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Mostrando postagens com o rótulo Filme do Dia

Filme do Dia: O Sal da Terra (2014), Juliano Ribeiro Salgado & Wim Wenders

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  O   Sal da Terra ( The Salt on Earth , 2014, França/Brasil/Itália). Direção: Juliano Ribeiro Salgado & Wim Wenders.  Rot. Original: Juliano Ribeiro  Salgado, Wim Wenders & David Rosier. Fotografia: Hugo Barbier & Juliano Ribeiro Salgado. Música: Laurent Petitgrande. Montagem: Maxine Goedick & Rob Myers. Documentário que por conta de seu objeto – a vida e sobretudo a obra do fotógrafo Sebastião Salgado – faz uso de um recurso  raramente explorado pelo cinema, que é a foto fixa, habitualmente utilizada como cacoete estilístico pelos cinemas novos dos anos 60 ou até mesmo como material para um curta quase completamente sustentado por ela ( La Jetée , de Chris Marker). Aqui se analisa cronologicamente os livros e extensas pesquisas fotográficas em áreas habitualmente inóspitas que levaram anos e que resultaram naqueles. Wenders, embora parta de um olhar pessoal, o descobrimento de uma foto de Salgado por acaso de uma mulher cega tuareg que guarda até hoje sobre sua escr

Filme do Dia: Oppenheimer (2023), Christopher Nolan

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  O ppenheimer (EUA/Reino Unido, 2023). Direção : Christopher Nolan. Rot. Adaptado Christopher Nolan, baseado no livro de Kai Bird & Martin Sherwin. Fotografia Hoyte Van Hoytema. Música Ludwig Göransson. Montagem Jennifer Lame. Dir. de arte Ruth De Jong & Samantha Englender. Cenografia Jake Cavallo, Olivia Peebles & Adam Willis. Figurinos Ellen Mirojnick. Maquiagem e Cabelos Jamie Hess & Ahou Mofid. Com Cilian Murphy, Emily Blunt, Robert Downey Jr., Matt Damon, Florence Pugh, Tom Conti, Kenneth Branagh, Matthew Modine, Rami Malek, Casey Affleck, Gary Oldman, Macon Blair, Bennie Safdie, Dylan Arnold. Em 1926, em Cambridge, o estudante J. Robert Oppenheimer (Murphy), frustrado com seu superior, que lhe ordena ficar no laboratório, quando o aluno é que lhe alertara sobre a palestra do célebre Niels Bohr (Branagh), envenena a maçã que se encontra sobre a mesa do professor e quase vem a ser comida justamente por Bohr. Ao retornar aos Estados Unidos, encontra sua f

Filme do Dia: The Raw Ones (1965), John Lamb

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  T he Raw Ones (EUA, 1965). Direção: John Lamb. Fotografia: Jack Hill & Robert Wilson. Montagem: Jack Hill. Sob o pretexto de se tratar de uma produção com propósitos “educacionais” sobre o nudismo, o filme talvez tenha se tornado o mais ousado – e provavelmente disputado à época – dos célebres nudies , produções que exploravam a nudez, aqui quase indiscriminadamente entre rapazes e moças (essas se encontram em maior quantidade), e aparentemente o primeiro no formato longa-metragem. Não falta a voz over para trazer comentários que pretenderiam um verniz intelectual que vão de Freud a Rousseau, assim como Thomas Jefferson (no que diz respeito à liberdade de expressão). E que afirma se tratarem de famílias (em muitos poucos momentos se observa crianças, menos que animais) que viajam centenas de quilômetros para compartilharem desse momento de despojamento coletivo, passando por como diversas sociedades e culturas lidam com a nudez, quando, na verdade, os espectadores da época deve

Filme do Dia: O Ovo da Galinha (1947), Dick Lundy

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  O   Ovo da Galinha ( Solid Ivory , EUA, 1947). Direção Dick Lundy. Rot. Original Ben Hardaway & Milt Schaffer. Música Darrell Calker. Pica-pau, exímio jogador de bilhar, tem suas jogadas fenomenais interrompidas quando a bola vai cair no galinheiro, e uma mãe galinha passa a defender com penas e bicos, como se de um futuro filho seu tratasse. E ele usa de toda artimanha e truque baixo na guerra com a galinácea, de enfeitiça-la com meias de nylon para que saia do ninho até se fazendo passar por um galo galã. Repleto de boas tiradas, como a da galinha, mãe ciosa, lendo O Ovo e Eu e levantando sua saia de penas para acomodar a bola de bilhar, como se um ovo fosse a ser chocado com os outros. No momento de sedução, com Pica-pau travestido como galo, apela-se a uma imitação do ídolo romântico francês Charles Boyer e há um tema musical célebre, para o recém-formado casal valsar. E ainda há a piada implícita do pintinho diferenciado que ao nascer canta igual ao Pica-Pau, sugerindo

