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Filme do Dia: Atirem no Pianista (1960), François Truffaut

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  A tirem no Pianista ( Tirez sur le pianiste , França, 1960). Direção: François Truffaut. Rot. Adaptado: Marcel Moussy &  François Truffaut, baseado no romance Down There , de David Goodis. Fotografia: Raoul Coutard. Música: Georges Delerue. Montagem: Claudine Bouché &  Cécile Decugis. Dir. de arte: Jacques Mély. Com: Charles Aznavour, Nicole Berger, Daniel Boulanger, Serge Davri, Marie Dubois, Claude Heymann, Richard Kanayan, Claude Mansard, Michèle Mercier, Albert Rémy. Charlie Kohler (Aznavour) é o reservado pianista de uma espelunca, onde trabalha Lena (Dubois), que sente-se atraída por ele. Distraído e extremamente tímido este não o percebe, até que o dono do bar, Plyne (Davri) lhe chame a atenção. Kohler é pai de um garoto, Fido (Kanayan), que recebe os cuidados de uma prostituta sua vizinha, Clarisse (Mercier). Porém a personagem vivida por Kohler é desmascarada quando um de seus irmãos gangsters Chico (Rémy), decide buscar o auxílio dele para se livrar de homens que

Filme do Dia: Domicílio Conjugal (1970), François Truffaut

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  D omicílio Conjugal ( Domicile Conjugal , França/Itália,1970). Direção:  François Truffaut. Rot. Original:  François Truffaut,  Claude de Givray &  Bernard Revon. Fotografia: Néstor almendros. Música: Antoine Duhamel. Montagem: Agnès Guillemot. Dir. de Arte: Jean Mandaroux. Cenografia: Jean Mandaroux. Figurinos: Françoise Tournafond. Com: Jean-Pierre Léaud ,  Claude Jade,   Daniel Ceccaldi, Claire Duhamel,  Hiroko Berghauer, Daniel Boulanger,   Sylvana Blasi, Barbara Laage,  Danièle Girard,   Claude Véga. Antoine (Léaud), leva o doce cotidiano da vida de recém-casado com Christine (Jade). Ele, como florista, ela como dona de casa, vivendo em um subúrbio parisiense. Sua rotina inclui ainda visitas ocasionais aos pais de Christine e o convívio com os tipos populares que vivem nas cercanias. O único a destoar, pela estranheza, é o misterioso vizinho que todos chamam de estrangulador (Véga), embora posteriormente se torne popular, quando aparece fazendo fazendo imitações na TV. Log

Filme do Dia: Hitchcock/Truffaut (2015), Kent Jones

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  H itchcock/Truffaut (França/EUA, 2015). Direção: Kent Jones. Rot. Original: Kent Jones & Serge Toubiana. Fotografia: Nick Bentgen, Daniel Cowen, Eric Gautier, Mihai Malamaire Jr., Lisa Rinzler & Genta Tamaki. Montagem: Rachel Reichman. Mesmo a determinado momento se afastando quase por completo de sua premissa inicial, indicada por seu título, que faz referência/reverência ao que o narrador (Matthieu Amalric) comenta com um dos poucos livros indispensáveis sobre cinema, a entrevista efetuada por Truffaut com Hitchcock , tão imerso se encontra nos diretores contemporâneos que o comentam, o filme avança além de algumas superficialidades em ao menos uns três filmes do realizador ( O Homem Errado , Um Corpo Que Cai , Psicose ). Escutamos muitas vezes na banda sonora os áudios das próprias entrevistas, assim como da tradução simultânea feita por Helen Scott e quando Hitchcock pede que a gravação seja interrompida,   quando Truffaut indaga sobre sua ascendência católica, ou -  

Filme do Dia: Na Idade da Inocência (1976), François Truffaut

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  N a Idade da Inocência ( L´Argent de Poche , França, 1976). Direção: François Truffaut. Rot. Original: François Truffaut & Suzanne Schiffman. Fotografia: Pierre-William Glenn. Montagem: Yann Dedet. Dir. de arte: Jean-Pierre Kohut-Svelko. Figurinos: Monique Dury. Com: Nicole Félix, Chantal Mercier, Jean-François Stévenin, Virginie Thévenet, Tania Torens, René Barnerias, Katy Carayon, Francis Devlaeminck, Richard Golfier, Philippe Goldman, Eva Truffaut, Sebastien Marc, Grégory, Laurent Devlaeminck, Claudio De Luca, Frank De Luca, Sylvie Grezel, Pascale Bruchon. No verão de 1976, na pequena Thiers, o cotidiano de um grupo de alunos e seus professores. Nadine Riffle (Torrens), a cabeleleira, desperta a paixão do garoto Patrick (Desmonceaux), os irmãos Mathieu (Claudio De Luca) e Frank De Luca (Frank De Luca), ficam com o dinheiro que era reservado para o corte do cabelo de um de seus coleguinhas e cortam seu cabelo de qualquer forma. O Professor Jean-François (Stévenin) sai de sua

