Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2023

O Dicionário Biográfico de Cinema#216: Sir Ian Holm

Imagem
Sir Ian Holm (Ian Holm Cuthbert), n. Goodmayes, Inglaterra, 1931(*) P or volta dos idos dos anos 60, nos palcos e na TV, Holm aparentava ser um ator principal de grande potencial. Era sombrio, pensativo e intenso, e seu Ricardo III na Royal Shakesperean Company pode ser comparado aos de Olivier e Iain McKellen. Mas Holm possui deficiências: gosta de trabalhar regularmente; foi versátil; não é alto. Então tornou-se o que conhecemos como ator coadjuvante, um trabalhador prodigioso, um cômico tímido e uma marca registrada de confiabilidade. A lista ainda é maior do que estes: The Bofors Gun  (68, Jack Gold); The Fixer [ O Homem de Kiev ] (68, John Frankenheimer ); Oh, What a Lovely War  [ Oh! Que Bela Guerra ] (69, Richard Attenborough ); como o entusiático Al Bowlly em Moonlight on the Highway , de Dennis Potter (69, James MacTaggart); A Severed Head [ Amantes Infiéis ] (71, Dick Clement); Nicholas and Alexandra [ Nicholas e Alexandra ] (71, Franklin Schaffner); Mary, Queen of Scots  [ M

Filme do Dia: Mary Stuart, Rainha da Escócia (1971), Charles Jarrot

Imagem
  Mary Stuart, Rainha da Escócia ( Mary, Queen of Scots , Reino Unido, 1971). Direção: Charles Jarrot.  Rot. Original: John Hale. Fotografia: Christopher Challis. Música: John Barry. Montagem: Richard Barden. Dir. de arte: Terence Marsh & Robert Carthwright. Cenografia: Peter Howitt. Figurinos: Margaret Furse. Com: Vanessa Redgrave, Glenda Jackson, Patrick McGoohan, Timothy Dalton, Nigel Davenport,  Trevor Howard , Daniel Massey, Ian Holm . Logo  após a morte do Rei Francis (Denning), Mary Stuart (Redgrave), torna-se a última rainha católica da Escócia,  ambicionando igualmente o trono de sua prima Elizabeth (Jackson). Porém, tem que lidar com os inimigos internos, que incluem ocasionalmente o seu próprio irmão James (McGoohan), o seu segundo marido Henry (Dalton), arrogante e volátil, e os homens fortes de seu governo, que não desejam que ela semeie o catolicismo pela Escócia. Ela foge com Henry, mas sua paixão já se encontra com aquele que será seu terceiro esposo, Lord Bothwell

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#93: Edgardo Cozarinsky

Imagem
  COZARINSKY, EDGARDO (Argentina, 1939-). Nascido em Buenos Aires, Edgardo Cozarinsky é um roteirista de todos os gêneros, um realizador de ensaios fílmicos e de ficções, e um viajante pelo mundo. Seus bisavós foram imigrantes judeus ucranianos, e sua mãe deu-lhe o nome em tributo a Edgar Allan Poe. Quando jovem foi ávido cinéfilo e leitor; não surpreendentemente estudou literatura na universidade de Buenos Aires. Escreveu seu primeiro livro em 1964, sobre Henry James, e iniciou uma longa viagem à Europa e aos Estados Unidos em 1966. Em sua volta, focou em se tornar cineasta, e em 1970 concluíria um filme de longa-metragem, filmado aos finais de semana, ao longo de mais de um ano, com o desafiador título...pronuncia-se pontos suspensivos . Cozarinsky sabia que a censura iria prevenir seu filme underground de ser exibido na Argentina , mas exibiu-o em festivais no estrangeiro.  Em meio à turbulência política, abandonou a Argentina pela Europa, onde se instalou em Paris. Seu primeiro fil

Filme do Dia: Parade of Marines, U.S. Cruiser, Brooklyn (1898), William Heise

Imagem
  P arade of Marines, U.S. Cruiser, Brooklyn (EUA, 1898). Fotografia: William Heise À descrição de paradas militares, bastante populares em um momento no qual o país se encontra em Guerra (a   Hispano-Americana), que vivencia seu auge esse ano, soma-se a curiosidade de dois elementos “estranhos” ao cortejo, um homem e uma criança que carregam cada um   seu balde (vendedores ambulantes), plano esse que se encontra repetido na cópia em questão e quebra um pouco com a formalidade pomposa do evento. Edison Manufacturing Co. 1 minuto e 36 segundos

