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Mostrando postagens com o rótulo Friz Freleng

Filme do Dia: Little Blabbermouse (1940), Friz Freleng

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  L ittle Blabbermouse (EUA, 1940). Direção: Friz Freleng. Rot.Original: Ben Hardaway. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Um rato serve de guia a um grupo de semelhantes em uma visita a uma drugstore. A um determinado momento, todos os produtos da mesma começam a cantar e dançar. Produto típico da série Merrie Melodies , concorrência direta  e menos bem sucedida às Silly Simphonies da Disney. A mesma situação, incluindo o ratinho pequeno que não para de falar que dá nome ao título, foi adaptada sem qualquer dose de criatividade em Shop Look & Listen , produzido no mesmo ano. Leon Schlesinger Studios para Warner Bros. 8 minutos e 11 segundos.

Filme do Dia: Bugsy and Mugsy (1957), Friz Freleng

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  B ugsy and Mugsy (EUA, 1957). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Warren Foster. Música: Milt Franklyn & Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Sátira ao filme de gangster e, particularemente, a figura de Bugs “Bugsy” Moran, morto justamente no ano do lançamento dessa animação. Pernalonga enfrenta uma dupla de gangsters, fazendo com que Bugsy acabe atacando seu parceiro Mugsy, pois acredita ser ele quem o ataca enquanto tira uma soneca. O estilo da animação parece ser um meio-termo entre os dos idos da década anterior e a produção posterior de animação para a TV. Warner Bros. Pictures. 7 minutos e 9 segundos.

Filme do Dia: Rápido no Gatilho (1945), Friz Freleng

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  Rápido no Gatilho ( Hare Trigger , EUA, 1945). Direção Friz Freleng. Rot. Original Michael Maltese. Música Carl W. Stalling. Montagem Treg Brown. No Velho Oeste, Pernalonga enfrentará o perigoso assaltante de trens Eufrasino. Eufrasino é um procurado assaltante de trens que tem o azar de assaltar um onde se encontra Pernalonga. Brinca-se com os motes do western, como é o caso do inevitável duelo e, numa cena que Pernalonga abre um vagão de luxo, depara-se com as imagens de uma agitada festa em um saloon de Uma Cidade que Surge , filme que Curtiz havia dirigido para o estúdio seis anos antes. Filme que terá trechos de briga reproduzidos mais adiante, e que Pernalonga encaminha Eufrasino a entrar no vagão nesse momento. E brinca satiricamente com os protocolos da situação iminente de morte, com cartelas indagando se será o fim do “nosso herói”. Situação complicada em que ele amarrado por uma corda, com uma bigorna a acentuar o peso que o levará ao abismo que o trem começa a atra

Filme do Dia: Shishkabugs (1962), Friz Freleng

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  S hishkabugs (EUA, 1962). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: John W. Dunn. Música: William Lava. Montagem: Treg Brown. Eufrasino, o cozinheiro real, está tendo dificuldades de agradar o paladar exigente do Rei. A súbita aparição de Pernalonga faz com que ele tente cozinhá-lo em um prato sofisticado. Porém, evidentemente, a situação se reverte em pouco tempo e Pernalonga passa a ser o cozinheiro real, deliciando o Rei com uma simples cenoura.                Nos anos finais da série Looney Tunes, mesmo tentando se manter o estilo original da ironia dos desenhos clássicos das duas décadas anteriores, e com um de seus principais animadores, como é Freleng,  perde-se – e muito – em termos dos traços dos desenhos e da direção de arte, grotescos em relação ao original, como na própria sutileza e argúcia dos diálogos. O rei é uma paródia de Charles Laughton. Warner Bros Pictures. 5 minutos.