Filme do Dia: Islands Alting Besøg i København (1906), Peter Elfelt

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  Islands Alting Besøg i København (Dinamarca, 1906). Direção e Fotografia Peter Elfelt. Neste registro de alguns momentos do forte número de islandeses (políticos e diplomatas é de se supor) em Copenhague, com o objetivo de abrir fronteiras para um processo de autonomia política há “quadros” com momentos desta visita, mas que planos e uma noção de continuidade mais sólida – a chegada em um navio, uma recepção concorrida, um grande cortejo de carruagens provavelmente os levando, etc. Com relação a esta última situação há de se frisar um efeito típico do Primeiro Cinema, com o registro da passagem de todas as carruagens, embora aparentemente existam alguns cortes na cena, e o aceno das autoridades direcionados ao que indica a imagem mais para a câmera que para os transeuntes a observarem o cortejo. Há um caráter cíclico no filme, a iniciar e findar com a chegada e partida da comissão em uma embarcação de porte médio. |Peter Elfert. 6 minutos e 43 segundos.

Filme do Dia: Som da Liberdade (2023), Alejandro Monteverde

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  S om da Liberdade ( Sound of Freedon , EUA/México, 2023). Direção Alejandro Monteverde. Rot. Original Rod Barr & Alejandro Monteverde. Fotografia Gorka Gómez Andreu. Música Javier Navarrete. Montagem Brian Scofield. Dir. de arte Carlos Lagunas & Sandro Valdez. Cenografia Rafa Withingham. Figurinos Isabel Mandujano & Juliana Poveda. Maquiagem e Cabelos Olga Turrini Bernardoni & Waldo Sanchez. Com Jim Caviezel, Bill Camp, José Zuñiga, Yassica Borroto, Kurt Fuller,  Lucas Ávila, Cristal Aparicio, Gerardo Taracena, Kris Avedisian, Gary Basaraba, Mira Sorvino. O agente especial Tim Ballard (Caviezel), até então envolvido em operações vinculadas exclusivamente a captura de pedófilos como Oshinsky (Avedisian), que chegou a escrever um livro defendendo a prática, sente-se amplamente afetado quando testemunha a tentativa de entrada nos Estados Unidos de um pedófilo levando em seu carro o pequeno Miguel (Ávila), filho do hondurenho Roberto (Zuñiga), agenciados por um

Filme do Dia: Os Crimes de Diogo Alves (1909), João Freire Correia & Lino Ferreira

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O s Crimes de Diogo Alves (Portugal, 1909). Direção: João Freire Correia & Lino Ferreira. Com: Carlos Leal, Maria da Luz Veloso, Nascimento Fernandes, Lino Ferreira, João Tavares, Thomas Vieira. A cópia sobrevivente, aparentemente com menos da metade de sua metragem original e sem nenhuma cartela, dessa que para muitos é considerada a primeira produção ficcional portuguesa, torna-se, tal como sobreviveu, um apanhado condensado de alguns crimes do grupo de Diogo Alves (saber quem ele é em meio ao grupo é um exercício de adivinhação), seguido pelo julgamento – em um momento no qual esse poderia ser apresentado isoladamente, mais uma vez é o grupo que ganha proeminência, em perfeita síntese com uma cinematografia ainda bastante vinculada ao chamado “cinema de atrações”, imperativo   anos antes nas indústrias cinematográficas de proa. Enquanto pela época o suspense já começava a ser potencializado através do uso da montagem paralela, aqui a cena que se pressupõe ter o mais interesse

Filme do Dia: Bout-de-Zan vole un Élephant (1913), Louis Feuillade

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  B out-de-Zan vole un Éléphant (França, 1913). Direção e Rot. Original: Louis Feuillade. Com: René Poyen. Jeanne Saint-Bonnet, Renée Carl, Juliette Malherbe. Uma criança e seu elefante de estimação provocam confusão em uma cidade. O carisma do animal talvez seja o maior destaque nesse filme, onde a criança não se escusa em acenar diretamente para a câmera em seu início. A interação do elefante com seus amigos humanos provoca algunas momentos surreais, como a cena final, na qual come na mesa do jantar com a criança e uma mulher que os “adotou”. Destaque para a quantidade variada de cenários e para o pouco caso com sua verosimilitude, típica sobretudo de um período pouco anterior – como é o caso da cena na qual o elefante não apenas derruba um soldado que tentara se afastar dele como na sua ação acaba também fazendo tremer o cenário que representa o portão de um quartel militar. Société des Etablissement L. Faumont. 9 minutos e 19 segundos.

