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Mostrando postagens de maio, 2023

Filme do Dia: Amor (1971), Károly Makk

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  A mor ( Szerelem , Hungria, 1971). Direção: Károly Makk. Rot. Adaptado: Péter Bacsó, baseado no romance de Tibor Déry. Fotografia: János Tóth. Música: András Mihály. Montagem: Györgi Sivó. Dir. de arte: József  Romvári. Cenografia:  Judit Vidéki. Figurinos: Piroska Katona. Com:  Lili Darvas, Mari Töröcsic, Iván Darvas, Erzsi Orsolya, Lázslo Mensáros, Tibor Bitskey, András Ambrus, Jozséf Almási. Luca (Töröcsic) é a nora de uma velha senhora (Lili Darvas) em estado terminal, que ajuda a cuidar. A velha senhora , através das cartas que recebe, pensa que o filho, János (Iván Darvas) se encontra em Nova York, fazendo parte de   uma produção milionária, mas sobre o qual ainda não lhe adiantaram o seu cachê, quando na verdade se encontra preso por motivos políticos. Quando o filho finalmente é solto e retorna para casa, seu reencontro emocionado com a esposa também traz a novidade da morte da mãe. Esse intenso filme de Makk, considerado dentre os melhores jamais produzidos no país, bene

Filme do Dia: Le Theatre du Hula Hula (1925)

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  L e Theatre du Hula Hula (Dinamarca, 1925). Essa particularmente curta animação evoca o espírito do vaudeville não apenas nos números apresentados em um palco ao fundo, com uma banda tocando em primeiro plano, como na insistência em que não modifica uma vez sequer a perspectiva que acompanha suas figuras observadas como silhuetas e a partir do palco, numa dimensão que voluntariamente ou não mimetiza igualmente as primeiras produções cinematográficas que descreviam números de vaudeville, como as de Edison. 3 minutos e 2 segundos.

Filme do Dia: Convict 13 (1920), Edward F. Cline & Buster Keaton

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  C onvict 13 (EUA, 1920). Direção & Rot. Original: Edward F. Cline & Buster Keaton. Fotografia: Elgin Lessley. Com: Buster Keaton, Sybil Seely, Joe Roberts, Edward F. Cline, Joe Keaton. Buster (Keaton) é motivo de riso dos grã-finos do clube de golfe, quando pretende ser um jogador do esporte. Um foragido da prisão, aproveitando que o encontra desmaiado com a própria bola, troca de indumentária com ele, que logo se vê não apenas numa penitenciária, mas com uma condenção à morte por enforcamento. Porém, torna-se vítima dos maus-tratos de um prisioneiro (Roberts) após se vestir como guarda. Quando consegue, uma vez mais, sair-se da confusão, reencontra a garota do clube de golfe (Seely), mas antes mesmo que a corteje, explode uma rebelião. Quando tudo parecia perdido, e a socialite tornada refém do intempestivo grandalhão, Buster transforma um soco de boxe em uma besta diabólica, que nocauteia todos os rebelados em segundos. Todos, exceto o grandalhão, para quem Buster precisa

O Dicionário Biográfico de Cinema#185: Guy Hamilton

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Guy Hamilton , n. Paris, 1922* 1 952: The Ringer . 1953: The Intruder  [ Um Ladrão na Noite ]. 1954: An Inspector Calls [ Está Lá Fora um Inspetor ]; The Colditz Story [ Escapando do Inferno ]. 1956: Charley Moon . 1957: Manuela [ A Clandestina ]. 1959: The Devil's Disciple [ O Discípulo do Diabo ]; A Touch of Larceny  [ Quase um Criminoso ]. 1962: The Best of Enemies [ O Melhor dos Inimigos ]. 1963: The Party's Over (não creditado; Hamilton teve seu crédito removido). 1964: Man in the Middle  [ As Duas Faces da Lei ]; Goldfinger [ 007 Contra Goldfinger ]. 1966: Funeral in Berlin  [ Funeral em Berlim ]. 1969: The Battle of Britain [ A Batalha da Grã-Bretanha ]. 1971: Diamonds Are Forever  [ 007 - Os Diamantes São Eternos ]. 1973: Live and Let Die  [ Com 007 Viva e Deixe Morrer ]. 1974: The Man with the Golden Gun [ 007 Contra o Homem da Pistola de Ouro ]. 1978: Force 10 from Navarone [ Comando 10 de Navarone ]. 1980: The Mirror Crack'd [ A Maldição do Espelho ]. 1982: Evil

