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Mostrando postagens com o rótulo Cinema Brasileiro

Filme do Dia: As Aventuras de Pedro Malazartes (1960), Amácio Mazzaropi

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  A s Aventuras de Pedro Malazartes (Brasil, 1960). Direção: Amácio Mazzaropi. Rot. Original: Marcos César, Galileu Garcia, Amácio Mazzaropi & Osmar Porto. Fotografia: Rudolf Icsey. Música: Fietta & Hector Lagna. Montagem: Máximo Barro. Com: Amácio Mazzaropi, Geni Prado, Genésio Arruda, Dorinha Duval, Benedito Liendo, Nena Vianna, Alvin Fernandes, Kleber Afonso, Nicolau Guzzardi, Hermes Câmara. Pedro Malazartes (Mazzaropi) é caipira, mas não bobo. Após perder o pai e ver a herança do mesmo ser dividida entre os dois irmãos, ficando ele somente com um ganso e um tacho, por sua própria vontade. Ele decide correr o mundo, fugindo da eterna noiva Maria (Prado). Um grupo de quatro crianças se junta a ele, inicialmente contra sua vontade. Para sustenta-los, Pedro utiliza seu arsenal de lorotas. Engana um gordo fazendeiro (Liendo), afirmando que o tacho que faz uso cozinha sem necessitar de fogo; um casal (Fernandes e Duval) com a história de um ganso que adivinha as coisas e faz ap

Filme do Dia: O País das Pornochanchadas (2022), Adolfo Lachtermacher

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  O País da Pornochanchada (Brasil, 2022). Direção ,  Rot. Original e Montagem Adolfo Lachtermacher. Sua estrutura é responsável pelo que traz de melhor e – ao mesmo tempo – de pior neste documentário, pois ela é elaborada a partir de uma “fala do eu”, associando a pornochanchada a sua vinculação pessoal-afetiva de seu realizador, filho de um realizador do gênero, e também participante como ponta numa delas, como ele mesmo apresenta. Mas ao mesmo tempo busca ser uma investigação sobre o gênero a partir da fala de especialistas ou pessoas vinculadas ao ciclo de filmes. No primeiro quesito se encontra Hernani Heffner. No segundo, o ator-produtor Carlos Mossy. Os Homens Que Eu Tive é citado entre os títulos do gênero, o que talvez não seja exatamente o caso. Há um comentário que corre todo o risco de ser uma intervenção datada, quando se compara à época das pornochanchadas com o ministro da educação de Bolsonaro Abraham Weintraub e sua evocação bizarra de uma cena de Cantando na Chu

Filme do Dia: Sargento Getúlio (1983), Hermano Penna

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  S arge nto Getúlio (Brasil, 1983). Direção: Hermano Penna. Rot. Adaptado: Hermano Penna & Flávio Porto, baseado no romance de João Ubaldo Ribeiro. Fotografia: Walter Carvalho. Montagem: Laércio Silva. Música: José Luiz Penna. Figurinos: Percival Rorato.  Com: Lima Duarte, Orlando Vieira, Inez Maciel, Flávio Portho, Fernando Bezerra, Antônio Leite, Amaral Cavalcanti, Marieta Fontes. No sertão nordestino, década de 40, Sargento Getúlio (Duarte) é um “cabra” sempre disposto a cumprir as ordens do patrão. No caso em questão, trata-se de dar um fim em um oposicionista importuno ao coronel. Junto com ele e a vítima encontra-se o motorista (Vieira). Porém a série de sevícias que realiza acaba sendo comprometida após ordens de que o homem deve ser levado com vida de Paulo Afonso à Aracuju. O alívio do infeliz encontra-se ainda longe de ocorrer, no sentido de que Getúlio irá fazer de tudo para espezinhá-lo, desde rebocá-lo a pé com o carro até arrancar dois dentes seus sem anestesia. Ap

Filme do Dia: Bonequinha de Seda (1936), Oduvaldo Vianna

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  B onequinha de Seda (Brasil, 1936). Direção e Rot. Original Oduvaldo Vianna. Fotografia Edgar Brasil. Música Francisco Mignone. Montagem Luciano Trigo. Cenografia Hippólito Colombo, Murilo Lopes & Manoel Rocha. Figurinos Alcebíades Monteiro Filho & Armando Pontes. Com Gilda de Abreu, Delorges Caminha, Conchita de Moraes, Dea Selva, Wilson Porto, Darcy Cazarré, Mira Magrassi, Apolo Correia. Marilda (de Abreu) é uma garota com dificuldades materiais, até ser ajudada por amiga rica e se tornar uma verdadeira bonequinha de seda, e na mansão da avó, Madame Valle (Moraes) da amiga (Selva), que faz passar por dela própria, é apresentada ao jovem João Siqueira (Caminha), primeiro através da voz, posteriormente presencialmente. O mesmo janota que sempre a destratara, assim como seu amigo, quando iam atrás de ajuda financeira. E que voltará a fazê-lo, quando Marilda volta a se vestir como pobre, modificar o cabelo e usar óculos, encarnando a filha do alfaiate, vindo a ser protegida d