Filme do Dia: Os Buddenbrook (1959), Alfred Weidenmann

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  O s Buddenbrook ( Buddenbrooks – 1.Teil , Alemanha, 1959). Direção: Alfred Weidenmann. Rot. Adaptado: Harald Braun, Jacob Geis & Erika Mann, baseado na obra Die Buddenbrooks , de Thomas Mann. Fotografia: Friedl Behn-Grund. Música: Werner Eisbrenner. Montagem: Caspar van der Berg. Dir. de arte: Arno Richter, Robert & KurtHerlth. Figurinos: Herbert Ploberger. Com Liselotte Pulver, Hansjörg Felmy, Hanns Lothar, Lil Dagover, Werner Hinz, Rudolf Platte, Robert Graf, Günther Lüders, Nadja Tiller, Wolfgang Wahl. Em meados do século XIX, a família do ilustre cônsul de Lubeck (Hinz), que orienta todos os filhos segundo a ascética tradição familiar voltada para os negócios, começa a entrar em decadência após sua morte. Thomas (Felmy), o primogênito, que assume os negócios da família, mesmo buscando persistir com a tradição, não consegue romper com os elos mais diversos que arrastam a família para a decadência moral e econômica.   A irmã emocionalmente instável e geniosa Tony (Pulver)

Filme do Dia: The Police After Me (2021), Kayahan Kaya

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  T he Police After Me ( Pesimdeki Polis , Turquia, 2021). Direção Kayahan Kaya. Rot. Original M. Seref Ozsoy. Fotografia Kayahan Kaya. Música Derya Türkan. O poeta Orhan Veli consegue alguma notoriedade enquanto poeta. Um policial segue seus passos. E, numa taverna que comumente frequenta, fica sabendo       que o poeta se encontra na praia de Caddebostan.   Quando Orhan, alertado pelos amigos nas areias da praia,   vai tomar satisfações com o homem, esse corre com suas notas. O que Orhan não sabe é que o homem é um tímido admirador seu, que possui suas próprias pretensões enquanto poeta. Quando fica sabendo da misteriosa morte do poeta, dois poetas morrem naquele dia. Incomumente orgânico em sua articulação dos traços realistas, voz over, sua trilha sonora a um passo da melancolia, sua reconstituição da época e questões de provável cunho político idem (há uma referência a se tratar de uma história baseada em fatos reais, o que nos insufla a procurar informações pelo Orhan Ve

Filme do Dia: Searching Ruins on Broadway, Galveston, for Dead Bodies (1900), Albert E. Smith

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  S earching Ruins on Broadway, Galveston, for Dead Bodies (EUA, 1900). Direção e Fotografia: Albert E. Smith Plano estático de homens vasculhando destroços do furacão que se abateu sobre Galveston, Texas e foi tema de vários outros filmes do mesmo período ( Panoramaof Galveston Power House , Bird´s Eye View of Dock Front, Galveston ). O catálogo da companhia faz menção ao fato de um corpo ter sido encontrado durante o momento da filmagem, menção que tanto pode ter sido inventada para criar um apelo maior para o filme ou efetivamente ter ocorrido e não ter sido registrada ou editada ao final por questões éticas. O fato é que nada sugere algo parecido nas imagens existentes. Edison Manufacturing Co. 54 segundos.  

Filme do Dia: Stanford University, California (1897), W. Bleckyrden

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  S tanford University, California (EUA, 1897). Fotografia: W. Bleckyrden. Registro de um grupo de acadêmicos saindo da referida universidade que dá título ao filme e onde se destaca um  pórtico, que viraria escombro após o terremoto de 1906 e nunca mais voltaria a ser reconstruído. Talvez se torne incomum o fato de lidar com uma coletividade que representa parte da elite americana e não o operariado, que geralmente era motivo de tais registros coletivos, desde os Lumière ( La Sortie de las Usines Lumière ), quando tal elite somente era flagrada em momentos de diversão e lazer.Edison Manufacturing Co. 27 segundos.

