Filme do Dia: Precious Images (1986), Chuck Workman

 


Precious Images (EUA, 1986). Direção e Montagem: Chuck Workman.

Nada mais institucional e, por conseguinte, anêmico que esse curta (ganhador do Oscar de ação ao vivo de sua categoria) em tributo suposto centenário do cinema pelo Director’s Guild of America, o sindicato dos diretores de Hollywood, em detrimento da data mundialmente mais aclamada, quase uma década após (1995). O resultado é um extenso e aborrecido videoclipe no estilo dos apresentados anualmente na festa do Oscar que inicia e finda com Cidadão Kane e, como previsível, realiza não um tributo ao cinema, mas ao cinema norte-americano bem entendido, como sinônimo do cinema. Filmes estrangeiros eventuais são algo raro e em co-produção – como um da série Godzilla. Por mais impressionante que seja a quantidade de títulos referidos a esse prodígio de paciência na edição de imagens em um período ainda sem as facilidades da tecnologia digital surge a inevitável compreensão que das centenas de filmes referidos, a maior parte nos passa despercebido tal a rapidez do corte. E mesmo que não passe não constrói maior sentido que o de cenas similares ou algo do tipo, embalados por trilhas sonoras clássicas. Proposta bem diversa foi a de realizadores de maior proximidade com o cinema experimental fizeram com imagens de arquivo cinematográficas tais como Glauces e Helena Zero de Joel Pizzini, Kristall ou, em perspectiva bem mais próxima da aqui apresentada Senhoras e Senhores: Corte Final e, com uma roupagem capilarmente mais moderna que as cinebiografias mais convencionais sobre atrizes famosas, o também longa From the Journals of Jean Seberg, de Mark Rappaport. DGA. 8 minutos.

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