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Filme do Dia: A Flash of Light (1910), D.W. Griffith

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  A Flash of Light (EUA, 1910). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: Stanner E.V. Taylor. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: Charles West, Vivian Prescott, Stephanie Longfellow, Verner Clages, Joseph Graybill, Edward Dillon, William J. Butler, Alfred Paget, Mary Pickford. Belle (Prescott) renova os seus votos de amor de dez anos antes, na praia, com John Rogers (West). Porém, após casados, suas experiências químicas a aborrecem e ela prefere a agitada vida mundana de festas e diversão. Numa festa que comparece com uma amiga, ocorre um acidente que deixa seu marido cego e surdo. Sua irmã mais velha (Longfellow), que também era apaixonada por ele, começa a perceber o crescente descaso de Belle pelo marido. Belle decide se divorciar para seguir sua carreira teatral. Sua irmã fica então com o anel de noivado de Belle e se faz passar pela esposa. Há uma promessa de cirurgia que recuperará a visão de John Rogers. A irmã, preocupada com a possibilidade de Rogers descobrir toda a farsa, vai bus

Filme do Dia: America (1924), D.W. Griffith

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  A merica (EUA, 1924). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: Robert W. Chambers, baseado em seu próprio argumento. Fotografia: G.W.Bitzer, Marcel Le Picard, Hendrik Sartov & Harold S. Sintzenich. Música: Joseph Carl Breil & Adolph Fink. Montagem: James & Rose Smith. Dir. de arte: Charles M. Kirk. Cenografia: Charles E. Boss. Com: Neil Hamilton, Erville Alderson, Carol Dempster, Charles Emmett Mack, Lee Baggs, John Dunton, Arthur Donaldson, Charles Bennett, Lionel Barrymore , Sydney Deane. Nathan Holden (Hamilton) é pobre fazendeiro, mas honesto e possui duas grandes paixões: a independência americana da Inglaterra e o amor da aristocrata Tory,   Nancy Montague (Dempster), filha de Sir Ashley Montague (Deane), apaixonado contra-revolucionário. Do lado das forças britânica, o vil e tirano Walter Butler (Barrymore), fiel apenas a seus próprios interesses. Sir Ashley, discutindo com os revolucionários, inclusive Nathan, acaba acidentalmente sendo morto pelo mesmo. Com a inv

Filme do Dia: Como na Vida (1910), D.W. Griffith

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  C omo na Vida ( As It Is in Life, EUA, 1910). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: Stanner E.V. Taylor. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: George Nichols, Gladys Egan, Mary Pickford, Marion Leonard, Charles West, Mack Sennet, William J. Butler, Kate Bruce. George (Nichols), velho viúvo pobre que trabalha numa fábrica de pombos tem que sustentar a si e a sua jovem criança (Egan). Ele abre mão de um velho amor de infância (Leonard) pois não poderá sustentar as duas e não se conforma quando, logo após retornar, a filha se enamora de um rapaz (West) e se casa, saindo de sua residência.            Esse melodrama griffithneano trai um tanto de patético, como lhe é habitual mas, ao mesmo tempo, com sua mescla de fatos dramáticos e divertidos – há uma seqüência bem humorada na qual Pickford não consegue atrair ninguém para auxiliar ela e seu bebê que soa extremamente moderna – parecendo antecipar basicamente melodramas envolvendo famílias até os dias de hoje, tocando na questão dos laços de

Filme do Dia: O Casarão Isolado (1909), D.W. Griffith

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  O   Casarão Isolado  ( The Lonely Villa , EUA, 1909). Direção: D.W. Griffith. Rot. Adaptado: Mack Sennet, baseado na peça de André de Lorde. Fotografia: G.W. Bitzer & Arthur Marvin. Com: David Miles, Marion Leonard, Mary Pickford, Gladys Egan, Adele DeGarde, Mack Sennet Talvez o que mais chame a atenção, dentre as muitas coisas significativas, nesse filme de Griffith, seja a sua economia narrativa. Tudo é contado em seu exíguo tempo, com uma dinâmica proporcionada pela continuidade das ações e com inclusive tempo suficiente para dois momentos de montagem paralela – no primeiro deles, fazendo uso do que se tornaria habitual, o telefone, como motivação para acentuar o suspense: a mulher com invasores em casa conta tudo ao marido pelo telefone; no segundo, alterna-se o carro se aproximando com o marido, policiais e voluntários e a ação dos bandidos. Mas talvez nenhuma cena signifique melhor sua economia narrativa do que o plano final no qual não apenas é representada a captura dos

