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Mostrando postagens com o rótulo Cinema Polonês

Filme do Dia: Niebieski Pokój (2014), Tomász Siwinski

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  N i ebieski Pokój (Polônia, 2014). Direção: Tomász Siwinski. Rot. Original e Montagem: Tomász Siwinski. Música: Rémi Boubal. Construído a partir de um ritmo que enfatiza aspectos oníricos e/ou de fluxo de consciência de seu protagonista, relacionados a impossibilidade de acesso a sua família, mulher e dois filhos, observados a partir de uma janela de uma casa que se move por momentos passados da existência da personagem. Essa janela passa a ser sua única forma de contato com o mundo (interior? exterior?). Denso e algo sufocante, ao mesmo tempo que evoca toda uma tradição cinematográfica que bebe ou flerta com o onirismo; também pode ser pensado como uma atualização mais densa de curtas repletos de simbolismos de realizadores do Leste Europeu, sendo ao mesmo tempo menos ideologizado e esquemático que a maior parte da produção da Escola de Zagreb e menos hermético que alguns realizadores experimentais tais como Svajmaker. Há algo de uma poética da memória evocativa de Tarkovski. Sacr

Filme do Dia: A Última Etapa (1948), Wanda Jakubowska

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  A   Última Etapa ( Ostatni Etap , Polônia, 1948). Direção Wanda Jakubowska. Rot. Original Wanda Jakubowska & Gerda Schneider. Fotografia Bentsion Monastyrsky. Música Roman Palester. Dir. de arte Roman Mann & Czeslaw Piaskowski. Com Tatjana Gorecka, Antonina Gordon-Górecka, Barbara Drapinska, Aleksandra Slaska, Barbara Rachwalska, Wladislaw Brochwicz, Edward Dziewonski, Kazimerz Pawlowski. Grupos de pessoas de diversas origens é aprisionada e levada ao campo de concentração de Auschwitz. Lá são separadas por gêneros. Dentre as mulheres, encontra-se Marta Weiss (Drapinska), que se torna quase imediatamente intérprete, por ser uma das poucas que sabe alemão, Eugenia (Gorencka), prisioneira que se torna médica e uma das vozes mais ativas na resistência à barbárie que vivenciam O que mais chama nossa atenção nessa produção, provavelmente a primeira ou ao menos uma das primeiras ficcionais a retratar em detalhe os campos de concentração – realidade que chegou a ser documentada

Filme do Dia: Hora de Morrer (2007), Dorota Kedzierzawska

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  H ora de Morrer ( Pora Umierac , Polônia, 2007). Direção e Rot. Original Dorota Kedzierzawska. Fotografia Arthur Reinhart. Música Wlodzimierz Pawlik. Montagem Dorota Kedzierzawska. Dir. de arte e Cenografia Albina Baranska. Figurinos Katarzyna Morawska. Com Danuta Szaflarska, Krzysztof Globisz, Marta Waldera, Patricja Szewczyk, Agnieszka Podsiadlik, Piotr Ziarkiewicz, Kamil Bitau, Kai Schoenhals. Após se livrar de seu último inquilino, Aniela (Szaflarska) acredita que finalmente poderá ter sossego em sua mansão decrépita, e cobiçada por seus vizinhos. Vivendo sozinha, com sua cadela Fila(delfia),   recebe ocasionalmente visitas inesperadas (e nem sempre desejadas) de crianças que participam de um projeto levado a cabo por um jovem casal. Ela tenta convencer o filho (Globisz) e sua família, a virem morar com ela, reformando a casa. Ele alega que a esposa não permite. Os vizinhos novos-ricos, no entanto, há tempos estão de olho na propriedade, cuja posse Aniela é irredutível. Até

