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Filme do Dia: Meshes of the Afternoon (1943), Maya Deren & Alexander Hammid

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  M eshes of the Afternoon (EUA, 1943). Direção: Maya Deren & Alexander Hammid. Rot. Original: Maya Deren. Com: Maya Deren, Alexander Hammid. Esse curta, marco do cinema de vanguarda americano, trai sua evidente influencia do Buñuel de Um Cão Andaluz (1928). As sombras, elemento fundamental na composição de boa parte dos planos, são mais evocativas do cinema expressionista. O resultado final, aparentemente bem menos “abstrato” que o dos filmes surrealistas dos anos 1920, em seu início, quando fica bastante delimitado o mundo da vigília do onírico, transforma-se em uma mescla dos dois, apresentando a influência daqueles sobre estes em um cadinho de alusões simbólicas (uma flor, uma faca, uma mulher em trajes vestais, um apartamento) menos explícitas que os da fase surrealista de Buñuel. Trata-se aqui, de fato, de produção bem mais modesta e artesanal. Destaque para a seqüência mais criativa do filme, a elaboração de um senso de desequilíbrio quando uma das personagens sobe uma es

Filme do Dia: Valley of the Tennessee (1944), Alexander Hammid

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V alley of the Tennessee (EUA, 1944). Direção: Alexander Hammid. Música: Norman Lloyd . Documentário que aborda os benefícios econômico-sociais da Tennessee Valley Authority (TVA) para o desenvolvimento da região, através de uma política que engloba desde um sistema de irrigação racionalmente planejado, com a construção de diques e usinas hidrelétricas, tecnologia agrícola em insumos e maquinário a ser popularizada através de agricultores tornados “professores”, a partir do momento em que compartilhem das ideias do programa. Formalmente, embora tal tipo de documentário de cunho institucional não seja exatamente o local apropriado para se encontrar indícios autorais, pode-se perceber elementos da composição de imagem de Hammid, como por exemplo a presença de planos ponto de vista que reproduzem a perspectiva do garoto que sobe uma colina em corrida desenfreada – no plano mais bonito de todo o filme, observado a distância, contrapõe-se o formato triangular da imagem lateral da coli

Filme do Dia: The Forgotten Village (1941), Herbert Kline & Alexander Hammid

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The Forgotten Village (EUA, 1941). Direção: Herbert Kline & Alexander Hammid. Rot. Original: John Steinbeck, a partir de um argumento seu. Fotografia: Alexander Hammid. Música: Hans Eisler. Documentário encenado que desde as cartelas iniciais adverte para o fato de todos os que se encontram presentes no mesmo não são atores profissionais, algo desnecessário afirmar, soando a afirmação mais como uma aproximação do documental. Narrado do início ao final (pelo ator Burguess Meredith), o filme tropeça com a excessiva dependência do áudio de seu narrador, que inclusive se estende sem cerimônia na simulação dos diálogos de seus personagens, efeito nada incomum na época, mas demasiado paternalista. Embora o fato do filme ser encenado sugira sua filiação a gêneros ficcionais que utilizaram atores não profissionais como é o caso de filmes do Neo-Realismo italiano, em que não profissionais executavam ações que lhe eram próximas no cotidiano (tal como em A Terra Treme ), existe aqui u