Filme do Dia: Iola's Promise (1912), D.W. Griffith

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  I ola’s Promise (EUA, 1912). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: Belle Taylor. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: Mary Pickford, Alfred Paget, Frank Evans, Dorothy Bernard, Frank Opperman, Charles Hill Mailes, Kate Toncray. Iola (Pickford) é uma índia que sofre abusos de um grupo de homens brancos de má índole, sendo salva das sevícias deles pelo garimpeiro Jack Harper (Paget). Harper se afeiçoa da ingênua Iola que, por sua vez, apaixona-se por ele e lhe promete descobrir um local onde há ouro. Quando os carroções dos pioneiros se aproximam da região da aldeia indígena. Neles vêm a amada de Jack (Bernard) e seus pais. Os índios atacam barbaramente o grupo. Iola tenta poupar a amada de Jack e seu pai e, após descobrir ouro, é mortalmente ferida por sua própria tribo. Jack testemunha entristecido seu último suspiro. Logo chegam o restante do grupo dos brancos. Que exista uma sugestão de amor inter-racial, tratado de forma ambígua, sendo a índia objetivo de servitude e de uma visão da

Filme do Dia: A Trap for Santa Claus (1909), D.W. Griffith

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  A   Trap for Santa Claus (EUA, 1909). Direção: D.W. Griffith. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: Marion Leonard, Henry B. Walthall, Gladys Egan, John Tansey, Kate Bruce, William J. Butler, Mack Sennett. Desempregado e desafogando constantemente as mágoas no álcool Arthur (Walthall) abandona a esposa Helen (Leonard) e suas duas crianças à própria sorte. Resta a Helen mendigar pelas ruas até que a sorte lhe abençoa com a herança de uma tia, provocando-lhe uma mudança de vida considerável. Na noite de natal, enquanto seus filhos (Egan e Tansey) nem conseguem conciliar o sono esperando pela chegada do Papai Noel, Arthur invade a residência com intuito de roubar e é surpreendido por Helen, que o aceita de volta e sugere que se vista de Papai Noel, para a felicidade das crianças. Melodrama rotineiro do realizador que conta com as habituais expressões de dor e sofrimento nos corpos (mais ainda que nos rostos, dos quais a câmera nunca se aproxima) de Walthall e, sobretudo, Leonard, a típica m

Filme do Dia: O Mar Imutável (1910), D.W. Griffith

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  O   Mar Imutável ( The Unchanging Sea , EUA,1910). Direção: D.W. Griffith. Rot. Adaptado: Griffith, baseado no poema The Three Fishers , de Charles Kingsley. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: Arthur V. Johnson, Linda Avidson, Gladys Egan, Mary Pickford, Charles West, Kate Bruce, Alfred Paget. Pescador (Johnson) desaparece em naufrágio, deixando a jovem esposa (Avidson) com filha pequena (Egan) para criar e retornando sempre ao local onde o vira pela última vez. Ele acaba se incorporando a outra comunidade de pescadores, aonde as ondas o levaram, tragando sua memória. Anos depois, a mãe sofre com a solidão crescente, após a partida da filha (Pickford) com o marido (West) também pescador. Quando vai ao mesmo local de sempre chorar suas mágoas, reencontrará o marido, que redescobre a memória ao desembarcar por acaso no local em que vivera sua juventude. Griffith realizou um filme bastante atípico, seja em termos visuais, seja em termos da ausência de suas prédicas morais tão insistent

Filme do Dia: The Lonedale Operator (1911), D.W. Griffith

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  T he Lonedale Operator (EUA, 1911). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: Mack Sennett. Fotografia: G. W. Bitzer. Com: Blanche Sweet, Francis J. Grandon, Charles West, George Nichols, Joseph Graybill, Dell Henderson, Edward Dillon, Wilfred Lucas. Uma jovem (Sweet), assume o comando do telégrafo enquanto o pai (Nichols) se sente mal e o namorado engenheiro (Gordon), tem que se ausentar por conta do trabalho. Dois assaltantees (Henderson e Graybill) invadem o posto. Trancada na sala do telégrafo, a jovem avisa a estação mais próxima, enquanto os ladrões tentam invadir o aposento. Quando eles conseguem entrar, a jovem aponta uma arma para eles. Logo, os homens da estação próxima chegam, entre eles o engenheiro. Essa “versão” na verdade traz somente stills do filme, o que torna problemático qualquer consideração que não seja superficial sobre o mesmo, no sentido de que até mesmo a configuração dos ângulos dos planos se torna outra com o “recorte” que se faz diante das imagens das f

