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Mostrando postagens com o rótulo Cinema Canadense

Filme do Dia: Entre Deux Soeurs (1991), Caroline Leaf

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  E ntre Deux Soeurs (Canadá, 1991). Direção e Rot. Original: Caroline Leaf. Rot. Original: Catherine Leaf & Grant Heisler. Música: Judith Gruber-Stitzer. Montagem: Camille Laperrière. Duas irmãs vivem isoladamente numa ilha. Viola, cuja face é desfigurada, é cuidada pela irmã, Marie,   para que ninguém a veja. Viola escreve e certo dia, um homem enfrenta o oceano para conhece-la pessoalmente. Inimaginavelmente realizado a partir de gravação na própria película, essa obra, um tanto elíptica em relação a sua própria narrativa (dificilmente se terá uma compreensão tão clara da sinopse acima exposta apenas através de uma visualização única da mesma, ainda que Leaf afirme que a narrativa é o elemento primordial de sua obra). E também uma certa aproximação de um não realismo ostensivo, como aquele em que o homem aparenta ter o dedo cortado e o vermelho de seu sangue toma conta de praticamente todo o campo visual e do absurdo, vinculado sobretudo a sua travessia marinha levando um li

Filme do Dia: A Travessia de Inverno na Île-aux-Coudres (1960), René Bonnière

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  A   Travessia de Inverno na Île-aux-Coudres ( La Traverse d’Hiver à Île-aux-Coudres , Canadá, 1960). Direção: René Bonnière. Rot. Original: Pierre Perrault. Fotografia: Stanley Brede. Montagem: René Bonnière. Talvez o mais interessante dos curtas realizados pelo documentarista canadense entre os anos de 1958-59, fazendo parte de uma série de 13 curtas intitulada No País da Nova França . No caso em questão aqui, trata-se de focar a muito árdua tarefa da travessia da Île-aux-Caudres até o continente no inverno, com diversas configurações de gelo, e cuja sensibilidade relacionada ao trajeto e a forma de se comportar no deslocamento deve se encontrar na figura de um líder do grupo. Antes que a própria travessia seja enfatizada, existe um prólogo relativamente longo sobre as condições de vida no inverno na Île-aux-Coudres, destacando as intempéries associadas à estação – a forte imagem de um cavalo praticamente afundado na neve – mas sem esquecer dos prazeres da vida, como é o caso das

Filme do Dia: O Castelo de Areia (1977), Co Hoedeman

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  O   Castelo de Areia ( Le Chatêau de Sable , Canadá, 1977). Direção: Co Hoedeman. Fotografia: Jean-Yves Escoffier. Música: Normand Roger. Montagem: Jacques Drouin. Ao mesmo tempo que mexe com o imaginário, provavelmente universal, da areia e do que pode ser construído dela, tendo como bússola o objeto a qual se refere seu título, brinca igualmente com a própria duplicação do universo do artista em seu porta-voz, que cria os personagens que lhe ajudam a erigir o castelo, aproximando-se, por esse viés, de uma alegoria do artista enquanto demiurgo. Mesmo que sem nenhum conflito entre seus personagens, ao final surge o grande obstáculo, logo após a comemoração que sela a solidariedade entre todos e a auto-congratulação pela construção do castelo, e o mesmo parte de outra associação básica com seu objeto, a efemeridade. Destaque para a trilha musical a partir de motivos-clichês de temas orientalistas. Tem demonstrado a continuidade de sua popularidade ao longo do tempo, ao contrário de

Filme do Dia: When the Day Breaks (1999), Amanda Forbis & Wendy Tilby

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  W hen the Day Breaks (Canadá, 1999). Direção e Montagem: Amanda Forbis & Wendy Tilby. Rot. Original: Wendy Tilby. Música: Judith Gruber-Stitzer. Interessante animação que faz uso de original aproximação da antropormofização de animais. Aqui uma porca acaba se sentindo culpada por trombar com um galo que acabara de fazer compras no supermercado. Quando este vai apanhar o que caiu é vítima de um carro. Apesar do enredo soar pouco inventivo, a animação faz a sua parte para tornar atraente essa produção indicada ao Oscar da categoria. National Film Board. 9 minutos e 36 segundos.

