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Filme do Dia: Pro Dia Nascer Feliz (2006), João Jardim

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P ro Dia Nascer Feliz (Brasil, 2006). Direção, Rot. Original e Montagem: João Jardim. Fotografia: Gustavo Hadba. Música: Dado Villa-Lobos. Documentário que traça um panorama sobre as adversidades vividas por professores e estudantes em municípios de três estados brasileiros: Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. No Nordeste se destaca a precariedade e a poesia (o foco é no mais pobre dos municípios de todo o país), focando a precariedade das escolas sem bens básicos como água para descarga ou ônibus com assentos, além da sensibilidade incomum de uma jovem leitora e escritora de poesia. No Rio, destaca-se sobretudo uma escola da região metropolitana em que os estudantes possuem trânsito fácil junto à marginalidade, assim como atividades culturais que procuram demover os jovens da ociosidade nos finais de semana, aproximando-se de um garoto que possui problemas de disciplina e de uma jovem que somente consegue expressar suas angústias pessoais através da poesia, algo que não encontrará

Filme do Dia: Janela da Alma (2001), Walter Carvalho & João Jardim

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J anela da Alma (Brasil, 2001). Direção e Rot. Original: Walter Carvalho & João Jardim. Fotografia: Walter Carvalho. Música: José Miguel Wisnik. Montagem: Karen Harley & João Jardim. Documentário que procura registrar algumas interpretações sobre o olhar a partir de referenciais diversos (artistas ou  pessoas com  algum grau de dificuldade de visão ou as duas atribuições simultaneamente). O resultado final, embora com eventuais momentos de boas leituras sobre o olhar, seja no caso de percebe-lo como intrinsecamente ligado às emoções (Oliver Sacks), como um testemunho pessoal sobre o que Sacks refere-se (caso de Varda, relembrando a filmagem do ente querido que perdeu, o cineasta Jacques Demy ) ou como uma leitura social de fundo pessimista sobre o excesso das imagens no mundo dito pós-moderno (Saramago, Wenders ), soa um tanto quanto vago e pouco estimulante. Entre os momentos do mais fino humor, encontra-se Saramago fazendo referência ao fato de se possuímos uma acuidad