Filme do Dia: A Child of the Ghetto (1910), D.W. Griffith

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  A   Child of the Ghetto (EUA, 1910). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: Stanner E.V. Taylor. Fotografia: G.W. Bitzer & Arthur Marvin. Com: Dorothy West, Kate Bruce, Dell Henderson, Charles West, W.Chrysthie Miller, George Nichols, Henry B. Walthall, Clara T. Bracy. Ruth (West) perde a mãe que a sustentava. Além do pesar pessoal, ela agora terá que lidar com o próprio sustento, no ambiente profundamente hostil à solidariedade do gueto em que vive em Nova York. A busca de emprego, vem a ser acusada de furto e consegue fugir, refugiando-se no campo, onde rapidamente é acolhida por uma família, em que o fazendeiro (Walthall) demonstra seu interesse por ela. Quando tudo parece tranquilo, um dos investigadores da polícia, Quinn (Nichols), em passeio de lazer, reconhece-a. A forma patética como a protagonista implora por piedade, partindo inclusive de códigos dramáticos por demais cifrados, como seu gesto diante do caixão da mãe ao início, parece quase pedir uma retribuição viol

Filme do Dia: The New York Hat (1912), D.W. Griffith

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  T he New York Hat (EUA, 1912). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: Anita Loos & Frances Marion. Fotografia: G. W. Bitzer. Com: Mary Pickford, Charles Hill Mailes, Kate Bruce, Lionel Barrymore , Alfred Paget, Claire McDowell, Mae Marsh, Clara T. Brace. Pai mesquinho, o Sr. Goodhue (Mailes) nunca atende aos pedidos da filha Mollie (Pickford). Sua mãe (Bruce), quando moribunda, entregou uma carta com alguns trocados para o pastor Bolton (Barrymore), comprar algum mimo para a filha. Bolton percebe o interesse da jovem por um chapéu elegante e caro, recém-chegado de Nova York, e lhe entrega de presente. Fofoqueiras que testemunharam a cena, ao encontrarem Mollie com o chapéu, acreditam que o pastor a está explorando sexualmente e acabam contando tudo ao pai. Esse, furioso, destroi o chapéu e vai atrás de satisfações do pastor.   Porém, quando todos chegam a casa desse, que se encontra com Mollie, esse apresenta o salvo-conduto de sua inocência: a carta-testamento da mãe. Apesar

Filme do Dia: Vício Mortal (1913), D.W. Griffith

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  V ício Mortal ( Death’s Marathon , EUA, 1913). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: William E. Wing. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: Blanche Sweet, Harry B. Walthall, Walter Miller, Lionel Barrymore , Kate Bruce, Robert Harron. Dois parceiros de trabalho rivalizam pelo amor da mesma jovem (Sweet). Um deles (Miller) se aproxima e é recusado. O outro (Walthall), mais ousado, aproxima-se de fato dela e reconquista alguns carinhos. O parceiro observa desolado a cena. O amor de ambos já dura um ano. E rendeu um bebê. Em pouco tempo, no entanto, um marido auto-centrado se vê profundamente entediado com a vida conjugal e passa a trocar os encantos da vida doméstica pelas noitadas de jogo que o arruínam financeiramente. As dívidas com o jogo, fazendo uso de dinheiro da empresa, deixa seu amigo desesperado e ele ainda mais, disposto a se suicidar, como avisa pelo telefone ao amigo e sua esposa. Enquanto a mulher, desesperada, tenta ganhar tempo e dissuadi-lo ouvindo o filho, o colega corre

Filme do Dia: What Shall We Do with Our Old? (1911), D.W. Griffith

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  W hat Shall We Do with Our Old? (EUA, 1911). Direção: D.W. Griffith. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: W. Chrystie Miller, Claire McDowell, Adolph Lestina, George Nichols, Francis J. Grandon, Wilfred Lucas, Elmer Booth, Donald Crisp, Vivian Prescott. O médico (Lestina), recomenda que a esposa (McDowell) do velho carpinteiro (Miller), com problemas pulmonares (provável tuberculose), necessita de ar puro. Um supervisor demite operários de idade mais avançada que, a seu ver, não rendem mais tanto. O velho carpinteiro é uma das vítimas. Voltando para casa com a má nova,   tenta conseguir comida a qualquer custo. O velho se vê forçado a roubar comida de um estabelecimento, sendo flagrado poucos metros após. Na corte, o velho carpinteiro é rapidamente levado à cadeia. Pouco depois, no entanto, o policial que o flagrara, confirma a existência da mulher moribunda em sua casa e o juiz determina que seja imediatamente solto, com a cesta de comida   que fora objeto da discórdia. Porém, chegam um