Filme do Dia: Lo Sbaglio di Essere Vivo (1945), Carlo Ludovico Bragaglia

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  L o Sbaglio di Essere Vivo (Itália, 1945). Direção: Carlo Ludovico Bragaglia.  Rot. Adaptado: Aldo De Benedetti, a partir de sua própria peça homônima. Fotografia: Arturo Gallea. Música: Nino Rota. Montagem: Fernando Tropea. Dir. de arte e Cenografia: Gianni Mazzocca. Com: Isa Miranda, Vittorio De Sica, Gino Cervi, Dina Galli, Luigi Almirante, Edda Soligo, Giuseppe Pierozzi, Liliana Laine. Adriano Lari (De Sica) procura tirar partido de ter sido dado como morto, planejando com a esposa Maria (Miranda), manter em segredo entre eles o fato, para receberem uma rica apólice de seguro. Quando viajam de trem, no entanto, Maria encontra casualmente o engenheiro Gugliemi (Cervi), que passa a cortejá-la. Quando ele vê Adriano, esse inventa na verdade ser irmão do falecido. E, como cunhado, passa a observar a corte e futura união de sua esposa com o rico Gugliemi. Fazendo uso de longos planos que tiram o melhor partido do trio principal, pois é de fato esse que interessa ao filme – e, sobr

Filme do Dia: A Sociedade Anonyma Fábrica Votorantim (1922), Armando Pamplona

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  A   Sociedade Anonyma Fabrica Votorantim (Brasil, 1922). Direção e Fotografia: Armando Pamplona. Há evidentes recordações dos primeiros anos do cinema nas imagens iniciais dessa produção. E que também vão para além dele, no caso dos longos, insistentes e belos travellings que apresentam aspectos da paisagem da viagem de trem entre Votorantim e Sorocaba. Ainda mais tipicamente localizado no Primeiro Cinema são os lentos “panoramas” descritivos que pretendem ressaltar a monumentalidade do complexo fabril da Votorantim. Porém, em meio a tanta demonstração de modernidade, incluindo bondes elétricos e a abertura das comportas de uma barragem, ou ainda a enormidade das roldanas em planos propositalmente pensados para se dispor em escala em relação aos seres humanos, convivem elementos mais prosaicamente triviais, como são os moradores locais, os trabalhadores de beira de estrada (evocativos do célebre Black Diamond Express ) ou o cachorro que passeia pelas comportas. Sem utilização de mú

Filme do Dia: Lumière e Cia. (1995), Vários

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  L umière e Cia. ( Lumière et Compagnie , França/Espanha/Dinamarca/Suécia, 1995). Direção:  Theo Angelopoulos, Vicente Aranda, John Boorman, Youssef Chahine, Alain Corneau, Costa-Gavras, Raymond Depardon, François Girod, Peter Greenaway, Lasse Hallström, Hugh Hudson, Gaston Kaboré, Abbas Kiarostami , Cédric Kaplisch, Andrei Konchalovskiy, Spike Lee , ClaudeLelouch , Bigas Luna, Sarah Moon, Arthur Penn , Lucian Pintillie, Helma Sanders-Brahms, Jerry Schatzberg, Nadine Trintignant, Fernando Trueba, Liv Ulmann, Jaco Van Dormael, Régis Wargnier, Wim Wenders, Yoshishige Yoshida, Zhang Yimou, Merzak Alluache, Gabriel Axel, Michael Haneke, James Ivory , Patrice Leconte, David Lynch, Ismail Merchant, Claude Miller, Idrissa Ouedraogo, Jacques Rivette.   Fotografia: Didier Ferry, Fréderic Le Clair, Sarah Moon, Sven Nykvist & Philippe Poulet. Música: Jean-Jacques Lemètre & Richard Robbins. Montagem: Roger Ikhlef & Timothy Miller. Dir. de arte: Anne Andreu. Com: Merzak Allouache, Jeff

Filme do Dia: Atirem no Pianista (1960), François Truffaut

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  A tirem no Pianista ( Tirez sur le pianiste , França, 1960). Direção: François Truffaut. Rot. Adaptado: Marcel Moussy &  François Truffaut, baseado no romance Down There , de David Goodis. Fotografia: Raoul Coutard. Música: Georges Delerue. Montagem: Claudine Bouché &  Cécile Decugis. Dir. de arte: Jacques Mély. Com: Charles Aznavour, Nicole Berger, Daniel Boulanger, Serge Davri, Marie Dubois, Claude Heymann, Richard Kanayan, Claude Mansard, Michèle Mercier, Albert Rémy. Charlie Kohler (Aznavour) é o reservado pianista de uma espelunca, onde trabalha Lena (Dubois), que sente-se atraída por ele. Distraído e extremamente tímido este não o percebe, até que o dono do bar, Plyne (Davri) lhe chame a atenção. Kohler é pai de um garoto, Fido (Kanayan), que recebe os cuidados de uma prostituta sua vizinha, Clarisse (Mercier). Porém a personagem vivida por Kohler é desmascarada quando um de seus irmãos gangsters Chico (Rémy), decide buscar o auxílio dele para se livrar de homens que

