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Filme do Dia: O País das Pornochanchadas (2022), Adolfo Lachtermacher

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  O País da Pornochanchada (Brasil, 2022). Direção ,  Rot. Original e Montagem Adolfo Lachtermacher. Sua estrutura é responsável pelo que traz de melhor e – ao mesmo tempo – de pior neste documentário, pois ela é elaborada a partir de uma “fala do eu”, associando a pornochanchada a sua vinculação pessoal-afetiva de seu realizador, filho de um realizador do gênero, e também participante como ponta numa delas, como ele mesmo apresenta. Mas ao mesmo tempo busca ser uma investigação sobre o gênero a partir da fala de especialistas ou pessoas vinculadas ao ciclo de filmes. No primeiro quesito se encontra Hernani Heffner. No segundo, o ator-produtor Carlos Mossy. Os Homens Que Eu Tive é citado entre os títulos do gênero, o que talvez não seja exatamente o caso. Há um comentário que corre todo o risco de ser uma intervenção datada, quando se compara à época das pornochanchadas com o ministro da educação de Bolsonaro Abraham Weintraub e sua evocação bizarra de uma cena de Cantando na Chu

Filme do Dia: A Filha de Madame Betina (1973), Jece Valadão

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  A   Filha de Madame Betina (Brasil, 1973). Direção Jece Valadão. Rot. Original Jece Valadão, a partir do argumento de Marcos Rey. Fotografia Edson Batista. Música Erlon Chaves. Montagem João Ramiro Mello. Com Jece Valadão, Georgia Quental, Elza Gomes, Vera Gimenez, Otávio Augusto, Martim Francisco, Arthur Costa Filho, Paulo Fortes, Henriqueta Brieba. Otávio (Valadão), após ir ao enterro de Betina (Gomes), segundo ele a mais conhecida cafetina do Rio de Janeiro, fica sabendo dela ter lhe legado dois bilhões de cruzeiros. Porém, a herança somente será permitida caso ele se case com Margot (Quental), filha não reconhecida de um milionário, que ele e seu grupo de amigos sedentos pelo dinheiro, acidentalmente acabam por matar, em Londres. Recorrendo a todos os expedientes na tentativa de encontrar Margot, conseguem até conversar com o espírito da falecida. Quando Margot fica sabendo que não poderá ter acesso ao dinheiro da herança sem o cumprimento da cláusula, designa Selma (Gimen

Filme do Dia: Os Mansos (1976), Pedro Carlos Rovai, Braz Chediak & Aurélio Teixeira

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O s Mansos (Brasil, 1976). Direção: Pedro Carlos Rovai (A B...de Ouro), Braz Chediak (“O Homem dos Quatro Chifres”) & Aurélio Teixeira (“O Homem, a Mulher e o Etc. numa Noite de Loucuras”). Rot. Original: André José Adler & Lauro César Muniz (“A B...de Ouro”), Braz Chediak & Aurélio Teixeira (“O Homem dos Quatro Chifres”) ((“O Homem, a Mulher e o Etc. numa Noite de Loucuras”). Fotografia: Hélio Silva. Música: Dom Salvador & Marco Versiani. Montagem: Raimundo Higino. Com: Sandra Bréa, Mario Benvenutti, José Lewgoy, Zezé Macedo, Paulo Coelho, Felipe Carone, Ary Fontoura, Sandra Silva, Eloísa Mafalda, Mário Petráglia, Aurélio Teixeira, Pepita Rodrigues, Izabel Sílvia, Braz Chediak, Almir Look,  Karina. A B...de Ouro. Jovem (Bréa) é assediada por homem (Benvenutti), obcecado por traseiros femininos, que promete pagar uma fortuna se ela deixar ele passar a mão em seu traseiro. O marido dela (Lewgoy), que se interessa somente por negócios e muito pouco por ela, fica cre

Filme do Dia: Bacalhau (1975), Adriano Stuart

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B acalhau (Brasil, 1975). Direção e Rot. Original: Adriano Stuart. Fotografia: J. Marreco. Música: Beto Strada. Montagem: Roberto Leme. Dir. de arte: Luís Victor Rosa. Com: Hélio Souto, Dionísio Azevedo, Maurício do Valle, Adriano Stuart, Marlene França, Helena Ramos, Fábio Rocha, David Neto, Canarinho, Matilde Mastrangi. Um peixe assassino começa a fazer vítimas no litoral paulista. Breda (Souto), o delegado e Petrônio (Azevedo), o prefeito possuem visões distintas. Enquanto o delegado pretende avisar a população, o prefeito, temeroso do impacto no turismo local, mantém-se terminantemente contra. Um oceanógrafo português é convidado para descobrir sobre o que se trata e ele descobre se tratar de um bacalhau da Guiné. Inicia-se então a caçada ao animal. Essa anêmica pornochanchada, evidente sátira do então mais que recente Tubarão (1975), de Spielberg , procura extrair humor da própria precariedade, tal como as chanchadas já o haviam feito duas décadas antes. É fato que pouca