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Mostrando postagens de outubro, 2018

Filme do Dia: Os Crimes de Oscar Wilde (1960), Ken Hughes

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O s Crimes de Oscar Wilde ( The Trials of Oscar Wilde , EUA/Reino Unido, 1960). Direção e Rot. Adaptado: Ken Hughes, baseado na peça de John Furnell e no livro de Montgomery Hyde. Fotografia: Ted Moore. Música: Ron Goodwin. Montagem: Geoffrey Foot. Dir. de arte: Ken Adam &   Bill Constable. Com: Peter Finch, Yvonne Mitchell, James Mason, Nigel Patrick, Lionel Jeffries, John Fraser, Sonia Dresdel, Maxine Audley.          No auge da glória, Oscar Wilde (Finch) é aclamado pela sociedade londrina dos anos 1890 como seu mais notável talento teatral. Porém, logo sua paz será seriamente abalada pelo relacionamento com o irascível jovem nobre Alfred Douglas (Fraser), que possui uma relação tempestuosa e neurótica com o pai, o Marquês de Queensbery (Jeffries). Wilde, a conselho da esposa Constance (Mitchell), procura se afastar das dívidas e do amante problemático e terminar sua nova peça, porém logo esse o encontra. Após um período afastado de Bosie, como prefere chamar o amante, Wi

Filme do Dia: O Ódio é Cego (1950), Joseph L. Mankiewicz

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O   Ódio é Cego ( No Way Out , EUA, 1950). Direção: Joseph L. Mankiewicz . Rot. Original: Joseph L. Mankiewicz & Lesser Samuels. Fotografia: Milton R. Krasner. Música: Alfred Newman. Montagem: Barbara McLean. Dir. de arte: George W. Davis & Lyle R. Wheeler. Cenografia: Thomas   Little & Stuart A. Reiss. Figurinos: Travilla. Com: Sidney Poitier, Richard Widmark, Linda Darnell, Stephen McNally, Mildred Joanne Smith, Harry Bellaver, Stanley Ridges, Dots Johnson, Ossie Davis, Ruby Dee, Dick Paxton, Amanda Randolph. O dr. Luther Brooks (Poitier), desperta o ódio racial de um criminoso, Ray Biddle (Widmark), que o acusa de matar o irmão Johnny (Paxton). Inseguro e acuado, Luther conta com o apoio de seu superior, Dan Wharton (McNally), que defende-o inclusive junto ao administrador do hospital, Sam Moreland (Ridges) e entra em contato com a ex-mulher de George, Edie (Darnell), para que tente convencer Ray sobre a necessidade de uma autópsia. Com os tumultos raciais provoc

Filme do Dia: Fim de Semana (1976), Renato Tapajós

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F im de Semana (Brasil, 1976). Direção e Rot. Original: Renato Tapajós. Fotografia: Washington Racy. Montagem: Olga Futemma & Maria Rosa Gaiarsa. Quase que invariavelmente a música erudita, já ouvida nos créditos iniciais, e que traz uma dimensão algo melancólica ao filme, surge antes que entre a locução over, a trazer a explicação genérica, sociológica, do que é apresentado individualmente por cada um dos depoentes: o sonho de morar em uma casa própria, devido aos custos altos de se morar de aluguel e a construção das mesmas pelas próprias famílias interessadas nos finais de semana e tempos livres do trabalho em que são empregados. Daí a razão um tanto irônica do título, pois se alguém imagina que se trata de algo associado ao lazer, trata-se justamente do inverso. Por vezes, no entanto, a música erudita surge ainda sobre a fala (descarnada) dos depoentes, que é ouvida enquanto se observa imagens de apoio. Após um terço do filme transcorrido, agora entra na banda sonora n

Filme do Dia: The Primitive Lover (1922), Sidney Franklin

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T he Primitive Lover (EUA, 1922). Direção: Sidney Franklin. Rot. Adaptado: Frances Marion, a partir da peça de Edgar Selwyn. Fotografia: David Abel. Dir. de arte: Stephen Goosson. Com: Constance Talmadge, Harrison Ford, Kenneth Harlan, Joe Roberts, Charles Stevens, George C.Pearce, Chief John Big Tree, Mathilde Brundage. Mulher, Phyllis (Talmadge), sente que seu casamento não mais proporciona a mínima emoção e que o marido, Hector (Ford) perdeu ou nunca teve um maior ímpeto aventureiro. Suas referências são as presentes no livro The Primitive Lover , escrito por Donald Wales (Harlan), que havia sido namorado de Phyllis e q dado como morto em uma expedição à América do Sul. Só que não só Wales não se encontra morto, como apresenta a manchete do jornal observada pelo pai de Phyllis e que Hector ignora Essa previsível paródia do amor romântico é fortemente marcada por sua origem teatral, fazendo com que as cenas, sobretudo filmadas em interiores, sejam reprodução quase inequívoc