Filme do Dia: Demônio de Mulher (1954), George Cukor

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  D emônio de Mulher ( It Should Happen to You , EUA, 1954). Direção: George Cukor. Rot. Original: Garson Kanin. Fotografia: Charles Lang. Música: Friedrich Hollaender. Montagem: Charles Nelson. Dir. de arte: John Meehan. Cenografia: William Kiernan. Figurinos: Jean Louis. Com: Judy Holliday, Peter Lawford, Jack Lemmon , Michael O´Shea, Vaughn Taylor, Connie Gilchrist, Walter Klavun, Whit Bissell. Gladys Glover (Holliday) é uma ingênua provinciana que tenta a todo custo a fama em Nova York. O meio que ela acredita conquistar o sucesso é o de gastar todas as suas economias para anunciar seu próprio nome em um gigantesco outdoor. O fato de alugar por três meses um local privilegiado faz com que o espaço acabe despertando a cobiça do poderoso Evan Adams III (Lawford), que involuntariamente lhe torna famosa. Convidada a participar de programas de TV e a fazer publicidade, Glover agora pouco tempo possui para o pretendente a namorado Pete Sheppard (Lemmon), documentarista. Após assistir u

Filme do Dia: Tokio Jokio (1943), Norm McCabe

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  T okio Jokio (EUA, 1943). Direção: Norm McCabe. Músca: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. O índice de virulência além do habitual, mesmo para os curtas de propaganda que foram lançados pelo selo do estúdio,certamente deve se encontrar vinculado ao fato de ter sido dirigidopor um oficial do exército. Qualquer vestígio de efetivo humor ou ironia característicos dos desenhistas dessa longeve série aninada que foi a Merry Melodies, acaba soçobrando diante da caricatura grotesca dos japoneses, não apenas em nível de suas forças armadas e lideranças, mas também na dimensão da vida civil, sem deixar de comentar indiretamente sobre eventos históricos associados à nação - a determinado momento um avião japonês baixa o trem de pouso sob a forma de um chinês em trajes tradicionais pedalando uma bicicleta, numa evidente alusão a Guerra da Mandchúria. Em outro momento, a caricatura se estende as forças aliadas, apresentando uma Roma como um catálogo de ruínas e a Alemanha na figura de um H

Filme do Dia: Passado que Condena (1954), Alberto Lattuada

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P assado que Condena ( La Spiaggia , Itália/França, 1954). Direção: Alberto Lattuada . Rot. Original: Alberto Lattuada, Luigi Malerba, Rodolfo Sonego & Charles Spaak, a partir do argumento de Lattuada. Fotografia: Mario Craveri. Música: Piero Piccioni. Dir. de arte: Dario Cecchi. Figurinos: Maurizio Chiari. Com: Martine Carol, Raf Vallone, Mario Carotenuto, Carlo Romano, Clelia Matania, Carlo Bianco, Nico Pepi, Mara Berni, Anna Gabriella Pisani, Zina d’Harcourt. Anna Maria (Carol) reencontra com a filha, Caterina (Pisani), criada por freiras, na estação. Ela comprou passagem para que viajem a um balneário famoso da Riviera italiana. Próximo de lá chegar, no entanto, o prefeito de Pontorno, Silvio (Vallone), faz com que ela e outros que viajaram próximos, desembarquem do trem na cidade que antecede a que ficariam e que vem a ser, evidentemente, Pontorno. La Anna Maria convive com tipos diversos, tendo seu quarto ladeado pelo da midiática Condessa Azzurra (d’Harcourt) de um lado, e

