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Filme do Dia: Neighbours (1952), Norman McLaren

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N eighbours (Canadá, 1952). Direção, Rot. Original e Música: Norman McLaren. Fotografia: Wolf Koenig. Com: Grant Munro, Jean Paul Ladouceur. Dois vizinhos se tratam cordialmente até descobrirem uma flor que nasce em meio as suas propriedades. Após um período de encantamento de ambos com as sensações boas que trazem a flor, uma luta incessante se inicia para demarcar a posse com relação a mesma, que só acaba após o extermínio de suas famílias e a morte de ambos. Fazendo uso da técnica da pixilação, McLaren chama atenção igualmente pela economia de meios e abrangência de sua mensagem. Pode-se questionar se em tal abrangência não se incluiria igualmente uma pretensão demasiada, ao tentar evocar todos os conflitos humanos a partir de uma briga de vizinhos por uma singela flor. Um dos “atores” em cena é ninguém menos que Munro, reconhecido animador do estúdio. Ganhou o Oscar, porém curiosamente na categoria documentário e não animação. A forte cena na qual os homens eliminam as es

Filme do Dia: Spheres (1969), Norman McLaren & René Jodoin

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S pheres (Canadá, 1969). Direção: René Jodoin & Norman McLaren. Nesse curta experimental nos perguntamos menos por qualquer questão estritamente narrativa que por qual lógica seguirá o grupo de esferas que se dispõe em diversas formações, bipartições, uniões e aproximações/distanciamentos, provocando efeito de profundidade e contraposição entre figura/fundo, assim como se haveria alguma alusão buscada (o início do universo? o início da vida humana?), o que mais provavelmente não ocorre, sendo o seu caráter abstrato, acentuado pela composição de Bach executada por Glenn Gould, mais que propriamente sua composição visual, “amenizada” pela figura de uma borboleta que ocasionalmente interage com as esferas. National Film Board of Canada. 7 minutos e 21 segundos.

Filme do Dia: Book Bargain (1937), Norman McLaren

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B ook Bargain (Reino Unido, 1937). Direção: Norman McLaren. Antes de se tornar reconhecido internacionalmente por sua originalidade como animador no Canadá, McLaren realizou documentários mais convencionais como este, que retrata minuciosamente o processo de fabricação em massa de livros. Mesmo num contexto tão avesso à experimentação e que requer tanta objetividade na descrição, endossada por sua grave narração em tom monocórdio como o que este curta foi produzido, McLaren encontra espaço para deixar sua marca. Aqui, sobretudo, no elegante uso da câmera lenta, que tanto contribui para auxiliar o que a narração comenta – deixando evidenciado processos tecnológicos  que a olho nu passam demasiado rápido – quanto provocam uma suspensão temporária em um filme de ritmo quase tão autômato quanto os processos aos quais descreve. E nessa breve suspensão, a imagem parece se tornar bela por si mesma. Provavelmente deve ter influenciado  a seqüência semelhante de descrição da produção d