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Mostrando postagens de outubro, 2015

Filme do Dia: Histórias Tenebrosas (1919), Richard Oswald

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Histórias Tenebrosas ( Unheimliche Geschichten , Alemanha, 1919). Direção: Richard Oswald. Rot. Original: Anselma Heine ( A Aparição ); Robert Liebmann ( A Mão );  Richard Oswald ( A Assombração ) . Rot. Adaptado : a partir da obra de Edgar Allan Poe ( O Gato Preto ); a partir da obra de Robert Louis Stevenson ( O Clube dos Suicidas ).Fotografia: Carl Hoffman. Cenografia: Julius Hahlo. Com: Anita Berber, Conrad Veidt, Reinhold Schünzel, Hugo Döblin, Paul Morgan, Georg John. A Aparição . Mulher (Berber) é constantemente perseguida pelo marido (Schünzel), de quem já se separou. Seu protetor (Veidt) de uma situação de conflito transforma-se em seu novo pretendente. Porém, o antigo marido continua a atormentar a vida do casal. Quando eles se hospedam em um hotel, o ex-marido por lá surge. E quando o atual pretendente, horrorizado com o sumiço da mulher, busca ajuda no hotel e na polícia, nenhum registro consta da chegada da mesma. A Mão . Dois homens (Schünzel e Veidt) brigam pel

The Film Handbook#47: Jean Cocteau

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Jean Cocteau Nascimento: 05/07/1889, Maisons-Lafitte, França Morte : 11/10/1963, Milly la Forêt, França Carreira : 1930-60 No cinema, Jean Cocteau encontrou o meio perfeito para retratar sua própria mitologia pessoal. Ainda que seu envolvimento com o cinema tenha sido irregular, espasmódico e grandemente negligenciado ao final de sua vida, suas imagens fantásticas, amadorismo bem conseguido e auto-preocupação contínua foram inspiradoras para a vanguarda e o underground . Por volta de 1930, quando Cocteau realizou seu primeiro filme, ele já havia se estabelecido como poeta, romancista, dramaturgo e artista plástico.   Sangue de um Poeta / Le Sang d'un Poète > 1 , um "documentário realístico de eventos irreais" foi um retrato caracteristicamente romântico do artista estruturado como uma sucessão surreal de imagens centradas em uma mitologia privada: desejando imortalidade, o poeta, mártir de sua criatividade, deve primeiro atravessar o espelho para adentrar o m

Filme do Dia: Easter Yeggs (1947), Robert McKimson

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Easter Yeggs (EUA, 1947). Direção: Robert McKimson. Rot. Original: Warren Foster. Música: Carl W. Stalling. Pernalonga aceita se tornar o “Coelho da Páscoa” após encontrar um aparentemente esgotado coelho que não pretende mais seguir sua profissão.  Vivendo seu novo papel com alegria e satisfação, logo ele compreenderá os motivos que fizeram o coelho desistir de sua carreira ao se deparar com uma criança sádica e Hortelino, dispostos a maltratá-lo sob todas as formas. Mais uma vez se parodia com um dos valores sagrados da sociedade norte-americana, a Páscoa, pois ao invés das açucaradas produções que desenvolveriam histórias bastante moralistas a partir desse tema, como os da Disney ou da série Color Classics de Fleischer, aqui não existe basicamente vítimas ou heróis, todos os três personagens principais buscando se sair melhor que o outro e Pernalonga rindo descaradamente ao final da derrota que ele impôs ao coelho da páscoa veterano por tê-lo envolvido em tal empreitada des