Filme do Dia: Porky's Bear Facts (1941), Friz Freleng

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  P orky’s Bear Facts (EUA, 1941). Direção: Friz Freleng. Rot. Adaptado: Michael Maltese, a partir da fábula de Esopo “A Formiga e a Cigarra”. Música: Carl W.Stalling. montagem: Treg Brown. Em um rigoroso inverno em que tudo parece se encontrar em seu lugar, um lobo vive um período de miséria e fome com seu cachorro. Quando já se encontra disposto a fazer de seu animal doméstico uma refeição, a dupla encontra uma casa onde Gaguinho se prepara para uma lauta refeição. Inicialmente disposto a despacha-los, Gaguinho se sente incomodado com a placa que possui na parede sobre ser receptivo com os vizinhos e, para seu futuro arrependimento, convida-os ao jantar. Terá a situação de guerra motivado essa produção, assim como outras do período, terem sido produzidas em p&b, quando há já vários anos os estúdios produziam curtas coloridos? Mesmo que a calma e detenção com que apresente o panorama do local onde se desenrola a história tenha seu preço a ser pago, qual seja o da demasiada com

Filme do Dia: Gonzales' Tamales (1957), Friz Freleng

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G onzalez Tamales’ (EUA, 1957). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Warren Foster. Música: Milt Franklin & Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Nessa que é uma das primeiras animações com o personagem Ligeirinho, criado 4 anos antes,  encontra-se tanto o humor fortemente fincado na caricatura de motivos associados à cultura mexicana quanto o habitual dilema cão-caça-gato (no caso aqui, gato caça rato), a partir da situação em que Frajola adentra a narrativa. Existe dois momentos de fato, o que ocorre somente no ambiente “entre mexicanos”, no qual Gonzales é tido como o grande rival de todos os outros “homens” do local, por sua rapidez se encontrar em completa inversão com a malemolência local e, quase Deus Ex Machina , o momento no qual Frajola é “alertado” pelos rivais mexicanos de Ligeirinho através de uma maliciosa carta escrita por eles próprios de desafio ao gato,como tendo sido escrita por aquele. A partir de então, o que ocupa a maior parte do desenho passa a ser a

Filme do Dia: Bugs Bunny Nips the Nips (1944), Friz Freleng

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B ugs Bunny Nips the Nips (EUA, 1944). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Tedd Pierce. Música: Carl W. Stalling. M ontagem: Tregg Brown.       Pernalonga navegando solitário em uma caixa pelo oceano acaba aportando numa ilha do Pacífico Sul, onde terá que lidar com o exército japonês, matando quase todos ao se disfarçar de sorveteiro, sendo os sorvetes disfarces para bombas.      Mesmo com toda sua crueldade, que aliás era extensiva ao universo da série de personagens animados como um todo do estúdio, e sua alusão a uma certa idiotia por parte senão dos japoneses como um todo, de um deles que se torna mais particularizado - ele pede um novo picolé, pois o seu foi premiado - encontra-se a uma distância abismal de um curta de propaganda anti-nipônico dirigido por alguém do próprio exército como é o caso de Tokio Jokio , tanto na sua concepção de narrativa, quanto na qualidade do desenho e até mesmo ao apresentar traços de humanidade ao inimigo que inexistem no outro. Faz parte d

Filme do Dia: Foney Fables (1942), Friz Freleng

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F oney Fables (EUA, 1942). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Michael Maltese. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Uma paródia concentrada de diversas fábulas, boa parte delas com a habitual ironia que se contrapõe ao tom infinitamente mais adocicado que Disney as visualizaria, sendo que em vários casos já o havia visualizado ( João e o Pé de Feijão ) e outras viria a fazê-lo ( A Bela Adormecida ). Como em outras produções do gênero, as páginas do livro demarcam a passagem de um trecho – bastante reduzido – de um conto, assim como, ao mesmo tempo, e de forma mais clássica e menos anárquica, evidenciam o caráter de fabulação do próprio desenho-animado. E, como seria ainda mais enfatizado por Avery, boa parte do humor ou pretensão ao mesmo advém da mescla entre os elementos mágicos e desistoricizados dos contos de fadas e situações típicas do mundo moderno, como o gênio que se recusa a sair da lâmpada por se encontrar de greve. Não faltam referências ao esforço d

Filme do Dia: Shop Look & Listen (1940), Friz Freleng

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S hop Look & Listen (EUA, 1940). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Dave Monahan. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Longe do espírito mais afiado de humor caústico que passará a dominar as animações do estúdio na mesma década, um rato mais velho e experiente apresenta-se e se torna um guia para um passeio panorâmico sobre uma loja de departamentos. Leon Schlesinger Studios para Warner Bros.   7 minutos e 55 segundos.

