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Mostrando postagens com o rótulo Cinema Francês

Filme do Dia: Une Nuit Agitée (1912), Max Linder

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  U ne Nuit Agitée (França, 1912). Direção: Max Linder . Rot. Original: Louis Feuillade & Max Linder. Com: Max Linder, Stacia Napierkowska, Jean Renouardt. Max (Linder) chega a residência onde desfrutará sua lua-de-mel, dispensando a empregada para poder ficar a sós com sua noiva na sala. Essa, fugindo de seus afagos, sugere que ele apague a luz, ao que ele prontamente acede. No leito conjugal, Max é importunado por insetos. Sua primeira reação é fazer justiça com as próprias mãos. A segunda é com um sapato e na terceira, já estouvado, apela para um tiro de revólver, assustando grandemente sua esposa. Quando a primeira briga do casal já parecia vencida e a paz voltara a reinar, uma quarta invectiva contra um mosquito finda em um jarro de água derramado sobre a água e a saída da esposa do quarto. Max reúne todos os que conseguiu aprisionar em um saco e leva para a estrada de ferro, jogando o saco antes da passagem do trem, com explosivos dentros, comemorando seu feito. Soluç...

Filme do Dia: Une Course d'Obstacle (1906), Alice Guy

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  U ne Course d’Obstacle (França, 1906). Direção: Alice Guy. Em evento festivo, homem apresenta que haverá uma corrida de obstáculos e os prêmios dos vencedores. Após certa confusão, pela ansiedade dos competidores, é dada a partida. O primeiro obstáculo a ser vencido são barris, que os competidores devem atravessar por dentro dos mesmos. O segundo obstáculo são malas em que os competidores devem retirar as roupas que estão nelas e se vestirem com as mesmas. O terceiro obstáculo é um muro que tem que ser transposto. Após atravessarem um rebanho de ovelhas, chegam a banca onde se encontram os prêmios. Quando se soma a má qualidade da imagem do filme em questão com – e principalmente – a retórica visual da época,   com cenas filmadas à relativa distância para abranger todos os os envolvidos e ausência de decupagem, pouco se tem ideia do que são, por exemplo, os prêmios a serem oferecidos, com exceção de uma cartola e uma garrafa de bebida. Mesmo Guy extraindo comicidade...

Filme do Dia: Max en Convalescence (1911), Max Linder

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  M ax en Convalescence (França, 1911). Direção e Rot. Original Max Linder .  Com Max Linder, Jean Leuvielle, Marcelle Leuvielle, Suzanne Leuvielle. Desde que chega na propriedade da família de sua namorada (Suzanne Leuvielle), Max (Linder) se torna vítima das peraltices de um cavalo que, quando vai cumprimentá-lo, recebe mordidas. O animal estraga seu fraque e faz derramar água do chuveiro quando ele se encontra com roupa, puxa a toalha com todo o seu café da manhã e após relatar esta última peraltice a jovem, ela o leva para se sentar e desfrutar das frutinhas que ela havia colhido e o cão havia trazido em uma cesta; quando sentam na cadeira, pouco depois o cavalo surge e derruba ele e a cadeira juntos. Depois disso, Max vai pescar sozinho, após devidamente prender o equino em seu cercadinho. O cavalo rompe o cercado. E retira o contrapeso de um vaso que Max havia construído, como uma balança improvisada, para que conseguisse permanecer sentado pescando, levando Max a ...

Filme do Dia: Monsieur N. (2003), Antoine de Caunes

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  M onsieur N. (França, 2003). Direção: Antoine de Caunes. Rot. Original: René Manzor. Fotografia: Pierre Aïm. Música: Stephan Eicher. Montagem: Joële Van Effenterre. Dir. de arte: Patrick Durand. Figurinos: Carine Sarfati. Com: Philippe Torreton, Richard E. Grant, Jay Hodan, Elsa Zylberstein, Roschdy Zem, Bruno Putzulu, Stéphane Freiss, Frédéric Pierrot, Peter Sullivan, Siobhan Hewlett. Thomas Reade (Sullivan), um dos homens mais próximos de Napoleão (Torreton), em seu exílio forçado na Ilha de Santa Helena, reconstitui, com a ajuda de todos que lhe foram próximos, os últimos dias de Bonaparte e sua pretensa fuga para a Louisiana com uma de suas últimas mulheres, Betsy Balcombe (Hewlett), sendo que o pretenso cadáver do ex-imperador enterrado na ilha era, na verdade, de seu mordomo Cipriani (Putzulu). Esse filme utiliza-se de elementos históricos para, em última instância, apenas reforçar sua estrutura de romance investigativo em um estilo não muito distante dos romances de Ag...