Filme do Dia: O Adivinhador (2020), Evan Johnson, Galen Johnson & Guy Maddin

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  O   Adivinhador ( Stump the Guesser , Canadá, 2020). Direção, Rot. Original e Montagem: Evan Johnson, Galen Johnson & Guy Maddin. Fotografia: Ryan Simmons. Dir. de arte: Taavo Soodor & Evin Collins. Com: Adam Brooks, Brent Neale, Stephane Barrington, Werner Thaller, Alison Lord, Stephen Black, Marlise Ritchie, Kevin Doole. Adivinho (Brooks) que nunca erra sente-se ameaçado pela súbita aparição de um homem misterioso, que não faz nenhuma pergunta. Logo após, ele erra a sua primeira adivinhação. Sobre os olhos de uma mulher, que afirma ser sua irmã (Berrington) desaparecida. Tem então sua licença de adivinho revogada e um outro ocupa seu lugar. Como Hugo Cabret , de Scorsese , Maddin e parceiros revisitam o cinema mudo, para evoca-lo, na sua montagem rápida e com firulas, fotografia em p&b e uso de texto escrito. Inteligentemente, abdica de buscar qualquer tipo de fidelização, algo não apenas estéril, como mesmo impossível. Há referências a discursos diversos do mudo qu

Filme do Dia: Os Traços do Sonho (1986), Jean-Daniel Lafond

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  Os Traços do Sonho ( Les Traces du Revê , Canadá, 1986). Direção e Rot. Original: Jean-Daniel Lafond. Fotografia: François Beauchemin & Martin Leclerc. Música: Paul Perrault. Montagem: Babalou Hamelin. Documentário-tributo a Pierre Perrault que é visto (em imagens de arquivo) dando entrevistas em Cannes, quando da exibição de Para Que O Mundo Prossiga e, sobretudo, A Fera Luminosa , quando faz pouco sobre o desejo infantil de chocar, em suas próprias palavras, do filme de Gainsbourg ( Paixão Selvagem ?) ou afirma que aquele ambiente nada tem a ver com ele, troçando posteriormente da situação, na intimidade, com os amigos. Ou ainda reencontrando os antigos “colaboradores”, os personagens de seus documentários, que chegam a reviver uma cena para ele, presente em Para Que o Mundo Prossiga , do carnaval ou com Leopold Tremblay, que relembra os pais, Alexis e Maria,  em um comovente momento, no qual observamos as imagens de O Reino do Dia , em que o casal comente sobre a viagem à Fr

Filme do Dia: Tale (2007), Tzanko Todorov Tchangov

  T ale (Canadá, 2007) Direção: Tzanko Todorov Tchangov. Música: Ruomi Petrova. Simpática animação em 2D na qual a garota que perseguia um lagarto para ficar com seu rabo acaba descobrindo um pequeno diabo. Inicialmente assustada, ela se convence de que agora pode ter também seu rabo na sua coleção. A bela trilha musical, baseada em uma viola virtuosa, foi composta originalmente para essa produção, no qual também se destaca a graciosidade dos gestos de seus personagens. Mesmo sendo dotada de uma produção elaborada, como se pode perceber por seus créditos e inclusive fazer menção aos clássicos desenhos da Warner na perseguição dos personagens, o filme soa com bem mais frescor e personalidade que as animações da Pixar. Vancouver Film School. 2 minutos e 23 segundos.

Filme do Dia: Uncle (1996), Adam Elliot

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    U ncle (Canadá, 1996). Direção, Rot. Original e Montagem: Adam Elliot.  O tio era casado, mas ele e ela não tiveram filhos. Ele era vendedor e se aposentou, e a ausência de descendentes transformaram o narrador – ausente da imagem – a se tornar um suplente de filho ou neto. A tia morre envenenada. Ele não volta a casar, porque não se sente só, já que possui um chihuahua. Afirma que os prazeres da vida são os mais simples, como tomar uma xícara de chá de manhã cedo ou o seu fiel cão, o que se segue a morte do chihuahua em um acidente e a internação dele em um asilo. Certo dia foi encontrado morto, com um biscoito em uma mão e uma xícara de chá em outro. Seu tom soturno, cinza e sem nenhum alívio em relação à existência humana é ainda mais potencializado pela voz monocórdia que narra e por um efeito que a torna pouco audível. Compõe uma trilogia, juntamente com Cousin e Brother . Adam Benjamin Elliot Pty Lmtd/Victorian College of the Arts. 6 minutos.