Filme do Dia: Pozar (1976), Witold Giersz

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  P ozar (Polônia, 1976). Direção e Rot. Original: Witold Giersz. Fotografia: Jan Tkczyk. Música: Jacek Ostaszewski. Montagem: Hanna Michalewicz. Praticamente todo curta de Giersz é uma experiência estética. A beleza da técnica de animação  utilizada, dá a impressão do filme ser construído como pinceladas de um artista plástico, ao mesmo tempo que ressaltando  a trajetória do movimento de animais e plantas. São as explosões dessas novas cores que, muitas vezes, representam a chegada de novos elementos na cena retratada na floresta, seja uma raposa vermelha entre a predominância do azul, ou a verdadeira maré de fumaça cinza. Embora Giersz cite o Impressionismo como influência constante de sua obra, nesse curta algumas das técnicas utilizadas por Van Gogh parecem mais próximas. A música, como no anterior Czerwone i Czarne (1964) duplica os efeitos, acenando para os ruídos e até mesmo uma referência evocativa de uma sirene de bombeiros para a floresta já agora em chamas. Simula um plan

Filme do Dia: Cinzas e Diamantes (1958), Andrzej Wajda

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  C inzas e Diamantes ( Popiól i Diamant , Polônia, 1958). Direção: Andrzej Wajda. Rot. Adaptado: Jerzy Andrzejewski & Andrzej Wajda, a partir do romance do primeiro. Fotografia: Jerzy Wójcik. Música: Filip Nowak. Montagem: Halina Nawrocka. Dir. de arte: Roman Mann. Figurinos: Katarzyna Chodorowicz. Com: Zbiginew Cybulski, Ewa Krzyzewska, Waclaw Zastrzezynski, Adam Pawlikowski, Bogumil Kobiela, Jan Ciecierski, Stanislaw Milski, Artur Mldonic, Ignacy Machowski, Barbara Krafttówna, Zofia Czerwinska. Durante a Ocupação Alemã na Segunda Guerra, os grupos rivais que viviam em relativa tranquilidade se arvoram subitamente em inimigos após a decretação da rendição da Alemanha. Maciek (Cybulski) participa de uma ação terrorista que mata equivocadamente dois homens. Ele se refugia no hotel da autoridade russa, Szszuka (Zastrzezynski), a quem foi incubido de matar, porém se torna cada vez menos encorajado, após oferecer fogo mais de uma vez para sua pretense vítima e se enamorar fortemente

´Filme do Dia: Mamíferos (1962), Roman Polanski

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    O s Mamíferos ( Ssaki , Polônia, 1962). Direção e Rot. Original: Roman Polanski. Fotografia: Andrzej Kostenko. Música: Krzysztof Komeda. Com: Voytek Frykowski, Henryk Kluba, Michal Zolnierkiewicz. Dois homens inventam uma série de subterfúgios para que um carregue o outro em um trenó, numa região desértica e gelada. Os dois se desentendem e brigam por um longo tempo, enquanto um homem que se encontra próximo acaba percebendo o trenó e partindo nele. Sem o trenó, os dois juntam suas forçam e se tornam amigos. Nesse curta, como em todos os outros do cineasta, a ausência de diálogos e – mais do que nunca – a presença da trilha musical para um comentário rítimico para a ação se sobrepõe a necessidade de diálogos. Engenhoso, inclusive em termos visuais, no seu humor herdeiro dos desenhos animados e das comédias slapstick em sua união com elementos do próprio humor negro judaico, o filme pretensamente possui um final que faz uma óbvia referência a ambição material como fonte dos c

Filme do Dia: Sztandar Mlodych (1957), Walerian Borowczyk & Jan Lenica

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  S ztandar Mlodych (Polônia, 1957). Walerian Borowczyk & Jan Lenica. Uma espécie de breve sinfonia de imagens de ação ao vivo e stills se conjuga – algumas delas reaparecerão, inclusive, no curta seguinte da dupla ( Byl Sobie Raz ), como é o caso dos músicos de jazz. A modernidade e sua visualidade fashion-midiática é aqui capturada não sem certo senso de ironia. Do mundo dos esportes (boxe, automobilismo, etc.) ao aeroespacial passando pelo universo da moda e o êxtase da dança, tudo é acompanhado por um senso frenético do movimento. Uma exceção parece ser a foto fixa de combatentes, que é contraposta a imagens em movimento. O filme comunga com outras produções experimentais contemporâneas que já começam a desbravar pioneiramente no campo da colagem de imagens anterior ao uso da kinestesis ( Unto Us a Child is Born ), como é o caso de Science Friction (1959), de Stan Vanderbeek. 2 minutos e 3 segundos.

