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Mostrando postagens com o rótulo Cinema Suíço

Filme do Dia: Confissões na Noite (1996), Daniel Levy

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  C onfissões na Noite ( Stille Nacht , Alemanha/Suíca, 1996) Direção: Dani Levy. Rot.Original: Klaus Chatten, Dany Levy & Maria Schrader. Fotografia: Carl-Friedrich Koschnik. Música: Niki Reiser. Montagem: Gerhard Henke, Martin Schmassmann & Andreas Schreitmüller. Com: Maria Schrader, Jurgen Vogel e Mark Schlichter. Jovem mulher liberada e moderna (Schrader) alemã passa uma noite de natal infernal, balançada entre os apelos do marido que se encontra em Paris e a presença física do amante bissexual. Após a atormentada noitada, acaba por adormecer ao lado do amante, sem chegar a nenhuma conclusão sobre sua vida. Tedioso filme que talvez possua como único mérito reproduzir com fidelidade a falta de ideais, motivação de viver, o tédio e a gratuidade de um certo estrato social burguês, cosmopolita e (pseudo) sofisticado. Vivenciar uma crise existencial fica a parecer ser uma experiência única e intransferível ou, pelo menos, não facilmente trabalhada pelo cinema sem cair no que

Filme do Dia: Everyday (1929), Hans Richter

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  E veryday (Reino Unido/Suiça, 1929). Direção: Hans Richter. Rot. Original: Hans Richter & Hans Arp. Já da primeira imagem de seus créditos iniciais, em que se tem o título recortado contra um catálogo de indicações aparentemente do preço de ações ao fundo, encontra-se posto referências ao tema e (alguns dos) recursos estilísticos utilizados para compo-lo visualmente. O titulo parece ser resultado de um processo de colagem de letras, evocando a própria colagem visual e sonora que é o filme, já o catálogo o primeiro indicativo do processo de massificação que o filme parece reiterar ao longo de sua metragem, e uma crítica direcionada ao coração do sistema capitalista, o mundo das finanças. É impossível não observar que é a visão crítica que guia o filme, sem concessões, ao contrário das mais ambíguas sinfonias contemporâneas como Berlim, Sinfonia de uma Metrópole (1927), de Ruttman e O Homem com a Câmera (1929), de Vertov. Parece quase impensável que Richter não tenha visto o f