magiadoreal

  Sir Christopher Lee (Londres, 1922)* M inha brochura de Horror Movies , de Carlos Clarens, tem resistido bem por mais de quarenta anos, mas a última vez que o peguei percebi que uma das minhas crianças tinha retocado com carinho a fotografia de seu frontíspicio - em Dracula [ O Horror de Drácula ] (58, Terence Fisher ) - com um acentuado escarlate em um canino. Necessitaria de várias colunas para descrever Lee, mas talvez este adorno fale melhor.  L ee era como um alto e mais sombrio Dennis Price, o que quer dizer que poderia ter esperado papéis de cavalheiro - românticos ou salafrários. E ele esteve dez anos no cinema, sem nenhum grande efeito, antes de alguém notar que o Conde lhe caía bem de ambos os lados, mais que qualquer outro papel. Uma vez infectado, Lee nunca mais pode se livrar do horror, e então escolheu investir o gênero com dignidade e sentimento. Se o possuísse, então era digno propriamente de atenção e interpretação sincera. Poderia se assemelhar ao nosso C. Aubrey Sm