Filme do Dia: Curtain Razor (1949), Friz Freleng

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C urtain Razor (EUA, 1949). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Tedd Pierce. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Gaguinho é um empresário que não se abala com os supostos dotes artísticos de seus candidatos, dentre eles uma astuta raposa que irrompe ocasionalmente em seu escritório, dizendo-lhe que possui um número que somente pode ser executado uma única vez. Gaguinho finalmente acede ao desejo da raposa e essa acaba por ingerir vários venenos e explosivos, acendendo um fósforo em seguida. Torna-se mais interessante pela sucessão de gags que apresenta partindo de uma situação única, algo longe de incomum na animação contemporânea, diga-se de passagem, do que propriamente pela elaboração de uma linha narrativa mais convencional. Destaque para o momento em que uma tartaruga apresenta o dom de imitar inúmeras vozes, incluindo a de Pernalonga. O ápice da radicalidade da busca de convencimento através do sensacional, aqui referente ao próprio suicídio do artista, seria

Filme do Dia: Ding Dog Daddy (1942), Friz Freleng

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D i ng Dog Daddy (EUA, 1942). Direção: Friz Freleng. Rot.Original: Ted Pierce. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. O clima é propício a paixão. Um cachorro observa dois pássaros se amando até ser invocado a respeitar a privacidade do casal. Logo depois ele fica vidrado em uma cadela de porte aristocrático que o esnoba e, por fim, cai de paixão pela esguia estátua de uma cadela que adorna o jardim de uma mansão. Porém, em meio aos seus festejos delirantes, não percebe que a casa possui um cão de guarda feroz. E, após vários enfrentamentos com o mesmo, observa seu objeto de amor ser levado pelo caminhão para uma fábrica em que será reciclada em material de guerra, no caso bombas. O cão consegue em meio a milhares de bombas encontrar a sua Daisy O jovem tolo e enamorado não apenas remete satiricamente aos excessos românticos como ainda, a seu modo, replica, na figura de um cão que é o suprassumo do amor não correspondido, ao eleger para objeto de seu amor mais ardoro

Filme do Dia: Daffy - The Commando (1943), Friz Freleng

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D affy – The Commando (EUA, 1943). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Michael Maltese. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Patolino embaraça as baterias anti-aéreas dos soldados nazistas – na verdade um comandante tirano e um atrapalhado soldado, antropormifizados devidamente como gaviões. Utilizando truques e saídas espirituoso-sádicas mais aproximadas da caracterização de seu rival, Pernalonga,   a animação, de evidente propaganda de guerra tem como um de seus maiores trunfos as falas em alemão dos personagens nazistas, e a composição clichê de seu oficial, com direito a monóculo e um tom de voz extremamente arrogante, assim como Patolino fazendo uso de cartelas na própria mão para traduzir para o inglês o que fala em alemão para o oficial numa cabine telefônica. Assim como um telegrama timbrado em que ocorre mais uma alusão irônica a Vinhas da Ira , romance de Steinbeck há um punhado de anos levado às telas. O telegrama é assinado pelos “Apes of Wrath”, título o