Filme do Dia: Roda Gigante (2017), Woody Allen

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R oda Gigante ( Wonder Wheel , EUA, 2017). Direção e Rot. Original: Woody Allen. Fotografia: Vittorio Storaro. Montagem: Alisa Lepselter. Dir. de arte: Santo Loquasto & Miguel López-Castillo. Cenografia: Regina Graves. Figurinos: Suzy Benzinger. Com: Jim Belushi, Kate Winslet, Justin Timberlake, Juno Temple, Max Casella, Jack Gore, David Krumholtz, Robert C. Kirk. Anos 1950. Ginny (Winslet) é uma atriz frustrada que vive uma vida relativamente tranquila com o marido Humpty (Belushi) como garçonete em uma decadente Coney Island até a chegada da filha desse, Carolina (Temple), de outra união, que foge de um casamento fracassado com um gangster, a quem denunciou sob pressão policial. Ginny   busca fugir de sua vida modorrenta de dona de casa, estressada com o filho piromaníaco Richie (Gore) e agora com a presença de Ginny e a possível confusão que poderá provocar à família nos braços do amante mais jovem salva-vidas, Mickey (Timberlake). Certo dia, numa situação casual,   Ginn

Filme do Dia: Scenes from the Life of Andy Warhol (1982), Jonas Mekas

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S cenes from the Life of Andy Warhol: Friendships and Intersections (EUA, 1982). Direção: Jonas Mekas. Essa versão condensada desse filme de Mekas (que possuía metragem original de 38 minutos) apresenta, no estilo habitual de filmagem do realizador, cenas da vida de Warhol , sobretudo em contato com amigos célebres tais como John Lennon e Yoko Ono, Mick Jagger ou Allen Guinsberg e o próprio Mekas ou gente do seu próprio círculo ainda mais próximo tais como o Velvet Underground e a mulher que os indicou para Warhol , Barbara Rubin. Mesmo com o tom de uma certo auto-condescendência narcisista que é comum em tais tipos de filmes caseiros, existem momentos visualmente inspirados como uma das exposições de Warhol divide a moldura da imagem com uma janela que exibe algo do ambiente fora, criando uma composição quase abstrata. O mesmo pode ser dito da improvisação de um garoto com um rato de mentira a lhe sugar a jugular. Na banda sonora uma gravação de péssima qualidade, que se ajus

Filme do Dia: O Demônio das Onze Horas (1965), Jean-Luc Godard

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O   Demônio das Onze Horas ( Pierrot le fou , França/Itália, 1965). Direção: Jean-Luc Godard. Rot. Adaptado: Jean-Luc Godard, baseado no livro Obsession, de Lionel White. Fotografia: Raoul Coutard. Música: Antoine Duhamel. Montagem: Françoise Collin. Dir. de arte: Pierre Guffroy. Com: Jean-Paul Belmondo, Anna Karina, Dick Sanders, Graziella Galvani, Samuel Füller, Aicha Abadir, Roger Dutoit, Hans Meyer, Jimmy Karoubi.        Ferdinand Griffon (Belmondo), casado com uma milionária italiana (Galvani), é um escritor entediado com o círculo social que o cerca, incluindo a própria esposa, formado por pessoas que não se encontram conscientes de apenas reproduzirem os modelos de comportamento massificados que a sociedade lhes impôs. Ele encontra sua porta para um outro mundo na figura de Marianne (Karina), com quemfoge para o Mediterrâneo. Logo fica sabendo que Marianne se encontra envolvida com o submundo do crime, através de seu irmão (Sanders). O fato de terem queimado literalmente

Filme do Dia: Procura-se Um Cavalo (1956), Bill Justice

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P rocura-se Um Cavalo ( A Cowboy Needs a Horse,  EUA, 1956). Direção: Bill Justice. Rot. Original: Dick Kinney & Roy Williams. Música: George Bruns. Nesse curta, a Disney revisita o universo do Velho Oeste, como seu curta The Brave Engineer – co-roteirizado pelo mesmo Kinney - já o fizera seis anos antes. Porém, dois ponto distintos chamam a atenção com relação à produção mais antiga. Primeiro, a presença da borracha e lápis do animador, que cumpre a função literal, e evidentemente equivalente, de munir o jovem cowboy dos elementos indispensáveis para seu sonho. A auto-referência ao universo do animador possui longa tradição na animação, remontando ao universo de pioneiros como J. Stuart Blackton, mas aqui foi provavelmente influenciado por sua versão recente mais bem sucedida, dos estúdios Warner, evidentemente despidos da ironia atrelada ao uso de tal efeito por aquele. Depois, a evidente influência de traços modernos, instilada no universo da animação pela UPA. Então, ao