Filme do Dia: Sinhá Moça (1953), Tom Payne & Oswaldo Sampaio

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  S inhá Moça (Brasil, 1953). Direção Tom Payne & Oswaldo Sampaio. Rot. Adaptado Fabio Carpi, Tom Payne, Oswaldo Sampaio, Carlos Vergueiro & Guilherme de Almeida, a partir do romance de Maria Camila Dezonne Pacheco Fernandes. Fotografia Ray Sturges. Música Francisco Mignone. Montagem Edith Hafenrichter & Oswald Hafenrichter. Dir. de arte João Maria dos Santos. Figurinos Sophia Magno de Carvalho. Com Eliane Lage, Anselmo Duarte, Esther Guimarães, José Policena, Ruth de Souza, Eugenio Kusnet, Marina Freire, Lima Neto, Henricão. Quando retorna à fazenda do pai escravocrata, Sinhá Moça (Lage) se interessa no trem pelo jovem que a galanteia, Rodolfo (Duarte). Fugas de escravos estão ocorrendo no momento da chegada deles. Pouco tempo depois, Sinhá Moça recebe a caixinha de música que Rodolfo lhe apresentara no trem. Ela volta de São Paulo com ideias abolicionistas, para o desgosto familiar, já que o pai possui uma fazenda escravista. Seu interesse por Rodolfo entra em conflito

Filme do Dia: Alberto Cavalcanti (1970), Alfredo Sternheim

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  A lberto Cavalcanti (Brasil, 1970). Direção , Fotografia e Montagem Alfredo Sternheim. Documentário com gosto de “serviço público” de burocrático que é. Os filmes que Cavalcanti realizou para a vanguarda francesa são meramente citados e apresentadas algumas fotos. O realizador é entrevistado e afirma, de modo constrangedor, que o que ganhava como arquiteto era a mesma quantia da faxineira de seu apartamento, resolvendo então ser decorador. E seria um ótimo espaço para se aprender um pouco mais sobre a produção de Cavalcanti na França, para além do seu mais famoso Nada Além das Horas . E o mesmo vale para sua produção na Escola Documental Britânica, onde sequer se enfatiza o quão valoroso foi o trabalho de Cavalcanti para incrementar esteticamente esta produção, sobretudo através do uso original do som. O primeiro filme do realizador que aparece cenas é North Sea . De forma sutil, Cavalcanti dera a entender, pouco antes, que quem ditara os rumos aos quais se encaminharia o document

Filme do Dia: Véio (2005), Adelina Pontual

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  V éio (Brasil, 2005). Direção: Adelina Pontual. Fotografia: Jane Malaquias. Música: Tomaz Alves de Souza. Montagem: João Maria. O universo literal do artista naïf sergipano é o de suas esculturas talhadas em madeira,  que respeitam igualmente o ciclo da vida, virando destroços e sendo substituídas por novos e com quem habitualmente conversa. Na sua fala, reflexões bastante peculiares sobre vida, morte, arte, etc. Pontual utiliza a montagem e a composição da imagem para observar com maior precisão a relação de uma obra entre outras – uma família ou um enterro, por exemplo – demonstrando que, como em sociedade, tais peças só podem ser compreendidas em seu conjunto. E igualmente para perceber sua inserção no próprio cenário natural que lhe dá entorno.|REC Prod. Associados/Chá Cinematográfico. 17 minutos e 32 segundos. 

Filme do Dia: Uma Escola no Marajó (2021), Camila Kzan

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  U ma Escola no Marajó (Brasil, 2021). Direção Camila Kzan. Fotografia Giovanna Pezzo. Montagem Keily J. Estrada. Aspectos da rotina de uma escola fundamental são trazidos a partir da perspectiva documental observacional. Já de início a aproximação do barco que levará as crianças da escola, com estas tendo que lidar com os eventuais obstáculos para chegar ao mesmo, que pode ser a água – pois muitas das casas se encontram praticamente dentro dos riachos, ou a altura em que as mesmas se encontram, para poderem lidar com as cheias sabidamente comuns na região. Um pouco do convívio das crianças na embarcação. E de uma aula iniciada com o professor puxando um Pai Nosso . As dificuldades em relação ao combustível que move o barco são passadas para o barqueiro. O lanche das crianças. Uma nova discussão que tenta ajustar os horários a quantidade de combustível. Os estudantes são instados a fazerem uma vela e depois um barco de papel. E o professor indaga qual profissão pretendem ter em seus

