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Poemas

novamente é verão abaixo do equador  novamente veremos debaixo do sol as variedades dos filmes antigos saberemos o nome dos ventos sorrisos muito brancos dores coloridas amores impossíveis segundo os almanaques olhem-se feijão milho abóbora e manga não se cortam madeiras nem se deitam galinhas ou outras aves as ruas avenidas e ônibus tornam-se insuportáveis como já sabiam os índios daqui que não faziam cidades ### não há trem noturno que não chegue atrasado e noves fora meu coração ainda é o mesmo não há brinquedo não há segredo não há pecado que não seja para ti as alfaces ainda estão na geladeira e na minha gaveta tenho dois passsaportes que não passsariam em nenhuma alfândega entre a ilegalidade e uma salada me resta a esperança da tua chegada

Dedução, Vladimir Maiakóvski

Não acabarão nunca com o amor nem as rusgas, nem a distância. Está provado, pensado, verificado. Aqui levanto solene minha estrofe de mil dedos e faço o juramento: Amo firme, fiel e verdadeiramente
 Master, serene are  All the hours  That we lose,  If we lose them,  We place flowers Like in a jar.  ---  In our life,  There are no sorrows  Nor are there joys  So let us learn,  Incautiously wise,  Not to live life.  ----  But to flow down it  Tranquilly, serenely  Let our children Be our teachers  And our eyes be  Full of Nature.  -----  By the river bank,  By the road side,  Happening to be right,  Always the same,  A gentle rest  Being living life.  ....  Time passes  It tells us nothing  We grow old  Let’s learn., almost  Maliciously,  To feel ourselves going.  ---  It is not worth while  To make a gesture.  There is no resistance To the cruel god  Who devours always His own sons.  --- Let us pick flowers,  Let us dip gently  Our hands  Into calm rivers  For learning...
Chemin De Fer Alone on the railroad track I walked with pounding heart. The ties were too close together or maybe too far apart. The scenery was impoverished: scrub-pine and oak; beyond its mingled gray-green foliage I saw the little pond where the dirty old hermit lives, lie like an old tear holding onto its injuries lucidly year after year. The hermit shot off his shot-gun and the tree by his cabin shook. Over the pond went a ripple The pet hen went chook-chook. "Love should be put into action!" screamed the old hermit. Across the pond an echo tried and tried to confirm it.  Elizabeth Bishop