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Filme do Dia: The Brave Hunter (1912), Mack Sennett

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  T he Brave Hunter (EUA, 1912). Direção: Mack Sennett. Fotografia: Percy Higginson. Com: Mack Sennett, Dell Henderson, Mabel Normand, Fred Mace, Kate Bruce. Fanfarrão (Sennett) fala sobre seus feitos de caçador na África e apresenta as peles dos animais caçados. A garota (Normand) fica ligeiramente impressionada por seus relatos. Logo, no entanto, ele subirá numa árvore em desespero quando avista um grande urso preto que, na verdade, é um animal amestrado que segue docilmente a garota. Roteiro bastante previsível e não dos mais inspirados em um dos momentos mais profícuos da carreira do realizador-ator Sennett. Para complicar ainda mais o filme não desenvolve exatamente a rivalidade da fórmula “triângulo amoroso” que o próprio cineasta fora um expert em trabalhar de forma criativa ( A Spanish Dilemma , A Dash Through the Clouds ) e que as referências dos créditos sinalizam, sendo aqui não apenas a personagem feminina dada um nome genérico como habitual. E, se a coleira no urso p

Filme do Dia: Mabel Lost and Won (1915), Mack Sennett

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  M abel Lost and Won (EUA, 1915). Direção Mack Sennett. Com Mabel Normand,  Owen Moore, Alice Davenport, Fontaine La Rue, Hugh Fay, Mack Swain, Helen Carlyle. Mabel (Normand) assumiu um compromisso em uma festa oferecida por sua mãe (Davenport). Ela e o recém-noivo (Moore) são observados no escurinho e quando trocam beijo, a mãe acende a luz da varanda, surpreendendo o casal. Ao investigar quem acendeu a luz, a mãe foge e o noivo volta a apagar a luz. Após interromper novamente o casal, agora pessoalmente, a mãe resolve apresentar o novo casal aos convivas. E passam pela primeira provação, social, e pela segunda, dos ciúmes, pois de um casal de amigos assanhado na festa, o homem (Fay) pede para dançar com Mabel, enquanto a mulher (La Rue) se encontra furtivamente na mesma varanda às escuras, sendo flagrados por Mabel que, chocada, conta tudo à mãe. Inesperadamente, irrompem na festa o marido da vamp (Swain), com seus três filhos. No aposento vizinho, o casal se reconcilia, sobre o o

Filme do Dia: At Coney Island (1912), Mack Sennett

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  A t Coney Island (EUA, 1912). Direção: Mack Sennett. Fotografia: Arthur C. Miller.  Com: Mack Sennett, Mabel Normand, Ford Sterling, Gus Pixley . Rapaz (Sennett) após se desvencilhar de um rival (Pixley) vai com garota (Normand) ao parque. A garota chama atenção de um homem casado (Sterling), que consegue se divertir com ela, enquanto toda a sua família e o rapaz os buscam. Parece ser uma variação de The Water Nymph , do mesmo ano, sendo que agora o lúbrico pai de família, vivido também por Sterling, fantasia aventuras não em uma praia, como naquele, que o faz de forma ainda mais anárquico por conta da garota ser namorada do filho,   mas no célebre parque de diversões de Coney Island – de quem o filme, de forma mais discreta, tira partido do humor certamente por ser um divertimento das classes mais populares, através do modo algo caipira que o casal principal é apresentando, seguindo a tradição do mais célebre Rube and Mandy at the Coney Island , de nove anos antes. Ainda mais qu

Filme do Dia: A Dash Through the Clouds (1912), Mack Sennett

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  A   Dash Through the Clouds (EUA, 1912). Direção: Mack Sennett. Rot. Original: Dell Henderson. Fotografia: Percy Higginson. Com: Fred Mace, Mabel Normand, Phillip Parmalee, Sylvia Ashton, Jack Pickford, Kate Bruce. Martha (Normand), embora noiva de Arthur, ou Chubby (Mace), um representante comercial que atua no bairro mexicano, prefere a companhia do aviador Slim (Parmalee). Certo dia, enquanto Chubby se encontra apresentando seus chicletes tutti-frutti no bairro mexicano, Martha voa pelos ares com Slim. Chubby se engraça por uma mexicana, Carmelita (Bruce). Quando parentes dela ficam sabendo, a confusão se encontra literalmente armada. Chubby envia através de um mensageiro (Pickford), o mesmo mexicano que lhe alertara que homens armados estavam atrás dele, um pedido de socorro para Martha. Essa parte de avião com Slim, a tempo de afugentar os mexicanos ao pousar próximo do barracão em que Chubby se refugiou. Quando esse pensa que voltará com Martha, essa parte de avião outra vez

Filme do Dia: Katchem Kate (1912), Mack Sennett

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K atchem Kate (EUA, 1912). Direção: Mack Sennett. Rot. Original: Dell Henderson. Fotografia: Percy Higginson. Com: Mabel Normand, Fred Mace, Jack Pickford, Vivian Prescott, Anthony O’Sullivan, Sylvia Ashton, Charles Avery, Frank Opperman. Katchem Kate (Normand), entediada da vida, decide se tornar uma detetive e vai até uma agência. Travestida de homem ela consegue se infiltrar em um grupo anarquista que pretende lançar uma bomba contra um rico empresário. Fazendo uso de valores de produção equivalentes aos utilizados por Griffith , que trabalhava no mesmo estúdio e com alguns de seus colaboradores, como é o caso do roteirista Henderson, Sennett não consegue se sair tão bem no território da comédia nesse filme de único rolo, cuja trama torna-se confusa, demasiado rocambolesca para tão pouco tempo de metragem (algo que tampouco Griffith esteve completamente isento). De toda forma, cumpre acentuar a ousadia, inclusive no uso de apenas 5 cartelas, algo habitual nas produções de

