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Mostrando postagens com o rótulo Cinema Tcheco

Filme do Dia: Dimensões do Diálogo (1983), Jan Svankmajer

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  D imensões do Diálogo ( Moznosti Dialogu , Tchecoslováquia, 1983). Direção e Rot. Original: Jan Svankmajer. Fotografia: Vladímir Malik. Música: Jan Klusák. Montagem: Helena Lebudosková. Três sketches nessa animação que faz uso sobretudo das técnicas de stop motion e massinha acabam traçando relações satíricas sobre o que seria o diálogo. No primeiro seres que se entredevoram acabam gerando um processo de evolução em sua antropofagia. No segundo, e talvez mais interessante de todos, observa-se a relação de amor e de conflito entre um homem e uma mulher. No terceiro uma parceria de apoio nas ações entre duas cabeças gera as variações mais estapafúrdias. Uma das obras-primas do realizador. Krátký Film Praha. 12  minutos.

Filme do Dia: Spatne Namalavaná Slepice (1963), Jirí Brdecka

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  S patne Namalavaná Slepice (Tchecoslováquia, 1963). Direção: Jirí Brdecka. Rot. Original: Jirí Brdecka, a partir do argumento de Milos Macourek. Fotografia: Ivan Masník. Montagem: Marta Latálová. Em uma aula de desenho na escola garoto é repreendido pela professora por apresentar um desenho demasiado original de uma galinha, enquanto a reprodução perfeita por outro aluno, tido como exemplar, é louvada. Escola fechada, o desenho feito em pedaços ganha vida e se torna uma atração da mídia com seu dono, que a descobre próxima de casa. Quando se encontram no museu, a professora ainda assim não reconhece que surgiu dos traços do garoto que desconsidera, e que parte pelos céus, com a amiga que é a única a perceber seu talento, não sem antes deixar uma lembrança sobre a cabeça do aluno preferido. Pode ser interpretado, de forma veladamente consciente, enquanto comentário sobre toda arte inovadora, que tem que se contrapor ao academicismo imperante de sua época e, particularmente, ao que

Filme do Dia: Forman vs Forman (2019), Jakub Hajna & Helena Trestiková

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  F orman vs. Forman (Rep. Tcheca, 2019). Direção: Jakub Hejna & Helena Trestíková. Documentário  bastante convencional, mas nem por isso destituído de interesse, que faz uma retrospectiva dos filmes e da vida do realizador tcheco Milos Forman. De sua infância, vivenciada sob a tragédia do envio de seu pai (depois veio a saber que não era seu pai biológico) e mãe aos campos de concentração aos píncaros do sucesso hollywoodiano. O próprio Forman comanda a narrativa, conseguindo driblar as emoções mais profundas quando fala do desaparecimento da mãe, zombando da burrice da censura estatal após os anos de arrocho stalinista e deploravelmente tediosos filmes de Realismo Socialista (um deles, sintomaticamente em cores, tem trechos seus exibido) até a Nova Onda Tcheca e o reconhecimento internacional de seus filmes. Entrevistas para a TV americana, para críticos franceses. Forman, ao defender O Baile dos Bombeiros , em Cannes, que no regime de Dubek talvez tenham ganho liberdade exce

Filme do Dia: Not Angels But Angels (1994), Wiktor Grodek

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  Not Angels  But Angels (República Tcheca, 1994). Direção e Rot. Original: Wiktor Grodek. Documentário sensacionalista sobre prostituição masculina a partir de entrevistas com profissionais jovens, muitos menores de idade, que atuam (ao menos parcialmente) no terminal ferroviário central de Praga. Trabalhando o tema de forma voyeurística e não se escusando em fazer uso de temas clássicos demasiado marcados na história do cinema como a abertura da Paixão Segundo Mateus (de Accatone ), incluindo Erbame Dich (de O Sacrifício)  ou a Bachiana n.5 (de Deus e o Diabo na Terra do Sol ) para depoimentos um tanto triviais sobre o universo da prostituição, incluindo as práticas sociais prediletas dos entrevistados e chegando a apresentar fotos de cenas de sexo com alguns deles. Indagados sobre se usavam preservativos, em pleno auge da epidemia de AIDS, todos afirmaram que havia situações de exceção que não faziam uso dos mesmos. Também é entrevistado um agenciador, que infamemente afirma não