Filme do Dia: Pantera numa Fria (1969), Hawley Pratt

Imagem
  P antera numa Fira ( Slink Pink , EUA, 1969). Direção: Hawley Pratt. Rot. Original: John W. Dunn. Música: Walter Greene.  Montagem: Lee Gunther. A Pantera Cor-de-Rosa é morador de rua em pleno tempos árduos de inverno. Após dormir na praça, encontra uma casa com lareira e não pensa duas vezes, passando a usufruir da mesma, sem ser flagrado por seu proprietário e enganando o cão de estimação do mesmo. Tal como Chuck Jones efetuou ao final de carreira com o Papa Léguas, essa série parece conscientemente condensar os motes que regeram a animação clássica norte-americana das décadas precedentes, sem que essa condensação se efetue com o mesmo rigor formal daquele, inclusive tampouco sendo tão minimalista quanto aos cenários, embora certamente mais divertida. De Patie-Freleng Enterprises para The Mirisch Corps./United Artists. 6 minutos e 26 segundos.

Filme do Dia: Sob o Domínio do Medo (1971), Sam Peckinpah

Imagem
  S ob o Domínio do Medo ( Straw Dogs , Estados Unidos/Reino Unido, 1971). Direção: Sam Peckinpah . Rot. Adaptado: David Zelag Goodman & Sam Peckinpah, baseado no romance The Siege of Trench´s Farm , de Gordon Williams. Fotografia: John Coquillon. Música: John Coquillon. Montagem: Paul Davies, Tony Lawson & Roger Spottiswoode. Dir. de arte: Ray Simm & Ken Bridgeman. Com: Dustin Hoffman, Susan George, Peter Vaughan, T.P. McKenna, Del Henney, Jim Norton, Donald Webster, Ken Hutchinson, Peter Arne. O americano David Summer (Hoffman) decide morar em um pequeno vilarejo inglês com sua esposa inglesa, Amy (George). David sente um clima de hostilidade por parte dos homens do pacato vilarejo, sobretudo os que trabalham completando a reforma da casa. Ele   é matemático e passa boa parte do tempo tentando resolver seus cálculos, para a aflição de Amy. Entre os homens que trabalham na casa se encontra Charlie Venner (Henney), ex-amante de Amy e com que ela acaba voltando a se encont

Filme do Dia: A Idade do Ouro (1930), Luis Buñuel

Imagem
  A   Idade do Ouro ( L’Âge d'or , França, 1930). Direção: Luis Buñuel. Rot. Original: Luis Buñuel &  Salvador Dalí. Fotografia: Albert Duverger. Música: Luis Buñuel & Georges Van Parys. Montagem: Luis Buñuel. Dir. de arte: Pierre Schild. Com: Gaston Modot, Lya Lys, Caridad de Laberdesque, Max Ernst, Josep Llorens Artigas, Lionel Salem, Germaine Noizet Embora nessa segunda incursão de Buñuel pelo surrealismo no cinema (novamente com colaboração de Dali no roteiro) uma certa continuidade no enredo tome proporções maiores que em Um   Cão Andaluz , o cineasta parece bem menos interessado nessa que em detonar com algumas das convenções burguesas que particularmente abominava. Nesse sentido, embora o filme seja uma expressão perfeita de alguns instintos humanos mais básicos quando não recalcados, parece questionável sobrepor um teor  político sobre um tom marcadamente idiossincrático e anarquicamente anti-humanista. Entre os personagens que são insultados ou sofrem violência

Filme do Dia: O Homem Invisível (2020), Leigh Whannell

Imagem
  O   Homem Invisível ( The Invisble Man , EUA/Canadá/Austrália, 2020). Direção: Leigh Whannell. Rot. Adaptado: Leigh Whannell,a partir do romance de H.G. Wells. Fotografia: Stefan Duscio. Música: Benjamin Wallfisch. Montagem: Andy Canny. Dir. de arte: Alex Holmes. Cenografia: Katie Sharrock. Figurinos:   Emily Seresin. Com: Elisabeth Moss, Aldis Hodge, Storm Reid, Harriet Dyer,    Michael Dorman, Oliver Jackson-Cohen, Benedict Hardie, Renée Lim, Brian Meegan. Cecilia (Moss) consegue driblar quase todo o fortíssimo aparato de segurança da mansão do marido abusivo, Adrian (Jackson-Cohen) e fugir de casa. Ela se refugia na casa do melhor amigo, James (Hodges), que possui uma filha adolescente, Sydney (Reid). Traumatizada com a experiência, Cecilia mal consegue ter coragem de por os pés fora da casa do amigo. Aos poucos, no entanto, a normalidade parece retornar, e sua irmã, Emily (Dyer) traz a notícia do suicídio de Adrian. E, pouco depois, ela recebe um convite para comparecer ao escr

