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Filme do Dia: A Espiã que Entrou em Fria (1967), Sanin Cherques

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  A   Espiã que Entrou em Fria (Brasil, 1967). Direção: Sanin Cherques. Rot. Original: Sanin Charques & Wilson Vaz. Fotografia: Antônio Smith Gomes. Música: Mauricio Quadrio. Montagem: Raul Araújo. Dir. de arte: Miguel Hochman. Figurinos: Hugo Richa. Com: Agildo Ribeiro, Carmen Verônica, Afonso Stuart, Jorge Loredo, José Santa Cruz, Tânia Scher, Dedé Santana, Mário Alimari, Anselmo Duarte, Jorge Cherques. Professor Plácido (Stuart) descobre uma fórmula invejada por agentes do mundo todo. Um grupo, perseguindo um assistente, faz com que esse, Rubi (Santa Cruz), jogue acidentalmente no reservatório de água do cidade todo o estoque de pílulas que provoca a mudança de vozes, transformando os homens que passam a ter vozes femininas e vice-versa. Enquanto isso, o Professor Plácido é sequestrado por um grupo de garotas. A paródia já a partir do título de produções hollywoodianas de destaque era oriunda dos tempos da chanchada ( Matar ou Correr ) e persistiria após ( Bacalhau sendo um

Filme do Dia: No Calor da Noite (1967), Norman Jewinson

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  N o Calor da Noite ( In the Heat of the Night , EUA, 1967). Direção: Norman Jewinson. Rot. Adaptado: Stirling Silliphant, a partir do livro de John Ball. Fotografia: Haskell Wexler. Música: Quincy Jones. Montagem: Hal Ashby. Dir. de arte: Paul Groesse. Cenografia: Robert Priestley. Figurinos: Alan Levine. Com: Sidney Poitier, Rod Steiger, Warren Oates, Lee Grant, Larry Gates, James Patterson, William Schallert, Beah Richards, Peter Withney, Scott Wilson. Virgil Tibbs (Poitier) é um policial confundido com assassino de uma importante figura, o industrial Phillip Colbert, para os negócios de uma diminuta cidade do sul dos Estados Unidos. Ele acaba contando com a ajuda do policial Gillespie (Steiger), que inicialmente o hostilizara, para desvendar o crime, contando com uma perícia técnica ao tratar dos assassinatos que ninguém da cidade possui. A polícia encontra um fácil suspeito para incriminar, Harvey (Wilson) que havia assaltado o cadáver. Tibbs desconstrói rapidamente as acusaçõe

Filme do Dia: Todas as Noites às Nove (1967), Jack Clayton

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  T odas as Noites às Nove ( Our Mother´s Home , Reino Unido, 1967). Direção: Jack Clayton. Rot. Adaptado: Jeremy Brooks & Haya Hereret, baseado no romance homônimo de Julian Gloag. Fotografia:  Larry Pizer. Música: Georges Delerue. Montagem: Tom Priestley. Dir. de arte: Reece Pemberton. Cenografia: Ian Whittaker. Figurinos: Sue Yelland. Com: Dirk Bogarde, Margaret Brooks, Pamela Franklin, Louis Sheldon Williams, Mark Lester, John Gukolka, Phoebe Nicholls, Gustav Henry, Parnum Wallace, Anette Carell, Yootha Joyce. Numerosa família de crianças decide levar a vida como se nada tivesse ocorrido após a morte de sua moribunda mãe (Carell), com medo de serem enviadas ao orfanato. Jiminee (Lester), consegue forjar a assinatura da mãe para que recebam todo mês o dinheiro que os mantém. Tudo vai relativamente bem, até o surgimento da Sra. Quayle (Joyce), que prestava serviços para a falecida.   E posteriormente do péssimo pai Charlie Hook (Bogarde), que só pensa em gastar o dinheiro da es