Filme do Dia: O Ovo (1994), Yvon Guillon, Pierre Bouchon & José Miguel Ribeiro

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  O   Ovo ( Ouefs , França/Portugal, 1994). Direção e Rot. Original: Yvon Guillon, Pierre Bouchon & José Miguel Ribeiro. Distante do maior tempo e sofisticação de produção de seu mais famoso A Suspeita (2000), Ribeiro co-dirigiu esse curta de estréia fazendo uso de técnicas de animação por computação mais convencionais. A narrativa, que faz uso satírico das convenções de gênero, tal como em A Suspeita , aqui talvez até demonstre maior sucesso, inclusive não necessitando de diálogos na sua breve narrativa de um ovo que se encontra encurralado em uma frigideira. Cartoon/CNC/Filmografo Lazennec Bretagne/Horizon Prod./IPC/Petra. 3 minutos.

Filme do Dia: Os Visitantes da Noite (1942), Marcel Carné

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  O s Visitantes da Noite ( Les Visiteurs du Soir , França, 1942). Direção: Marcel Carné. Rot. Original: Jacques Prévert & Pierre Laroche. Fotografia: Roger Hubert. Música: Maurice Thriet. Montagem: Henri Rust. Dir. de arte: Georges Wakhévitch & Alexandre Trauner. Cenografia: Leon Barsacq. Figurinos: Georges Wakhévitch. Com: Arletty, Marie Déa, Fernand Ledoux, Alain Cuny, Pierre Labry, Jean d’Yd, Roger Blin, Gabriel Gabrio, Marcel Herrand, Jules Berry. No final do século XV, dois ministreis, secretos enviados do Diabo, Dominique (Arletty) e Gilles (Cuny) chegam ao castelo do Barão Hugues (Ledoux) e semeam a discórdia. A fillha do Barão, Anne (Déa), encontrava-se prometida para casar com o Barão Renaud (Herrand). Gilles finge se apaixonar por Anne, enquanto Dominique seduz Renaud e posteriormente o próprio Barão Hugues, que nunca mais sentira nada por nenhuma mulher desde o falecimento de sua esposa. O Diabo (Berry) em pessoa vem ajudar nos planos de destruição da felicida...

Filme do Dia: Lua Negra (1975), Louis Malle

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  L ua Negra ( Black Moon , França/Itália/Al. Ocidental, 1975). Direção: Louis Malle. Rot. Original: Louis Malle & Ghislain Uhry. Fotografia: Sven Nykvist. Música: Diego Masson. Montagem: Suzanne Baron. Com: Cathryn Harrison, Therese Giehse, Joe Dallessandro, Alexandra Stewart. Lily (Harrison) é uma jovem que foge de um mundo em que há uma guerra declarada entre homens e mulheres. Há muito custo ela consegue chegar numa mansão em que irá conviver com situações bizarras envolvendo uma velha gorda (Giehse) e um casal (Dallesandro e Stwart) sempre em conflito. Essa tentativa de realizar um filme de ficção fora dos padrões do gênero acabou resultando francamente constrangedora para um cineasta do porte de Malle. Partindo do universo de Lewis Carroll (sua Lily e uma série de situações são referências ao clássico Alice no País das Maravilhas ) e tributário do mestre do surrealismo no cinema, Buñuel (explicitamente no momento em que Lily toca alguns acordes no piano de Liebstod , ...

Filme do Dia: Le Billet de Banque (1906), Louis Feuillade & Alice Guy

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  L e Billet de Banque (França, 1906). Direção Louis Feuillade & Alice Guy. Um casal elegante é atacado por uma dupla de malfeitores, numa calçada citadina semi-deserta. Graças a intervenção de uma testemunha, trajando-se de forma maltrapilha,   a ação é sustada e os criminosos fogem. Os ofendidos pela ação da dupla o recompensam regiamente. Porém, por onde anda, o homem não consegue trocar a nota alta que lhe foi dada pelo casal. Nem mesmo em um restaurante chique, onde a apresentação da mesma escandaliza o garçom, que chama o gerente. Policiais são chamados e o homem levado à delegacia. Após relatar sua narrativa, é liberado. Encontra um homem se banhando e se apossa de suas boas vestes, deixando as suas para o banhista. Porém deixa na roupa a nota de elevado valor. E volta ao restaurante chique, sem encontrar mais o dinheiro, após a refeição concluída. Os policiais o levam novamente à delegacia, onde o homem roubado já explica o ocorrido, e ele consegue finalmente tr...

