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Filme do Dia: O Homem do Pau Brasil (1982), Joaquim Pedro de Andrade

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  O   Homem do Pau Brasil (Brasil, 1982). Direção: Joaquim Pedro de Andrade . Rot. Adaptado: Joaquim Pedro de Andrade & Alexandre Eulálio, baseado na obra de Oswald de Andrade. Fotografia:  Kimihiko Kato. Montagem: Marco Antônio Cury. Dir. de arte e Cenografia: Hélio Eichbauer & Adão Pinheiro. Figurinos: Diana Eichbauer. Com: Flávio Galvão, Ítala Nandi, Cristina Aché, Dina Sfat, Marcos Fayad, Regina Duarte, Guará Rodrigues, Luiz Linhares, Paulo Hesse, Dora Pellegrino, Etty Fraser, Grande otelo, Paulo José, Patrício Bisso, Sérgio Mamberti, Othon Bastos. Os amores e algumas idéias do modernista Oswald (Galvão/Nandi). Sua paixão pela jovem bailarina Dorotéia (Aché), a mulher com quem tem um filho, Lalá (Duarte) e sua obsessão pela rica e virgem Branca Clara (Sfat). Os apupos e vaias com que o grupo modernista foi recebido no Teatro Municipal. A viagem de navio que Oswald empreende para a França. O contato do escritor Blaise Cendrars (Fayad) com o círculo literário modernista. A

Filme do Dia: Brasília, Contradições de uma Cidade Nova (1967), Joaquim Pedro de Andrade

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  B rasília, Contradições de uma Cidade Nova (Brasil, 1967). Direção: Joaquim Pedro de Andrade . Rot. Original: Jean-Claude Bernardet & Joaquim Pedro de Andrade. Fotografia: Affonso Beato. Montagem: Renato Neumann. Talvez seja o curta-metragem que demonstra de modo mais evidente as estratégias de subversão de uma encomenda pretensamente institucional, algo que o cineasta realizaria ao longo de sua carreira (também no caso da ficção, com Os Inconfidentes (1972). Inicialmente o filme traz uma voz off   grave e neutra que apresenta dados objetivos sobre a cidade de Brasília e sua estruturação em termos arquitetônicos, em estilo que parece ser uma paródia auto-consciente das peças de propaganda oficiais então comuns. Em pouco tempo, no entanto, volta-se para o imenso abismo existente entre a concepção idealizada e generosa de Niemeyer e uma realidade bem mais complexa e segmentada socialmente, flagrando a expansão exorbitante das cidades-satélites e da migração maciça de nordestinos

Filme do Dia: Os Inconfidentes (1972), Joaquim Pedro de Andrade

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    O s Inconfidentes (Brasil/Itália, 1972). Direção: Joaquim Pedro de Andrade . Rot. Adaptado: Joaquim Pedro de Andrade e Eduardo Escorel, a partir dos autos da devassa e de O Romanceiro da Incofidência de Cecília Meireles. Fotografia: Pedro de Moraes. Montagem: Eduardo Escorel.  Cenografia: Anísio Medeiros. Figurinos: Teresa Nicolao. Com: José Wilker, Luiz Linhares, Paulo César Pereio, Fernando Torres, Carlos Kroeber, Nélson Dantas, Carlos Gregório, Margarida Rey, Suzana Gonçalves. O traidor Silvério dos Reis delata    a conspiração republicana que pretendia não só assassina-lo como realizar o mesmo com boa parte da corte. Presos e torturados, aos poucos os elementos de conspiração vão surgindo da boca não só de Tiradentes (Wilker), como também do Visconde de Barbacena (Dantas), de Alvarenga Peixoto (Kroeber), de Cláudio Manuel da Costa (Torres) e do poeta Tomás Antônio Gonzaga (Linhares). O veredito da Rainha, Dona Maria (Gonçalves), pune todos com o degredo e apenas Tiradentes co

Filme do Dia: Garrincha, Alegria do Povo (1962), Joaquim Pedro de Andrade

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G arrincha, Alegria do Povo (Brasil, 1962). Direção: Joaquim Pedro de Andrade . Rot. Original: Joaquim Pedro de Andrade, Luiz Carlos Barreto, Mário Carneiro, David Neves & Armando Nogueira. Fotografia: Mário Carneiro. Música: Carlos Lyra & Severino Silva. Montagem: Joaquim Pedro de Andrade & Nello Melli. Esse longa-metragem de estréia de Andrade , produzido no auge do encantamento com o povo brasileiro, mesmo observando o futebol como válvula de escape para o trabalhador agüentar o rojão da semana, algo enfatizado em suas imagens finais que apresentam o fim do encantamento e a volta a dura realidade já a partir dos serviços de transporte urbanos lotados, não apela, no entanto, para o julgamento moral depreciativo e simplista de defini-lo como mera alienação das massas. Aliás, mesmo que suas imagens sejam predominantemente dessas, a determinada ocasião não deixa de enfatizar uma elite, em seu nicho específico, observando e aplaudindo de modo mais contido o espetáculo

Filme do Dia: Vereda Tropical (1977), Joaquim Pedro de Andrade

Vereda Tropical (Brasil, 1977). Direção:   Joaquim Pedro de Andrade . Rot. Adaptado: Joaquim Pedro Andrade, a partir do conto de Pedro Maia Soares. Fotografia: Kimihiko Kato. Montagem: Eduardo Escorel. Cenografia e Figurinos: Pedro Nanni. Com: Cláudio Cavalcanti, Carlos Galhardo, Cristina Aché. Acadêmico que se encontra escrevendo sua tese de pós-graduacão é tarado por melancias e conta sobre suas aventuras amorosas a uma amiga também pós-graduanda. Ao final, acaba convencendo sua amiga a também se tornar adepta do sexo com legumes e frutas. Curioso episódio realizado para longa-metragem de igual título, cuja dimensão paródica permanece um tanto quanto obscura – sátira a inocuidade do mundo acadêmico diante da ditadura? Ao cinema romântico pausterizado guiado pelo cânone melodramático? Mais importa, no entanto, seu nonsense construído a partir de situações de dialogo aparentemente realistas ou a hilária seqüência inicial do ato sexual precoce com a melancia ou ainda a afetação homo