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Filme do Dia: Operação: Coelho (1952), Chuck Jones

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  O peração: Coelho ( Operation: Rabbit , EUA, 1952). Direção: Chuck Jones. Rot. Original: Michael Maltese. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Curta de estréia com o personagem do Coiote, que ainda não havia ganho o seu parceiro, com o qual virá a ser sempre identificado, o Papaléguas. Aqui ele divide o protagonismo com Pernalonga, porém em tudo a animação é mais interessante do que as habitualmente identificadas com o personagem: estilo do desenho, com traços mais sofisticados, e gags. De fato, existe bastante diálogos na animação, algo que será praticamente abolido na continuidade da “carreira” de Coiote, sobretudo no hilário primeiro contato inicial entre os dois personagens, em que Coiote arma uma porta para poder ter um primeiro contato formal, afirmando ser um ser mais veloz e dinâmico que o colheo e, enfim, ser um gênio. Warner Bros. Pictures. 7 minutos e 18 segundos.

Filme do Dia: Bugsy and Mugsy (1957), Friz Freleng

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  B ugsy and Mugsy (EUA, 1957). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Warren Foster. Música: Milt Franklyn & Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Sátira ao filme de gangster e, particularemente, a figura de Bugs “Bugsy” Moran, morto justamente no ano do lançamento dessa animação. Pernalonga enfrenta uma dupla de gangsters, fazendo com que Bugsy acabe atacando seu parceiro Mugsy, pois acredita ser ele quem o ataca enquanto tira uma soneca. O estilo da animação parece ser um meio-termo entre os dos idos da década anterior e a produção posterior de animação para a TV. Warner Bros. Pictures. 7 minutos e 9 segundos.

Filme do Dia: Coelho sem Lar (1950), Chuck Jones

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  C oelho sem Lar ( Homeless Hare , EUA, 1950). Direção: Chuck Jones. Rot. Original: Michael Maltese. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Num dos curtas mais inspirados de Jones, Pernalonga se torna sem-teto após um operário de retroescavadeira retirar junto com a terra seu ninho. A partir de então se dá o embate entre os dois personagens, marcado ao menos por dois momentos antológicos, o que Pernalonga manuseia sadicamente o elevador para cima e para baixo, fazendo com que o trabalhador se encontre ora vestido, ora comprimido sob o teto somente de cueca e o que Pernalonga escapa milagrosamente de cair do gigantesco arranha-céu em construção por uma complexa teia de coincidências, evocativa da comédia muda no estilo Harold Lloyd.  Mesmo que já dirigindo a muito tempo no estúdio, é certamente a partir dos anos 50 que não apenas Jones demonstrará sua veia mais produtiva, quase sempre em colaboração com Maltese,  quanto revisará o próprio estilo de animação do estúdio, atrav

Filme do Dia: Maestro Pernalonga (1949), Chuck Jones

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  M aestro Pernalonga ( Long-Haired Hare , EUA, 1949). Direção: Chuck Jones. Rot. Original: Michael Maltese. Música: Carl W. Stalling. Giovanni Jones, cantor lírico tem suas aulas de canto interrompidas pelo som do banjo de Pernalonga. Ele vai até lá e destrói o instrumento. Volta a estudar, mas agora Pernalonga o interrompe com uma harpa. Ele destrói a harpa e ataca seu músico. Para se vingar Pernalonga provoca uma verdadeira catarse na apresentação do cantor no Hollywood Bowl. Esse desenho, uma das referências na série do personagem, talvez se torne ainda mais interessante por satirizar com as ambições de aproximar a animação da Grande Arte efetivada anos antes com Fantasia , da Disney. A certo momento, Pernalonga se traveste de Leopold Stokowski, o célebre maestro conhecido por suas associações ao mundo do cinema (tendo sido o coordenador musical de Fantasia ) e  por suas apresentações no Hollywood Bowl, explorando o virtuosismo de seu tenor que acaba fazendo a concha acústica l

Filme do Dia: Porky's Hare Hunt (1938), Ben Hardaway & Cal Dalton

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  P orky’s Hare Hunt (EUA, 1938). Direção: Ben Hardaway & Cal Dalton. Rot. Original: Howard Baldwin. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Na sua ativa caça aos coelhos, Gaguinho se depara com um espécime maior que os demais, e também mais ardiloso. Se o modus operandi já não deixa dúvidas, a elaboração da personagem de Pernalonga ainda está muito distante do seu formato canônico, mesmo descontadas as variações ao longo do tempo – aqui se trata de um coelho completamente branco. E, mesmo distante de sua persona física, o coelho aqui apresentado já tem praticamente toda a malícia básica que apurará no futuro, fazendo-nos crer que a transformação para uma animação menos adocicada que começava a surgir no período, sendo esse curta talvez um dos pioneiros, não foi exatamente o produto de x ou y – os dois nomes na direção sequer fariam parte do time da fase mais estabelecida (e louvada) dos Looney Tunes . Já a gargalhada do coelho mais se aproxima da de outro personagem cé

Filme do Dia: A Lâmpada de Aladdin (1948), Robert McKimson

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  A   L âmpada de Aladdin ( A-Lad-In His Lamp , EUA, 1948). Direção: Robert McKimson. Rot. Original: Warren Foster. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Pernalonga encontra uma lâmpada mágica de onde sai um gênio. Um dos desejos que faz é o de voar e ele vai parar no castelo de um sultão em Bagdá, que tenta se apossar sem sucesso, da lâmpada, e quando finalmente consegue, tem que lidar com um gênio completamente irritado pelos constantes chamados de Pernalonga. Longe de ser das animações mais inventivas com o personagem, inclusive de algumas assinadas pelo próprio McKimson (tais como Gorilla My Dreams ou Hot Cross Bunny , ambos  do mesmo ano), ainda assim contém alguns momentos hilários, como o estacionamento de tapetes mágicos ou o pedido final conquistado pelo coelho junto ao gênio, um harém repleto de coelhinhas de corpos longelíneos. Warner Bros. 6 minutos e 58 segundos.