Filme do Dia: Vanina Vanini (1961), Roberto Rossellini

Imagem
  V anina Vanini (Itália/França, 1961). Direção: Roberto Rossellini. Rot. Adaptado: Franco Solinas, Antonello Trombadori, Roberto Rossellini & Diego Fabbri, a partir de um conto de Stendhal. Fotografia: Luciano Trasatti. Música: Renzo Rossellini. Montagem: Daniele Alabiso & Mario Serandrei. Dir. de arte: Luigi Scaccianoce. Figurinos: Riccardo Domenici & Danilo Donati. Com: Sandra Milo, Laurent Terzieff, Martine Carol, Paolo Stoppa, Isabelle Corey, Antonio Pierfederice, Olimpia Cavalli, Nerio Bernardi. Itália, século XIX. Vanina Vanini (Milo) é uma entediada aristocrata, que sofre assédios de seu incestuoso pai, Asdrubale (Stoppa). Ele a quer casada com alguma figura do mundo aristocrático, como é o caso do sobrinho do Cardeal Savelli (Bernardi), Livio (Pierfederici). Ela, no entanto, apaixona-se perdidamente pelo revolucionário carbonero Pietro Massirilli (Terzieff). Pietro se divide entre o seu amor a Vanina e seu engajamento com os companheiros. Vanina, mesmo lhe cedend

O Dicionário Biográfico de Cinema#215: Peter Weir

Imagem
  Peter Weir , n. Sydney, Austrália, 1944 1 967: Count Vim's Last Exercise  (c); 1968: The Life and Times of the Reverend Buck Shotte  (c). 1970: "Michael", um episódio de Three to Go . 1971: Homesdale  (d). 1972: Incredible Floridas  (c) (d). 1973: Whatever Happened to Green Valey?  (d). 1974: The Cars That Ate Paris  [ Confusão em Paris ]. 1975: Picnic at Hanging Rock  [ Piquenique na Montanha Misteriosa ]. 1977: The Last Wave  [ A Última Onda ]. 1978: The Plumber  [ O Encanador ]. 1981: Gallipoli . 1983: The Year of Living Dangerously  [ O Ano que Vivemos em Perigo ]. 1985: Witness  [ A Testemunha ]. 1986: The Mosquito Coast [ A Costa do Mosquito ]. 1989: Dead Poets Society [ A Sociedade dos Poetas Mortos ]. 1990: Green Card [ Green Card: Passaporte para o Amor ]. 1993: Fearless  [ Sem Medo de Viver ]. 1998: The Truman Show  [ O Show de Truman: O Show da Vida ]. 2003: Master and Commander: The Far Side of the World  [ Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo ].

Filme: Todosos Dias Menos no Natal (1957), Lindsay Anderson

Imagem
  T odos os Dias Menos no Natal ( Every Day except Christmas , Reino Unido, 1957). Direção e Rot. Original: Lindsay Anderson. Fotografia: Walter Lassally. Música: Daniele Paris. Montagem: John Fletcher. Poética crônica documental do mercado de Covent Garden, em Londres, procurando seguir um ritmo temporal do que seria um dia rotineiro que inicia bastante cedo, com os caminhoneiros trazendo as frutas e flores, o bar, a chegada dos comerciantes e compradores. Por mais arrastado que possa parecer ao olhar de meio século após, o filme se destaca diante da produção    rotineira contemporânea pelo ritmo cíclico com que revisita os personagens que havia apresentado anteriormente – com destaque para uma senhora que é a última mulher carregadora, função antes exclusivamente feminina. A voz  over  do narrador Alun Owen, futuro roteirista de  Os Reis do Iê-Iê-Iê   é que efetua a articulação entre os locais e os “personagens” apresentados, assim como especifica o tempo aproximado em que transcorre