Filme do Dia: Quem é a Bruxa? (1949), Friz Freleng

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Q uem é a Bruxa? ( Which is Witch , EUA, 1949). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Tedd Pierce. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Pernalonga se depara na África com um médico-curandeiro pigmeu que o importuna em um primeiro momento e depois o leva para cozinhar. Ele consegue fugir e embarcar numa barcaça do estilo que navega pelos rios do delta do Mississipi. O pequenino, como o chama, nada até a barcaça, mas é engolido por um jacaré que se nega a devolvê-lo, sendo necessária a intervenção de Pernalonga. Produção rotineira e não das mais inspiradas do estúdio, com sua habitual dose de etnocentrismo como era habitual então, mas sem os excessos talvez de representações contemporâneas sobre a África dos estúdios Disney. Aqui, como em boa parte das animações da Looney Tunes , a tribo se torna, assim como duas “extras” que surgem, não mais que um pano de fundo para a ação centrada apenas na dupla principal. Pernalonga chega a enfiar uns pratos na boca e argolas no p

Filme do Dia: Concerto Sem Dó (1946), Friz Freleng

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C oncerto Sem Dó ( Rhapsody Rabbit , EUA, 1946). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Tedd Pierce & Michael Maltese. Música: Carl W. Stalling. Pernalonga, pianista virtuoso excentrico se apresenta em um teatro e acaba se deparando com um minúsculo rival à altura que acaba obscurecendo seu brilho, um rato, que ele tenta literalmente destruir sem sucesso. É curioso perceber o quão distinto por vezes é o estilo de Freleng tanto em termos de narrativa quanto de traço dos desenhos com o mesmo personagem efetivados por Chuck Jones ou Robert Camplett. Com relação ao último, os traços mais despojados e menos detalhistas acabariam por derivar numa produção efetivamente empobrecida posteriormente, como é o caso de Shishkabugs (1962), realizado para a TV e assinado pelo mesmo Freleng. A relação entre música e animação é bastante intensa em todo o período clássico, podendo servir o desenho como mera ilustação (como é o caso da série Screen Songs ) para a canção, se tornar um importante

Filme do Dia: Pernalonga Ataca de Novo (1948), Friz Freleng

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Pernalonga Ataca de Novo ( Bugs Bunny Rides Again , EUA, 1948). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Tedd Pierce & Michael Maltese. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Numa vila do Velho Oeste, todos fogem apavorados com a chegada de Eufrasino ao saloon. O único que fica é Pernalonga que trava um combate com ele em várias modalidades que vão do tradicional duelo a pistola, passando pela divisão do espaço e chegando ao carteado. O espírito anárquico de um Tex Avery anima os momentos iniciais dessa animação, na cena do corredor de balas, sendo os traços do desenho superiores a boa parte do que era produzido então. A sátira, evidentemente, é ao gênero western, inclusive no título original que faz menção ao de um western que deve ter feito bastante sucesso à época – Romeu a Cavalo / Buck Benny Rides Again (1940), de Mark Sandrich . A melhor tirada aqui é da intervenção nonsense de Pernalonga que começa a dançar em meio ao tiroteiro desferido por Eufrasino contra el

Filme do Dia: Rabbit Every Monday (1951), Friz Freleng

Rabbit Every Monday (EUA, 1951). Direção: Friz Freleng. Música: Carl W. Stelling. Há uma verve de se fazer piadas metanarrativas nessa animação na qual Eufrasino tenta sem sucesso fazer um assado de coelho as custas de Pernalonga que vai além da média habitual da série, por si só já elevada, e que talvez seja o maior charme da mesma.   Já de início Eufrasino brinca com a própria platéia do cinema quando um homem se levanta e sua sombra se projeta sobre a tela, ameaçando-o com seu inseparável bacamarte, estendendo depois a ameaça a todos os espectadores da sala de cinema. Já próximo de seu final é a vez de Pernalonga soltar uma pérola, após aparentemente enganar Eufrasino prometendo uma festa animada dentro do fogão e se sentir penalizado em ter que ligar o fogão, dizendo para ele que na verdade se tratava “somente de uma gag ”. Por fim, contradizendo a preocupação paternalista de Pernalonga, Eufrasino acaba lhe mostrando que de fato existe uma festa bem animada, sendo inserida