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Filme do Dia: The Execution of Mary, Queen of Scots (1895), Alfred Clark

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  T he Execution of Mary, Queen of Scots (EUA, 1895). Direção: Alfred Clark. Com: Robert Thomas, Mary L. Thomas. Fotografia: William Heise. Esse diminuto filme produzido quando o cinematográfo dos irmãos Lumière ainda nem havia sido apresentado para um público mais amplo, o que ocorreria quatro meses depois, já apresenta uma das características básicas dessa produção: uma atração por eventos sensacionalistas que, juntamente com a própria curiosidade pela novidade recém-criada do kinetoscópio por Edison, já provocava um evidente chamariz. Aqui se assiste a uma representação do guilhotinamento da rainha Mary Stuart com relativo realismo. O carrasco ainda faz questão de levantar a cabeça para o público, que não é outro que o próprio espectador. É tido como primeiro filme a ser exibido ao público, mesmo que individualmente. Edison Manufacturing Co. 1 minuto.

Filme do Dia: Annabelle Butterfly Dance (1894), William K.L. Dickson

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  A nnabelle Butterfly Dance (EUA, 1894). Direção: William K.L. Dickson. Fotografia: William Heise. Annabelle Moore, que realizaria cerca de dez filmes apresentando seu talento para realizar verdadeiras “coreografias” a partir nao só dos movimentos de seu corpo como do efeito desse sobre o figurino que veste (evocando o ritmo de uma borboleta). Apesar de possuir o evidente chamariz espetacular que era típico dos filmes produzidos por Edison, a série com Annabelle, do qual aparentemente restou pouco ou somente dois títulos, possui um caráter de encantamento ausente na maior parte de sua produção. Edison Manufacturing Co. 40 segundos.

Filme do Dia: O Regador Regado (1895), Louis Lumière

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O   Regador Regado ( L´Arroseur Arrosé , França, 1895). Direção: Louis Lumière. Tida como a primeira comédia da história do cinema, apresenta um jardineiro que rega as plantas e se vê surpreendido pela falta de água que somente nós, espectadores, sabemos se tratar de um jovem que prende o fluxo da água com seu pé. Ao investigar o que acontece com a mangueira, o jovem retira o pé dela e o regador se torna regado como faz menção o título original. Detalhe para o fato de ao buscar o garoto para lhe dar um castigo pela brincadeira ( e traze-lo igualmente para mais próximo da câmera) já existe uma exploração básica da profundidade de campo. Assim como para o fato de que, apesar de Lumière ter sido identificado, sobretudo, como um elemento fundamental para se pensar no registro de imagens mais vinculado ao espírito documental do cinema do que propriamente à ficção (identificada com a obra de Méliès), o filme apresenta aqui uma visível encenação que em muito transcende o desejo de mero

Filme do Dia: Barque sortant du port (1895), Louis Lumière

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B arque Sortant du Port (França, 1895). Direção: Louis Lumière . Provavelmente um dos mais belos filmes dos Lumière. A partida de um barco em um mar caudaloso é observado por algumas mulheres e crianças que se encontram ao fundo da imagem, ainda que perfeitamente visíveis.   Sua composição sofisticada e elegante demonstra o quão Lumière era conhecedor das artes da fotografia. Inicia com a canoa ainda não totalmente visível na moldura e a força das ondas provoca uma sensação de desequilíbrio que parece ecoar para a ponta do passeio em que mulheres e crianças observam tudo. A idéia de um senso de partida, motivo primevo do filme, acaba sendo prejudicado pelo inesperado: uma onda, que faz com que a canoa mude seu curso ao final. Lumière. 49 segundos.