Filme do Dia: Les Jeux des Anges (1964), Walerian Borowczyk

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  L es Jeux des Anges (França, 1964). Direção e Rot. Original: Walerian Borowczyk. Fotografia: Gérard Cox & Francis Pronier. Música: Bernard Parmegiani. Montagem: Claude Blondel. A aparente evocação do genocídio e sua racionalidade orquestrada parece ressoar de forma um tanto simbólica, beirando a abstrata, nesse curta do realizador polonês, que faz uso de cânticos de prisioneiros em campos de concentração na sua banda sonora, assim como dos sons de um órgão que, a determinado giro de ângulo, transforma-se em carabinas que disparam, numa provável alusão a uma civilização que gerou arte e cultura elevadas, mas igualmente a barbárie. Inicia e finda com imagens bastante escurecidas e uma banda sonora de vagões de trem em movimento. Há uma secura e impessoalidade em todo o ritual, com paredes frias e nuas e, há determinado momento, corpos sendo decapitados em série, embora sua representação seja pouco antropomorfizada. A imagem da asa (de um anjo como sugere o título?) decepada, ...

Filme do Dia: Cor da Pele: Mel (2012), Laurent Boileau & Jung Henin

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  C or da Pele: Mel ( Couleur de Piel: Mel , França/Bélgica/Coréia do Sul/Suiça, 2012). Direção e Rot. Original: Laurent Boileau & Jung.Henin. Fotografia: Remon Fromont. Música: Siegfried Canto & Little Comet. Montagem: Ewin Rickaert. Dir. de arte: Jean-Jacques Lonni. Durante a Guerra da Coréia e após milhares de crianças coreanas foram adotadas ao redor do mundo. Jung foi adotado por um casal francês que já possuía 3 filhos e adotaria ainda uma menina coreana. Jung cresceu algo ensimesmado com o fato de ser diferente dos outros, apesar de vários outros garotos coreanos adotados também viverem em suas cidades. Ele se refugia no seu mundo dos sonhos, fomentado sobretudo pelos desenhos. Durante um determinado momento, influenciado por produtos culturais japoneses, decide renegar sua ascendência coreana e se considerar japonês. O fato de ter mentido e roubado em um episódio, assim como cometido outras irresponsabilidades provoca a ira dos pais, sobretudo de sua mãe adotiva, ...

Filme do Dia: 120 Batimentos por Minuto (2017), Robin Campillo

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  1 20 Batimentos por Minuto ( 120 Battements par Minute , França, 2017). Direção: Robin Campillo. Rot. Original: Robin Campillo & Phillippe Mangeot. Fotografia: Jeanne Lapoirie. Música:  Arnaud Rebotini. Montagem: Robin Campillo & Stephanie Leger. Cenografia: Hélène Ray. Figurinos: Isabelle Panetier. Com: Nahuel Pérez Biscayart, Arnaud Valois, Adèle Haenel, Antoine Reinartz, Ariel Borenstein, Félix Maritaud, Aloïse Sauvage, Simon Bourgarde, Coralie Roussier. Nos idos dos anos 90, um grupo de militantes pratica uma série de ações pretendendo chamar a atenção do governo francês para o descaso com as vítimas da AIDS. Um desses militantes é o jovem Sean Dalmazo (Biscayart), que se contaminou aos 16 anos com seu professor de matemática e que agora vivencia uma relação com outro ativista, Nathan (Valois). Com o agravamento de sua doença, Sean reivindica de Thibault (Reinartz), um dos líderes do grupo, ações mais eficazes e rompe com o mesmo. Esse filme com tons de docud...

Filme do Dia: A Infância Nua (1969), Maurice Pialat

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      A  Infância Nua ( L´Enfance Nue , França, 1969). Direção: Maurice Pialat . Rot. Original: Maurice Pialat & Arlette Langmann. Fotografia: Claude Beausoleil. Com: Michel Terrazon, René Thierry, Marie-Louise Thierry, Henri Puff, Raoul Billerey, Linda Guttemberg, Marie-Marc, Pierette Deplanque. François (Terrazon) é um problemático garoto de 10 anos abandonado pelos pais e cujos pais adotivos (Billerey e Guttremberg) decidem abrir mão da guarda por conta do excesso de problemas provocados pelo garoto e por acreditarem que ele está influenciando mal a filha adotiva Josette (Deplanque). A seguridade social leva François para o sítio do casal de meia-idade, os Minguet (René e Marie-Louise Thierry), onde François divide espaço com um adolescente mais velho, Raoul (Puff) e se apega grandemente com a bisavó. Envolvendo-se sempre em pequenas confusões, François acaba sentindo bastante a morte da bisavó. Com outras crianças, provoca um sério acidente de trânsito pel...