Filme do Dia: O Retorno à Terra (1976), Pierre Perrault & Bernard Gosselin

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  O   Retorno à Terra ( Le Retour à la Terre , Canadá, 1976). Direção: Pierre Perrault & Bernard Gosselin. Fotografia: Bernard Gosselin. Montagem: Clare Boyer. As conexões entre o presente e o passado de Abitibi, condado que faz parte da província do Quebec é traçado a partir das memórias do passado de escassez e vida dura, evocado constantemente pelo candidato do Partido Quebequense (PQ), Lalancette, assim como de uma Terra Prometida que não chegou a se concretizar de todo, abandonada que foi, no momento no qual o filme estava sendo rodado. Para construir seu complexo painel, o filme dispõe de trechos de filmes realizados na década de 1930, produzidos pelo abade Proulx, imagens em p&b de Lalancette (mais antigas?) e imagens em cores do mesmo Lalancette, muitas vezes comentando, de forma quase retrospectiva, diante das imagens anteriormente apreciadas.  No caso das imagens de arquivo, observa-se o suposto rápido desenvolvimento de uma cidadela construída no que antes era a fl

Filme do Dia: Ka Ke Ki Ku (1960), René Bonnière

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  K a Ke Ki Ku (Canadá, 1960). Direção: René Bonnière. Rot. Original: Paul Perrault. Fotografia: Michel Thomas d’Hoste. Música: Larry Crosley. Grupo de índios nômades que se tornam provisoriamente sedentários durante o inverno. Observamos as crianças sendo alfabetizadas no francês (daí o título e também a canção-tema que o acompanha em boa parte da banda sonora), algumas danças rituais, a construção de canoas com esmero e supremo detalhe. Faz parte da série No País da Nova França . Os arranjos apresentados para o coral infantil que canta a canção-tema parecem mais elaborados que as incursões musicais habituais da série. Office National du Film du Canada. 29 minutos.

Filme do Dia: Les Jorneaux de Lipsett (2010), Theodore Ushev

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  L es Jorneaux de Lipsett (Canadá, 2010). Direção: Theodore Ushev. Rot. Original: Chris Robinson. Montagem: Oana Suteu & Theodore Ushev. Espécie de “diário imaginado” do realizador experimental Arthur Lipsett, dividido em“capítulos”, alguns deles com títulos de obras marcantes do realizador, como Very Nice, Very Nice (1961). Através de fragmentos de imagens, nesse curta de animação, constrói-se uma representação que leva em conta alguns momentos chaves na carreira do realizador, como o suicídio de sua mãe, quando ele ainda era criança ou sua indicação ao Oscar por Very Nice, Very Nice (algo que também se encontrava presente no mais inventivo Ryan , a respeito de outro animador canadense indicado ao prêmio) e, posteriormente, seu próprio suicídio. O filme, em mais de um momento, deixa evidente que não se trata “de fato” dos diários do realizador, que afirma nunca foram encontrados, algo que ainda é discriminado nos créditos finais. Perfis de realizadores canadenses  ou de pers

Filme do Dia: Roses Sing on New Snow (2003), Zhang Yuan

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  R oses Sing on New Snow (Canadá, 2003). Direção: Zhang Yuan. Rot. Adaptado: Sugith Varughese, a partir do romance de Paul Yee. Música: Normand Roger. Megan, garota que possui invejável dom culinário, não recebe os créditos pelo seu trabalho no restaurante do pai, sendo o mesmo gozado por dois de seus irmãos preguiçosos. Quando ocorre a visita do governador da província da China do Sul há uma corrida de todos os chefes de restaurantes com seus pratos para que a autoridade oficial e exímio degustador de pratos, caia no gosto de algo que lhes é oferecido. Ele escolhe o prato realizado por Megan. Seus irmãos assumem a autoria do mesmo, porém quando vão produzi-lo diante do governador, sucumbem à própria mentira. Megan é então trazida e convida o governador a realizar o prato a seu lado, com os mesmos ingredientes, o que ele faz com resultados desastrosos perante o dela. Ela é então agraciada com uma parada em seu tributo e o restaurante se torna uma das atrações da cidade. O que mais