Filme do Dia: Dois Homens e um Guarda-Roupa (1958), Roman Polanski

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  D ois Homens e um Guarda-Roupa ( Dwaj Ludzie z Szafa , Polônia, 1958). Direção e Rot. Original: Roman Polanski. Fotografia: Maciej Kijowski. Música: Krzysztof Komeda. Com: Jakob Goldberg, Henryk Kluba, Andrzej Kondratiuk, Barbara Lass, Stanislaw Michalski, Roman Polanski. Dois homens saem do mar carregando um armário e atravessam diversos locais da cidade, sendo sempre hostilizados pelo incongruente tamanho do armário para os locais onde pretendem entrar. Casualmente livram uma garota (Lass) de ser vítima de uma brincadeira maldosa que um grupo de arruaceiros jovens pretende lhe pregar com um gato que fora vítima da tortura dos mesmos e, por sua vez, tornando-se vítima das agressões da gangue. Depois de conseguirem se recompor, decidem voltar ao mar. Nesse curta Polanski não só segue com suas experiências unindo a estética do absurdo (aparentemente evocativa de Lewis Carroll, mas particularmente muito se deve ao próprio humor negro presente na cultura nacional) com uma gestualid

Filme do Dia: Guerra Fria (2018), Pawel Pawlikowski

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G uerra Fria ( Zimna Wojna , Polônia/Reino Unido/França, 2018). Direção: Pawel Pawlikowski. Rot. Original: Pawel Pawlikowski, Janusz Glowacki & Piotr Borkowski, a partir de argumento de Pawlikowski. Fotografia: Lukasz Zal. Montagem: Jaroslaw Kaminski. Dir. de arte: Benoît Barouh, Marcel Slawinski & Katarzina Sobanska-Strzalkowska. Cenografia: Marcel Slawinski & Katarzina Sobanska-Strzalkowska. Figurinos: Ola Staszko. Com: Joanna Kulig, Tomasz Kot, Borys Szyc, Cédric Kahn, Jeanne Balibar, Adam Woronowicz. Adam Ferency. Zula (Kulig) é uma das descobertas de Wiktor (Kot) quando seleciona talentos para formar um grupo de artistas vinculados ao folclore das montanhas na Polônia do final dos anos 40. Logo, torna-se amante dela, mas o sucesso do grupo chama a atenção das autoridades polonesas que inserem forte conteúdo ideológico de exaltação ao nacionalismo e aos líderes comunistas, para que o grupo possa ter uma projeção internacional. Em meio a esse processo Wiktor decide

Filme do Dia: O Homem de Mármore (1977), Andrzej Wajda

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O   Homem de Mármore ( Czlowiek z Marmuru , Polônia, 1977). Direção: Andrzej Wajda. Rot. Original: Aleksander Scibor-Rylski. Fotografia: Edward Klosinski. Música: Andrzej Korzynski. Montagem: Halina Prugar-Ketling. Dir. de arte: Wojciech Majda & Allan Starski. Cenografia: Maira Osiecka-Kuminek. Figurinos: Lidia Rzeszewska. Com: Jerzy Radziwilowicz, Krystyna Janda, Tadeusz Lomnicki, Jacek Lomnicki, Michal Tarkowski, Piotr Cieslak, Wieslaw Wójcik, Krystyna Zachwatowicz. A documentarista Agnieszka (Janda) se encontra disposta a realizar um filme sobre um tema nada amistoso no momento em questão: investigar a trajetória e o misterioso desaparecimento do ex-líder e figura emblemática do operariado Mateusz Birkut (Radziwilowicz), protagonista de um desafio sobre a produtividade na quantidade de tijolos e que participa de uma tentativa de recorde de assentar 28 mil tijolos em um único dia. Após a súbita fama, Mateusz passa a se desentender com as autoridades, depois do desaparecimen

