No caso de terras recém-descobertas, lugares ainda sem nome, o sujeito, "eterno Adão", de fato não pertence a elas, mas caberia a ele dar nome ao que vê, dar a partida para a inscrição de tais locais "no mundo dos brancos", dos mapas, do tempo histórico. Sua chegada marcaria a origem dessas ilhas aos olhos do Ocidente e sua mudança de um estado de "pura natureza" para uma corrida em direção ao que este viajante entendesse por "civilização", semente a ser lançada por ele mesmo nessa terra que crê, paradisíaca ou infernalmente, em branco. (O Brasil Não é Longe Daqui, Flora Süssekind)
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