Filme do Dia: The Magic Cloak of Oz (1914), J.Farrell MacDonald

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T he Magic Cloak of Oz (EUA, 1914). Direção: J. Farrell MacDonald. Rot. Adaptado: L. Frank Baum, baseado no romance Queen Zixi, of Ix; or the Story of the Magic Cloak . Fotografia: James A. Crosby. Com: Milred Harris, Violet MacMillan, Fred Woodward, Vivian Reed, Juanita Hansen, Bernardine Zuber, Andy Anderson, Leontine Dranet, Mai Wells. As fadas de Oz concedem a um mensageiro o uso de um manto mágico, que pode proporcionar um desejo. Chorando com a morte do pai, Margaret recebe das mãos do mensageiro o manto mágico. Rivette (Wells), a tia dela e de seu irmão Timothy (MacMillan) e Margaret (Harris) decide que eles irão morar no reino de Noland. Ao chegarem a Noland, Timothy é tornado rei do local. Porém, o maior amigo dos irmãos, o burro Nickodemus (Woodward) não se adapta a Noland, e foge com os mantimentos, entre eles o manto mágico, sendo roubado por um grupo de assaltantes de estrada. O grupo mantém uma criança com eles. Nickodemus foge e consegue reunir todos os animais da

Filme do Dia: Hula Hula Land (1949), Mannie Davis

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H ula-Hula Land (EUA, 1949). Direção: Mannie Davis. Rot. Original: Tom Morrison. Faísca & Fumaça abrem uma venda de cachorro-quente numa praia havaiana e seus clientes, ou melhor, vítimas, tornam-se o cão Dimwit e o policial-Buldogue nesse que é o vigésimo primeiro dos 52 curtas produzidos para o cinema da série. Dentro das perseguições rotineiras e trivialidades que remetem grandemente ao universo do burlesco mudo (será coincidência existir um curta produzido por Mack Sennet, em 1917, de mesmo título?), o destaque vai para a explosão final, sob forma de cogumelo atômico, evocando as experiências contemporâneas com a bomba de hidrogênio nos atóis próximos do Havaí e para um final que evoca os dois corvos cantando no céu, numa menção não demasiado explícita de que foram vítimas da explosão – a imagem deles surge como sempre, não enquanto os habituais espectros do universo da animação. Terrytoons para 20th Century-Fox. 6 minutos e 33 segundos.

Filme do Dia: David, o Caçula (1921), Henry King

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D avid, o Caçula ( Tol´able David , EUA, 1921). Direção: Henry King. Rot. Adaptado: Henry King & Edmund Goulding, baseado no romance de Joseph Hergesheimer. Fotografia: Henry Cronjager. Montagem: W. Duncan Mansfield. Com: Richard Barthelmess, Gladys Hulette, Walter P. Lewis, Ernerst Torrence, Ralph Yersley, Forrest Robinson, Warner P. Richmond, Marion Abbott, Edmund Gurney.              A vida tranqüila da família Kinemon no pacato vilarejo é transformada com o atentado sofrido pelo irmão mais velho, Allen (Richmond) por parte de um membro de marginais da família Hatburn, cuja jovem Esther (Hulette), é objeto da paixão de David, o caçula da família Kinemon, há muito tempo. A decisão de David de revidar o que ocorreu com o irmão provoca a morte do pai Hunter (Gurney), em um ataque cardíaco fulminante. Sem qualquer fonte de renda, a família muda-se para um bairro mais pobre, e David renega a amizade de Esther. Consegue, no entanto, trabalhar em um armarinho local e por força

Filme do Dia: O Filho Adotivo (1998), Aktan Abdykalykov

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O  Filho Adotivo ( Beshkempir , França/Curguistão, 1998). Direção: Aktan Abdykalykov. Rot. Original: Aktan Abdykalykov, Aytandil Adikulov & Marat Sarulu. Fotografia: Khasan Kydyraliyev. Música: Nurlan Nishanov. Montagem: Tilek Mambetova. Dir. de arte: Emil Tilelov. Com: Mirlan Abdykalykov, Adir Abilkassimov, Mirlan Cinkozoev, Bakit Dzhylkychiev, Albina Imasheva, Talai Mederov.                  Beshkempir (Abdykalykov) é praticamente filho de uma das tradições do Curguistão: as famílias numerosas deixam um filho para aquelas que não conseguem ter filhos. Inicialmente evitado pelo grupo de crianças de sua idade, devido a sua origem, Beshkempir acaba, aos poucos, integrando-se. A relação, principalmente com um garoto vizinho, no entanto, é repleta de conflitos, que apenas se acirram quando Beshkempir aproxima-se da jovem que é desejada pelo grupo. Após espancar seu melhor amigo na casa dele, Beshkempir é chamado de bastardo pelo próprio pai adotivo e foge de casa. Retorna quando

