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Filme do Dia: Opening the Williamsburg Bridge (1904), G.W. Bitzer

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  O pening the Williamsburg Bridge (EUA, 1904). Fotografia: G.W. Bitzer Flagrante da inauguração formal da famosa ponte, à época a maior ponte suspensa do mundo, e uma das que se tornaria marca registrada da cidade de Nova York, embora longe da fama da sua colega do Brooklyn. Do fllme não se pode deparar grande coisa. Uma tropa de policiais montados à cavalo se segue um pequeno grupo de jornalistas fotográficos e logo quase colados a esses vem a comitiva do prefeito da cidade. Um dos trunfos dessa produção, ao menos para o provável propósito ao qual se adequa, é efetuar uma muito discreta panorâmica à esquerda, fazendo como quase que por encanto deixemos de observar os coadjuvantes do ritual do poder à distância para observarmos a comitiva do prefeito e autoridades de forma bem mais próxima do reconhecimento. O prefeito em questão é Seth Low, que à época do lançamento desse já havia sido derrotado por George McClellan (que pode ser observado em ação no contemporâneo Annual Parade, Ne

Filme do Dia: Boat Race (1903), G.W. Bitzer & Wallace McCutcheon

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  B oat Race (EUA, 1903). Fotografia G.W. Bitzer & Wallace McCutcheon. Registro de uma corrida entre duas equipes de canoagem. Em vários momentos a câmera, acaba perdendo do enquadramento uma das canoas e, por um breve momento, até mesmo as duas, à guisa de exibir um navio de guerra que se encontra ancorado em determinado trecho do percurso (seu final? Ou apenas o final do filme?). American Mutoscope & Biograph.1 minuto e 42 segundos.  

Filme do Dia: Trial Marriages (1907), G.W. Bitzer

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    T rial Marriages (EUA, 1907). Direção: G. W. Bitzer. Após várias tentativas frustradas de efetivar casamento, seguindo um anúncio de jornal, homem acaba desistindo da empreitada nessa tosca comédia que procura extrair elementos cômicos (e tipicamente para os padrões da época) das ações físicas de seus personagens, sobretudo quando se engalfinham em brigas e desarrumam ou quebram parte dos elementos em cena. Os enquadramentos são sempre à distância, como no teatro e o tempo de execução das “cenas”, já que se pode falar mais de cenas que propriamente de planos possui um tempo bem mais amplo do que será codificado posteriormente pelo cinema clássico, algo que fica saliente na leitura do jornal efetivada pelo homem logo ao início, que apresenta um tempo mais condizente com o qual efetivamente se lê uma notícia que o tempo que será convencionado dentro de um ritmo mais “otimizado” do filme clássico.   Sua cenografia atipicamente mais realista que o usual então, acaba sendo irregular

Filme do Dia: Logging in Maine (1906), G.W. Bitzer

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  L ogging in Maine (EUA, 1906). Fotografia: G.W. Bitzer. Esse filme   em cinco rolos que pretende descrever a atividade do transporte fluvial de madeira da floresta para uma serraria possui equilíbrio estético certamente involuntário. Suas cinco partes efetivam um papel semelhante ao das seqüências no cinema clássico, estrutura narrativa ao qual o próprio Bitzer, ao lado de Griffith , seria um nome referencial (e não há como não lembrar os longos planos do rio, sob um viés narrativo bem mais estruturado da primeira colaboração de ambos em As Aventuras de Dollie , mesmo que Bitzer não tenha sido creditado). Fica patente uma estrutura circular, que praticamente parte e volta ao mesmo ângulo, sendo que as partes primeira e última são também distintas por apresentarem uma estrutura mais complexa das que entremeiam o filme, e essas por sua vez tomadas praticamente de um mesmo ângulo ou quando não de um mesmo plano. O filme é uma constante alternância entre partes em que se sobressai a fi

Filme do Dia: Children in the Surf, Coney Island (1904), G.W. Bitzer

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  C hildren in the Surf, Coney Island (EUA, 1904). Fotografia: G.W. Bitzer . Inicialmente dá a impressão de ser um filme de plano único, apresentando um grupo de oito crianças próximas ao mar, em maior ou menor grau intimidadas com uma experiência que parece ser nova para elas e devidamente caracterizadas com os trajes de banho da época. Mais ao fundo se percebe um grupo de mulheres adultas que ensaiam uma roda no mar, ação que será imitada posteriormente pelas crianças. Um dos mais tímidos e pequeno, um garoto louro, ganha proeminência no restante do filme, que se esquece do restante do grupo e se centra somente nele. O ensaio de várias tomadas repetidas de um plano quase idêntico do garoto e um barquinho de brinquedo com um barco de verdade ao fundo parece antecipar cacoetes do cinema moderno e as posteriores e menos interessantes incursões em bastidores de filmagens com a apresentação de tomadas que não funcionaram ou foram selecionadas para o material final. Possui uma certa aura