Filme do Dia: Faca na Água (1962), Roman Polanski

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F a ca na Água ( Noz w wodzie , Polônia, 1962). Direção: Roman Polanski. Rot. Original: Jakub Goldberg,  Roman Polanski &  Jerzy Skolimowski. Fotografia: Jerzy Lipman. Música: Kryzstof Komeda. Com: Zygmunt Malanowicz,  Leon Niemczyk,  Jolanta Umecka.         Andrzej (Niemczyk) e Krystyna (Umecka) são um casal típico de classe média polonesa que já passa a desfrutar de alguns valores materias como um carro particular e um pequeno iate. Quando se dirigem para um dia de lazer no iate, quase atropelam um jovem andarilho (Malanowicz), que surge no meio da estrada. O casal, que já vinha discutindo, passa agora a integrar o rapaz em sua relação conflituosa. Embora extremamente aborrecido com a atitude do rapaz, Andrzej demonstra uma certa simpatia pelo jovem, chamando-o para passar o dia com eles. Ao longo do dia, uma série de situações de conflito são decorrentes do exibicionismo que o homem tenta impor sobre o rapaz, já que ele conhece os dotes de navegação, de quem o outro não

Filme do Dia: Quando Caem os Anjos (1959), Roman Polanski

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Q uando Caem os Anjos ( Gdy Spadaja Anioly , Polônia, 1959). Direção e Rot. Original: Roman Polanski. Fotografia: Henrik Kucharski. Com: Barbara Lass, Andrzej Kondratiuk, Henryk Kluba, Roman Polanski, Andrzej Kostenko, Ryszard Filispski, Jakub Goldberg. Uma velha senhora que trabalha em um mictório público passa o tempo todo se lembrando de seu passado, do amor por um soldado que não retornou da guerra, enquanto observa impassível a presença de inúmeros homens que fazem uso do banheiro, entre eles um bêbado, um guarda e dois homossexuais. Uma certa noite, no entanto, sua rotina é rompida com a queda de um anjo pelo teto. Nesse curta, não somente Polanski faz o uso invertido do que normalmente são as escolhas fotográficas para representar o presente e o passado (como o fez, com motivos muito semelhantes e pouco antes Otto Preminger com seu Bom Dia, Tristeza , que provavelmente influenciaria Godard a utilizar semelhante opção em Elogio do Amor ) quanto, pela primeira vez, efet

Filme do Dia: A Dupla Vida de Véronique (1991), Krzystof Kieslowski

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A  Dupla Vida de Véronique ( La Double Vie de Véronique , França/Polônia/Noruega, 1991). Direção: Krzysztof Kieslowski. Rot. Original: Krzysztof Kieslowski & Krzysztof Piesewicz. Fotografia: Slawomir Idziak. Música: Zbigniew Preisner. Montagem: Jacques Witta. Dir. de arte: Patrice Mercier. Figurinos: Laurence Brignon, Claudia Fellous & Elzbieta Radke. Com: Irène Jacob, Halina Gryglaszewska, Kalina Jedrusik, Aleksander Bardini, Wladyslaw Kowalski, Jerzy Gudejko, Janusz Sterninski, Philippe Volter, Sandrine Dumas. Véronique (Jacob) é uma garota francesa que sempre possuiu a sensação de estar vivendo uma outra vida em outro local. Em uma turnê pela Europa, ela é vista em Cracóvia por seu duplo, Weronika (Jacob), no dia em que essa consegue um papel para o que será sua primeira apresentação como cantora de um coral, e que acabará falecendo. O tema do duplo ganha aqui uma dimensão que   senão se afasta de todo da  mórbida com que foi habitualmente retratado no cinema ( O