Filme do Dia: Mulheres de Cinema (1976), Ana Maria Magalhães

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M ulheres de Cinema (Brasil, 1976). Direção e Rot. Original: Ana Maria Magalhães. Fotografia: José Antônio Ventura. Montagem: Gustavo Dahl. Aurora Fúlgida é a primeira a ter seu perfil destacado. Proveniente da Romênia, seu pseudônimo se encontra certamente associado a um chamariz erótico-parnasiano que a acompanha desde seu primeiro pepel no cinema em Lucíola (1917). Na Primavera da Vida (1926), filme tampouco sobrevivente de Humberto Mauro lança a diáfana Eva Nil, eulogizada pela revista Cinearte antes mesmo da estreia do filme. Embora filha de Pedro Comello e musa do Ciclo de Cataguazes, nasceu no Cairo. Após Barro Humano (1929), de Adhemar Gonzaga, outro filme perdido, abandona a carreira, mesmo após insistentes pedidos de Gonzaga. O documentário inclui sua carta de despedida quase uma antecipada, guardadas as infinitas proporções, do que fará Garbo tempos depois. Humberto Mauro se refere a Carmen Santos meio século após como “Dona Carmen”. As cenas do filme não mais existente de

Filme do Dia: Piedade (2019), Cláudio Assis

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  P iedade (Brasil, 2019). Direção: Cláudio Assis. Rot. Original: Anna Francisco, Dilner Gomes & Hilton Lacerda. Fotografia: Marcelo Durst. Montagem: Karen Harley. Dir. de arte: Carla Sarmento. Figurinos: Andréa Monteiro. Com: Matheus Nachtergaele, Irandhir Santos, Cauã Reymond, Fernanda Montengro, Gabriel Leone, Mariana Ruggiero, Francisco Assis Moraes, Arthur Canavarro, Denise Weinberg . Aurélio (Nachtergaele) é o ambicioso representante de uma companhia petrolífera, que pretende amealhar o terreno onde vive a idosa Dona Carminha (Montenegro), que lá possui um bar decadente, desde que as mudanças nas vizinhanças retiraram a maior parte da freguesia do mesmo. Nesse bar atende seu filho e um dos mais irredutíveis defensores de não se negociar com a empresa, Omar (Santos), tio-pai do garoto Ramsés (Moraes). Aurélio investiga e consegue descobrir sobre o filho desaparecido e irmão de Omar e Fátima (Ruggiero), Sandro (Reymond), homem gay que gera um local de encontros para sexo, e t

Filme do Dia: Noturno (1966), Alfredo Sternheim

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  N oturno (Brasil, 1966). Direção: Alfredo Sternheim. Fotografia: Rudolf Icsey. Montagem: Máximo Barro . Espécie de sinfonia urbana condensada, apresentando a noite da grande metrópole paulistana e o nascimento de um novo dia. Se a ênfase parece ser na diversidade de atividades que acompanham a urbe incessante em variados aspectos, do lazer ao trabalho – vida noturna, terminal rodoviário, futebol, corrida de carros, boliche, trabalho industrial em uma siderúrgica, escola de arte – o que poderia sugerir às odes à modernidade que representavam as sinfonias urbanas do período mudo (notadamente a mais célebre, Berlim, Sinfonia de uma Metrópole ), o efeito aqui parece ser inverso. A utilização de uma trilha musical predominantemente não assertiva e tendendo ou a melancolia (tema erudito) ou ao distanciamento (jazz moderno), associado a ausência de rostos ou pessoas aproximadas, sempre observadas mais a distância em suas atividades, constroem um retrato eminentemente asséptico e – ainda q

