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Filme do Dia: Todas as Mulheres do Mundo (1966), Domingos de Oliveira

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T odas as Mulheres do Mundo (Brasil, 1966). Direção: Domingos de Oliveira. Rot. Adaptado: Domingos de Oliveira, baseado nos contos A Falseta e Memórias de um Don Juan , de Eduardo Prado. Fotografia: Mário Carneiro. Música: João Ramiro Mello. Montagem: Raimundo Higino. Cenografia: Napoleão M. Freire. Com: Leila Diniz, Paulo José, Ivan de Albuqurque, Flávio Migliaccio, Joana Fomm, Isabel Ribeiro, Márcia Rodrigues, Marieta Severo, Maria Gladys, Irma Alvarz, Fauzi Arap. Paulo (José) narra para o amigo Edu (Migliaccio) as venturas e desventuras vividas com a mulher que, entre as dezenas que passaram por suas mãos, resolveu amar. Trata-se de Alice (Diniz), namorada do seu conhecido Leopoldo (Albuquerque). Alice vai morar com ele, mas sua confiança é traída no primeiro momento, quando viaja para São Paulo e, ao retornar, flagra-o com outra mulher. Afasta-se, então, de Paulo que entra em depressão. Porém, após insistentes pedidos, retorna. Uma súbita reaproximação de Leopoldo deixa Paul

Filme do Dia: A Culpa (1971), Domingos de Oliveira

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A  Culpa (Brasil, 1971). Direção: Domingos de Oliveira. Com: Paulo José, Dinah Sfat, Nélsom Xavier, Sérgio Britto. Dupla de irmãos (José e Xavier) assassina o pai, empreiteiro milionário (Britto), com ajuda da noiva de um dos irmãos, Matilde (Sfat). O sentimento de culpa posterior ao crime acabará por dilacerar suas vidas. Um dos irmãos suicida-se, enquanto Heitor (José) é assassinado pela noiva, que enlouquece. Nesse belo e atmosférico filme de Oliveira o que menos interessa é o enredo em si – já inicia com o crime cometido e a ocultação do cadáver pelo trio. Utilizando-se de uma estética comum as produções do Cinema Novo, o filme traça um sombrio retrato do estado psicológico dos assassinos após o crime. Ao contrário de Pocilga , de Pasolini , os personagens não conseguem se eximir da profunda culpa cristã pelo parricídio. Embora recebam dois milhões de dólares de herança, a vida já não possui sentido e a paranoia torna-se crescente. Recursos como a câmara na mão em planos l