Filme do Dia: Ademã - A Vida e as Notas de Ibrahim Sued (2022), Paulo Henrique Fontenelle & Isabel Sued

Imagem
  A demã – A Vida e as Notas de Ibrahim Sued (Brasil, 2022). Direção Paulo Henrique Fontenelle & Isabel Sued. Rot. Original e Montagem Paulo Henrique Fontenelle. A frase final da realizadora, ao afirmar não se importar com as diversas definições sobre Ibrahim (o maior colunista de todos os tempos, um reacionário, um bon vivant , etc), pois para ela, ele seria sobretudo seu pai,  à guisa de buscar um fecho para o documentário é como um tiro pela culatra, ao nos deixar a par de uma proposta bastante enviesada de perfil,  quase que completamente endereçada à exaltação ou descrição nostálgico-anedótica dos episódios o envolvendo. O que se torna, de certa forma, impositivo quando é a própria Isabel quem comanda todas as entrevistas com personalidades do universo jornalístico (Ricardo Boechat, Elio Gaspari – que iniciaram carreira como assistentes de Ibrahim – Roberto d’Avila, etc.), personalidades do mundo artístico, também associadas ao jet set de sua época (como Omar Shariff) ou

Filme do Dia: O Amor Existe (1960), Maurice Pialat

Imagem
  O   Amor Existe ( L’Amour Existe , França, 1960). Direção e Rot. Original: Maurice Pialat . Fotografia: Gilberte Sarthre. Música: Georges Delerue. Montagem: Kenout Peltier. De imediato, desde suas primeiras imagens, duas coisas chamam a atenção nesse curta de início de carreira do realizador: seu aparente deslumbramento com a possibilidade de expressão subjetiva de seu protagonista, algo que começava a se transformar numa coqueluche mundial e tinha na França um dos realizadores na vanguarda desse quesito então (Alain Resnais), mas que logo se demonstrará ser um logro, e a virtuosidade precisa de seus enquadramentos através de fluidos movimentos de câmera, ainda que não tão diretamente vinculados à memória como em Resnais . De forma que talvez possa parecer aos incautos insconscientemente inorgânico o curta mistura uma verve de memória nostálgica e pessoal, como os que passeia por locais outrora repletos de vida e hoje (no momento em que foram registrados pelo curta) fantasmáticos c

Filme do Dia: Arminhos e Orquídeas (1927), Alfred Santell

Imagem
  A rminhos e Orquídeas ( Orchids and Ermine , EUA, 1927). Direção Alfred Santell. Rot. Original Ralph Spence & Carey Wilson. Fotografia George J. Folsey. Com Colleen Moore , Jack Mulhall, Sam Hardy, Gwen Lee, Alma Bennett, Hedda Hopper , Kate Price, Jed Prouty Pink (Moore) é uma sonhadora garota romântica, que consegue uma vaga como telefonista em um hotel de luxo, apenas por se vestir de forma mais modesta que dezenas de suas concorrentes. O milionário Richard Tabor ( Mulhall), hospedado no mesmo hotel, troca de identidade com o seu valete, Hank (Hardy) para evitar o constante assédio das mulheres. No entanto, Tabor se torna perdidamente apaixonado por Pink, e vice-versa, e ninguém acredita que ele seja o milionário. A situação se complica quando Tabor é preso, fingindo-se passar pelo que de fato é, quando Hank chega com a sua namorada, amiga de Pink, Ermintrude (Lee). Será digno de nota que uma das primeiras falas (através das cartelas, obviamente) de Moore almeje o idea

Filme do Dia: O Poder dos Sentimentos (1983), Alexander Klüge

Imagem
  O   Poder dos Sentimentos ( Die Macht der Gefühle , Alemanha, 1983). Direção e Rot. Original: Alexander Klüge. Fotografia: Werner Lüring & Thomas Mauch. Montagem: Carola Mai & Beate Mainka-Jellinghaus. Com: Hannelore Hoger, Alexandra Klüge, Edgar M. Böhlke, Klaus Wennemann, Beate Holle, Suzanne von Borsody, Barbara Auer, Uwe Karsten Koch. Narrativa conscientemente difícil e pouco preocupada com qualquer tipo de concessão ao grande público, de um realizador referencial do Novo Cinema Alemão  (não chega a ser tão interessante quanto o filme que realizaria imediatamente depois, O Ataque do Presente contra o Restante do Tempo ), trazendo duas das atrizes de seus filmes provavelmente mais célebres, produzidos no auge do movimento, sua irmã Alexandra Klüge (de Despedida de Ontem , de 1966) e Hannelore Hoger (de Os Artistas no Centro do Picadeiro: Perplexos , de 1968). Aqui, a mescla de mais diversos enredos, sem preocupações maiores de continuidade com uma mistura de materiais di