Filme do Dia: Mutum (2007), Sandra Kogut

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Mutum (Brasil, 2007). Direção: Sandra Kogut. Rot. Adaptado: Ana Luiza Martins Costa & Sandra Kogut, baseado no romance Campo Geral , de João Guimarães Rosa. Fotografia: Mauro Pinheiro Jr. Montagem: Sérgio Mekler. Dir. de arte: Marcos Pedroso. Cenografia: Déia Brito. Com: Thiago da Silva Mariz, Wallison Felipe Leal Barros, Maria Juliana Souza de Oliveira, Brenda Luana Rodrigues Lima, João Vítor Leal Barroso, Izadora Fernandes, Rômulo Braga, Paula Regina Sampaio da Silva. No rústico sertão mineiro, o garoto Thiago (Mariz), deve lidar desde cedo com várias adversidades. Primeiro, a violência contra sua mãe (Fernandes)  perpetrada pelo próprio pai (João Miguel), por conta do romance dela com o tio (Braga) de Thiago. Depois, a súbita morte do irmão e companheiro Felipe (Barros) e a fuga do pai, após ter cometido um assassinato. Por fim, a partida com um médico que pretende adotá-lo. Para não falar da constante perseguição do pai a ele, por achá-lo por demais sensível e com pretensõ

Filme do Dia: Garotas de Futuro (1997), Mike Leigh

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Garotas de Futuro ( Career Girls , Reino Unido, 1997). Direção e Rot. Original:  Mike Leigh. Fotografia: Dick Pope. Música: Marianne Jean-Baptiste &  Tony Remy. Montagem: Robin Sales. Dir. de arte: Eve Stewart & Helen Scott. Com: Katrin Cartlidge, Lynda Steadman, Kate Byers, Mark Benton, Andy Serkis, Joe Tucker, Margo Stanley, Michael Healy.       Annie (Steadman) retorna, após 6 anos a Londres, onde reencontra a amiga com quem dividiu um apartamento por quatro anos Hannah (Cartlidge). Hannah se encontra mais bem situada economicamente e com aparência de mulher madura, enquanto Annie livrou-se, em grande parte, da insegurança crônica e das eczemas na pele que lhe provocavam um sentimento de inferioridade. Durante esse final de semana as recordações não apenas povoam a mente da dupla, como tornam-se estranhamente presentes corporalmente. Nesse curto espaço de tempo reencontram pessoas com quem conviveram: a terceira garota com quem dividiam o apartamento, Claire (Byers);

little Movements

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Filme do Dia: Nazarín (1958), Luis Buñuel

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Nazarín (México, 1958). Direção: Luís Buñuel. Rot. Original: Julio Alejandro, Luís Buñuel, Emilio Carballido & Benito Peréz Galdós. Fotografia: Gabriel Figueroa. Música: Rodolfo Haffter. Montagem: Carlos Savage. Dir. de arte: Edward Fitzgerald. Figurinos: Georgette Somohano. Com: Francisco Rabal, Marga López, Rita Macedo, Jesús Fernández, Ignacio López Tarso, Luis Aceves Castañeda, Ofélia Guilmáin, Noé Murayama, Rosenda Monteros.           Padre Nazário (Rabal) abandona todos os seus bens materiais e a paróquia em um bairro popular e decide partir em uma peregrinação. Duas mulheres da paróquia, Beatriz (López) e Andara (Macedo), de moral duvidosa, decidem seguir seus passos, acreditando ser ele um homem iluminado e milagroso, pois acreditam que curou uma criança da comunidade. Em sua peregrinação decide tratar dos enfermos em uma cidade avassalada pela peste. Porém, sua fama chega aos ouvidos das autoridades que o prendem como um perigo à ordem estabelecida. Na prisão vem a se

Cabaret - "Money" - Liza Minnelli, Joel Grey

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Filme do Dia: Brutalidade (1947), Jules Dassin