Filme do Dia: Mossane (1996), Safi Faye

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  M ossane (Alemanha/Senegal, 1996). Direção e Rot. Original: Safi Faye. Fotografia: Jürgen Jürges. Música: Yandé Codou Sène. Montagem: Andrée Davanture. Dir. de arte: Assane N’Doye. Com: Magou Seck, Isseu Niang, Moustapha Yade, Abou Camara, Alioune Konaré, Alpha Diouf, Ibou N’Dong, Moussa Cissé. Mossane (Seck) é uma garota de 14 anos de extraordinária beleza que a todos cativa. Ela possui vários pretendentes, e até seu próprio irmão, Ngor (Diouf) é apaixonado por ela. Prometida desde criança a Diogoye, está apaixonada pelo pobre estudante Fara (Konaré). Sua mãe (Niang) pela primeira vez entra em conflito com ela, pois ela recusa o casamento e quando todo o ritual se encontra em andamento, Mossane afirma que o casamento não é um negócio e que não ama Diogoye. O trato de casamento é feito de todo modo, com os pais abençoando a união. Mossane foge no meio da noite. Ela pega uma canoa e se lança na noite sombria. Seu cadáver é encontrado pela comunidade no dia seguinte, e sua morte chor

Filme do Dia: Os Deuses e os Mortos (1970), Ruy Guerra

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  O s Deuses e os Mortos (Brasil, 1970). Direção: Ruy Guerra . Rot. Original: Ruy Guerra, Flávio Império & Paulo Jose. Fotografia: Dib Lutfi. Música: Milton Nascimento. Montagem: Ruy Guerra & Sérgio Sanz. Dir. de arte e Figurinos: Marcos Weinstock. Com: Othon Bastos, Norma Bengell, Ítala Nandi, Nelson Xavier, Ruy Polanah, Jorge Chaia, Freddy Kleeman, Mara Rúbia, Milton Nascimento, Dina Sfat. Sul da Bahia, anos 1930. Homem sem nome (Bastos) que foi baleado 7 vezes e sobreviveu luta para conseguir as terras de cacau do Coronel Santana (Chaia), morrendo bastante gente envolvida na peleja. Se ainda havia alguma dúvida da influência do Gláuber do recente O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro após a encenação épica em locações naturais (e áridas), os figurinos,   as cores do processo fotográfico, a presença de Othon Bastos, a fala direcionada para a câmera e os planos sequencias orquestrados por Lutfi, a descrença radical se desfaz com a presença do símbolo da Shell, ent

Filme do Dia: Tudo Entre Nós (2000), Michael Lindsay-Hogg

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  T udo Entre Nós ( Two of Us , EUA, 2000). Direção: Michael Lindsay-Hogg. Rot. Original: Mark Stanfield. Fotografia: Miroslaw Baszak. Montagem: Norman Buckley. Dir. de arte: Jasna Stefanovic & Ingried Jurek. Cenografia: Peter Atto. Figurinos: Maxyne Baker. Com: Aidan Quinn, Jared Harris. Nova York, 1975. Paul McCartney (Quinn) decide fazer uma visita surpresa a John Lennon (Harris). Ao longo de um dia, sem a companhia das respectivas esposas e filhos. Conversam sobre a morte dos pais de ambos, discutindo sobre o fim dos Beatles e os ressentimentos de Lennon sobre como McCartney tratara Yoko. Lennon demonstra uma certa amargura e culpa pela morte dos pais e acaba praticamente expulsando Paul. Porém, esse decide retornar e sugere que   dêem um passeio pelo Central Park disfarçados, escutando um grupo de reggae e fumando maconha, até serem dispersos por dois policiais a cavalo. Depois vão até uma lanchonete próxima e retornam ao edifício Dakota, morada de Lennon, onde sobem ao telh

Filme do Dia: Edward Hopper (2006), Gavin Lawson

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E dward Hopper (EUA, 2006). Direção: Gavin Lawson. Através de uma comedida narração in off (do próprio realizador?) se tem acesso a um pouco do universo do grande pintor norte-americano que dá título a esse curta-metragem. Pena que Lawson poucas vezes vá além da mera exibição de um quadro, passeando dentro dele e observando certos detalhes. As únicas cenas que não são das obras do artista são planos, por vezes longos, como o recorrente plano dos raios de sol em meio a árvores, enfatizando a importância da iluminação e do jogo de contrastes na obra de Hopper. Uma decisão acertada foi a opção de não ter utilizado material iconográfico diretamente biográfico como fotografias ou cartas, fugindo de uma tendência mais tradicional de documentarismo e preservando um certo tom intimista e subjetivo na sua aproximação com o artista. 10 minutos e 17 segundos.  