Filme do Dia: Triângulo da Tristeza (2022), Ruben Östlund

Imagem
  T riângulo da Tristeza ( Triangle of Sadness , Suécia/França/Reino Unido/Alemanha/México/Turquia/Grécia/EUA/Dinamarca/Suíça, 2022). Direção e Rot. Original Ruben Östlund. Fotografia Fredrik Wenzel. Montagem Mikel Cee Karlsson & Ruben Östlund. Dir. de arte Josefin Ǻsberg, Gabriel de Knoop & Daphne Koutra. Figurinos Sophie Krunegård. Maquiagem e cabelos Stephanie Gredig. Com Charlbi Dean, Harris Dickinson, Woody Harrelson, Zlatko Buric, Dolly De Leon, Alicia Eriksson, Carolina Gynning, Vicki Berlin, Jean-Christophe Folly, Sunnyi Melles, Hanna Oldenburg, Arvin Kananian, Oliver Ford Davies, Iris Berben, Henrik Dorsin, Amanda Walker. O casal de modelos Yaya (Dean) e Carl (Dickinson) tem um momento de forte tensão, após Yaya não parecer ter dinheiro o suficiente para pagar o sofisticado restaurante ao qual convidara o namorado, mesmo ganhando mais que ele. Após uma explosiva discussão no hotel, o casal volta a se encontrar no quarto de hotel tempos depois, e Yaya admite sab

Filme do Dia: Nosferatu (1922), F.W. Murnau

Imagem
  N osferatu ( Nosferatu, eine Symphonie des Grauens , Alemanha, 1922). Direção: F.W. Murnau. Rot. Adaptado: Henrik Galeen, baseado no romance Drácula , de Bram Stoker. Fotografia: Fritz Arno Wagner & Günthen Krampf. Música: Hans Erdmann. Dir. de arte e Figurinos: Albin Grau. Com: Max Schreck, Gustav von Wangeinheim, Greta Schröder, Alexander Granach, George H. Schnell, Ruth Landshoff, John Gottowt, Gustav Botz, Max Nemetz. Bremen, 1838. Hutter (Wangeinheim) é designado para uma missão por seu patrão nos Cárpatos. A missão é a venda da sombria propriedade diante de seu apartamento para o conde Graf Orlok (Schreck). Sua esposa, Ellen (Schröder) teme sua partida. Hutter parte confiante e faz mofa dos moradores locais que o advertem para não se aproximar do castelo e do mito de Nosferatu. Já na primeira noite, acaba se tornando vítima do sombrio Conde. Ellen,   permanecendo na casa de um casal de amigos, passa a ter constantes alucinações e crises de sonambulismo. Hutter é testemunh

O Dicionário Biográfico de Cinema#214: Adolph Zukor

Imagem
  ADOLPH ZUKOR  (1873-1976), n. Ricse, Hungria A lfabeticamente perto dos últimos, e historicamente próximo dos primeiros, Adolph Zukor testemunha a batalha dos negócios como base para a longevidade. Imagine uma estrela suprema da Paramount - digamos, Gary Cooper  - e chequemos as datas: Zukor tinha vinte e oito anos quando Cooper nasceu, e viveu outros quinze anos após a morte da estrela, que se elevou acima dele fisicamente e no conhecimento público de quem contava nos filmes. Como ele fez? Ao que parece manteve-se saudável por tanto tempo evitando a provação de se sentar no escuro para assistir filmes. Os filmes não interessavam Adolph Zukor: desejava apenas poder, um império, e lucros. De outra maneira, ar fresco e exercícios eram seus ideais - não é à toa que a Paramount teve esta explêndida montanha como sua logomarca. Enquanto alguns pioneiros se lamuriavam do declínio da indústria do cinema pós-1945, Zukor sem dúvida estava feliz de se tornar parte de interesses ainda mais rico