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Brutalidade ( Brute Force , EUA, 1947). Direção: Jules Dassin. Rot. Original: Richard Brooks, a partir do argumento de Robert Patterson. Fotografia: William H. Daniels. Música: Miklós Rózsa. Montagem: Edward Curtiss. Dir. de arte: John DeCuir&Bernard Herzbrun. Cenografia: Russell A. Gaussman. Figurinos: Rosemary Odell. Com: Burt Lancaster, Hume Cronyn, Charles Bickford, Art Smith, Yvonne De Carlo, Ann Blyth, Sam Levene, Jeff Corey, John Hoyt, Sir Lancelot, Jay C. Flippen, Roman Bohnen. Numa penitenciária a tensão aumenta após a morte de um dos prisioneiros por outros, episódio que serve para uma postura de maior rigidez e disciplina que contraria os princípios do diretor da prisão, Warden Barnes (Bohnen) assim como do médico que lá atende, Dr. Walters (Smith). Quem ganha espaço na hierarquia profissional é o violento Capitão Munsey  (Cronyn), que não se esquiva em torturar presos buscando delações. Um dos prisioneiros mais rebeldes é Joe Collins (Lancaster), que planeja um

Meu Caro Diário, 10 minutos para 25/04/04

Sinto que o tempo é curto para tanto coisa que pretendo fazer aqui em São Paulo; ao mesmo tempo, que a dispersão é grande. De qualquer forma, consegui avançar um bocado no texto de Stam calcado no cinema brasileiro que se chama Tropical Multiculturalism , também imprimi e avancei um bocado no texto de Adriano, ex-aluno e amigo, de graduação em sociologia na UECE, que me deixou tanto emocionado quanto cabrero. Emocionado, porque ele escreve bastante bem para seu momento. Cabrero porque como eu, sofre da síndrome da falta de objetividade. Estou fazendo algumas considerações sobre seu texto e também gostaria de enviá-las juntamente com um ou dois textos que podem auxiliá-lo na discussão sobre fotografia. Meia-noite agora. Estou falando ao mesmo tempo no Chat  #England. Josué saiu para a noite, encontrar com seu amigo (amante?) Cristiano. Eu, como sempre, procuro submergir nas atividades culturais para não ter que sofrer tanto com o vazio da falta de amizades/afetos. Mas, ao mesmo tempo,

Influence Looming

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Leonard Gardner. Foto: Alissa Valles By Matt Bell Novels have two primary ­sources: writers’ life experiences or their art experiences — ­although I suppose more religious writers might also make room for divine inspiration. While it’s popular in publicity to focus on the life experience that informs a book, a writer’s art experiences are just as responsible for how a story emerges from the imagination and eventually appears on the page. As Cormac McCarthy once said: “The ugly fact is books are made out of books. The novel depends for its life on the novels that have been written.” Influential books come and go, but one notable survivor is Denis Johnson’s linked story collection, “Jesus’ Son,” published in 1992 and adored by two decades’ worth of writers, including myself, ever since I first read it as a 20-year-old college dropout. As I started writing, “Jesus’ Son” was an outsize influence, easily overwhelming all others, and might have ruined me as a writer if the right oth

Filme do Dia: Barravento (1962), Gláuber Rocha

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Barravento (Brasil, 1962) Direção: Gláuber Rocha .  Rot.Original: Gláuber Rocha&José Telles de Magalhães. Fotografia: Tony Rabatony. Montagem: Nelson Pereira dos Santos . Música: Washington Bruno (Canjiquinha): samba de roda e capoeira; Batatinha: samba.Com: Antônio Pitanga, Luiza Maranhão, Lucy Carvalho, Aldo Teixeira, Lídio Silva, Rosalvo Plínio, Alair Liguori, Antonio Carlos dos Santos, D. Zezé, Flora Vasconcelos .       A comunidade pesqueira de Buraquinho, próxima à Itapoã, Bahia, é regida pelo saber tradicional. Reza a crença que um homem belo deve permanecer virgem, para que a pesca continue farta. Seguindo a tradição do Mestre (Silva) o escolhido é Aruã (Teixeira). Com a chegade de Firmino (Pitanga), nativo que viajou para a cidade e lá teve contato com valores seculares e voltou trajando-se como malandro urbano, inicia-se um conflito. Firmino prega contra os valores tradicionais, contra a tradição encarnada em Aruã e no Mestre, onde enxerga a exploração sobre a po