Filme do Dia: Diabolicamente Tua (1967), Julien Duvivier

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  D iabolicamente Tua ( Diaboliquement Vôtre , França/Itália/Al. Ocidental, 1967). Direção: Julien Duvivier. Rot. Adaptado: Jean Bovalry, Julien Duvivier, Paul Gégauff & Roland Girard, baseado no livro de Louis Thomas. Fotografia: Henri Decaë. Com: Alain Delon, Senta Berger, Sergio Fantoni, Peter Mosbacher, George Montant, Guy Stranger, Renato Birgo, Claude Piéplu. Homem (Delon) acorda amnésico de um grave acidente de carro e acaba descobrindo ser o rico comerciante Georges Campo, tendo retornado recentemente de Hong Kong, que possui uma bela esposa Christiane (Berger) e mora numa mansão, constantemente visitada pelo médico da família e amigo íntimo de Christiane, Freddie (Fantoni) e zelada pelo mordomo Kim (Mosbacher). Após uma série de atentados com o objetivo de matá-lo, o homem descobre não ser Georges Campo, mas sim Pierre. Que o verdadeiro George foi morto por Christiane. Kim assassina Freddie quando esse espanca Christiane por tê-lo traído com Pierre e é morto por ela. Pie

Filme do Dia: O Caso dos Irmãos Naves (1967), Luís Sérgio Person

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  O   Caso dos Irmãos Naves (Brasil, 1967). Direção:  Luís Sérgio Person. Rot. adaptado: Jean-Claude Bernardet & Luís Sérgio Person, baseado no romance de João Alamy Filho. Fotografia: Oswaldo de Oliveira. Montagem: Glauco Mirko Laurelli. Dir. de arte: Luís Sérgio Person & Sebastião de Souza. Cenografia: Luís Sérgio Person. Figurinos: Luís Sérgio Person & Sebastião de Souza. Com: Anselmo Duarte, Raul Cortez, Juca de Oliveira, Lélia Abramo, John Herbert, Sérgio Hingst, Cacilda Lanuza, Júlia Miranda, Hiltrud Holz. No interior paulista de Araguary, final da década de 1930, Os irmãos Sebastião (Oliveira) e Joaquim (Cortez) são acusados de assassinar o sócio Benedito, que desaparecera misteriosamente com a vultosa importância de 70 contos de réis, sem deixar praticamente vestígios. Comandando a mão de ferro as investigações, o Tenente   (Duarte) que substitui o delegado local, com a ascensão do Estado Novo, sente-se pressionado a resolver o caso de qualquer forma. Ignora a tes

Filme do Dia: O Rupama i Cepovima (1967), Ante Zaninovic

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  O   Rupama i Cepovima (Iuguslávia, 1967). Direção: e Rot. Original Ante Zaninovic. Homem luta insistentemente contra pequenos vulcões que teimam em surgir ao seu redor e impedem seu descanso e leitura. Quando finalmente consegue aparentemente doma-los, fica se sentindo satisfeito, orgulhoso de si, mas logo entediado com a volta a leitura e volta a mexer nos tampões que havia posto nas bocas dos vulcões, e nenhum vapor sai. Intrigado, o homem abre todas as bocas. Após a última, com muita dificuldade, segue-se uma enorme explosão. Como é comum nas produções da Escola de Zagreb, sobretudo desse período, esse curta de animação possibilita provavelmente várias leituras. Uma das possíveis, talvez, seja enquanto metáfora da própria vida e sua eterna balança entre desafios e a acomodação. Talvez mesmo quando não fuja da recorrência de personagens solitários em sua luta contra mundo ou aspectos deste, tema recorrente na produção da Escola, algumas produções conseguem trazer uma vitalidade

Filme do Dia: Romy - Portrait eines Gesichts (1967), Hans-Jürgen Syberberg

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  R omy – Portrait eines Gesichts (Al. Ocidental, 1967). Direção e Rot. Original: Hans-Jürgen Syberberg. Nesse documentário realizado para a tv, tendo como mote a atriz austríaca Romy Schneider (1938-1983), Syberberg  pode se encontrar longe dos arroubos característicos de suas obras autorais mais marcantes posteriores, mas longe tampouco do convencionalismo. Algo que pode ser rapidamente constatado, quando na subida de um teleférico de uma estação de esqui se observa sobreposições das ruas de Paris, cidade sobre a qual Romy discorre sobre seu cotidiano quando lá se encontra em apartamento alugado, lembrando-se sobretudo da parca vida social vivida lá. Ou ainda quando passa algo como 3 minutos sem qualquer diálogo ou comentário do narrador – no caso, o próprio Syberberg, também observado na banda visual, chegando na casa de Schneider e partindo com ela de carro para a estação de esqui ou conversando com ela à beira da lareira. Essa relação entre sons e comentários que levam a tempora

