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Filme do Dia: Atraksion (2001), Raoul Servais

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  A traksion (Bélgica, 2001). Direção e Rot. Original: Raoul Servais. Fotografia: Lou Demeyere. Música: Lucien Goethals. O universo fantástico associado com  referências à condição humana, habitualmente não muito otimistas são uma das características desse veterano animador belga, aqui em sua penúltima produção. Um grupo de homens acorrentados tenta de todas as formas se libertar dos grilhões. O uso criativo da técnica de stop motion com elaborada cenografia digital demonstram um potencial de atração que, infelizmente, não ressiste até o final, onde Servais peca pela habitual pretensão associada à “condição humana”, quando revela que o ovo em meio ao espaço no qual  os homens acorrentados lutam pela independência é nada menos que a própria terra. Suas parábolas, mesmo que com boas idéias e achados visuais, soam por vezes demasiado óbvias para serem verdadeiramente interessantes. Anagram. 9 minutos e 31 segundos.

Filme do Dia: Harpya (1979), Raoul Servais

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H arpya (Bélgica, 1979). Direção e Rot. Original: Raoul Servais. Um homem encontra uma harpia e a leva para casa. Logo descobrirá que não mais poderá se servir de comida, pois sempre ela a toma. Após várias tentativas frustradas,   ele consegue casualmente entretê-la com o ruído de um vinil na vitrola e sair de casa sem que ela perceba. Porém, logo ela surgirá. Nesse curta de animação em stop motion menos importa a história em si do que o uso criativo da técnica e os efeitos bizarros e tampouco excessivamente sofisticados utilizados para representar a harpia ou o homem sem pernas após um ataque da mesma. Seu final não demonstra criatividade ou senso de ritmo. Premiado em Cannes. Absolon Films. 8 minutos e 35 segundos.

Filme do Dia: Sirene (1968), Raoul Servais

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S irene (Bélgica, 1968). Direção e Rot. Original: Raoul Servais. Música: Lucien Goethals. Montagem: Jef Bruyninckx. Talvez em seu curta mais inspirado, Servais, notável pela variedade de temas e de técnicas de animação que faz uso – aqui se trata de animação convencional – aborda a história fantástica de atração entre uma sereia e um velho pescador, testemunhada por um jovem flautista, num ambiente decrépito de um porto, repleto de guindastes literalmente monstruosos e aves pré-históricas. A habilidade com que Servais consecutivamente organiza sua sucessão de efeitos surrealistas chega a ser quase de tirar o fôlego, algo que aliado a criatividade dos desenhos e, mais que tudo, a mudança de “iluminação”, através de efeitos de mutação de cores arrebatadores, transforma esse desenho em algo à parte na carreira do realizador. Pode-se até afirmar que existe excesso de possibilidades na história, indo do amor fantástico impossível a uma percepção irônica de como a morte vem a ser “adm

Filme do Dia: Pegasus (1973), Raoul Servais

Pegasus (Bélgica, 1973). Direção e Rot. Original: Raoul Servais. Fotografia: Etienne de Bruyne & Raoul Servais. Fotografia: Etienne De Bruyne & Raoul Servais. Música: Lucien Goethals. Um velho senhor tem a idéia de plantar um ícone de ferro no formato de uma cabeça de cavalo e regá-lo. No dia seguinte descobriu que seu ícone cresceu e se reproduz assustadoramente por todo o campo. Trata-se de uma animação clássica, como as que havia dirigido no início de sua carreira. Se merece atenção, talvez seja mais pelos desenhos em si, do que por sua habituais reflexões sobre a tecnologia e, curiosamente, o modo não menos obtuso de lidar com seu avanço, através de idolatarias que acabam demonstrando serem ainda mais perigosas do que os temores iniciais. As cores são um elemento à parte. Pen-Film. 8 minutos e 21 segundos.