografia: John McCarthy Jr. & Charles S. Thompson. Figurinos: Adele Palmer. Com: Louis Hayward, Jane Wyatt, Lee Bowman, Dorothy Patrick, Ann Shoemaker, Jody Gilbert, Sarah Padden, Peter Brocco, Howland Chamberlain. Stephen Byrne (Hayward) é um escritor sem sucesso, bancado pelo irmão John (Bowman), que acidentalmente assassina a empregada de sua casa, Emily Gaunt (Patrick) que andava assediando. Com o auxílio do irmão, ele joga o corpo em uma lagoa, envolto em um saco. John descobre que o saco possuía seu nome. Stephen busca o cadáver e chega perto de capturá-lo, mas a correnteza o leva. A polícia encontra o cadáver e um julgamento se inicia. Embora ninguém tenha provado, as maiores suspeitas são contra John. Toda a publicidade em t

Filme do Dia: Vive-se uma Só Vez (1937), Fritz Lang

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V ive- se uma Só Vez ( You Only Live Once , EUA, 1937). Direção: Fritz Lang. Rot. Original: Gene Towne & C. Graham Baker. Fotografia: Leon Shamroy. Música: Alfred Newman. Montage: Daniel Mandell. Dir. de arte: Alexander Toluboff. Figurinos: Helen Taylor. Com: Sylvia Sidney, Henry Fonda , Barton MacLane, Jean Dixon, William Gargaes, Jerome Cowan, Charles “Chic” Sale, Margaret Hamilton. Joan (Sidney) apaixonada pelo criminoso Eddie Taylor, anseia pelo momento no qual sairá da prisão. Esse tenta um emprego honesto, mas seu empregador o demite. Enquanto discute com o patrão, um grupo se envolve em uma ação espetacular de assalto a carros fortes que morrem   seis pessoas e deixam o chapéu de Taylor no local para incriminá-lo. Eddie volta a se encontrar com Joan e essa lhe aconselha fortemente a se entregar e falar a verdade, confiando na justiça, mas é condenado. Logo a seguir, ele vem a ser capturado pela polícia, e condenado a pena de morte. No dia de sua execução,

The Film Handbook#125: Fritz Lang

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Fritz Lang Nascimento : 08/12/1890, Viena, Áustria Morte : 02/08/1976, Los Angeles, Califórnia, EUA Carreira (como diretor): 1919-60 A economia, austeridade e objetividade dos filmes de Fritz Lang tornaram-no um dos diretores mais profundos, precisos e perenemente modernos. De forma notável, quando abandonou a Europa pelos Estados Unidos, as restrições do sistema de estúdios e sua adesão aos gêneros e estruturas narrativas convencionais provocou uma destilação de temas e estilos que já havia estabelecido na Alemanha. Filho de um arquiteto, Lang ocupou sua juventude estudando engenharia, viajando e pintando. Ferido na I Guerra Mundial, passou a escrever enquanto convalescia; em 1918, mudou-se para Berlim, onde se tornou roteirista regular e assistente de Joe May nos estúdios UFA. Dirigiu seu primeiro longa, Halbblut , em 1919; mais tarde, nesse mesmo ano, iniciaria uma aventura serial em duas partes  As Aranhas / Der Spinnen , cuja narrativa fluente e vivaz marcou a chega

Filme do Dia: No Silêncio de uma Cidade (1956), Fritz Lang

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N o Silêncio de uma Cidade ( While the City Sleeps , EUA, 1956). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Casey Robinson, a partir do romance The Bloody Spur , de Charles Einstein. Fotografia: Ernest Lazslo. Música: Herschel Burke Gilbert. Montagem: Gene Fowler Jr. Dir. de arte: Carroll Clark. Cenografia: Jack Mills. Figurinos: Norma Koch. Com: Dana Andrews, Rhonda Fleming, George Sanders, Ida Lupino , Howard Duff, Thomas Mitchell, Vincent Price, Sally Forrest, John Barrymore Jr., James Craig,   Mae Marsh. Com um assassino serial (Barrymore Jr.) aterrorizando as noites de Nova York, tendo como vítimas belas mulheres, o recém-empossado magnata da imprensa, Walter Kyne (Price), promete um alto cargo ao primeiro que conseguir um furo significativo sobre o caso.   Se encontram no páreo o chefe do departamento de rádio Mark Loving (Sanders), o editor-chefe do jornal John Griffith (Duff) e o chefe do departamento de fotografia Harry Kritzer (Craig). Um dos que não se sente   particularme

Filme do Dia: Das Wandernde Bild (1920), Fritz Lang

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D as Wandernde Bild (Alemanha, 1920). Direção: Fritz Lang. Rot. Original: Fritz Lang & Thea Von Harbou. Fotografia: Guido Seeber. Dir. de arte: Otto Hunte. Com: Mia May, Hans Marr, Rudolf Klein-Rogge, Loni Nest, Harry Frank. Irmgard (May) possui uma relação com o filósofo radical George Vanderheit (Marr). O mesmo simula a própria morte para escapar obrigações sociais inevitáveis.  Irmgard foge do atual marido e se refugia nos Alpes com seu filho. Ela é perseguida pelo irmão do que acreditam falecido, John (Marr) Se as poses fatalistas e a vitimização da heroína não parecem muito distantes do universo de Griffith na Biograph e o tema aventuresco e dado a coincidências intensamente melodramáticas, calcado igualmente no caráter pretensamente “exótico” de suas locações trazem, guardadas as devidas comparações, algo não muito distante do que Humberto Mauro tentará empreender no Brasil alguns anos após, não se pode negar a enorme fluência dessa produção, tida como perdida por

Filme do Dia: A Morte Cansada (1921), Fritz Lang

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A Morte Cansada ( Der Mude Tod , Alemanha, 1921). Direção: Fritz Lang. Rot. Original: Fritz Lang & Thea Von Harbou. Fotografia: Bruno Mondi, Erich Nitzschmann, Herrmann Saalfrank, Bruno Timm & Fritz Arno Wagner. Música: Guiseppe Becce, Karl-Ernest Sasse & Peter Schirmann. Montagem: Fritz Lang. Dir. de arte: Robert Herlth, Walter Röhrig & Hermann Warm. Figurinos: Heinrich Umlauff. Com: Lil Dagover, Walter Janssen, Bernard Goetzke, Rudolf Klein-Rogge, Hans Sternberg, Erich Pabst, Eduard  von Winterstein, Paul Biensfeldt. Um casal de noivos (Dagover e Janssen) chegam a um pequeno vilarejo em uma carruagem em que também se faz presente a Morte (Goetzke). Enquanto a moça se distrai a Morte leva seu noivo. Para tê-lo de volta ela precisa impedir a morte de pelo menos um dos jovens de três casais de enamorados, representados por três velas, fazendo com que não se apaguem. Porém, as três narrativas findam tragicamente. A moça, desesperada,  tenta negociar com a morte.