Filme do Dia: Através de Minhas Lentes Fundo de Garrafa (2003), Pjotr Sapegin

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  A través de Minhas Lentes Fundo de Garrafa ( Through My Thick Glasses , Noruega/Canadá, 2003). Direção: Pjotr Sapegin. Animação em massinha que, através do mote do avô que tenta convencer a neta a se vestir apropriadamente para enfrentar o frio invernal, conta narrativas evocativas de suas memórias (aparentemente embasadas no próprio passado do realizador, que dedica o filme à memória de sua mãe) da Segunda Guerra Mundial, incluindo seu frustrado engajamento na Resistência. Poético e sensível trabalho que consegue extrair da dura realidade vivenciada no passado material a ser reciclado e suavizado a ponto de se transformar numa fábula para crianças tanto dentro de sua narrativa quanto estilisticamente. Pravda/NFB. 13 minutos.

Filme do Dia: O Homem Que Plantava Árvores (1987), Frédérick Back

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O   Homem Que Plantava Árvores ( L’Homme Qui Platait des Arbres , Canadá, 1987). Direção: Frédérick Back. Rot. Original: Jean Giono. Música: Normand Roger. Montagem: Norbert Pickering. Na década de 1910, jovem passeia por região desértica francesa e não encontra sequer água por mais de um dia. As vilas que passa pelo caminho estão semi-abandonadas, quando não completamente fantasmas. É uma região lúgubre e deserta. Em meio ao deserto, o jovem observa um vulto que bem poderia ser um tronco. Trata-se de um pastor de ovelhas. O garoto observa que o homem tem como hábito plantar diariamente sementes de carvalhos. Das 40 mil plantadas ao menos 10 mil vingarão. A primeira guerra chega. O garoto serve no exército. Finda a guerra, quando retorna à região, encontra-a diferenciada, mais verde, agradável, reencontra o homem fazendo a mesma atividade. O governo agora adota a proteção ao bosque. Só que se desfez de seu rebanho de ovelhas, pois interfere nas suas plantações, e agora é apicult

Filme do Dia: Lonely Boy (1962), Wolf Koenig & Roman Kroitor

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L onely Boy (Canadá, 1962). Direção: Wolf Koenig & Roman Kroitor. Fotografia: Wolf Koenig. Montagem: Guy L. Coté & John Spotton. Nesse documentário curto se segue as apresentações e a histeria das fãs de Paul Anka, jovem cantor canadense romântico, antecipando a perspectiva de documentários longos como Don’t Look Back (1965), mesmo que o clima de “intromissão” na intimidade dos eventos filmados pareça ser mais parcimonioso que nos documentários mais identificados com o cinema direto, ainda que flagrando ocasionalmente o ídolo somente de cueca nos camarins. Koenig&Kroitor parecem já fazer uma discreta sátira precoce das estratégias do cinema direto, assim como de seu ídolo pré-fabricado, que não se furta de revelar o quanto transformou seu próprio corpo, dos cabelos ao nariz, para se ajustar ao perfil de galã juvenil. A histeria maciça das fãs antecipa a dos Beatles. National Film Board of Canada. 27 minutos.

Filme do Dia: Spinnolio (1977), John Weldon

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S pinnolio (Canada, 1977). Direção e Rot. Original: John Weldon. Música: Art Phillips. Um velho marceneiro solitário, que sempre sonhara em ter um filho, cria um boneco que substitua tal ausência, Spinnolio, que passa a ser levado para a sala de aula pelas outras crianças, forma-se, vem a trabalhar em setores como o de reclamações de uma empresa, como psicanalista ou, quando demitido e jogado na rua, para em um aterro, onde é adotado por um grupo de motoqueiros. Quando vai parar na lata do lixo, surge uma fada que o transforma em um garoto, que vai viver feliz e feliz para sempre. Variação não exatamente criativa – ou pior, divertida -   do Pinóquio , percebida já a partir do nome, que ao invés de apostar na fantasia irrestrita que a obra de Carlo Collodi ganhou nas mãos da Disney, prefere antes depositar suas fichas numa espécie de crítica aos valores da sociedade contemporânea, que sequer consegue divisar que se trata de um boneco, tão autômatos eles próprios já se tornaram.