Filme do Dia: Os Subversivos (1967), Paolo & Vittorio Taviani

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  O s Subversivos ( I Sovversivi , Itália, 1967). Direção e Rot. Original: Paolo & Vittorio Taviani. Fotografia: Giovanni Narzisi & Giuseppe Ruzzolini. Música: Giovanni Fusco. Montagem: Franco Brogi Taviani. Dir. de arte e Figurinos: Lina Nerli Taviani. Cenografia: Alpíco Prospetri. Com: Lucio Dalla, Pier Paolo Capponi, Giulio Broge, Fabienne Fabre, Ferruccio De Ceresa, Maria Cumani Quasimodo, José Torres, Barbara Pilavin, Marija Tocinoski, Giorgio Arlorio. Ettore (Brogi) encontra-se disposto a abandonar a mulher que ama, já que foi designado entre seus companheiros, para lutar pela revolução na Venezuela. Ludovico (De Ceresa) é um cineasta com problemas na coluna que interrompe as filmagens de sua produção para assistir a parte dos funerais de Palmiro Togliatti. Giulia (Tocinoski) vivencia uma experiência lésbica com a ex-amante de seu marido, Sebastiano (Arlorio). Ermanno (Dalla), por sua vez, rompe com sua formação em filosofia que, a seu ver, de nada serve para compreende

Filme do Dia: The Affair (1967), Yoshishige Yoshida

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  T he Affair ( Jôen , Japão, 1967). Direção: Yoshishige Yoshida. Rot. Original: Tsotomu Tamura & Yoshishige Yoshida. Fotografia: Mitsuji Kanau. Dir. de arte: Chiyoo Umeda. Com: Mariko Okada, Yoshie Minami, Tadahiko Sugano, Shigako Shimegi, Isao Kimura, Etsashi Takahara. Casada com um rico empresário, Oriko (Okada) não esquece o passado, relembrando sempre a morte trágica da mãe (Minami), atropelada e bêbada, e um dos últimos amantes que ela teve, contra sua vontade, o escultor Mitsuhuru (Kimura), com quem volta a encontrar para falar sobre a mãe. Vivendo um casamento de aparências Oriko, certa noite, faz sexo com um desconhecido (Takahashi), a quem fora admoestar por ter tentado estuprar sua irmã. Em uma das visitas que faz a Mitsuhuru, o marido (Sugano) surge inesperada e intempestivamente. A tensão somente se desfaz quando Oriko relata seu encontro com o homem anônimo. Oriko então assume sua relação com Mitsuhuru. Pouco depois, esse sofre um acidente que possui grandes chances

Filme do Dia: Brasília, Contradições de uma Cidade Nova (1967), Joaquim Pedro de Andrade

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  B rasília, Contradições de uma Cidade Nova (Brasil, 1967). Direção: Joaquim Pedro de Andrade . Rot. Original: Jean-Claude Bernardet & Joaquim Pedro de Andrade. Fotografia: Affonso Beato. Montagem: Renato Neumann. Talvez seja o curta-metragem que demonstra de modo mais evidente as estratégias de subversão de uma encomenda pretensamente institucional, algo que o cineasta realizaria ao longo de sua carreira (também no caso da ficção, com Os Inconfidentes (1972). Inicialmente o filme traz uma voz off   grave e neutra que apresenta dados objetivos sobre a cidade de Brasília e sua estruturação em termos arquitetônicos, em estilo que parece ser uma paródia auto-consciente das peças de propaganda oficiais então comuns. Em pouco tempo, no entanto, volta-se para o imenso abismo existente entre a concepção idealizada e generosa de Niemeyer e uma realidade bem mais complexa e segmentada socialmente, flagrando a expansão exorbitante das cidades-satélites e da migração maciça de nordestinos