Filme do Dia: Ida (2013), Pawel Pawlikowski

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I da (Polônia/França/Dinamarca/Reino Unido, 2013). Direção: Pawel Pawlikowski. Rot. Original: Pawel Pawlikowski & Rebeca Lenkiewicz. Fotografia: Ryszard Lenczewski & Lukasz Zal. Música: Kristian Eidnes Andersen. Montagem: Jaroslaw Kaminski. Dir. de arte: Marcel Slawinski, Katarzyna Sobanska-Strzalkowska & Jagna Dobesz. Figurinos: Ola Stazsko. Com: Agata Trzebuchowska, Agata Kulesza, Dawid Ogrodnik, Jerzy Trela, Adam Szyszkowski, Halina Skoczynska, Joanna Kulig, Dorota Kuduk. 1962. Anna (Trzebuchowska) vive em um convento desde pequena. Certo dia, próximo de prestar seus votos como freira, ela recebe uma incumbência da Madre Superiora (Skoczynska) de conhecer sua única parente viva, uma tia, Wanda (Kulesza). Wanda lhe conta ser ela judia. Juntas partem para o vilarejo onde seus pais e seu irmão foram mortos. No caminho, dão carona a um jovem saxofonista, Lis (Ogrodnik), que Wanda insinua para Anna. Após certo tempo chegam a Szymon (Trela), filho do homem que

Filme do Dia: Os Inocentes Charmosos (1960), Andrzej Wajda

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O s Inocentes Charmosos ( Niewinni Czarodzieje , Polônia, 1960). Direção: Andrzej Wajda. Rot. Original: Jerzy Andrzejewski & Jerzy Skolimowski. Fotografia: Krzysztof Winiewicz. Música: Krysztof Komeda. Montagem: Wieslawa Otocka. Dir. de arte: Leszek Wajda. Com: Tadeusz Lominicki, Krystyna Stypulkowska, Wanda Koczeska, Kalina Jedrusik, Teresa Szmigielówna, Zbgniew Cybulski. Bazyli (Lominicki) é médico que atende a lutadores de boxe e músico amador nas horas vagas. Mulherengo, mas cansado da vacuidade do mundo de relações instáveis de seus amigos boêmios, sente algo diferente pela bela e jovem Pelagia (Stypulkowska) quando após um acerto com um amigo, vê-se com ela em seu apartamento. Eles falam sobre a moral e o amor, porém Bazyli a deixa cochilando para atender seus amigos que vem de uma farra. Ao retornar, não mais a encontra e a procura pelas ruas da cidade. Ao voltar ao apartamento, ela se encontra novamente lá, porém disposta a ir embora. Realizado no auge das produçõe

Filme do Dia: O Maestro (1980), de Andrzej Wajda

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O M aestro ( Dyrygent , Polônia, 1980). Direção: Andrzej Wajda. Rot. Original: Andrzej Kijowski. Fotografia: Slawomir Idiziak. Montagem: Halina Prugar-Ketling. Dir. de arte: Allan Starski. Cenografia: Maria Osiecka-Kuminek. Figurinos: Wieslaka Starska. Com: John Guielgud, Krystyina Janda, Andrzej Sewerin, Jan Ciecirski, Maria Seweryn, Jósef Fryzlewicz, Janusz Gajos, Mary Ann Krasinski.         Jan Lasocki (Guielgud), célebre maestro polonês radicado há muitos anos nos Estados Unidos, decide retornar para sua província natal, provocando uma situação de conflito na vida familiar e profissional do atual maestro local, Adam (Seweryn) e sua esposa Marta (Janda), violinista. O reconhecimento do valor dos músicos da orquestra e o incentivo de Lasocki fazem com que a excessiva exigência de Adam demonstre ainda mais sua própria insegurança. Por outro lado, o fascínio de Marta por Lasocki, que fora apaixonado e rejeitado pela mãe de Marta, faz com que Adam entre em profunda crise de