Filme do Dia: Moonland (1926), Neil McGuire & William A. O´Connor

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Moonland (EUA, 1926). Direção: Neil McGuire & William A. O´Connor. Fotografia: Edward Gheller. Essa pequena joia esquecida do cinema de fantasia demonstra toda sua criatividade a partir de seus parcos recursos. Um garoto sonha em conhecer o homem da lua. E acaba efetivamente o conhecendo, escudado por seu cachorro e enfrentando lugares obscuros e personagens sinistros, que consegue dobrar com seu sorriso. O trabalho de cenografia, longe de ser uma atração apenas por si próprio, como na já decana fantasia de Méliès, Viagem à Lua (1902), acaba se integrando bem ao próprio universo alucinatório e onírico que perpassa a integridade do filme. O garoto que o protagoniza, providencialmente desdentado, motivo para mais uma identificação bastante plausível com o público-alvo ao qual se destina, é outra atração, embora não precise fazer mais nada do que agir como criança. E consegue. Antecipa, em chave mais luídca e menos direcionada pelos apelos de grande produção, universos de fan

The Film Handbook#46: Joseph Losey

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Joseph Losey Nascimento: 14/01/1909, La Crosse, Wisconsin, EUA Morte : 22/06/1984, Londres, Inglaterra Carreira (como diretor): 1939-84 Joseph Losey foi um diretor de raras ambições e habilidades intelectuais. E talvez seja salutar que sua melhor obra emergiu dentro das limitações das convenções de gênero, enquanto seus filmes dos anos 60 e primórdios dos 70, quando a liberdade artística era maior, frequentemente soam pretensiosos, demasiado enfáticos, estudados e insípidos. Losey iniciou sua carreira artística no teatro e no rádio aonde um interesse em um trabalho comprometido em termos experimentais e políticos o levou a uma bem sucedida colaboração com Brecht na peça Galileo . O cinema, no entanto, o atraiu e após diversos curtas educacionais, passou em 1949 a dirigir longas com O Menino de Cabelos Verdes / The Boy with Green Air , ousada ainda que irregular fantasia com mensagem anti-bélica e anti-racista. A alegoria, de fato, seria um elemento recorrente na obra posterio

Filme do Dia: O Pequeno Havita (1937), David Hand

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O Pequeno Havita ( Little Hiawatha , EUA, 1937). Direção: David Hand. Música: Albert Hay Mallote. O Pequeno Hawita parte para a caça, mas acaba sendo motivo de mofa de todos os animais da floresta, assim como o herói deles quando resolve poupar o filhote de coelho. Os animais retribuirão seu gesto quando o jovem índio se deparar com um enorme e valente urso. À qualidade irrepreensível da animação da Disney se une a sua habitual excessiva docilidade e um auto-centramento de todo o universo em torno de seu protagonista-criança que supõem um diálogo com crianças de tenra infância. Avery parodiaria impiedosamente tudo isso com seu Big Heel-Whata (1944), protagonizado por um índio um tanto lento e de sexualidade pouco definida. Compõe a série Silly Simphonies . Walt Disney Prod. para United Artists.  9 minutos e 13 segundos.

Ary Barroso e Dorival Caymmi Um Interpreta o Outro Album Complet

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Filme do Dia: Victory Vehicles (1943), Jack Kinney

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Victory Vehicles (EUA, 1943). Direção: Jack Kinney. Rot. Original: Web Smith & Ralph Wright. Música: Oliver Wallace. Tipo de animação em curta-metragem que, como um documentário institucional, segue mais um tópico que personagens dentro de uma situação narrativa “realista”, ao menos compreendendo esse termo para os padrões do universo da animação. Assim, observa-se aqui a questão da saturação que sofre a cultura automobilística, representada seja pela quantidade crescente de carros, seja pelo traçado cada vez mais alucinante que o solo sofre com os sulcos criados por novas estradas que ligam indivíduos morando em localidades distintas. Dentre as várias opções pensadas e estapafúrdias, uma espécie de pula-pula acaba sendo a considerado mais viável, em termos inclusive de estacionamento – a poluição ainda não é levada em conta aqui. Walt Disney Prod. para RKO Radio Pictures. 8 minutos e 4 segundos.