Filme do Dia: Antoine e Colette (1962), François Truffaut

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A ntoine e Colette ( Antoine e Colette , França, 1962). Direção: François Truffaut. Rot. Original: François Truffaut. Fotografia: Raoul Coutard. Música: GeorgesDelerue . Montagem: Claudine Bouché. Com: Jean-Pierre Léaud , Marie-France Pisier, François Darbon, Rosy Varte, Patrick Auffray.                                                     Antoine Doinel (Léaud), trabalhando em uma fábrica de discos, apaixona-se por Colette (Pisier), jovem que encontra constantemente nos concertos de música clássica, enquanto o amigo de infância   Rene (Auffray), apaixona-se por uma prima. Colette não vê em Antoine,   no entanto, mais que um amigo. Doinel, em sua paixão, acaba mudando-se para um apartamento em frente ao que Colette vive com sua família. Ainda assim, Colette teima em tratá-lo como amigo. Enquanto isso, Rene progride com a prima, que corresponde a seu amor com cartas apaixonadas.   A decepção de Antoine aumenta com um encontro frustrado no cinema, em que Colette o rejeita. O golpe

Filme do Dia: Jules e Jim - Uma Mulher para Dois (1962), François Truffaut

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J ules e Jim - Uma Mulher para Dois ( Jules et Jim , França, 1962) Direção: François Truffaut. Rot.Adaptado: F.Truffaut&Jean Gruault, baseado no romance de Henri-Pierre Roché. Fotografia: Raoul Coutard. Música: Georges Delerue . Montagem: Claudine Bouche. Com: Jeanne Moreau, Oskar Werner, Henri Serre, Marie Dubois, Sabine Haudepin, Vanna Urbino.             Dois amigos, Jules (Werner) e Jim (Serre) vivem uma amizade incomum, em que partilham praticamente tudo, menos as mulheres. Jim faz grande sucesso entre elas, Jules pelo contrário. Certo dia, no entanto, Jules apresenta a Jim a enigmática Catherine (Moreau), e passam a viver uma amizade à três. Ambos se apaixonam por Catherine. Ela vai morar com Jules. Jim e Jules partem para à   I Guerra Mundial e lutam em campos opostos. Quando retorna da guerra, Jim é convidado por Catherine a voltar a morar com eles e sua pequena filha em um vilarejo da província. A cidade os tem por três loucos e Catherine inventa um jogo em que a c

Filme do Dia: O Homem Que Amava as Mulheres (1977), François Truffaut

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O Homem Que Amava as Mulheres ( L’Homme qui aimait les femmes , França, 1977). Direção:  François Truffaut. Rot. Original: Michel Fermaud,  Suzanne Schiffman &  François Truffaut. Fotografia: Néstor almendros. Música: Maurice Jaubert. Montagem: Martine Barraqué. Dir. de arte: Jean-Pierre Kohut-Svelko. Com: Charles Denner, Brigitte Fossey, Nelly Borgeaud, Leslie Caron, Geneviève Fontanel, Nathalie Baye , Sabine Glaser, Jean Dasté, Valérie Bonnier, Anna Perrier, Marie-Jeanne Montfajon, Martine Chassing, Rosylyne Puyo.            Bertrand Morane (Denner) é um cumpulsivo admirador das mulheres. Para procurar compreender melhor a si próprio, resolve escrever um livro que relata suas aventuras amorosas com um número considerável de mulheres: a anônima Marianne, que se apaixona pelas pernas e persegue através da placa do carro, numa longa operação, até ir de encontro com sua prima e não com ela;  a telefonista Aurore, de quem apenas conhece a voz; uma mulher de meia-idade, que o

Filme do Dia: Um Só Pecado (1964), François Truffaut

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Um Só Pecado ( La Peau Douce , França/Portugal, 1964). Direção: François Truffaut. Rot. Original: François Truffaut & Jean-Louis Richard. Fotografia: Raoul Coutard. Música: Georges Delerue . Montagem: Claudine Bouché. Figurinos: Renée Rouzot. Com: Jean Desailly, Françoise Dorléac, Nelly Benedetti, Daniel Ceccaldi, Laurence Badie, Sabine Haudepin, Philippe Dumat, Dominique Lacarrière. Pierre Lachenay (Desailly), renomado intelectual francês apaixona-se pela aeromoça que conhece em uma viagem a Lisboa, Nicole (Dorléac). Casado a 12 anos com Franca (Benedetti), viaja para um seminário em Rouen com a amante, procurando mantê-la incógnita no pequeno hotel, longe da badalação que a comunidade de notáveis  local lhe preparou. Porém, o constante assédio de um intelectual local, Clément (Ceccaldi), faz com que Pierre ignore Nicole, magoando-a. Buscando contornar a situação, Pierre aluga um bangalô afastado da cidade, porém quando se sente na obrigação de avisar a esposa, é descoberto