Filme do Dia: Munro (1961), Gene Deitch

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  M unro (EUA/Tchecoslováquia, 1961). Direção: Gene Deitch. Rot. Original: Jules Feiffer. Música: Stepan Konícek. Montagem: Zdenka Navrátilova. Dir. de arte: Al Kouzel. Criança de quatro anos é convocada para o exército. Ela tenta chamar a atenção de todas as formas de sua idade, mas ninguém dá a menor atenção. Após muitas tentativas frustradas, somente abrindo o berreiro é que finalmente consegue ser percebido enquanto criança e se transforma em herói nacional. Um protagonista deslocado em seu ambiente já havia sido o tema de uma das melhores animações de Deitch, senão a melhor ( The Juggler of Our Lady ).  Aqui, tal situação chega ao limite do absurdo kafkiano que, somado aos traços que o diferenciam da animação clássica – por essa época já seriamente influenciada pelos mesmos, inclusive – e se tem de alguma forma a receita para a animação moderna, dos quais Deitch, que passaria a morar na Tchecoslováquia, é uma figura importante e precursora. Trata-se  fundamentalmente de uma ma

Filme do Dia: Os Amores de uma Loira (1965), Milos Forman

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  O s Amores de uma Loira ( Lásky Jedné Plavovlásky , Tchecoslováquia, 1965). Direção: Milos Forman. Rot. Original: Milos Forman, Jaroslav Papousek, Ivan Passer & Vaclev Sasek sob argumento de Forman, Papousek & Passer. Fotografia: Miroslav Ondrícek. Música: Evzen Illín. Montagem: Miroslav Hájek. Dir. de arte: Karel Cerný. Cenografia: Vladimir Macha. Figurinos: Zdena Snajdarová. Com: Hana Brejchová, Vladimir Pucholt, Vladimír Mensik, Jirí Hrubý, Milada Jezková, Josef Sebanek, Josef Kolb, Marie Salacová. Andula (Brejchová) é uma garota de uma região tcheca em que existem 16 mulheres para cada homem. A situação promete ser diferente com a chegada de soldados. Porém, para a decepção das garotas, trata-se de reservistas veteranos. No baile local um grupo de homens se interessa por Andula e suas duas amigas, porém essa se engraça com o pianista da banda, bem mais jovem que os homens, Milda (Pucholt). Morando num colégio interno de moral extremamente repressora, Andula provoca   um

Filme do Dia: Conflito dos Sexos (1929), Gustav Machatý

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C onflito dos Sexos ( Erotikon , Tchecoslováquia, 1929). Direção: Gustav Machatý. Rot. Original: Machatý, a partir do argumento dele próprio e de Vitezslav Nezval. Fotografia: Václav Vich. Montagem: E.B. White. Dir. de arte: Alexander Hammid, J. Machon & Julius von Borsody. Com: Ita Rina, Karl Schleichert,  Olaf Fjord, Theodor Pistek, Charlotte Susa, Luigi Serventi, Ladislav H. Struna, Milka Balek-Brodská. Andrea (Rina) é uma garota ingênua que vive com o humilde pai (Schleichert) ferroviário. Numa noite tempestuosa, o pai hospeda o jovem George Sydney (Fjord). Uma atração imediata acontece entre os dois. Andrea rapidamente é seduzida, mas George parte e não lhe dá apoio. Ela, grávida, perde a criança e a honra diante do pai, que havia se indisposto com amigos, por conta dela. Vagando errante, Andrea se envolve com um bêbado que, quando ameaça ser violentada por ele, é socorrida por Jean (Serventi), tornando-se seu companheiro. Já casados, Andrea ocasionalmente volta a encontrar,

Filme do Dia: The Toll Collector (2002), Rachel Johnson

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T he Toll Colector (República Tcheca/EUA, 2002). Direção: Rachel Johnson. Uma cobradora acredite que vive bem, mas um dia a solidão bate na sua porta de forma insistente. Por possuir pernas anormalmente longas, ela acabou desistindo do seu sonho de ser bailarina e passou a viver isolada numa casa distante de todos.  Tendo alucinações e com medo da loucura ela começa a tricotar. Porém, a solidão apenas se acentua e ela decide abandonar a casa e enfrentar o mundo. Essa animação com bonecos apenas comprova a maturidade do gênero nesse país de larga tradição, conseguindo uma reflexão poética sobre as barreiras que impedem o desenvolvimento pessoal e a esperança de driblá-los, após o fracasso de uma tentativa de acomodação com pequenos auto-enganos (o hobbie do tricotar torna-se metáfora para todas as atividades que acabamos elencando como “muletas” para não enfrentar os verdadeiros desafios impostos pela vida). Jiri Trnka Studio/Kent Richard Pictures. 10 minutos.