Filme do Dia: The Italian Barber (1911), D.W. Griffith

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  T he Italian Barber (EUA, 1911). Direção: D.W. Griffith. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: Joseph Graybill, Mary Pickford, Marion Sunshine, Mack Sennett, Kate Bruce. Tony (Graybill), barbeiro, mal consegue se concentrar em seu trabalho, olhando para Alice (Pickford), que pede em noivado. Logo, no entanto, encontrar-se-á fortemente atraído pela irmã de Alice, Florence (Sunshine), que é artista de vaudeville, como o namorado, Bobby (Sennett), ao ponto de não se importar quando Alice o flagra nos braços da irmã. Quando chega o momento de irem ao baile, no entanto, Florence aceita, sem maiores questionamentos, ir com seu noivo, enquanto Alice, pensando em se matar, atira sem querer com a arma e quase atinge Tony, recém-chegado em sua casa. Os dois seguem para o baile e lá superam o episódio anterior. Provavelmente sobrevivendo incompleto – há fontes que afirmam ter 17 minutos, o que equivaleria a dois rolos – trata-se de uma produção que tipicamente se ressente do curto espaço de tempo e

Filme do Dia: The Narrow Road (1912), D.W. Griffith

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  T he Narrow Road (EUA, 1912). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: George Hennessy. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: Elmer Booth, Mary Pickford, Charles Hill Mailes, Jack Pickford. Jim (Booth) é aguardado fora da prisão com ansiedade por sua esposa (Pickford). Ele não pretende continuar no mundo do crime, ao contrário de seu ex-companheiro de prisão (Mailes), que tenta induzi-lo a participarem de uma nova ação. Jim consegue emprego em uma madeireira, enquanto o outro se envolve em uma ação criminal, em que a bolsa que é produto da mesma é escondida na casa de Jim, enquanto dois detetives, que os observavam e a polícia, observam a ação. Dois vagabundos roubam a bolsa da casa de Jim e quando os policiais entram para revista-la nada encontram. O meliante encontra os vagabundos com sua bolsa e enquanto brigam por ela, são surpreendidos pela polícia. Sua mensagem moral, habitualmente binária em seu maniqueísmo, parece se antecipar no momento da saída da prisão, em que Jim prefere ficar

Filme do Dia: O Nascimento de uma Nação (1915), D.W. Griffith

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O   Nascimento de uma Nação ( The Birth of a Nation , EUA, 1915). Direção: D.W.Griffith. Rot. Adaptado: D.W.Griffith, Frank E. Woods & Thomas F. Dixon, baseado na peça The Clansman e romance The Clansman: An Historical Romance of the Ku Klux Klan e no romance The Leopard Spots , de Dixon. Fotografia: G.W.Bitzer. Música: Joseph Carl Breil & D.W.Griffith. Montagem: D.W.Griffith, Joseph Henaberry, James Smith, Rose Smith & Raoul Walsh. Cenografia: Frank Wortman.  Figurinos: Robert Godstein. Com: Lilian Gish, Mae Marsh, Elmer Clifton, Henry B. Walthall, Robert Harron,  Mirian Cooper, Mary Alden, Ralph Lewis, George  Siegmann, Walter Long, Wallace Reid, Joseph Henaberry. Dois irmãos, Phil (Clifton) e Tod (Harron) Stoneman visitam amigos na Carolina do Sul, os Camerons. Porém, a amizade é afetada pela Guerra Civil que explode nos EUA em meados do século XIX. Ao mesmo tempo que sofrem reveses com a guerra, ocorre o assassinato de Lincoln (Henaberry) e o surgimento da Ku Kl

Filme do Dia: Blind Love (1912), D.W. Griffith

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B lind Love (EUA, 1912). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: Maie B. Havey. Com: Blance Sweet, Harry Hide, Edward Dillon, Hector Sarno, W. Chrysthie Miller, Kate Toncray, William J. Butler, Joseph McDermott, Alfred Paget. O que torna mais interessante esse filme hoje é se perceber que, tendo sido sua intenção original ou não (existe a persistência do fundo negro antes do início de cada cena que sugere a possibilidade da existência original de cartelas), comprova que os filmes do realizador sem cartelas, ao menos os que apresentam um enredo rocambolesco, envolvendo diversos personagens como se trata desse, torna-se virtualmente incompreensível sem o uso de cartelas. Ou seja, nada muito diferente dos filmes contemporâneos que necessitavam de uma compreensão anterior dos eventos narrados com os quais tem sido favoravelmente comparados. Caso trate-se da intenção original do realizador, mesmo ela se antecipando a propostas como de certos cineastas expressionistas que buscavam o

