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Mostrando postagens com o rótulo Graham Nash

Graham Nash shares life stories with Anthony DeCurtis/Meu Caro Diário, 29/09/13

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Esperando pelo início do evento de Graham Nash. O “palco” montado para ele e seu apresentador (o escritor de fato do livro?) parece algo ridículo. Duas poltronas de couro em um estrado com tapete. Fica em um gigantesco depósito da livraria, parcamente ocupado por umas poucas caixas, provavelmente de livros. (não se encontra legível) Minha câmera. E provavelmente o fará na hora H. mas ao menos terei um (sic) autográfo dele. Ney não. Queria comprar outro livro, mas o cara do evento disse que ele só autografaria um por pessoa. Alguém está com um vinil do grupo aqui. Acabei de chegar do passeio por Roosevelt Island. Os meninos estão por aqui. Tárik ao menos. Comprei uma biografia de V. Woolf por 1 dólar. De Quentin Bell. Por ironia o último livro que comprei uma biografia dela traduzido para o português e editado pela Cosac & Naif, que deixei com Álvaro. Também estivemos hoje no topo do Rockfeller Center. Espero não ter pago duas vezes pelo evento, pois o cara da bilheteria me p

graham nash- Chicago

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Graham Nash - Better Days

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cathedral by crosby, stills & nash

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Eu estava em pé na tumba do soldado que morreu em meu aniversário, 2 de fevereiro, mas em 1799. Não sei se foi real - estava viajando no ácido, o que poderia saber da realidade? Mas foi o que eu pensei  que vi, e se tornou parte da minha canção "Cathedral". Posteriormente, descobri que, de fato, não estava alucinando. Alguém me mandou uma foto da tumba. Vai entender. Escrevi a canção durante a experiência. Depois, percebi que se tinha que criticar a religião, deveria ter cada palavra fodida em seu lugar. É uma canção séria e eu desejava estar certo do que afirmava, daí porque me levou seis anos de trabalho intermitente. Obviamente, escrevia outras canções enquanto isso. (...) Todas as imagens vieram flutuando de volta: flying in winchester cathedral/sunlight pouring through the break of day . Como, andando pelo corredor, expressões na face do Salvador me fizeram dizer, "Não fico". E sentia que desejava que alguém open up the gates of the church and let me out of

Derek and the Dominos - Layla

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Estava ocupado escrevendo material para meu álbum solo,  Song for Beginners , e Rita [Coolidge] também escrevia; ela estava sempre no piano. Essa mulher podia tocar: ela tocava melhor que eu fazia. Na verdade, ela escreveu a famosa coda - a parte do piano - para o final de "Layla". Jimmy Gordon ganhou o crédito por isso, mas tudo é de fato de Rita. Graham Nash, Wild Tales, p. 197

Crosby, Stills, Nash & Young - Our House

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Todos temos uma canção - a primeira vez que você beijou alguém, a primeira vez que você se divertiu atrás num carro- que no instante em que você escuta, lhe leva de volta exatamente ao instante que você a ouviu, do mesmo modo que um sabor ou odor lembra você de alguém. Penso daí o porque de Our House  ser uma canção tão popular; por todos terem estado lá, todos sentimos a fisgada. E o refrão resume exatamente onde eu estava: Our House is a very, very, very fine house with two cats in the yard, life used to be so hard Now everything is easy 'cause of you Graham Nash, Wild Tales, p. 150

Miles Davis - Guinnevere - The Complete Bitches Brew Sesssions, 1970

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Também conseguimos um take deslumbrante de "Guinevere", que é foda de cantar. Anos depois, foi a erva do gato para Miles Davis. Ele trabalhava em Bitches Brew  na época e encontrou com [David] Crosby no Village. "Ei David", disse, "gravei uma canção de vocês, 'Guinevere'. Quer escutar?", perguntou Miles, abraçado uma loura alta  de longas pernas  com quem desejava trepar. Então foram os três ao apartamento escutar "Guinevere". Miles pôs a canção, uma versão de vinte minutos que se diluía numa míriade de direções cósmicas e foi para a cama com a loura, deixando David escuta-la enquanto fumava. Meia-hora depois Miles apareceu do rendez-vous  em seu quarto. "O que você acha, Dave?" Crosby lhe soltou uma de suas penetrantes observações características: "Bem Miles, você pode usar a canção, mas retire o meu nome dela."  Miles ficou abatido. "Você não gostou?" "Não cara, não gostei nenhum pouco". Cerca

Ohio- Crosby, Stills, Nash and Young

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Enquanto isso, Steve Cohen havia ido ao mercado comprar comestíveis e voltou agitando uma revista com a lendária imagem de John Filo da garota ajoelhada sobre o corpo de um colega estudante morto. Croz [David Crosby] com pavor antes de passar a revista para Neil [Young], que pegou o violão, saiu para o campo, e voltou meia hora depois com uma nova canção impressionante, "Ohio". Ele não a modificou ou poliu. A canção finalizada veio certinha. Croz imediatamente me chamou e disse: "Precisamos ir ao estúdio agora mesmo." Graham Nash, Wild Tales , p. 189

Murnau's TABU (Story of the South Seas) Masters of Cinema Trailer

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"(...) Não sou um cara do mar. Sou inglês. Meu medo dos tubarões veio de assistir Tabu quando criança. Quando o menino deseja casar com a filha da princesa e não possui dinheiro, mesmo sabendo que precisa dar ao chefe um dote, ele mergulha fundo na lagoa onde um gigantesco molusco se aproxima de sua perna e um tubarão o ataca. Desde então, fiquei aterrorizado com tubarões. Ironicamente o pai de [David] Crosby foi o cinegrafista desse filme, então eu poderia por a conta diretamente nas nadadeiras de David. De todo modo, meu primeiro mergulho foi de 140 pés, sem nenhum treino, completamente maluco, quase suicida. Havia um submarino nas imediações de Lahaina que havia sido aposentado e afundado para experiências com pintura. Descemos e nadamos ao redor e no interior dele e subimos - e eu continuava vivo. Então, o pai de Crosby me provocou o temor e seu despudorado filho o levou embora." (Graham Nash, Wild Tales , pp. 209-10)
Posteriormente nessa tarde, eu estava na piscina quando Christine esgueirou-se sobre mim e me passou três cigarros de maconha. "Acabei de enrolar esses para você", ela disse, "curta, curta, curta." Foi a última vez que qualquer um de nós a viu. Ela saiu na van de Crosby com sua amiga Barbara Lang, levando os gatos para o veterinário. No caminho, na rua principal de Novato, um dos gatos pulou em seu colo, arranhando-a. Ela inclinou-se para tirar o gato de seu colo e desviou-se para a faixa oposta, sendo abalroada por um ônibus escolar e tendo morte instantânea. Assisti uma parte de David morrer esse dia. Ele era um homem forte, sem dúvida, mas a morte de Christine foi bastante traumática para ele.Quando ela morreu, um pedaço dele se foi. Ela havia sido uma de suas musas e mais que isso. Ele a amava mais do que admitia. Perguntou-se em voz alta o que o universo estava fazendo com ele. E saiu dos trilhos; nunca mais foi o mesmo. Depois da tragédia, de alguma maneir