Filme do Dia: O Garoto Selvagem (1969), François Truffaut

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O Garoto Selvagem ( L’Enfant Sauvage , França, 1969). Direção: François Truffaut. Rot. Adaptado: Jean Grault & François Truffaut, baseado no romance de Jean Itard, Mémoires et rapport sur Victor de l'Aveyron. Fotografia: Néstor almendros. Montagem: Agnés Guillemot. Dir. de arte: Jean Mandaroux. Figurinos: Gitt Magrini. Com: Jean-Pierre Cargol, François Truffaut, Françoise Seigner, Jean Dasté, Annie Miller, Claude Miller, Paul Villie.          Um garoto (Cargol) de cerca de dez anos é visto nas imediações de um vilarejo francês no final do século XVIII. Aprisionado pelos moradores locais, é internado em uma instituição para surdos-mudos e objeto de curiosidade do Dr. Itard (Truffaut), que o consegue transferir para sua residência. Contrapondo-se ao eminente psiquiatra de então, Pinel (Dasté), que acredita ser o garoto um demente, Itard pensa que seu comportamento estranho é decorrente da falta de convívio com outros seres humanos. Com o auxílio de sua governanta, Madame

The Film Handbook#21: François Truffaut

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Jean-Pierre Léaud e Kika Markham no lírico e infelizmente negligenciado Duas Inglesas e o Amor / Les Deux Anglaisies et le Continent François Truffaut Nascimento: 06/02/1932, Paris, França Morte : 21/10/1984, Paris, França Carreira (como diretor): 1955-83 O mais bem sucedido comercialmente dos realizadores da Nouvelle Vague , François Truffaut trabalhou em uma variedade de gêneros e humores, frequentemente dentro de um mesmo filme. E ainda ao longo de sua carreira, seus interesses temáticos (a importância e dor do amor, a relação da vida com a arte, a natureza misteriosa das mulheres) permaneceu constante. Truffaut emergiu de uma infância semi-delinquente com a fanática paixão pelo cinema desenvolvida durante a frequente falta as aulas; após desertar do exército, foi tomado sob a asa do celebrado crítico de cinema André Bazin , que lhe deu um trabalho como crítico do Cahiers du Cinéma , onde além de conhecer   Godard , Rohmer , Chabrol e Rivette, Truffaut formularia sua p

Filme do Dia: Beijos Roubados (1968), François Truffaut

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Beijos Roubados ( Baisers Volés , França, 1968). Direção:  François Truffaut. Rot. Original: François Truffaut, Claude de Givray &  Bernard Revon. Fotografia: Denys Clerval. Música: Antoine Duhamel. Montagem: Agnès Guillemot. Dir. de arte: Claude Pignot. Com: Jean-Pierre Léaud ,  Claude Jade, Daniel Ceccaldi,  Claire Duhamel, Delphine Seyrig ,  Michel Lonsdale,  Serge Rousseau,  Harry-Max,  André Falcon,  Catherine Lutz,  Jacques Rispal,  Martine Brochard.        Dispensado do serviço do Exército, por instabilidade emocional, Antoine Doinel (Léaud) vai diretamente a um prostíbulo. Depois  vai procurar a família protetora, os Darbon. Enquanto a mãe lhe conta que Christine (Jade), sua filha e objeto do amor de Doinel se encontra viajando com amigos, Lucien Darbon (Ceccaldi), liga para um amigo afim de que encontrem uma vaga como porteiro para o jovem. Doinel, acaba não se mantendo durante muito tempo no hotel, já que permite que a Sra. Colin (Brochard) seja pega em adultério p

Filme do Dia: A Noiva Estava de Preto (1967), François Truffaut

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A Noiva Estava de Preto ( La Mariée était en noir , França/Itália, 1967). Direção:  François Truffaut. Rot. Adaptado: Jean-Louis Richard &  François Truffaut, baseado no romance de Cornell Woolrich. Fotografia: Raoul Coutard. Música: Bernard Hermann. Montagem: Claudine Bouché. Dir. de arte: Pierre Guffroy. Com: Jeanne Moreau, Michel Bouquet, Jean-Claude Brialy, Charles Denner, Claude Rich, Michael Lonsdale, Daniel Boulanger, Alexandra Stewart, Sylvine Delannoy.      Julie Kohler (Moreau) vinga-se de todos os homens que se encontravam reunidos no apartamento de onde veio o tiro que matou seu marido, na saída da igreja, logo após a cerimônia. O primeiro é Bliss (Rich), um conquistador que acredita que seduziu-a, e que é morto da varanda de seu apartamento, em plena comemoração do casamento. Para o segundo, um frustrado homem de meia-idade,   o Sr. Coral (Bouquet), Julie manda um ingresso para um concerto de música erudita. Na noite seguinte, envenena-o com a bebida que trouxe