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Cine de America del Sur#1: Manuel Antin

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ANTIN, Manuel (n. 1926). Diretor e produtor do cinema argentino , nascido em Las Palmas, Chaco, em 27 de fevereiro de 1926, que também é escritor de livros e peças, duas das quais foram lançadas nos anos 40 e 50 ( El Ancla de Arena , 1946 e No Demasiado Tarde , 1957). Iniciou sua carreira cinematográfica como roteirista de curtas e, posteriormente, um diretor dessa categoria de filmes ( Contracampo  e Luz, Cámara e Acción , ambos de Rodolfo Kohn, mas baseados em seus roteiros e Biografías  [1960], do qual é autor único) e então passou ao longa de ficção, iniciando com La Cifra Impar . Seus filmes, claramente influenciados pela literatura, são frequentemente baseados em obras de importantes escritores argentinos como Julio Cortázar ou Ricardo Giraldes ( Don Segundo Sombra ) e, mais recentemente, adaptou para às telas um romance de Beatriz Guido ( La Invitación ). Pertence a um grupo de realizadores que se tornou conhecido nos idos dos anos 60, dentre os quais se destaca como o mais pes

Filme do Dia: La Cifra Impar (1962), Manuel Antin

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L a Cifra Impar (Argentina, 1962). Direção: Manuel Antin. Rot. Adaptado: Manuel Antin & Antonio Ripoli, baseado no conto Cartas de Mamá , de Júlio Cortazar. Fotografia: Ignacio Souto. Música: Virtú Maragno. Montagem: Antonio Ripoli. Dir. de arte: Ponchi Morpurgo & Federico Padilla. Com: Lautaro Murúa, María Rosa Gallo, Sergio Renán, Milagros de la Vega, Maurice Jouvet, José María Fra. Triângulo amoroso entre os irmãos, Luis (Murúa), Nico (Renán) e Laura (Gallo), acaba provocando a morte do elo mais frágil da corrente, Nico. Mudando-se de Buenos Aires para Paris, Luis e Laura não conseguem, no entanto, exorcizar o fantasma de Nico, que volta a ser evocado nas cartas da mãe senil (Vega). Antin consegue um resultado bem interessante, entre os arroubos do melodrama e a frieza distanciada do cinema moderno, sobretudo francês, que lhe deve ter igualmente inspirado, o que traduz, de certa maneira, à época em que o filme foi produzido. Os diálogos por vezes se tornam por demais