Filme do Dia: Camaradas (2003), Steve Kokker

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C amaradas ( Komrades , Canadá/Rússia, 2003). Direção: Steve Kokker. Esse documentário parte das impressões iniciais do realizador sobre o companheirismo do exército russo, de traços homo-eróticos. Nesse sentido, boa parte da primeira metade do filme descreve muitos dos abraços, beijos e carícias entre amigos, assim como testemunhos dos próprios militares, em que a camaradagem e o nacionalismo, aparentemente torna todos membros da mesma família. Porém, o filme cresce mais quando, além do voyeurismo sugerido, consegue revelar que essa interação entre iguais é tão pouco homogênea quanto a própria nação: a violência que mata dezenas de jovens, no convívio exclusivamente masculino e na hierarquia brutal que está enraizada na instituição. Aos poucos, os depoimentos deixam de ser o de euforia e amizades fraternais “por quem se daria a vida”, como muitos afirmam, para relatos de mortes bárbaras cometidas por puro sadismo e o depoimento de um jovem que sofreu traumas psíquicos enormes,

Filme do Dia: Hollywoodismo (1998), Simcha Jacobovici & Stuart Samuels

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H ollywoodismo ( Hollywoodism: Jews, Movies, and the American Dream , Canadá, 1998). Direção: Simcha  Jacobovici & Stuart Samuels. Rot. Adaptado:  Neal Gabler & Simcha Jacobovici, baseado no livro An Empire of Their Own: How the Jews Invented  Hollywood. Primorosa reconstituição da influência dos judeus no surgimento de um dos   mais avassaladores símbolos da culturas de massa de nossos tempos: Hollywood. Expulsos pelos pogroms das nações do Leste Europeu, como a União Soviética, estes judeus seguiram três rumos: permaneceram em seus países, afiliando-se em partidos como o comunista e representando uma fonte de resistência aos regimes no poder; partiram para Israel ou seguiram para uma terra que se acreditava ainda mais promissora: os EUA. A maioria desenganou-se rapidamente, quando passou a viver em condições de miserabilidade das grandes cidades. Um grupo de comerciantes se interessou pela então emergente indústria cinematográfica. Considerados com   certo desprezo p

Filme do Dia: Diamantes do Canadá (1960), René Bonnière

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D iamantes do Canadá ( Diamants du Canada , Canadá, 1960). Direção: René Bonnière. Rot. Original: Judith Crawley & Pierre Perrault. Fotografia: Música: Larry Crosley. Montagem: René Bonnière. Se os diamantes nesse curta canadense são mais evocados do que propriamente vistos, é sobre eles que o filme se remete, seja ao voltar ao descobridor Jacques Cartier (referência constante nos filmes de Perrault e que aqui é tido como o criador do provérbio “falso como um diamante canadense”) ou ainda nas imagens contemporâneas dos que ainda trabalham na extração dos mesmos ou, e talvez mais belamente, ao associar os diamantes com as estalagmites de gelo congelado da paisagem invernal. Crawley Films para Office National du Film du Canada. 29 minutos.

Filme do Dia: The Big Snit (1985), Richard Condie

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T he Big Snit (Canadá, 1985). Direção e Rot. Original: Richard Condie. Fotografia: Gordon Manson. Música: Patrick Godfrey. Nessa animação um casal possui uma discussão monumental enquanto o mundo literalmente acaba lá fora. Dotado de um forte senso de humor negro sem resvalar para o escatológico, como no detalhe da mulher sempre retirar seus olhos e os burilar quando se encontra impaciente e do homem sentir prazer em serrar móveis como manias da terceira idade. Encontra-se distante, no entanto, da prata da casa (Norman MacLaren, Ryan Larkin, Chris Landreth e outros.) em termos de inventividade.   National Film Board of Canadá. 10 minutos.