Filme do Dia: O Homem Cordial (2019), Iberê Carvalho

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  O Homem Cordial (Brasil, 2019). Direção Iberê Carvalho. Rot. Original Iberê Carvalho & Pablo Stoll. Fotografia Pablo Baião. Música Sascha Kratzer. Montagem Nina Galanternick. Dir. de arte Maíra Carvalho. Figurinos Eduardo Barón & Vinícius Couto. Maquiagem Vanessa Barone Pina. Com Paulo Miklos, Thaíde, Dandara de Morais, Pedro Lima, Luiz Felipe Lucas, Felipe Kenji, Thales Cabral, Tamyres O’Hanna, Murilo Grossi, Theo Werneck,  Geraldo Rodrigues, Mauro Schames .   . Aurélio (Miklos) faz parte de uma banda de rock   e sofre uma reação em massa da plateia, ao ponto do show ter que ser interrompido. O motivo é ele ter defendido um garoto negro de ter sido acusado de roubo, gerando uma confusão de rua, e o policial (Lucas) que perseguiu o garoto, que fugiu assustado em meio a confusão, ter sido morto durante a perseguição. Quando reagem a saída do show a um grupo agressivo, um dos colegas de banda sofre um enfarto. Aurélio e a produtora vão na casa da mãe do rapaz   bu

Filme do Dia: 24 Horas de Sonho (1941), Chianca de Garcia

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  2 4 Horas de Sonho (Brasil, 1941). Direção: Chianca de Garcia. Rot. Original: Chianca de Garcia, a partir de argumento de Joracy Camargo. Fotografia: George Fanto. Música: Arthur Brosman. Dir. de arte: Hippólito Collomb. Figurinos: Iracema Gomes Marques. Com: Dulcina de Moraes, Odilon Azevedo, Conchita de Moraes, Aristóteles Penna, Laura Soares, Átila Moraes, Sara Nobre, Paulo Gracindo, Sadi Cabral. Após uma tentativa frustrada de suicídio aos pés do Cristo Redentor, Clarice (Dulcina de Moraes) pega um táxi e roda pela cidade sem dinheiro. O motorista do veículo, Cícero (Penna) é convencido, mesmo após saber de tudo, a leva-la a um concurso de rádio, onde a moça ganha cem mil réis e, almoçando com Cícero, resolve acatar seus conselhos de viver 24 horas de sonho, antes de finalmente cometer o ato final, o qual já tentara dezenas de vezes. Ela se finge de aristocrata europeia ao se hospedar no Copacabana Palace, com um grupo de refugiados endinheirados europeus. Lá conhece Roberto (

Filme do Dia: Batguano (2014), Tavinho Teixeira

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  Batguano (Brasil, 2014). Direção e Rot. Original Tavinho Teixeira. Fotografia Marcelo Lordello. Montagem Arthur Lins. Dir. de arte Giga Brow. Com Everaldo Pontes, Tavinho Teixeira, Cícero Ferreira, Nildo, Ian Abé, Gian Orsini, Arthur Lins, Breno César. Em um futuro distópico, no qual uma peste provocada pelas fezes de morcego provoca uma grande mortandade, Batman (Pontes) e Robin (Teixeira), já em idade madura e aposentados, passam o tempo ocioso de suas vidas assistindo TV, arengando um com o outro e buscando aventuras sexuais por locais recônditos da cidade. A situação financeira de ambos, inversamente proporcional à fama é driblada através da assinatura de fotos de Batman no passado para os fãs e com a eventual notícia de que o braço do homem-morcego será leiloado pela Sotheby’s londrina. Quando se pensa igualmente em outros filmes da cena queer brasileira de identidade estilística semelhante em anos relativamente próximos ( Doce Amianto , Inferninho ), há pontos em comum

Filme do Dia: Olmo e a Gaivota (2015), Petra Costa & Lea Glob

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  O l mo e a Gaivota (Brasil/Dinamarca/França/Portugal/Suécia, 2015). Direção e Rot. Original Petra Costa & Lea Glob. Fotografia Muhammad Hamdy. Montagem Tina Baz & Marina Meliande. Costa  e Glob tiram partido de ter como personagem principal de seu documentário uma atriz. O que serve bem a seus propósitos de passear entre o registro mais tipicamente próximo do que se convencionou chamar de documentário e outros nos quais há uma visível elaboração fabular em cima da situação vivida pelo par central.  Olívia tem seu sonho, alentado de muito, de participar da encenação da peça A Gaivota ,  de Ibsen, naufragar quando se descobre grávida e, ainda mais, numa gravidez de risco, a demandar muito pouco esforço e movimento por parte dela. E Serge, seu companheiro, havia sido originalmente elencado para contracenar com ela, também como casal, sendo o diretor da montagem. Como observamos poucas interações sonoras da realizadora, ficamos a par que a situação de tensão entre o casal,