Filme do Dia: Scanners - Sua Mente Pode Destruir (1981), David Cronenberg

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S canners – Sua Mente Pode Destruir ( Scanners , Canadá, 1981). Direção e Rot. Original: David Cronenberg.  Fotografia: Mark Irwin. Música: Howard Shore. Montagem: Ronald Sanders. Dir. de arte: Carol Spier. Figurinos: Delphine White. Com: Stephen Lack, Jennifer O’Neill, Patrick McGoohan, Lawrence Dane, Michael Ironside, Robert A. Silverman, Lee Broker, Mavor Moore. O renomado cientista Paul Ruth (McGoohan) descobre um dos “scanners”, homens que possuem capacidades telepáticas extraordinárias,   Cameron Vale (Lack), que decide participar de uma busca a outros scanners, contando com a ajuda de uma aliada, Kim Obrist (O’Neill). O mais poderoso de todos é Darryl Revok (Ironside), que comanda uma gangue de scanners que planejam dominar o mundo. Esse filme da fase inicial da carreira de Cronenberg , mesmo iniciando com certa aura promissora, e até de que seja melhor que o seu posterior – e já contando com capital norte-americano – A Mosca  (1986), demonstra ser ainda pior, além de

Filme do Dia: M, O Vampiro de Dusseldorf (1931), Fritz Lang

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M , O Vampiro de Dusseldorf ( M , Alemanha, 1931). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Fritz Lang & Thea Von Harbou, baseado no artigo de Egon Jakobson. Fotografia: Fritz Arno Wagner. Montagem: Paul Falkenberg. Dir. de arte: Emil Hasler & Karl Vollbrecht. Cenografia: Edgar G. Ulmer. Com: Peter Lorre, Ellen Widmann, Inge Landgut, Otto Wernicke, Theodor Loos, Gustaf Gründgens, Friedrich Gnass, Fritz Odemar, Georg John.        A cidade de Dusseldorf se encontra apavorada com um criminoso que assassina crianças. Quando a jovem Elsie Beckmann (Landgut) se torna a oitava vítima do criminoso, Franz Becker (Lorre), não apenas a polícia procura criar estratégias de capturar o criminoso, mas o próprio crime organizado, que sente a interferência em seus negócios, pela presença maciça de policiais nas ruas, comandada pela política de tolerância zero do Inspetor Lohmann (Wernicke). Assim, uma rede de informantes é criada entre os pequenos vendedores e vagabundos de rua e um vendedor de

Filme do Dia: Mad Hatter (1940), Sid Marcus

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T he Mad Hatter (EUA, 1940). Direção: Sid Marcus. Música: Joe DeNat. Montagem: George Winkler. O atropelo para chegar ao trabalho e a calmaria nesse, onde apenas consome doces, é apenas um prelúdio para o melhor momento do dia para Maisie, o que irá experimental e eventualmente comprar chapéus. E, quanto mais originais e excêntricos melhor. Seguindo o padrão cada vez mais disseminado de um estilo jornalístico-documental, acompanhar o cotidiano da protagonista serve como uma luva para o festival de comentários misóginos que se segue, que vão da maquiagem pela manhã à futilidade do trabalho como secretária passando pela paixão pela moda associada aqui ao fanatismo por chapéus. Não se deixa de se observar os bastidores dos criadores de tais “maravilhas” tão excêntricos (e em alguns casos, gays) quanto os próprios chapéus, literalmente enjaulados e somente libertos para elaborarem suas produções personalizadas – e o chapéu que Maisie se afeiçoa se aproxima do estilo tropical que co

Filme do Dia: Harakiri (1919), Fritz Lang

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H arakiri (Alemanha, 1919). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Max Jungk, a partir da peça Madame Butterfly , de David Belasco & John Luther Long. Fotografia: Max Fassbender & Carl Hoffmann. Dir. de arte: Heinrich Umlauff. Com: Lil Dagover, Niels Prien, Georg John, Rudolf Lettinger,   Paul Biensfeldt,   Meinhert Maur, Loni Nest, Herta Heden. Um perverso monge budista, Karan (Lettinger) quer forçosamente levar a filha de Daimyo (Biensfeldt), O-Take-San (Dagover) para se tornar sacerdotisa de seu templo. Ele força o pai a cometer o suicídio e a filha ingressa no templo para sua formação como religiosa. Um marinheiro nórdico, Olaf (Prien), pula o muro do templo, proibido para os europeus e se sente imediatamente atraído por O-Take-San. Essa consegue fugir e passa a trabalhar como gueixa. Quando Olaf, deprimido por não mais encontrar O-Take-San, é convidado por dois de seus amigos da Marinha a irem a um local de diversão, O-Take-San lhes é oferecida como gueixa. O-Take-San