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Filme do Dia: As Mil e Uma Noites Arábes (1959), Jack Kinney

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A s M il e Uma Noites Arábes ( 1001 Arabian Nighs , EUA, 1959). Direção: Jack Kinney. Rot. Original: Czenzi Ormonde, Dick Shaw, Dick Kinney, Leo Salkin, Pete Burness, Lew Keller, Ed Nofziger, Ted Allan, Margaret Schneider & Paul Schneider. Música: George Duning. Montagem: Carl Bennett & Skip Craig. Dir. de arte: Abe Levitow. No mundo das 1001 noites, Abdul Aziz Magoo possui um sobrinho, Aladdin,   que se encanta pela filha do sultão, Yasminda, prometida por esse para o corrupto tesoureiro real Wazir, por ser o homem mais rico do reino. A situação começa a se transformar quando surge uma lâmpada encantada. Longa que procura tirar proveito, sem grande sucesso, da popularidade do personagem de Magoo que, nesse mesmo ano, por sinal, teria seu último episódio produzido para o cinema. A mescla entre o influente estilo de animação da UPA, que logo seria seguida, sem maiores escrúpulos que os do barateamento dos custos, pela animação televisiva, como regra, com toques de ...

Filme do Dia: Soneca (1951), Jack Kinney

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S oneca ( Lion Down , EUA, 1951). Direção: Jack Kinney. Rot. Original: Dick Kinney & Milt Schaffer. Música: Paul J. Smith. Talvez o maior encanto desse curta seja o de se assumir o absurdo enquanto tal. Pateta traz uma árvore do campo para sua cobertura, com o intuito de estender sua rede e curtir uma soneca. Porém, mal sabe ele que está levando juntamente com a árvore, um leão que estava fazendo uso da árvore justamente para tirar sua soneca. A partir daí uma série de situações envolvendo a posse da rede ocorre, com o leão jogando várias vezes Pateta prédio abaixo. O mais interessante é que a aqui não se pretende justificar de forma alguma os constantes reaparecimentos do personagem e tampouco se escuta qualquer estrondo relativo a queda do personagem ou o habitual toldo que o salvaria – ao contrário de Pateta, observamos a reação “física” da queda do leão a determinado momento. Percebe-se uma dimensão quase ou mesmo tributária da comédia muda, sobretudo Harold Lloyd. A rede...

Filme do Dia: Pateta no Trânsito (1950), Jack Kinney

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P ateta no Trânsito ( Motor Mania , EUA, 1950). Direção: Jack Kinney. Rot. Original: Dick Kinney & Milt Schaffer. Música: Paul J. Smith. Um dos mais populares curtas do estúdio com o passar dos anos, mesmo que longe de ser dos mais bem sucedidos, em grande parte deriva sua continuada atração ao fato de lidar, de forma “documental”, com o tema da violência no trânsito, servindo até hoje, sete décadas após, como peça de apoio para educação no transito e, em termos cinematográficos, pela inesquecível transformação do pacífico Sr. Andante, incapaz literalmente de pisar numa formiga, no Sr. Volante, evidentemente evocativa de O Médico e o Monstro ; tal como no célebre romance, a figura burguesa assexuada e cortês se transforma numa besta-fera capaz de vociferar impropérios, atravessar por cima de poças somente para molhar pedestres e abalroar os carros quando sai do local onde se encontrava estacionado. Ainda que a transformação tenha seu apelo, pois igualmente tal como no rom...

Filme do Dia: Victory Vehicles (1943), Jack Kinney

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Victory Vehicles (EUA, 1943). Direção: Jack Kinney. Rot. Original: Web Smith & Ralph Wright. Música: Oliver Wallace. Tipo de animação em curta-metragem que, como um documentário institucional, segue mais um tópico que personagens dentro de uma situação narrativa “realista”, ao menos compreendendo esse termo para os padrões do universo da animação. Assim, observa-se aqui a questão da saturação que sofre a cultura automobilística, representada seja pela quantidade crescente de carros, seja pelo traçado cada vez mais alucinante que o solo sofre com os sulcos criados por novas estradas que ligam indivíduos morando em localidades distintas. Dentre as várias opções pensadas e estapafúrdias, uma espécie de pula-pula acaba sendo a considerado mais viável, em termos inclusive de estacionamento – a poluição ainda não é levada em conta aqui. Walt Disney Prod. para RKO Radio Pictures. 8 minutos e 4 segundos.

Filme do Dia: Figaro & Cleo (1943), Jack Kinney

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Figaro and Cleo (EUA, 1943). Direção: Jack Kinney. Figaro foi um pequeno gato criado para o longa Pinoquio e nesse curta faz sua estreia solo. A partir de seu redirecionamento para o formato curta ele provavelmente, pretendia ser uma resposta para a dupla Tom & Jerry. Aliás toda a disposição visual e as situações são mais evocativas dos curtas dirigidos pela dupla Hanna & Barbera com seus dois personagens célebres do que propriamente da Disney. Aqui, não apenas os traços e a direção de arte são evocativos, mas até mesma as pernas da habitual empregada doméstica negra são entrevistos. Walt Disney Prod. para RKO Radio Pictures. 8 minutos e 22 segundos. 

Filme do Dia: African Diary (1945), Jack Kinney

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African Diary (EUA, 1945). Direção: Jack Kinney. Rot. Original: Bill Peet. Música: Oliver Wallace.        Pateta vai a África e embarca em um safári que somente acaba, de forma radical, com a presença de uma furiosa especime de rinoceronte, que os expulsa não apenas da expedição como do próprio continente africano.       Narrado, ao menos inicialmente, sob um formato que faz evidente menção aos exploradores africanos do século XIX e seus célebres diários, o filme tampouco deixa de reforçar imageticamente clichês associados a tais expedições como revisitados, igualmente, pela produção cinematográfica de ação ao vivo, sobretudo em sua primeira metade. Assim, os nativos africanos são representados enquanto uma versão idêntica do Pateta porém trajando adereços e sendo demasiado subservientes em relação ao norte-americano, observados tais como pulgas atravessando as montanhas. Com relação a essa última representação, pode-se atenuar tal t...

Filme do Dia: Social Lion (1954), Jack Kinney

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Social Lion (EUA, 1954). Direção: Jack Kinney. Rot. Original: Milt Schaffner & Dick Kinney.  Música: Oliver Wallace. Este admirável curta de animação de Kinney, relativamente menos conhecido e/ou apreciado que outros títulos do mesmo realizador (por exemplo,  Pigs is Pigs  ou  Lambert the Sheepish Lion , ambos indicados ao Oscar) apresenta um notável senso de ironia para com a sociedade norte-americana, para não falar de seu próprio humor surreal, ambas características longe de marcas comumente associadas ao estúdio que o produziu. Um leão, capturado na África para um zôo de Nova York, acaba acidentalmente indo parar nas ruas da cidade. Da majestade real na floresta se torna um anônimo ser ignorado e vilipendiado na floresta de concreto. Aqui, Kinney não apenas parodia o senso de individualismo moderno, como as regras de comportamento coletivas – o felino volta acuado ao ter que aprender a respeitar o momento correto que os pedestres devem atravessar a rua – e ...