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Filme do Dia: Os Deuses e os Mortos (1970), Ruy Guerra

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  O s Deuses e os Mortos (Brasil, 1970). Direção: Ruy Guerra . Rot. Original: Ruy Guerra, Flávio Império & Paulo Jose. Fotografia: Dib Lutfi. Música: Milton Nascimento. Montagem: Ruy Guerra & Sérgio Sanz. Dir. de arte e Figurinos: Marcos Weinstock. Com: Othon Bastos, Norma Bengell, Ítala Nandi, Nelson Xavier, Ruy Polanah, Jorge Chaia, Freddy Kleeman, Mara Rúbia, Milton Nascimento, Dina Sfat. Sul da Bahia, anos 1930. Homem sem nome (Bastos) que foi baleado 7 vezes e sobreviveu luta para conseguir as terras de cacau do Coronel Santana (Chaia), morrendo bastante gente envolvida na peleja. Se ainda havia alguma dúvida da influência do Gláuber do recente O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro após a encenação épica em locações naturais (e áridas), os figurinos,   as cores do processo fotográfico, a presença de Othon Bastos, a fala direcionada para a câmera e os planos sequencias orquestrados por Lutfi, a descrença radical se desfaz com a presença do símbolo da Shell, ent

Filme do Dia: Os Fuzis (1964), de Ruy Guerra

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Os Fuzis (Brasil, 1964). Direção: Ruy Guerra. Rot. Original: Ruy Guerra, Pierre Pelegri & Miguel Torres. Fotografia: Ricardo Aronovich. Música: Moacir Santos. Montagem: Raimundo Higino. Dir. de arte: Calazans Neto. Com: Átila Iório, Nélson Xavier, Hugo Carvana, Joel Barcellos, Maria Gladys, Paulo César Pereio, Antônio Pitanga, Cecil Thiré. Um grupo de soldados se desloca para uma pequena vila no interior da Bahia que sofre com os revezes da seca. O objetivo principal é de proteger o armazém de uma invasão da multidão de famintos. Em meio a uma situação de tensão, um dos homens, Pedro (Pereio) atira em um morador local quando mirou na cabra que ele perseguia. Um caminhoneiro cínico, Gaúcho (Iório), tenta incitar a massa faminta a se rebelar contra a situação. Quando observa a passividade com que um homem encara a morte do filho, desespera-se e rouba o fuzil de um dos soldados, Mário (Xavier), enfrenta a milícia, e é morto. Esse notável filme de Guerra, certamente o melhor d

Filme do Dia: A Bela Palomera (1988), Ruy Guerra

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A Bela Palomera ( Fábula de la Bella Palomera , Espanha/Brasil, 1988). Direção: Ruy Guerra . Rot. Adaptado: Gabriel García Marquez & Ruy Guerra, baseado no conto do primeiro. Fotografia: Edgar Moura. Música: Egberto Gismonti. Montagem: Mair Tavares. Dir. de arte: Irenio Maia. Com: Ney Latorraca, Claudia Ohana, Tônia Carrero, Dina Sfat, Chico Diaz, Cecil Thiré, José Kléber, Tonico Pereira.              Orestes (Latorraca) é um solteirão que vive com a velha mãe (Carrero) e acaba apaixonando-se perdidamente por Fulvia (Ohana), uma garota que cuida de pombos e mora em um solar com um esposo (Diaz) que lhe dá pouca atenção. Assediada constantemente por Orestes, que conta ainda com a força de uma velha feitiçeira (Sfat), vive um romance tórrido com Fulvia. O marido traído, no entanto, a mata. Infeliz adaptação de Guerra sobre obra de Marquez – seu Erêndira (1983) é superior – que não consegue ser convincente em momento algum. Tanto o sofrível desempenho da maioria do elenco como