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Filme do Dia: Saute Ma Ville (1968), Chantal Akerman

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  S aute Ma Ville (França, 1968). Direção: Chantal Akerman. Com: Chantal Akerman. Aborrecido curta amador onde Akerman, então com apenas 18 anos, desepenha uma mulher em estado de confusão mental que decide se suicidar. Ela veda todas as saídas de ar e liga o gás. Posteriormente, com tela escura, escuta-se os efeitos sonoros das seguidas explosões e a referência (igualmente sonora) aos créditos da produção.  Sua urgência juvenil, que passa por cima de qualquer elegância ou maneirismo estilístico talvez evoque um pouco a do primeiro curta dirigido por Fassbinder dois anos antes, Das Kleine Chaos (1966), mesmo que os resultados sejam aqui menos interessantes. World Artists. 12 minutos.

Filme do Dia: Não é Um Filme Caseiro (2015), Chantal Akerman

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N ão é um Filme Caseiro ( No Home Movie ,   Bélgica, 2015). Direção, Rot. Original e Fotografia: Chantal Akerman. Montagem: Claire Atherton. A proposta do filme-testamento de Akerman, que se suicidaria pouco tempo após a sua finalização parece se anunciar árida a partir do primeiro plano, em que galhos de uma árvore são açoitados pelo vento e pela areia por longos quatro minutos. O que felizmente não é verdade, ao menos de todo. Sim, o filme é trespassado por longos planos com câmera fixa, herança da forte influência do cinema experimental da realizadora. O que, ao invés de comprometê-lo  provoca ritmo, dissonância e acentua os trechos de maior carga afetiva, pessoal ou mesmo “dramática”, em sentido bastante diverso do habitual evidentemente. Documentário que se centra na figura – seminal na vida e carreira da realizadora – de sua mãe, Natalia, que chegou, como os pais, a ser prisioneira em Auschwitz – a única referência direta ao fato se dá numa conversa entre Chantal e a mul

Filme do Dia: De L'Autre Côté (2002), Chantal Akerman

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De L´Autre Côté (França/Bélgica/Austrália/Finlândia, 2002). Direção e Rot. Original: Chantal Akerman. Fotografia: Chantal Akerman, Robert Fenz & Raymond Fromont. Montagem: Claire Atherton. Já a partir do primeiro plano fica configurado que esse documentário a respeito de imigrantes mexicanos e seus parentes que vivenciaram a experiência dolorosa de terem atravessado a fronteira, perdido parentes ou se separado de suas famílias busca um tom bastante próprio. Akerman filma seus entrevistados a partir de uma camera fixa e planos bastante longos, talvez evocativos das estratégias de um Errol Morris. Entremeia os mesmos com longos travellings de automóvel de paisagens tão áridas quanto muitos dos relatos de seus “personagens”. Na maior parte dos depoimentos, ouve-se a voz de Akerman direcionar para seus intuitos a fala dos mesmos. E, coroando seu estranhamento, reserva para momentos muito específicos intervenções bastante autorais, como uma peça de Schubert ou, já ao final,  a pr