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Bessie Smith (Nobody Knows You When You're Down And Out, 1929) Jazz Legend
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cid vasconcelos
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Não há necessidade de discorrer longamente a respeito de Bessie Smith, a artista mais magnífica que já surgiu em qualquer área do jazz, pois suas numerosas gravações formam uma espécie de auto-retrato. Se dermos o devido desconto pelas deficiências técnicas (elas foram colhidas, em sua maior parte, entre 1923 e 1927) veremos que esses registros nos mostram Bessie Smith em sua inteireza, com exceção da densa radiação de poder e feminilidade com que ela hipnotizava o público ao vivo. Ela "dominava o palco" diz um antigo guitarrista. "Você nem mexia a cabeça enquanto ela estivesse se apresentando. Ficava só olhando para Bessie. Não se lia jornais em nightclubs onde ela se apresentasse. Ela só deixava você triste." Ela era uma mulher grande, bela, rouca, bêbada e infinitamente triste: "Ela gostava de cantar blues devagar; não queria coisas rápidas." Ela era aquela coisa rara no jazz, ou em qualquer outra parte, uma grande artista trágica, mesmo em seus moment...
Bessie Smith - Careless Love Blues (1925)
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Bessie Smith - St. Louis Blues (1925)
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Bessie Smith - Young Woman's Blues
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No blues, as mulheres comuns, aquelas que são geralmente pouco articuladas exceto as musas de obras escritas, pinturas ou filmes, encontraram a sua voz: se Carmen tivesse falado por si mesma, ela não teria dito o que Merimée e Bizet disseram, mas o que disse Bessie Smith em Young Woman's Blues : I´m a young woman, and I ain't done running round Some people call me a hobo, some people call me a bum Nobody knows my name, nobody knows what I've done. I'm as good as any woman in your town: I ain't no high yeller, I'm a deep yaller brown. I ain't go to marry, ain't going to settle down I'm going to drink good moonshine, and run these browns down. See that long, lonesome road? Don't you know it's go to end. And I'm a good woman and I can get plenty men. (Eric J. Hobsbawn, História Social do Jazz, p. 129)