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Filme do Dia: A Gota D'Água (1950), Jack King

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  A  Gota D'Água ( Drip Dippy Donald , EUA, 1948). Direção: Jack King. Rot. Original: Nick George. Música: Oliver Wallace. Donald, exaurido de sono, não consegue se acomodar ao sono, primeiro por conta da luminosidade que teima em escapar pela janela e depois por conta do barulho provocado pela pia da cozinha. Donald, personificando o retrato do americano médio e neurótico como quase sempre, protagoniza esse curta solo que possui como seu melhor momento a representação do que as gotas d’água se tornam para a mente transtornada dele: bombas sendo lançadas que estremecem não apenas sua casa, mas toda a Terra. Walt Disney Pictures para RKO Radio Pictures. 6 minutos e 27 segundos.

Filme do Dia: Donald's Cousin Gus (1939), Jack King

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  D onald’s Cousin Gus (EUA, 1939). Direção: Jack King. Rot. Original: Carl Barks, Jack Hannah & Harry Reeves. Música: Oliver Wallace. O primo Gus visita Donald com a recomendação de que é seu parente e come moderadamente. Rapidamente ele demonstra ser o oposto e um festival de glutonaria é demonstrado diante do dono da casa. De início, levando no bom humor a forma criativa que ele dá aos alimentos, logo se impaciente com seus excessos e consegue se livrar dele. Gus (no Brasil, Gansolino), uma típica representação um tanto caricata do tipo não citadino, caipira, como pode ser percebido nos trajes, e até mesmo no nome, faz sua estreia e única aparição no universo dos curtas para o cinema aqui, nessa animação que teve o privilégio de ser co-escrita (e teve provavelmente os seus personagens fisicamente idealizados) pelo gênio de Barks. Percebe-se o apuro dos traços e dos detalhes em relação ao que será o padrão da animação de consumo rápído que será produzida nas décadas seguintes

Filme do Dia: Tea for Two Hundred (1948), Jack Hannah

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  T ea for Two Hundred (EUA, 1948). Direção: Jack Hannah. Música: Oliver Wallace. Quando se prepara para desfrutar de um piquenique no parque, Donald é surpreendido por um exército de formigas. Há uma evidente referência não apenas racial mais explicitamente racista na composição dos tipos das formigas, caracterizadas como versões minúsculas dos pigmeus africanos, com argolas no pescoço e ossos servindo como tiara aos cabelos ou cogumelos soando literalmente como tambores para atrair formigueiros distintos em um alerta geral. Embora, caso pensemos – o que não seria necessário muito esforço – enquanto involuntária alegoria sobre o poder branco e colonial sobre a população negra, na África, por exemplo, apesar das dimensões desproporcionais de Donald em relação às formigas, sem muitas surpresas são elas que ganham não apenas as batalhas parciais como a própria guerra. Indicado ao Oscar da categoria. Walt Disney Prod. para RKO Radio Pictures. 6 minutos e 44 segundos.

Filme do Dia: Commando Duck (1944), Jack King

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C ommando Duck (EUA, 1942). Direção: Jack King. Rot.Original: Jack Hannah. Música: Oliver Wallace. Animação de propaganda de guerra em que um acovardado Donald salta de para-quedas numa aréa sob domínio nipônico e acaba, involuntariamente, em suas trapalhadas, por conseguir destruir toda uma base militar japonesa. Animação relativamente bem cuidada, porém longe de possuir o mesmo senso de histrionismo de alguns de suas congêneres contemporâneas produzidas pela Warner.   Walt Disney Prod. para RKO Radio Pictures. 6 minutos e 48 segundos.

Filme do Dia: Caça à Raposa (1938), Ben Sharpsteen

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C aça à Raposa ( The Fox Hunt , EUA, 1938). Direção: Ben Sharpsteen. Donald e Pateta participam de uma caça à raposa na qual Donald, após muitas estripulias, acaba se gabando de ter conseguido pegar...um gambá. Faz parte da série de curtas com o personagem, aqui coadjuvado por Pateta, e com uma ponta ao final onde surgem Mickey, Minnie, Horácio e Clarabela. Walt Disney Prod. para RKO Radio Pictures.   7 minutos e 17 segndos.

Filme do Dia: Auto-Controle (1938), Jack King

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A uto-Controle (EUA, Self Control , 1938). Direção: Jack King. Rot. Original: Carl Barks. Música: Oliver Wallace. Donald tenta descansar em uma rede, sendo importunado por várias situações que vão de uma abelha que pica seu pé, uma lagarta que atrai uma galinha que lhe pica no traseiro e um pica-pau que deixa tudo de pernas para o ar. Ao longe de todos os incidentes, Donald escuta um programa de rádio que alardeia técnicas para uma vida sob auto-controle. Ao final, Donald deixa o rádio em pedaços. O locutor de rádio faz as vezes aqui de narrador que interage com a situação, sendo que aqui menos se dirigindo diretamente como faz aquele, mas sobretudo através do ritmo de seus comentários, que surgem e desaparecem como pontuação irônica sob a crescente falta de controle de Donald, sendo seu ato final já prenunciado desde o início. Foi utilizado como material de propaganda durante a guerra em Donald’s Decision (1942). Como roteirista não creditado ninguém menos que Carl Barks, o c

Filme do Dia: Donald's Better Self (1938), Jack King

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Donald’s Better Self (EUA, 1938). Direção: Jack King. Rot. Original: Carl Barks & Harry Reeves. Música: Oliver Wallace. O estudante Donald se vê dividido entre as ações orientadas por sua consciência angelical, que o faz se levantar da cama e se preparar para ir à escola e sua rival, a diabólica, que o faz se desviar do caminho da escola para experimentar fumar um cachimbo e ir buscar outros prazeres. Quando Donald se encontra completamente mareado do fumo, um duelo entre as duas consciências se dá com a angelical vencendo definitivamente a diabólica e trazendo Donald novamente ao caminho da retidão, o da escola. Completamente esquemática em sua divisão de laivos protestantes entre o bem, representado por tudo que é odiosamente destituído de prazer e o mal, que seria justamente o mundo da experiência dos prazeres mundanos, é curioso como esse curta, como aliás a maior parte do cinema de ação ao vivo de sua época, para não dizer de hoje, extraía justamente a maior – e melhor