O Dicionário Biográfico de Cinema#184: Geraldine Chaplin

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  Geraldine Chaplin , n. Santa Monica, Califórnia, 1944 O  lugar do pai na história do cinema é automático, mas existem aqueles que acham sua [dele] personalidade difícil de saudar. Criticar Charlie Chaplin ainda equivale, em alguns lugares, a uma imperdoável heresia, que lhe marcam como um maligno anti-Charlie, desumano e antivida. Acredito que desistiria de toda a obra de Charlie por Cría Cuervos  (75, Carlos Saura), que contém uma interpretação de máximo rigor emocional e profundidade por sua filha Geraldine. As características eloquentes de Geraldine são como um território abandonado contra a invasão. Em Cría ela é particularmente tocante,  parecendo ter sido devastada por sentimentos, que não pode enganar ou encenar. Ela possui uma face natural da vulnerabilidade: o mesmo olhar resoluto fixamente pertencia a Lilian Gish, a Anna Karina, e a Ana Torrent, seu outro eu no magnífico Cría .  E sta atriz européia é muito pouco apreciada na América, em parte por conta do cuco muito difer

Filme do Dia: E Se Vivêssemos Todos Juntos? (2010), Stéphane Robelin

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  E  Se Vivêssemos Todos Juntos? ( Et Si On Vivait Tous Ensemble? , França/Alemanha, 2010). Direção e Rot. Original: Stéphane Robelin. Fotografia: Dominique Colin. Música: Jean-Philippe Verdin. Montagem: Patrick Wilfert. Cenografia: David Bersanetti. Figrinos: Jurgen Doenring. Com: Guy Bedos, Daniel Brühl, Jane Fonda, Geraldine Chaplin , Claude Rich, Pierre Blanchard, Bernard Malaka, Camino Texeira, Shemss Audat . Jean Colin (Bedos), sugere numa reunião com amigos de longa data que deveriam todos morar juntos. Com idade avançada e começando a enfrentar dificuldades associada às limitações de saúde. Sua esposa, Annie, acha a ideia completamente estapafúrdia. Porém, em pouco tempo é o que ocorre. Já que Claude Blanchard (Rich), fotógrafo veterano, sofre um infarto, após os excessos associados ao sexo com prostitutas e é enviado para um asilo pelo filho, e o casal Jeanne (Fonda) e Albert (Richard) se encontra em situação difícil. Ela, com um câncer devastador, ao qual não pretende se subm

Filme do Dia: Samba Traoré (1992), Idrissa Ouedraogo

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  S amba Traoré (Burkina Faso/França/Suíça, 1992). Direção: Idrissa Ouedraogo. Rot. Original: Santiago Amigorena, Jacques Arhex & Idrissa Ouedraogo. Fotografia: Pierre-Laurent Chénieux & Mathieu Vadipied. Música: Faton Cahen & Wasis Diop. Montagem: Joëlle Dufour. Dir. de arte: Yves Brover-Rabinovici. Figurinos: Oumou Sy. Com: Bakary Sangaré, Mariam Kaba, Abdoulaye Komboudry, Irène Tassembedo, Moumouni Campaoré, Sibidou Ouédraogo, Hippolyte Wangrava, Joseph Traoré. Samba Traoré (Sangaré) volta rico da cidade com o produto de um roubo a um posto de gasolina que envolveu morte. Ele se afeiçoa da bela Saratou (Kaba), mãe do garoto Ali,   que rapidamente se afeiçoa de Samba. Samba provoca desconfiança entre vários moradores da aldeia, dentre eles seus próprios pais e também Saratou, pela quantidade de dinheiro que possui. Para o melhor amigo Salif (Komboudry) afirma que ganhou dinheiro em plantações de banana. Um relacionamento antigo de Saratou, Ismael (Wangrawa) retorna a al

Filme do Dia: A Chama que Não se Apaga (1982), Alan Parker

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A   Chama que não se Apaga ( Shoot the Moon , EUA, 1982 ). Direção Alan Parker. Rot. Original Bo Goldman. Fotografia Michael Seresin. Montagem Gerry Hambling. Dir. de arte Geoffrey Kirkland & W. Stewart Campbell. Cenografia George R. Nelson & Doug von Koss. Figurinos Kristi Zea. Com Diane Keaton, Albert Finney, Peter Weller, Karen Allen, , Dana Hill, Viveka Davis, Tracey Gold, Tyna Yothers. Faith (Keaton) possui uma relação problemática com o marido, o escritor George (Finney), de quem sabe vivenciar uma relação extraconjugal com Sandy (Allen). George decide ir morar com Sandy. Faith busca realizar o sonho antigo de construir uma quadra de tênis na propriedade, contratando Frank (Weller), com quem passa a viver um relacionamento, que deixa George profundamente enciumado. No dia do aniversário da filha Sherry (Hill), George invade a casa, aterrorizando as crianças e também Faith. E no dia da festinha de inauguração da quadra, que ficou perfeita, o desastre é pior. Há j