Filme do Dia: The Baron (1911), Mack Sennett

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T he Baron (EUA, 1911). Direção: Mack Sennett. Rot. Original: Edwin August. Fotografia: Percy Higginson. Com: Dell Henderson, Mabel Normand, Joseph Graybill, Grace Henderson, Fred Mace, Kate Bruce, William J. Butler, Alfred Paget. Garçom (Henderson) se faz passar por Barão para se casar com uma rica herdeira (Normand), sendo a farsa revelada no último instante. Talvez boa parte do que seja considerado impreciso na obra de Sennett, sobretudo seus filmes iniciais, advenha igualmente das condições problemáticas em que seus filmes sobreviveram. Muito do que pode ser considerado elíptico na trama aqui apresentada, por exemplo, advém certamente do fato do filme original conter uma duração de dez minutos. Destaque para o inusitado último plano do filme (se é que se trata realmente do último plano, algo que aparenta ser), em que um dos homens aponta para o falso barão com descrédito. Segue uma linha narrativa bem próxima de The Vilan Foiled , com o qual, aliás, foi lançado e, inc

Filme do Dia: The Water Nymph (1912), Mack Sennett

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T h e Water Nymph (EUA, 1912). Direção: Mack Sennett. Com: Mabel Normand, Mack Sennett, Ford Sterling, Gus Pixley, Edward Dillon, Mary Maxwell. George (Sennett) convida sua namorada (Normand), que ainda não apresentou aos pais à praia, pois o pai, subitamente energizado, quer se divertir e paquerar. Ao lá chegarem, o pai se sente atraído justamente pela namorada de George e lhe corteja, abandonando a mulher na mesa do restaurante. O encontro dos quatro à mesa ao final é o momento em que George a apresenta aos pais, ainda que o pai não disfarce sua frustração. Esse, que é considerado o primeiro curta que Sennett realizou com suas “bathing beauties” (ironizadas de forma marcante em Flim Flam Films , animação com o Gato Felix) praticamente deixa em segundo plano o amor cortês e apropriado entre os jovens para apresentar a lubricidade do velho pai. Como era costume na época, a figura feminina surge como completamente passiva aos cortejos de outro homem, mesmo se encontrando engaja

Filme do Dia: O Marquês (1914), George Nichols & Mack Sennett

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O Marquês (Cruel, Cruel Love , EUA, 1914). Direção: George Nichols & Mack Sennett. Rot. Original: Craig Hutchinson. Fotografia: Frank D. Williams. Com: Charles Chaplin , Minta Durfee, Edgar Kennedy, Eva Nelson, Glen Cavender, Billy Gilbert, William Hauber. Um aristocrata excêntrico (Chaplin) e sensível se envenena quando sua noiva (Durfee) decide romper o noivado ao vê-lo fazendo afagos em sua criada (Nelson). O que ela não sabe é que ele tropeçou por acidente nela. O aristocrata, ao descobrir que sua noiva voltara atrás da decisão, desespera-se pois acredita já ser tarde demais. Exemplo de um dos primeiros filmes de Chaplin como ator, no mesmo ano que passou a atuar para o cinema, fazendo parte da trupe de Sennett. O resultado final é marcado por cacoetes provenientes da pantomima e do music-hall , sobretudo no que diz respeito as ações físicas envolvendo quedas e tropeções e mesmo na sua estruturação eminentemente teatral, centrada sobretudo nas entradas e saídas a partir

Filme do Dia: The Fatal Mallet (1914), Mack Sennett

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The Fatal Mallet (EUA, 1914). Direção: Mack Sennett. Rot. Original: Charles Chaplin & Mack Sennett.  Fotografia: Frank D. Williams. Com: Charles Chaplin , Mabel Normand, Mack Sennett, Mack Swain, Gordon Griffith. Enquanto dois homens (Chaplin e Swain) disputam os mimos de Mabel (Normand), um terceiro (Sennett) é seu verdadeiro amor – e também mais endinheirado. Os dois rivais fazem de tudo para se aproximarem de Mabel, inclusive se unirem contra o terceiro ou atacarem um ao outro, porém terminam juntos e molhados no lago, enquanto Mabel continua firme com seu verdadeiro amor. Uma das dezenas de filmes que Chaplin realizou para Sennett, em que a caracterização física e de vestuário do vagabundo já se faz presente, porém aqui impera os ditames da comédia pastelão e seu humor basicamente físico,  centrados sobretudo na troca de tijoladas trocadas entre os três personagens masculinos – dentre as primeiras tentativas  o vagabundo acerta equivocadamente justamente Mabel, numa das

Filme do Dia: The Villain Foiled (1911), Henry Lehrman & Mack Sennett

The Villain Foiled (EUA, 1911). Direção: Henry Lehrman & Mack Sennett. Com: Edward Dillon, Blanche Sweet, Joseph Graybill, Kate Bruce, Dell Henderson, William J. Butler, Fred Mace.       As intrigas do maldoso Hector Durant (Graybill) fazem com que a jovem Srta. Page (Sweet) despreze o sincero amor que lhe devota seu noivo, Harry (Dillon). Durant mente, afirmando que Harry é alcóolatra, o que a faz desistir do noivado. Aturdido com a ruptura do noivado, Harry é levado a um restaurante, onde Hector o faz ficar embriagado. Os amigos de Harry, no entanto, descobrem o estrategema do vilão, e contam toda a verdade a noiva, que chama o juiz de paz para que o casamento se dê no próprio local, com o rapaz ainda aturdido pelo efeito do álcool.       Embora não se encontre muito distante do reinado da moral melodramática de Griffith , e compartilhando de boa parte de sua trupe de atores, somente chama a atenção nesse filme de Sennett o seu inusitado final, em que a decisão da chamad