Filme do Dia: Historia Naturae, Suita (1967), Jan Svankmajer

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H istoria Naturae, Suita (Tchecoslováquia, 1967). Direção e Rot. Original: Jan Svankmajer. Curta experimental em stop motion , no qual o cultuado realizador Svankmajer apresenta uma espécie de história natural em linha evolutiva, a partir de desenhos, fotografias, animais empalhados e esqueletos das espécies. Dividido em 8 segmentos, cada uma deles apresentando uma espécie e também uma peça musical de gênero igualmente diferenciado intercaladas pelo nome do segmento (o do gênero animal/musical) e uma imagem de um homem mastigando e engolindo algo (aparentemente o mesmo plano). Parece ser a realização radical daquilo que Greenaway operará em termos mais “convencionais”, a exploração de sistemas classificatórios. Mesmo sendo provavelmente exaustivo para quem é acostumado com formas mais convencionais de animação, ganha maior possibilidade de conquistar o espectador a medida que avança, ao contrário do que se poderia imaginar. Os gêneros musicais são o foxtrote, o bolero, o blues, a

Filme do Dia: Reci, reci, reci... (1991), Michaela Pavlátová

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R eci, reci, reci... (Tchecoslováquia, 1991). Direção: Michaela Pavlátová. Animação no qual o estilo peculiar de Pavlátová (realizadora de, entre outros, Repete ) demonstra um dos pontos altos de sua criatividade: em traços básicos, o filme descreve diferentes modos de comunicação em um café lotado. É aí que entra a criatividade da realizadora, que utiliza de diferentes símbolos para representar o amor, o desejo e os conflitos humanos. Existe um pouco de tudo. De um cão alcoólatra até dois velhos que comentam a respeito de mulheres até serem bruscamente interrompidos pela mulher de um deles, ainda que se torne mais relevante a situação de uma mulher que vivencia todas as etapas do enamoramento até a desilusão final em uma única noite e acaba se completando ao escutar   a declaração de um velho garçom ao final. Como em Repete , tampouco aqui Pavlátová necessita de diálogos para construir sua narrativa. 10 minutos.

Filme do Dia: Pearls of the Deep (1965), Vera Chytilová, Jaromil Jires, Jiri Menzel, Jan Nemec & Evald Schorm

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P earls of the Deep ( Perlicky na Dne , Tchecoslováquia, 1966). Direção: Vera Chytilová ( Automat Svet ), Jaromil Jires ( Romance ), Jirí Menzel ( Smrt pana Baltazara ), Jan Nemec ( Podvodníci ) & Evald Schorm ( Dum Radosti ). Rot. adaptado: Vera Chytilová, Jaromil Jires, Jirí Menzel, Jan Nemec & Evald Schorm, baseado em contos de Bohumil Hrabal. Fotografia: Jaroslav Kucera. Música: Jan Klusák & Jirí Sust. Montagem: Miroslav Hájek & Jirina Lukesová. Com: Vladimir Boudník, Frantisek Havel, Ales Kosnar, Ivan Vyskocil. Smrt pana Baltazara. Um casal se dirige em seu automóvel antigo para um autódromo aonde ocorrerá uma importante corrida de motos. Podvodníci . Dois artistas talentosos no passado se confrontam no final da vida. Um deles é escritor. O outro se dizia um dos grandes talentos da opereta tcheca, ainda que os funcionários do hospital somente tenham encontrado registro de sua participação no coro. Dum Radosti . Um pintor que utiliza as paredes de sua casa p