Filme do Dia: Quem Bate à Minha Porta? (1967), Martin Scorsese

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  Q u em Bate à Minha Porta? ( Who´s That Knocking at My Door , EUA, 1967). Direção: Martin Scorsese. Rot. Original: Betz Manoogian & Martin Scorsese. Fotografia: Richard H. Coll & Michael Wadleigh. Montagem: Thelma Schoonmaker. Dir. de arte: Victor Magnotta. Com: Harvey Keitel, Zina Bethune, Anne Collette, Lennard Kuras, Michael Scala, Harry Northup, Wendy Russell, Tsui Yu-Lan. J.R. (Keitel) é um jovem que ocupa seu tempo praticando pequenos furtos e arruaças com um grupo de amigos. Apaixonado por uma garota (Bethune), decide mantê-la intocada e pura até o casamento, ocasionalmente se divertindo com outras que denomina como “assanhadas” e que são somente para diversão. A revelação da garota de que fora estuprada por um ex-namorado perturba J.R. Nesse primeiro longa-metragem, Scorsese já apresenta de forma semi-amadorística o que voltaria a ser um tema recorrente em sua carreira, o da insegurança de um protagonista masculino de baixa formação educacional diante de um mundo

Filme do Dia: No Início (1967), Artavadz Pelechian

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  N o Início ( Skisb , URSS, 1967). Direção: Artavadz Pelechian. Esse curta metragem utiliza-se dos habituais efeitos do cineasta armeno para a composição de sua pouco ortodoxa obra. Através da ausência de diálogos, fotos fixas e imagens de multidões, assim como de planos em repetição sobre ângulos diversos e uma banda sonora onde soam metralhadoras, assim como uma música de efeito, o filme provoca um resultado instigante. Entre as multidões em conflito se encontram cenas de arquivo que vão do enterro de Lênin a revoltas em Nova York à época da Guerra do Vietnã, assim como um levante em um país africano. Filme realizado entre as comemorações do 50º aniversário da  Revolução de Outubro. Yerevan Film Studio/VGIK. 10 minutos.

Filme do Dia: Portrait of Jason (1967), Shirley Clarke

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  P ortrait of Jason (EUA, 1967). Direção e Montagem: Shirley Clarke. Fotografia: Jerry Sopanen. Muito provavelmente Clarke realizou um retrato mais intenso do que qualquer outro esboçado no campo do documentário a respeito dos meandros da subjetividade exposta através do discurso oral até então – em termos comparativos, os depoimentos de qualquer um dos personagens de Crônica de um Verão soam de uma reserva contida, mesmo em seus momentos de maior entrega – ou mesmo depois. Tendo como personagem único a ser observado pelas lentes da câmera, mas não necessariamente ouvido – ocasionalmente se observam perguntas ou indicações da própria Clarke ou, mais frequentemente, de Carl Lee, o entrevistador se assim se pode dizer – Jason Holliday. Negro e homossexual, Jason desfia em um estilo próximo do fluxo de consciência, acentuado pela constante presença de álcool, o que seria algo como suas memórias sentimentais da infância, dos tempos em que foi criado em casas de pessoas de maior poder a

Filme do Dia: Playtime (1967), Jacques Tati

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P laytime ( Playtime , França, 1967). Direção: Jacques Tati. Rot. Original: Art Buchwald, Jacques Lagrange & Jacques Tati. Fotografia: Jean Badal & Andréas Winding. Música: Francis Lemarque. Montagem: Gérard Pollicand. Dir. de arte: Eugène Roman. Figurinos: Jacques Cottin. Com: Jacques Tati, Bárbara Dennek, Rita Maiden, France Rumilly, Valérie Camille, Érika Dentzler, Nicole Ray, Billy Kearns. Sr. Hulot (Tati), busca um funcionário americano, mas a arquitetura ultra-moderna do escritório onde o mesmo trabalha acaba prejudicando o encontro. Desavisadamente, ele acompanha um grupo de turistas americanos por Paris. Boa parte dos turistas se dirige a um restaurante, recém-aberto e ainda com uma série de detalhes a complementar. Na manhã seguinte o grupo de turistas retorna a seu ônibus, enquanto Hulot continua seu cotidiano. Primeiro filme realizado por Tati desde seu clássico Meu Tio (1958), insiste na sua sátira   ao mundo moderno. Enquanto no filme anterior, o objeto de se