Filme do Dia: Como Nasceu o Primeiro Carro Brasileiro (1962)

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  C omo Nasceu o Primeiro Carro Brasileiro (Brasil, 1962) Nesse documentário curto produzido por Jean Manzon se acompanha, de forma sintética, os dois anos de preparação para o lançamento do primeiro automóvel brasileiro, um Aero Willis, fabricado pela Jeep. Ao modo dinâmico de narrar, em que à montagem dos vários processos se acrescenta uma inconfundível voz masculina que fala em primeira pessoa, como se fosse o próprio carro, dos seus primeiros desenhos até o acabamento final e sua exibição “triunfante” em uma feira automobolística parisiense, não apresentada pela produção. E também doses de um exaltado nacionalismo ufano, pródigo de um produtor que sempre soube ir onde o dinheiro se encontrava, sejam nos grandes industriais ou nos governos no poder – Manzon seria um dos maiores decantadores dos tempos de Milagre Brasileiro, já antecipados aqui, como no plano aéreo final que apresenta os arranha-céus de São Paulo, imagem considerada mais imponente que a fábrica em São Bernardo do C

Filme do Dia: Sharey Chuattar (1953), Nirmal Dey

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  S harey Chuattar (Índia, 1953). Direção: Nirmal Dey. Rot. Original: Nirmal Dey, a partir do argumento de Bijon Bhattacharya. Fotografia: Amal Das & Nirmal Dey. Música: Kalipada Sen. Montagem: Kali Raha. Dir. de arte: Satyen Roychoudhury. Cenografia: Sudhir Khan. Com: Tulsi Chakraborty, Molina Devi, Suchitra Sen, Uttam Kumar, Bhanu Bannerjee, Dhananjoy Bhattacharya, Nabadwip Halder, Haridhan Mukherjee O dono de um internato em Annapurna, Rajanibabu (Chakraborty) observa a confusão que passa a ocorrer quando uma garota, Romola (Sen), passa a morar no mesmo. Despertando todos os olhares masculinos para ela, Romola se apaixona por Rampriti (Kumar) e os outros jovens interceptam uma carta de amor dela para ele, carta que finda por parar no bolso de Rajanibabu sendo, por sua vez, capturado pela mulher do mesmo (Devi). Demasiado centrado em códigos específicos do que seria humor em sua época e país, esse filme, provavelmente ainda mais que as chanchadas brasileiras, com as quais pod

Filme do Dia: The Dream (1911), Thomas H. Ince & George Loane Tucker

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  T he Dream (EUA, 1911). Direção: Thomas H. Ince & George Loane Tucker.  Rot. Original: Herbert Brenon. Com: Mary Pickford, Owen Moore, William Robert Daly, Charles Arling. Marido (Moore) leva uma vida descompromissada de solteiro, divertindo-se com amantes e bebida e destratando sua dedicada mulher (Pickford), ao chegar em casa. Depois de tombar no sofá, acaba sonhando que sua mulher, cansada do descaso, ajuda a desarrumar a casa e sai com o amante, pouco se importando com ele. Ele a segue desesperado e a flagra jantando com amante, mas o casal o ignora completamente. Arrasado, atira contra o próprio peito ao chegar em casa e acorda do sonho. Porém, esse pareceu tão real, que ele estranha ao encontrar a mulher submissa como habitual e passa a tratá-la de forma atenciosa. Embora Ince ocasionalmente tenha uso ainda mais piegas das relações sentimentais entre seus personagens do que o próprio Griffith (em filmes como Granddad ), aqui parece consientemente ironizar a abordagem mo

Filme do Dia: The Birth of a Flower (1910), F. Percy Smith

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T he Birth of a Flower (Reino Unido, 1910). Direção: F. Percy Smith. Exercício pioneiro de fotografar diversas flores se abrindo pelo naturalista Smith.Talvez menos interessante que as imagens em si, para o espectador de mais de um século após de sua realização, acostumado a cenas do tipo observadas dezenas de vezes em programas de TV, seja o filme fazer uso de um processo pioneiro de cor que não parte da pintura artesanal da película chamado Kinemacolor, que teria vida relativamente breve e fazia uso de filtros nas projeções e filmagens de um original em p&b. Charles Urban Trade Co. 7 minutos.