Filme do Dia: Coração Vadio (1934), Fritz Lang

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  C oração Vadio (França, 1934). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Fritz Lang, Robert Liebmann & Bernard Zimmer (diálogos), baseado na peça de Ferenc Molnár. Fotografia: Rudolph Maté & Louis Née. Música: Franz Waxman. Dir. de arte: René Renoux. Cenografia: Paul Colin. Figurinos: René Hubert. Com: Charles Boyer, Madeleine Ozeray, Florelle, Pierre Alcover, Robert Arnoux, Roland Toutain, Alexandre Rignault, Henri Richard. Liliom Zadowski (Boyer) trabalha em um carrossel, sob o comando de Madame Muskat (Florelle) até o dia em que conheci Julie (Ozeray). Após discutir com Madame Muskat, acaba sendo despedido e indo morar em condições precárias com Julie. Liliom é tentado por Muskat para retornar ao carrossel e aceita o convite, porém depois o rejeita ao saber que Julie se encontra grávida. Tenta então um roubo com Alfred (Alcover), mas é flagrado pela polícia e se suicida. No céu, consegue o induto de voltar a ver sua família após 16 anos de purgatório. Retorna à terra e reencon

Filme do Dia: Oi, Mãe (1970), Brian De Palma

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  O i, Mãe! ( Hi, Mom! , EUA, 1970). Direção: Brian De Palma. Rot. Original: Brian De Palma & Charles Hirsch. Fotografia: Robert Elfstrom. Música: Eric Kaz. Montagem: Paul Hirsch. Dir. de arte: Pete Bocour. Com: Robert De Niro, Charles Durning, Jennifer Salt, Alan Garfield, Lara Parker, Bruce Price, Ricky Parker, Paul Bartel. Recém-chegado em Nova York do Vietnã, Jon Rubin (Niro) tenta ganhar dinheiro no mercado dos filmes de exploração sexual. Tem como idéia filmar as várias cenas exóticas que observa em um prédio de apartamentos em frente ao seu. Após conseguir convencer um produtor a entrar com dinheiro, ele se envolve com a solitária Judy Bishop (Salt), tendo como único intuito filmar a cena de sexo entre ambos em seu apartamento. Quando vai mostrar o resultado para o produtor, acaba percebendo que a câmera não registrou seus malabarismos sexuais e sim o artista plástico nu do apartamento debaixo. Desistindo do negócio, Rubin vende sua câmera e compra uma televisão. Acaba enc

Filme do Dia: O Solar Enfeitiçado (1906), Segundo de Chomón

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  O Solar Enfeitiçado ( La Maison Ensorcelée , França, 1906). Direção, Rot. Original e Fotografia: Segundo de Chomón. Numa noite de tempestade, um trio se refugia numa casa abandonada e que logo também demonstra ser assustada. Esse fiapo de argumento conduz ao universo do fantástico, já bastante temporão no momento de sua realização, seja na Europa, seja na América. Eles testemunham de tudo um pouco, roupas que se movem sozinhas, um quadro que se transforma em algo vivo, a casa que chacoalha e neva e fogos que voam pelo ar, assim como talheres e utensílios de café da manhã que servem sozinhos. No momento em que a mesa é servida por si só, nossos heróis desistem de lutar contra os feitiços e procuram tirar partido dele, porém logo situações menos cômodas se seguirão. Torna-se interessante, retrospectivamente, por sua observação de como o fantástico logo se torna “domesticado” por quem o testemunha, numa referência que bem caberia ao próprio espectador, assim como por trazer uma referê

Filme do Dia: The True Story of Lili Marlene (1944), Humphrey Jennings

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    T he True Story of Lili Marlene (Reino Unido, 1944). Direção: Humphrey Jennings. Fotografia: H.E. Fowle . Música: Dennis Blood. Montagem: Sidney Stone. Dir. de arte: Edward Carrick. Contando com encenações abertas que reconstituem a gênese da célebra canção (que se tornaria título de um dos últimos filmes de Fassbinder , quatro décadas após), esse curta parece fugir um pouco da poética mais associada a Jennings. Aqui se somam a essas reconstituições encenadas imagens de arquivo (dentre outros, do inevitável O Triunfo da Vontade ) em contra-propaganda mais direta, de longe a opção mais utilizada (e mais bem-sucedida, diga-se de passagem) pelos britânicos. Aqui se encena, inclusive, o estabelecimento improvisado de uma rádio de propaganda nazista na Belgrado bombardeada e ocupada, em que se executa a canção cantada por Lale Andersen. Como o objetivo principal da rádio era atingir e levantar a moral de seus compatriotas soldados, observa-se (como em Fassbinder, embora de forma men