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Mostrando postagens com o rótulo Montagem Soviética

Filme do Dia: Arsenal (1928), Aleksandr Dovjenko

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  A rsenal (URSS, 1928). Direção e Rot. Original: Aleksandr Dovjenko. Fotografia: Daniil Demutski.  Música: Igor Belza. Dir. de arte: Vadim Myuller & Iosif Shipnel. Com Semyon Svashenko, Amvrosi Buchma, Georgi Khorkov, Dmitri Erdman, Serguei Petrov, M. MIkhajlovski, A. Yevdakov, Nikolai Kuchinski. I Guerra Mundial. Na Ucrânia, o soldado Timosh retorna da guerra e encontra os ânimos nacionalistas exaltados, após a iminência da libertação do jugo de mais de três séculos da Rússia. Para Timosh, no entanto, sua maior identidade é como operário, posicionando-se contrário aos discursos nacionalistas de maior apelo popular. Ele vai formar um grupo de internacionalistas que irão lutar para conquistar o arsenal de munições e dominar o país. Desnecessário dizer que a montagem é a maior força expressiva do filme, como de todo o ciclo soviético de filmes vanguardistas ao qual se filia. Mesmo que a sua narrativa apresente um personagem de mais fácil identificação, sua história é de mais dif

Filme do Dia: Terra (1930), Alexander Dovjenko

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  T erra ( Zemlya , URSS, 1930). Direção, Rot. Original e Montagem: Alexander Dovjenko. Fotografia: Daniil Demutski. Dir. de arte: Vassily Krichevski. Com: Stepan Shkurat, Semyon Svashenko, Nikolai Nadensky, Yulyia Solntseva, Ivan Franko, Pyotr Masokha, Vladimir Mikhaljov, Nikolai Mikhaljov, Luka Lyashenko. Basil (Svashenko) decide revolucionar a pequena aldeia trazendo um trator motorizado para os camponeses, que sofrem todos os tipos de reveses pelo atraso em que vivem e dependência dos fazendeiros. O sucesso de sua empreitada provoca a fúria dos fazendeiros. Em uma noite em que comemora solitariamente os avanços na colheita agrícola pela comunidade, Basil é morto pelo fazendeiro Semyon (Nadensky). Seu pai, Opanas (Shkurat), indignado, consegue trasnformar o cortejo fúnebre do filho em um ato pela vida, esperança e transformação da realidade social da comunidade. O estilo panteísta de Dovjenko , em que o ciclo da vida e da morte ganha destaque, assim como sua poética das imagens

Filme do Dia: Mãe (1926), Vsevolod Pudovkin

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M ãe ( Mat , URSS, 1926). Direção: Vsevolod Pudovkin. Rot. Adaptado: Nathan Zarkhi, baseado no romance de Maxim Gorki. Fotografia: Anatoli Golovnya. Dir. de arte: Sergei Kozlovski. Com: Vera Baranovskaya, Nikolai Batalov, Ivan Koval-Samborsky, Anna Zemtsova, Aleksandr Chistiakov, Vsevolod Pudovkin. No rígido inverno de 1905, uma greve divide uma família em que o pai (Chistiakov) não adere a mesma e o filho, Pavel (Batalov), é um dos líderes da mesma. Desesperada, a mãe Niovna-Vlasova (Baranovskaya) vela o marido morto pelos companheiros do filho. Quando chega em casa e percebe o que ocorreu, Pavel tem uma primeira reação de ir contra os próprios companheiros, porém o oficial da polícia (Pudovkin) chega com soldados e quando planeja prender Pavel, a mãe entrega a ela as armas que estavam escondidas no chão da casa. Pavel é arrastado da mesma forma e condenado à prisão. Um movimento dos trabalhadores consegue invadir a prisão e libertar os presos. Pavel tem um breve reencontro   co

Filme do Dia: Fragmento de um Império (1929), Fridrikh Ermler

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F ragmento de um Império ( Oblomok Imperii , URSS, 1929). Direção: Fridrikh Ermler. Rot. Original: Fridrikh Ermler & Ekaterina Vinogradskaya. Fotografia: Gleb Bushtuyev & Yevgeni Shneider. Dir. de arte: Yevgeni Yenej. Com: Fyodor Nikitin, Lyudmila Semyonova, Valeri Solotsov, Aleksandr Melnikov, Emil Gal, Yakov Gudkin, Ursula Krug, Sergei Gerasimov. Filimonov (Nikitin) é um soldado em trauma de guerra desmemoriado que somente alguns anos após finda a mesma é que consegue recuperar informações sobre o seu passado. Ele então passa a ter um trabalho e busca pela mulher (Semyonova), encontrando-a casada com um outro homem (Solotsov). Sua aparição súbita provoca a necessidade de uma decisão entre a mulher permanecer ou não com o marido opressor com o qual vive. Ermler conduz a utilização de recursos da célebre “montagem soviética”, via de regra de forma mais convencional que os mais conhecidos realizadores do movimento, representando os fragmentos – caso o título fosse no p