Filme do Dia: Kolya (1996), Jan Sverak

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K olya ( Kolya , República Tcheca, 1996) Direção: Jan Sverak. Rot.Original: Zdenek Sverak. Foto: Vladimir Smutny. Música: Odrej Soukup. Montagem: Alois Fisahek. Com: Zdenek Sverak, Andrej Chalimon, Libuse Safrankova, Ondrel Vetchy, Stella Zazvorkova, Ladislav Smolijak.          Homem de meia-idade (Sverak) vive como músico na Tchecoslováquia comunista de 1988 às vesperas da implosão do socialismo do Leste Europeu. Conformado com a vida dividida entre a música e as mulheres, deseja comprar um carro e como não têm dinheiro suficiente, aceita a arriscada proposta de um amigo para casar-se com uma russa por dinheiro. A mãe do garoto, no entanto, emigrará para a Alemanha Ocidental em busca do amante, deixando seu filho, Kolya (Chalimon) com Louka, nosso herói. Sua rotina se transformará, após assumir a identidade de pai do garoto, descobrindo um instinto que parecia ir contra seus princípios até então, além dos inevitáveis problemas com o regime comunista Filme superestimado, trata-

Filme do Dia: Fruto do Paraíso (1970), Vera Chytilová

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F ruto do Paraíso ( Ovoce Stromu Rajských Jimé , Tchecoslováquia/Bélgica, 1970). Direção: Vera Chytilová. Rot. Original: Vera Chytilová (diálogos) & Esther Krumbachová. Fotografia: Jaroslav Kucera. Música: Zdenek Liska. Montagem: Miroslav Hájek. Dir. de arte: Vladimír Lubský. Figurinos: Esther Krumbachová & Bohumila Marsalková. Com: Jitka Novákova, Karel Novak, Jan Schmid. Uma mulher (Novákova) se divide entre o marido, Josef (Novak) e o amante (Schmid). Ainda que por vezes sua falta de qualquer concessão a uma narrativa mais ortodoxa provoque uma nostalgia do cinema clássico e seu insistente mosaico de situações dispares acabe por privilegiar mais as partes que o todo, é inegável o talento criativo de Chytilová. Sua música minimalista (antecipadora, ao menos no prólogo, do Philip Glass em Koyaanisqatsi ), narrativa fragmentada, a voz infantil da protagonista e as interpretações não naturalistas criam uma atmosfera surreal e onírica de conto de fadas (algumas vezes evoc

Filme do Dia: A Igualdade é Branca (1994), Krzysztof Kieslowski

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A  Igualdade é Branca ( Trzy Kolory: Bialy , França/Tchecoslováquia, 1994). Direção: Krzysztof Kieslowski. Rot. Original: Krzysztof Kieslowski & Krzysztof Piesiewicz. Fotografia: Edward Klosinski. Música: Zbigniew Preisner. Montagem: Urszula Lesiak. Dir. de arte: Magdalena Dipont, Halina Dobrowolska & Claude Lenoir. Cenografia: Magdalena Dipont & Henryk Puchalski. Com: Zbigniew Zamachowski, Julie Delpy, Janusz Gajos, Jerzy Stuhr, Aleksander Bardini, Grzegorz Warchol, Cezary Harasimowicz.                Karol Karol (Zamachowski) é um cabelereiro premiado que se encontra em apuros em Paris, após ser abandonado pela esposa, Dominique (Delpy), que ama perdidamente, mas não consegue manter relações sexuais. Sem dinheiro e sem ter onde dormir ganha trocados no metrô, fazendo som com um pente. Um conterrâneo polonês, Mikolaj (Gajos), o acolhe e promete a ele dinheiro se assassinar um homem que decidiu morrer, mas não tem coragem de se suicidar. Karol nega, mas tem a idéia d

Filme do Dia: Pedro, O Negro (1964), Milos Forman

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P edro, O Negro ( Cerný Petr , Tchecoslováquia, 1964). Direção: Milos Forman. Rot. Original: Milos Forman & Jaroslav Papousek. Fotografia: Jan Nemecek. Música: Jirí Slitr. Montagem: Miroslav Hájek. Dir. de arte: Karel Cerný. Cenografia: Vladimir Macha. Figurinos: Barbora Adolfova. Com: Ladislav Jakim, Pavla Martinikova, Jan Vostrcil, Vladimir Pucholt, Pavel Sedlacek, Zdenek Kulhanek, Frantisek Kosina, Josef Koza. Petr (Jakim) é um adolescente que não descobre nenhum talento ou habilidade especial em si próprio e cede às pressões da família para trabalhar num comércio como segurança. Apaixonado por Asa (Martinikova), sua timidez o impede de avançar na intimidade. Eles vão juntos ao baile, mas são incomodados a determinado momento pela dupla de adolescentes Cenda (Pucholt) e Lada (Sedlacek). Petr se sente completamente inábil para lidar com as situações que envolvem sua participação ativa no trabalho, seja seguindo um suspeito sem nunca abordá-lo ou flagrando o roubo de a