Filme do Dia: A Rainha Diaba (1974), Antônio Carlos Fontoura

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  A   Rainha Diaba (Brasil, 1974). Direção Antônio Carlos Fontoura. Rot. Adaptado Antônio Carlos  Fontoura, a partir do conto de Plínio Marcos. Fotografia José Medeiros. Música Guilherme Magalhães Vaz. Montagem Rafael Justo Valverde. Cenografia e Figurinos Ângelo de Aquino. Com Milton Gonçalves, Odete Lara, Stepan Nercessian, Nelson Xavier, Yara Cortes, Wilson Grey, Edgar Gurgel Aranha, Lutero Luiz. Dos fundos de um prostíbulo popular, cuja Madame, Violeta (Cortes), é sua aliada, Diaba (Gonçalves) comanda os negócios do tráfico de drogas no Rio. Ao saber que um de seus favoritos se encontra na mira da polícia, Diaba procura desviar o foco da mesma, fazendo uso do jovem gigolô Bereco (Nercessian), como isca. Bereco é amante da prostituta e cantora decadente Iza (Lara). Porém, um dos homens da rainha Diaba, Catitu (Xavier), tem planos de passa-la para trás e se tornar o novo senhor das drogas. E os planos de Bereco não são outros. O que resultará num encontro final fatídico entr

Filme do Dia: O Jovem Tataravô (1936), Luiz de Barros

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  O   Jovem Tataravô (Brasil, 1936). Direção Luiz de Barros. Rot. Adaptado Gilberto de Andrade & Luiz de Barros. Fotografia Alberto Botelho & Edgar Brasil. Montagem Ruy Costa & Luiz de Barros. Dir. de arte Luiz de Barros. Com Marcel Klass, Darcy Cazarré, Dulce Weytingh, Luíza Fonseca, Manuel F. Araújo, Alfredo Silva, Gina Bianchi, Louie Cole, Arnaldo Coutinho, Carlos Frias. Através de um pequeno cofrinho que compra em um leilão, Eduardo (Cazarré) consegue, não sem certa dificuldade, abri-lo e descobre uma mensagem nele que é o passaporte, através de uma sessão espírita, para o acesso ao seu tataravô quando jovem, Victor Eulálio (Klass), que passa a conviver com a sociedade carioca de um século após. E a conquistar várias mulheres com seu charme, dentre elas sua bisneta Dora (Weytingh), que se encontra noiva de um rapaz (Frias). Infelizmente, como boa parte da produção do estúdio, para não dizer da época como um todo, sobreviveu em sua maior parte, mas com qualidade

Filme do Dia: O Segredo do Corcunda (1924), Alberto Traversa

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  O   Segredo do Corcunda (Brasil, 1924). Direção: Alberto Traversa. Rot. Original: João Cipriano. Fotografia: Gilberto Rossi. Com: João Cipriano, Inocência Colado, Filomeno Collado, Rafaela Collado, Francisco Madrigano, Benedito Ortiz, Rosário Madrigano, Anunciata Madrigano. Numa fazenda de café paulista, o jovem e destemido peão João (Cipriano), que considera   Marcos, o empregado mais velho, como seu pai, acabam sendo demitidos, por conta de Marcos não ter se curvado a arrogância do administrador da mesma, Pedro (Francisco Madrigano) que o agrediu, sendo socorrido por João. Acreditando que a morte se encontra próxima, Marcos conta a João sobre o segredo do corcunda, sendo ele filho de uma mulher que tivera sua vida afetada pelo assassinato do marido, um dos capatazes da fazenda. Em estado bastante delicado de saúde, Marcos é guiado pelo filho ao longo da estrada, após súplicas para permanecer no local. Na estrada, o dono da fazenda, Sr. Carlos (Filomeno Collado), que retorna de vi

Filme do Dia: A Filha de Madame Betina (1973), Jece Valadão

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  A   Filha de Madame Betina (Brasil, 1973). Direção Jece Valadão. Rot. Original Jece Valadão, a partir do argumento de Marcos Rey. Fotografia Edson Batista. Música Erlon Chaves. Montagem João Ramiro Mello. Com Jece Valadão, Georgia Quental, Elza Gomes, Vera Gimenez, Otávio Augusto, Martim Francisco, Arthur Costa Filho, Paulo Fortes, Henriqueta Brieba. Otávio (Valadão), após ir ao enterro de Betina (Gomes), segundo ele a mais conhecida cafetina do Rio de Janeiro, fica sabendo dela ter lhe legado dois bilhões de cruzeiros. Porém, a herança somente será permitida caso ele se case com Margot (Quental), filha não reconhecida de um milionário, que ele e seu grupo de amigos sedentos pelo dinheiro, acidentalmente acabam por matar, em Londres. Recorrendo a todos os expedientes na tentativa de encontrar Margot, conseguem até conversar com o espírito da falecida. Quando Margot fica sabendo que não poderá ter acesso ao dinheiro da herança sem o cumprimento da cláusula, designa Selma (Gimen