Filme do Dia: The Miser's Heart (1911), D.W. Griffith

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T he Miser´s Heart (EUA, 1911). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: George Hennesy. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: Ynez Seabury, Adolph Lestina, Linda Arvidson, Lionel Barrymore , William J. Butler, Wilfred Lucas, Charles Hill Mailes, Robert Harron, Blanche Sweet, Donald Crisp. A pequena Kathy (Seabury) torna-se amiga do vizinho pão-duro (Lestina), por conta da mãe (Arvidson) se encontrar doente. Ela cativa também o vagabundo de rua Jules (Barrymore). Enquanto Kathy se encontra no quarto do pão-duro, dois larápios (Lucas e Mailes) tentam se apossar da combinação do cofre, em que ele guarda sua pequena fortuna. Os malfeitores ameaçam jogar a menina, amarrada por uma corda, pela janela, caso ele não revele o segredo. Enquanto isso, o vagabundo de rua busca socorro na polícia e é denunciado pelo pequeno furto que cometera. Alguns policiais vão com ele ao local e lá percebem a situação de risco da criança e invadem o prédio. O vagabundo aproveita a oportunidade para voltar a dormir

Filme do Dia: The Female of the Species (1912), D.W. Griffith

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T he Female of the Species (EUA, 1912). Direção: D.W. Griffith. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: Charles West, Claire McDowell, Mary Pickford, Dorothy Bernard. Quatro sobreviventes de uma mina em meio ao deserto. A mulher (McDowell) do mineiro suspeita que seu homem (West) está mantendo uma relação com uma mulher mais jovem (Bernard). Completa o quarteto a irmã mais nova da mulher do mineiro (Pickford). Confrontado com a possibilidade de estar traindo a esposa, o mineiro passa   mal e morre repentinamente. A mulher mais jovem é tratada de forma marginal pela viúva do mineiro e sua irmã. A situação somente muda quando, descobrindo o filho de um indígena assassinado, é selada uma relação de amizade que desfaz a tensão entre as duas mulheres. Esse conto proto-feminista de Griffith vem ironicamente selar toda uma relação de coesão identitária de gênero justamente através do surgimento inesperado de uma criança a ser adotada pelo grupo, ou seja, pela chave mais convencional do instint

Filme do Dia: Intolerância (1916), D.W. Griffith

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I ntolerância ( Intolerance: Love´s Struggle Throughout the Ages , EUA, 1916). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: D.W. Griffith, com entretítulos de Anita Loos e Frank E. Woods. Fotografia: G.W. Bitzer. Montagem: D.W. Griffith, James Smith & Rose Smith. Dir. de arte: D.W. Griffith & Walter L. Hall. Figurinos: D.W. Griffith & Clare West.  Com: Mae Marsh, Robert Harron, F.A. Turner, Sam de Grasse, Walter Long, Tom Wilson, Howard Gaye, Lílian Langdon, Olga Grey, Bessie Love, Frank Bennett, Maxfield Stanley, Josephine Crowell, Constance Talmadge, Elmer Clifton, Alfred Paget, Seena Owen, Carl Stockdale, Lílian Gish. Quatro narrativas sobre esforços de amor através de quatro períodos históricos distintos. Nos anos 10, uma jovem (Marsh) luta para criar o filho sozinho, já que o marido (Harron), encontra-se preso. Porém, um grupo de mulheres reformadoras acabam retirando o bebê de suas mãos. Na Babilônia, uma jovem das montanhas (Talmadge) se envolve na rivalidade religio

Filme do Dia: Criando uma Víbora (1909), D.W. Griffith

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C riando uma Víbora ( Nursing a Viper , EUA, 1909). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: D.W. Griffith & Frank E. Woods. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: Arthur V. Johnson, Marion Leonard, Frank Powell, Frank Evans, James Kirkwood, Florence Lawrence, Mack Sennet. Ambientado na Revolução Francesa, um dos motivos históricos que também despertou a atenção do realizador (sendo o primeiro a Guerra Civil Americana), o filme se encontra longe dos mais virtuosos que o realizador efetuou no período como Vida Solitária ou O Preço do Trigo . Aqui, ao contrário de Vida Solitária , o uso de uma trama mais pretensiosa acaba encontrando seus limites, seja no tempo, seja em uma organização da ação que deixa margens a falta de clareza do que realmente se efetiva, em certos momentos, e isso mesmo fazendo uso de cartelas, ausentes do outro. Aqui um casal de aristocratas defende idéias republicanas. Após acolherem um aristocrata de uma propriedade vizinha que foge do linchamento, fazendo-o passar