Filme do Dia: Krek (1967), Borivoj Dovnikovic-Bordo

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K rek (Iuguslávia, 1967). Direção: Borivoj  Dovnikovic-Bordo. Rot. Original: Borivoj  Dovnikovic-Bordo & Zlatko Grgic. Música: Tomislav Simovic. Cenografia: Rudolf Borosak. Soldado raso passa a ser humilhado e atribulado constantemente pelo sargento responsável por sua disciplina. Algo que se torna ainda pior quando o sargento descobre que o soldado trouxera consigo seu animal de estimação, um simpático sapo. É bem sintomático que sendo uma animação proveniente da Escola de Zagreb, apenas se observe a relação entre o soldado e o sargento, não surgindo nem pelotão e nem mesmo outros personagens em cena. Nos momentos em que o soldado reencontra o sapo todo um universo de fantasia, associado ao consumo e erotismo é vivenciado pela dupla, representado em boa parte através de fotos fixas de modelos atraentes e de produtos desejados de consumo. Com o destaque internacional que a Escola teve junto aos festivais internacionais, tornou-se lugar comum seus créditos surgirem em três ou quat

Filme do Dia: A Esposa do Dr. Hanaoka (1967), Yasuzô Masumura

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A   Esposa do Dr. Hanaoka ( Hanaoka Sheishû no Tsuma , Japão, 1967). Direção: Yasuzô Masumura. Rot. Adaptado: Kaneto Shindô, baseado no romance de Sawako Ariyoshi. Fotografia: Setsuo Kobayashi. Música: Hikaru Hayashi. Montagem: Kanji Suganuma. Dir. de arte: Yoshinobu Nishioka. Com: Ayako Wakao, Hideko Takamine, Raizô Ichikawa, Yûnosuke Itô, Misako Watanabe, Chisako Hara, Chieko Naniwa, Taketoshi Naitô. A jovem Kae (Wakao) é pedida em casamento para o filho do Dr. Hanaoka (Itô), Umpei (Ichikawa), que se encontra afastado para estudos. Ela aceita, mesmo com a contrariedade inicial do pai. Kae admira muito a mãe de Umpei, a bela Otsugi (Takamine), de forte personalidade. Após a morte do pai, Umpei inicia suas pesquisas sobre anestesia e toma conta de seus pacientes em casa, com a ajuda de alguns assistentes. A irmã de Umpei morre de câncer. Ele testa seus experimentos em anestesia em gatos, mas teme fazer uso de seus pacientes como cobaias. Kae, que havia sido afastada para a casa do

Filme do Dia: O Pecado de Todos Nós (1967), John Huston

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O   Pecado de Todos Nós ( Reflections in a Golden Eye , EUA, 1967). Direção: John Huston. Rot. Adaptado: Gladys Hill & Chapman Mortimer, a partir do romance de Carson McCullers. Fotografia: Aldo Tonti. Música: Toshirô Mayuzumi. Montagem: Russell Lloyd.  Dir. de arte: Stephen B. Grimes & Bruno Avesani. Cenografia: William Kiernan. Figurinos: Dorothy Jeankins. Com: Marlon Brando, Elizabeth Taylor, Robert Forster, Brian Keith, Jullie Harris, Zorro David, Gordon Mitchell, Irvin Dugan, Fay Sparks. Numa vila militar, Leonora Penderton (Taylor) possui uma relação extra-conjugal com o vizinho, o Tenente-Coronel Morris (Keith). Ela se encontra insatisfeita com o pouco interesse do marido, Weldon (Brando) por si. Morris, por sua vez,   pode dizer o mesmo da esposa, Alison (Harris), que sofre dos nervos e prefere as fantasias do criado íntimo filipino, Anacleto (David). Weldon, por sua vez, encontra-se cada vez mais frustrado com a vida íntima familiar e os códigos que a regem, qu