Filme do Dia: A Cicatriz (1976), Krzysztof Kieslowski

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A Cicatriz ( Blizna , Polônia,  1976). Direção: Krzysztof  Kieslowski. Rot. Adaptado: Romuald Karas & Krzysztof  Kieslowski, baseado no conto do primeiro. Fotografia: Slavomir Idziak. Música: Stanislaw Radwan. Montagem: Krystyna Górnicka. Dir. de arte: Andrzej Plocki. Cenografia: Ewa Kowalska. Figurinos: Izabella Konarzewska. Com: Franciszek Pieczka, Mariusz Dmochowski, Jerzy Stuhr, Stanislaw Michalski, Michal Tarkowski, Halina Winiarska, Joanna Orzechowska.             Bednarz (Pieczka) é chamado para dirigir o projeto de instalação da indústria para a qual trabalha em sua cidade natal. Para tanto, tem que se afastar da esposa (Winiarska), que não pretende voltar ao local onde vivenciou um atrito profissional com um morador local, pelo qual sente-se hoje culpada. Também se afasta da filha  (Orzechowska) , que seguindo a tendência de sua geração, vive aparentemente descompromissada e realizando abortos. A tensão só aumentará quando afasta-se de vez da esposa e filha , ao m

Filme do Dia: Trem Noturno (1959), Jerzy Kawalerowicz

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Trem Noturno ( Pociag , Polônia, 1959). Direção: Jerzy Kawalerowicz. Rot. Original: Jerzy Kawalerowicz & Jerzy Lutowksi. Fotografia: Jan Laskowski. Música: Andrezej Trzaskowski. Montagem: Wieslawa Otocka & Aurelia Rut. Dir. de arte: Ryszard Potocki. Figurinos: Michelle Zahorska. Com: Zbigniev Cybulski, Lucyna Winnicka, Leon Niemczyk, Teresa Szmigielówna, Ignacy Machowski, Zygmunt Zintel.           Homem (Cybulski) embarca em um trem e passa a dividir sua cabine forçosamente com uma jovem que se recusa a sair. A jovem,  Marta (Wilamowski) passa por problemas afetivos. As tramas de uma viagem cotidiana para o litoral tornam-se diferenciadas quando Stachek, que divide a cabine com Marta, é acusado de ter matado a própria esposa, notícia que causara furor em alguns dos passageiros do trem. Marta, no entanto, que sente-se  emocionalmente envolvida por Stachek, consegue desviar a atenção dos guardas para um personagem fictício, que já teria abandonado o trem. O verdadeiro ass

Filme do Dia: Não Matarás (1988), Krzysztof Kieslowski

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Não Matarás ( Krótki Film o Zabijaniu , Polônia, 1988) Direção: Krzysztof Kieslowski . Rot.Original: Krzysztof Kieslowski & Krzysztof Piesiewicz . Fotografia: Slavomir Idziak. Música: Zbigniew Preisner. Montagem: Ewa Smal. Com: Miroslaw Baka, Artur Barcis, Stanislaw Gawlik, Krzysztof Globisz, Stefania Iwinska, Grazyna Szapolowska, Jan Tesarz.        Um motorista de táxi ( Tesarz), quando vai saindo para seus afazeres cotidianos,   quase é atingido por um gato recentemente morto e torturado por um grupo de crianças. Jacek (Bara) ronda sem rumo pela cidade. Observa fotos de primeira comunhão e entra numa  uma loja onde pede para que a moça amplie uma foto antiga, perguntando-lhe insolitamente se é verdade que as fotos revelam se a pessoa ainda realmente permanece viva ou não. Um jovem estudante de direito Piotr (Globisz) realiza uma prova para conquistar o direito de advogar. O   motorista de táxi limpa seu carro, enquanto um casal se aproxima e pergunta se ele está livre