Filme do Dia: Chamonix (2002), Valérie Mréjen

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  C hamonix (França, 2002). Direção e Rot. Original: Valérie  Mréjen. Fotografia: Catherine Pujol. Montagem: Camille Maury.  Dir. de arte: Quico Herrero. Com Jocelyne Desverchère, Fabienne Gaston-Dreyfus, Dominique Gilliot, Manuela Gourary, Laura Henno, Quico Herrero, Charles Pannequin, Bernard Richter, Catherine Vinatier. Série de depoimentos diretamente para a câmera, onde um grupo de nove de pessoas discorre sobre passagens de suas vidas. Embora pretenda justamente realçar sua ambigüidade com o documentário, trata-se, quase que certamente de um filme ficcional, pois a representação dos atores que dele participam, com uma certa máscara de distanciamento emocional sobre o que relatam, se aproxima mais do modelo dos filmes de ficção. Le Fresnoy Studio National des Arts Contemporaines. 13 minutos.

Filme do Dia: Retorno à Normandia (2007), Nicolas Philibert

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  R egresso à Normandia ( Retour en Normandie , França , 2007). Direção e Montagem: Nicolas Philibert. Fotografia: Katell Dijan. Nesse documentário, Phillibert (de Ser e Ter ) reencontra trinta anos após o elenco amador que protagonizou Eu, Pierre Rivière, Que Degolei Minha Mãe, Meu Irmão e Minha Irmã (1976), de René Alio. Alguns dos motivos que o levaram a ir atrás dos participantes da produção surgem logo ao início - o próprio Phillibert havia trabalhado enquanto técnico na produção, no início de sua carreira – outros ele deixa para o final – seu pai, assim como o próprio autor do livro a partir da biografia do próprio Rivière, Michel Focault, haviam feito pontas no filme que acabaram não chegando à versão final. Ao final, Philibert rende sua homenagem, incluindo sua participação não sonorizada no filme. Curiosamente, dado o relativo estado de conservação da cópia que foi aproveitada as imagens do filme dos anos 1970 para essa produção e a ausência de uma dissonância muito gran...

Filme do Dia: L'Inde Fantôme: Dream and Reality (1969), Louis Malle

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  L ’Inde Fantôme: Dream and Reality (França, 1969). Direção: Louis Malle. Rot. Original: Guy Bechtel & Louis Malle.  Fotografia: Etienne Becker. Montagem: Suzanne Baron. Uma das surpresas agradáveis que acompanha a trajetória de quem assiste sequencialmente os episódios dessa série produzida para a TV, nesse que é seu quarto episódio, é que uma vez mais o risco de se cair em algo próximo dos documentários padrões ou reportagens extensas sobre locais “exóticos”, com sua estrutura segmentar de tópicos tidos como interessantes, vislumbrada sobretudo no segundo ( Things Seen in Madras ) felizmente se arrefece. E aqui, como o título já pode encaminhar uma hipótese de suspeita, trabalha-se com a divisão possível de ser pensada então, entre sonho e realidade, como se objetividade e subjetividade pudessem ser separadas. E com uma imersão nessa experiência de uma forma mais profunda, do que meramente fruto de um momento de catarse coletiva (como, uma vez mais, Things Seen in Mad...

Filme do Dia: Os Cartazes Bem Humorados (1906), Georges Méliès

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  O s Cartazes Bem Humorados  (Les Affiches en Goguette, França, 1906), Direção: Georges Méliès Um cartaz que se subdivide em diversos anúncios diferentes ganha vida, em certos momentos, e as figuras do anúncio começam a insultar muitos dos transeuntes. Nem a polícia consegue detê-los, já que quando o cartaz é destruído no meio do alvoroço, seus personagens continuam a se divertir do outro lado do muro. Méliès foi um dos primeiros cineastas a brincar com a relação entre imagens e a vida real, um dos temas que seria inúmeras vezes apropriado, sobretudo seguindo a mesma veia cômica, em filmes tão diversos quanto o episódio de Fellini para Boccaccio’70 ou A Rosa Púrpura do Cairo , de Woody Allen . Esse tipo de filme, é saudado como uma anárquica contraposição aos melodramas e ao cinema a pretende contar minimamente sobre um tema, geralmente permeados por uma verve moral extremamente conservadora.|Georges Méliès/Star Film. 3 minutos e 30 segundos.  