Filme do Dia: A Pequena Loja da Rua Principal (1965), Ján Kádar & Elmar Klos

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A Pequena Loja da Rua Principal ( Obchod na Korze , Tchecoslováquia, 1965). Direçao: Ján Kádar & Elmar Klos. Rot. Original: Ján Kadar, Elmar Klos & Ladislav Grosman. Fotografia: Vladimir Novotný. Música: Zdenek Liska. Montagem: Diana Heringova & Jaromír Janácek. Dir. de arte: Karel Skvor. Cenografia: Frantisek Straka. Fiogurinos: Marie Rosenfelderova. Com: Josef Kroner, Ida Kamisnka, Hana Slivková, Martin Hollý, Adám Matejka, Frantizek Zvarik, Mikulas Ladizinsky, Martin Gregor. Antonin Brtko (Kroner), mais conhecido como Tono, é um homem frustrado e desempregado, que teve seus bens apossados pelo cunhado Mark (Zvarik), liderança entre os fascistas numa pequena cidade tcheca à época da Segunda Guerra e vivendo com uma mulher, Evelyn (Slivková) que apenas se interessa pela ascensão social. A oportunidade parece se oferecer quando Mark propõe a Brtko que tome conta de uma loja de uma velha senhora judia, Rozalie (Kaminska), seguindo o decreto de desapropriação dos es

Filme do Dia: O Baile dos Bombeiros (1967), Milos Forman

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O Baile dos Bombeiros ( Horí, má Panenko , Tchecoslováquia/Itália, 1967). Direção: Milos Forman. Rot. Original: Milos Forman, Jaroslav Papousek & Ivan Passer sob argumento de Vaclav Sasek. Fotografia: Miroslav Ondricek. Música: Karel Mares. Montagem: Miroslav Hajek. Dir. de arte: Karel Cerný. Cenografia: Vladimir Macha. Figurinos: Zdena Snajdarova. Com: Jan Vostrcil, Josef Sebánek, Josef Valnoha, Frantisek Debalka, Josef Kolb, Jan Stockl, Vratislav Cermák, Josef Rehorek. Em uma pequena cidade da Tchecoslováquia a guarnição dos bombeiros organiza uma festa para toda a comunidade local. Durante o baile ocorre um pouco de tudo, como um frustrado concurso de misses para um grupo de velhos militares oportunistas ou um incêndio na casa de um velho senhor ao lado. Organiza-se uma rifa solidária para beneficiar o velho senhor, mas todos os artigos que seriam rifados acabam sendo surrupiados. Esse, que é o primeiro filme colorido de Forman e que o projetou internacionalmente,

Filme do Dia: Armadilha do Diabo (1962), Frantisek Vlácil

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Armadilha do Diabo ( Dablova Pást , Tchecoslováquia, 1962). Direção: Frantisek Vlácil. Rot. Adaptado: Frantisek A. Dvorák, Milos Václav Kratochvíl & Alfred Technik. Fotografia: Rudolf Milik. Música: Zdenek Lisk. Montagem: Miroslav Hájek. Figurinos: Theodor PIstek. Com: Vít Olmer, Víteszlav Vejrazka, Karla Chadimová, Miroslav Macháchek, Cestmír Randa, Vlastimil Hasek, Josef Hlinomaz,  Bedrich Karen, Ladislav Kazda, Dagmar Kofronová, Frantisek Kovárik. Século XVI. Um moleiro (Vejrazka) e seu filho Jan (Olmer), passam a ser observados com suspeição por conta de terem, a partir dos rudimentos do primeiro, encontrado um filão de água que se torna cobiçado pela comunidade. Rumores de bruxaria são disseminados pelo regente (Randa) local e um padre (Macháchek). Marcado por um preciosismo estilístico que se faz presente em sua cuidadosamente atmosférica trilha sonora, por vezes algo excessiva, que se conjuga a um certo estranhamento com que tudo é narrado, como se não deixasse muita