Filme do Dia: O Marinheiro de Gibraltar (1967), Tony Richardson

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O   Marinheiro de Gibraltar ( The Sailor from Gibraltar , Reino Unido/EUA, 1967). Direção: Tony Richardson. Rot. Adaptado: Christopher Isherwood, Don Magner & Tony Richardson, baseado no romance homônimo de Marguerite Duras. Fotografia: Raoul Coutard. Música: Antoine Duhamel. Montagem: Antony Gibbs. Dir. de arte: Marilena Aravantinou. Cenografia: Josie MacAvin. Figurinos: Jocelyn Rickards. Com: Ian Bannen, Jeanne Moreau, Vanessa Redgrave, Orson Welles, Zia Mohyeddin, Hugh Griffith, Umberto Orsini, Erminio Spalla. Alan (Bannen) entediado britânico em férias pela Itália, decide abandonar a sua esposa Sheila (Redgrave) após acreditar que a relação só lhe traz tédio e passa a ter um romance com a rica Anna (Moreau), uma francesa que herdeu a fortuna do marido. Juntos, eles visitam os mais diversos locais do mundo, a bordo do iate de Anna, o Gibraltar, atrás de um marinheiro que, segundo ela, teria sido o homem mais fascinante que jamais conhecera. Mesmo com os constantes fracasso

Filme do Dia: Ao Mestre, com Carinho (1967), James Clavell

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A o Mestre, com Carinho ( To Sir, With Love , Reino Unido, 1967). Direção: James Clavell. Rot. Adaptado: James Clavell, a partir do romance de E.R.Braithwaite. fotografia: Paul Beeson. Música: Ray Grainer. Montagem: Peter Thornthon. Dir. de arte: Tony Woolard. Cenografia: Ian Whittaker. Figurinos: John Wilson-Apperson. Com: Sidney Poitier, Christian Roberts, Judy Geeson, Suzy Kendall, Ann Bell, Lulu, Geoffrey Bayldon, Faith Brook. Mark Thackeray (Poitier) vai trabalhar como professor em uma escola conhecida   pela dificuldade dos jovens, pobres e membros de famílias desintegradas. Ele começa junto com outra professora inexperiente e assustada com os alunos, Gillian (Kendall) e encontra resistência grande dos mesmos, sobretudo do mais rebelde deles, Denham (Roberts). Aos poucos, no entanto, Thackeray conquista a turma com uma visita ao Museu Britânico ou aulas que se desviam de livros embolorados e demasiado fechados em sua área de conhecimentos para abranger elementos mais voltad

Filme do Dia: A Chinesa (1967), Jean-Luc Godard

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A  Chinesa ( La Chinoise , França, 1967). Direção e Rot. Original: Jean-Luc Godard. Fotografia: Raoul Coutard. Montagem: Delphine Desfons & Agnès Guillemot. Com: Anne Wiazemski, Jean-Pierre Léaud , Juliet Berto, Michel Semeniako, Lex de Brujin, Omar Diop, Francis Jeanson, Blandine Jeanson. Esse filme não apenas une o aspecto de colagem de intuitos mais estéticos do que políticos de filmes anteriores (e superiores, diga-se de passagem) de Godard tal como O Demônio das Onze Horas com o cansativo e confuso arsenal de clichês e ironias políticas que constituirá sua fase mais engajada, com o Grupo Dziga Vertov. Sem dúvida alguma antecipa muito da insatisfação da juventude francesa com relação ao governo e suas políticas culturais e estudantis, assim como sua aberta simpatia pelo maoísmo que marcará o Maio de 1968. E vai além, já apresentando inclusive muitas de suas fragilidades, como a inconsistência de seus ideiais quando confrontados com um intelectual – Francis Jeanson vivendo