Filme do Dia: Nas Garras da Ambição (1955), Raoul Walsh

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Nas Garras da Ambição ( The Tall Men , 1955, EUA). Direção: Raoul Walsh. Rot. Adaptado: Frank S. Nugent & Sydney Boehm, a partir do romance de Heck Allen. Fotografia: Leo Tover. Música: Victor Young. Montagem: Louis R. Loeffler. Dir. de arte: Mark Lee-Kirk & Lyle R. Wheeler. Cenografia: Chester Bayhi & Walter M. Scott. Figurinos: Travilla. Com: Clark Gable, Jane Russell , Robert Ryan, Cameron Mitchell, Juan García, Harry Shannon, Emile Meyer, Steve Darrell.           Os irmãos Ben (Gable) e Clint (Mitchell), após terem roubado o influente Nathan (Ryan), concordam  com esse que podem ganhar menos dinheiro e não terem o risco de serem enforcados, de forma mais honesta, trabalhando para o mesmo, que pretende levar um rebanho de 5 mil reses do Texas até Montana. A dupla aceita e parte com um grupo de mexicanos como apoio, salvando a bela Nella (Russell) dos indígenas. Nella se envolve emocionalmente com Ben em meio a acidentada travessia, porém sua pouca ambição a f

Filme do Dia: As Corças (1968), Claude Chabrol

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As Corças ( Les Biches , França, 1968). Direção: Claude Chabrol. Rot. Original: Paul Gégauff & Claude Chabrol. Fotografia: Jean Rabier. Música: Pierre Jansen. Montagem: Jacques Gaillard. Cenografia: Marc Berthier. Figurinos: Michel Albray. Com: Jean-Louis Trintignant, Jacqueline Sassard, Stéphane Audran, Nane Germon, Henri Attal, Dominique Zardi, Serge Bento, Henri Frances. A endinheirada Frédérique (Audran), enamorada de uma garota que conheceu na rua e que se auto-denominou como Why (Sassard) vai para uma casa de praia no Mediterrâneo, onde moram os histriônicos Robèque (Attal) e Riais (Zardi). Why, insatisfeita e entediada, sai e se envolve com um dos jogadores com os quais Frédérique jogara, Paul Thomas (Trintignant). Frédérique vai até a casa de Paul e eles estabelecem uma relação, sendo Why posta de lado. Após certo tempo, Paul é convidado a morar na mansão e a dupla Robèque e Riais é expulsa. As constantes viagens e a sensação de se encontrar à margem do casal, aproxima

Filme do Dia: Les Temps Morts (1964), René Laloux

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Les Temps Morts (França, 1964). Direção: René Laloux. Rot. Original: René Laloux   & Roland Topor. Por mais questionável que seja uma presunçosa definição da humanidade que a restringe ao seu aspecto estritamente macabro e violento, como a aqui exposta por Laloux, não se pode negar um rigor estético bem maior que outros projetos seus do período, como a animação pura  Os Caracóis   (1965). Aqui imagens em movimento, fotografias, gravuras e até animação fazem parte do amplo painel que já surge com as crianças chinesas “treinando” para as atrocidades que serão expostas posteriormente. É ser demasido negativo e sem espirituosidade com certeza, mas com elegância e absoluta ausência de sentimentalismo, assim como também de humor, tal como a voz monocórdia em sua impessoalidade narra o texto de um moralista inconformado. Como Films.   9 minutos e 47 segundos.