Filme do Dia: L'Inde Fantôme: The Indians and the Sacred (1969), Louis Malle

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  L ’Inde Fantôme: The Indians and the Sacred (França, 1969). Direção: Louis Malle. Rot. Original: Guy Bechtel & Louis Malle.  Fotografia: Etienne Becker. Montagem: Suzanne Baron. Nesse episódio de sua admirável série para a TV, Malle observa a forte veia mística que trespassa a cultura indiana. Se por um lado foge em tudo e por tudo da mistificação um tanto simplória que a cultura indiana representava para o mundo ocidental, e exemplificada em outro episódio ( The Impossible Camera ), na fala de alguns europeus, na cola da recente viagem dos Beatles ao país, mas evidentemente não só, por outro tampouco consegue escapar de seu próprio viés da religião enquanto “ópio do povo”, na vulgata marxista, e também explorado anteriormente – e literalmente no discurso do cineasta em Things Seen in Madras . Ou seja, é a exploração de fiéis crédulos que é observada em sua inclemência, com padres amealhando dinheiro e dando em troca sementes que foram tocadas por dois abutres, tradiçã...

Filme do Dia: A Bela da Tarde (1967), Luis Buñuel

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  A   Bela da Tarde ( Belle de Jour , França/Itállia, 1967). Direção: Luis Buñuel. Rot. Adaptado: Luis Buñuel & Jean-Claude Carrière, a partir do romance homônimo de Joseph Kessel. Fotografia: Sacha Vierny. Montagem: Louisette Hautecoeur. Cenografia: Robert Clavel. Figurinos: Hélène Nourry. Com: Catherine Deneauve , Jean Sorel, Michel Piccoli, Geneviève Page, Pierre Clémenti, Françoise Fabian, Macha Méril, Muni, Maria Latour, Francisco Rabal, Georges Marchal, Francis Blanche, Iska Khan, Marcel Charvay. Séverine (Deneauve), é uma dona de casa burguesa, que vive uma vida relativamente asséptica com o marido médico, Pierre (Sorel). Certo dia, uma amiga confidenciou que uma conhecida se tornara prostituta por vontade própria. O libertino amigo do casal, Henri Husson (PIccoli), conta-lhe como eram os prostíbulos quando os frequentava e lhe fala um endereço. Séverine vai ao mesmo e após vacilos, é recebida pela proprietária, Madame Anaïs (Page), que a acolhe entre entusiasmada...

Filme do Dia: O Segredo Íntimo de Lola (1969), Jacques Demy

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  O   Segredo Íntimo de Lola ( Model Shop , EUA, 1969). Direção e Rot. Original: Jacques Demy. Fotografia: Michel Hugo. Montagem: Walter Thompson. Dir. de arte: Kenneth A.Reid. Cenografia: Antony Mondello. Figurinos: Gene Ashman & Rita Riggs. Com: Gary Lockwood, Anouk Aimée, Alexandra Hay, Carol Cole, Tom Fielding, Severn Darden, Neil Elliott. George (Lockwood), 26 anos, estudante californiano de arquitetura, tenta lidar com o fato de sua relação com Gloria (Hay) acabou, seu carro se encontra em vias de ser rebocado por falta de pagamento e seus pais afirmam que ele deve se apresentar para o Exército, tendo em vista a Guerra do Vietnã. Em meio a tudo, ele vê uma tábua de salvação temporária em uma mulher que encontra casualmente no estacionamento. Aos poucos sabe que se chama Lola (Aimée), aliás Sissi, e trabalha numa espelunca erótica, onde é fotografada por ele. George retorna e consegue convencê-la de encontrarem-se. Ela o chama para casa onde mora e conta-lhe algo so...

Filme do Dia: Bout-de-Zan vole un Élephant (1913), Louis Feuillade

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  B out-de-Zan vole un Éléphant (França, 1913). Direção e Rot. Original: Louis Feuillade. Com: René Poyen. Jeanne Saint-Bonnet, Renée Carl, Juliette Malherbe. Uma criança e seu elefante de estimação provocam confusão em uma cidade. O carisma do animal talvez seja o maior destaque nesse filme, onde a criança não se escusa em acenar diretamente para a câmera em seu início. A interação do elefante com seus amigos humanos provoca algunas momentos surreais, como a cena final, na qual come na mesa do jantar com a criança e uma mulher que os “adotou”. Destaque para a quantidade variada de cenários e para o pouco caso com sua verosimilitude, típica sobretudo de um período pouco anterior – como é o caso da cena na qual o elefante não apenas derruba um soldado que tentara se afastar dele como na sua ação acaba também fazendo tremer o cenário que representa o portão de um quartel militar. Société des Etablissement L. Faumont. 9 minutos e 19 segundos.