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Mostrando postagens com o rótulo Kenji Mizoguchi

Filme do Dia: Feiticeira das Águas (1933), Kenji Mizoguchi

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  F eiticeira das Águas ( Taki no Shiraito , Japão, 1933). Direção: Kenji Mizoguchi, Takumei Seiryo & Seiryo Takuaki. Rot. Adaptado: Yasunuga Higashibojo, Shinji Masuda & Kennosuke Takeoka, a partir do romance de Kyoka Izumi. Fotografia: Minoru Miki. Montagem: Tatsuko Sakane. Dir. de arte: Shichiro Nishi. Com: Takako Irie, Tokihiko Okada, Nobuo Kosaka, Kumeko Urabe, Suzuko Taki, Bontarô Miake, Ichirô Sugai A famosa artista das águas Taki no Shirahito (Irie) se apaixona pelo intempestivo e orgulhoso cocheiro da carruagem que a leva com sua trupe, Kinya Murakoshi (Okada). Tempos depois, ela o encontra vulnerável e desempregado dormindo numa ponte. Acolhe-o em sua casa e afirma que bancará seu estudos, pois quer vê-lo um grande homem. Para ele, ela não é   a artista famosa, apenas Tomo Mizushima, uma garota como outra qualquer. Murakoshi parte para Tóquio. Dois anos se passam. Enquanto Murakoshi recebe ajuda dela para se formar em direito, ela enfrenta a vida de artista itineran

Filme do Dia: A Nova Saga do Clã Taira (1955), Kenji Mizoguchi

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A  Nova Saga do Clã Taira ( Shin Heike Monogatari , Japão, 1955). Direção: Kenji Mizoguchi. Rot. Adaptado: Masashige Narusawa, Hisakazu Tsuji & Yoshikata Yoda, a partir do conto de Eiji Yoshikawa. Fotografia: Kazuo Miyagawa & Kôhei Sugiyama. Montagem: Kanji Suganuma. Dir. de arte: Matsutarô Kawaguchi, Hideo Matsuyama & Hiroshi Mizutani. Cenografia: Takejirô Nakajima. Figurinos: Yoshio Ueno. Com: Narutoshi Hayashi, Ichijirô Oya, Raizô Ichikawa, Tatsuya Ishiguro, Michiyo Kogure, Yoshiko Kuga, Akitake Kôno, Tamao Nakamura, Shunji Natsume. 1137. O Clã Taira, comandado por seu patriarca Tadamori (Oya), vivencia conflitos internos e externos, numa época em que os samurais começam a ganhar maior relevância social junto à corte aristocrática, onde até então haviam sido habitualmente desprezados. Após o sucesso em uma missão que levou 4 meses, o grupo é menosprezado pelos cortesãos e não conseguem ter acesso direto ao Imperador Toba (Natsume). O filho de Tadamori, Kiyomori (

Filme do Dia: Contos da Lua Vaga Após a Chuva (1953), Kenji Mizoguchi

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C ontos da Lua Vaga após a Chuva ( Ugetsu monogatari , Japão, 1953). Direção: Kenji Mizoguchi. Rot. Adaptado:   Matsutarô Kawaguchi & Yoshikata Yoda, baseado nos contos de Akinari Ueda,   Asaji Ga Yado e Jasei No In. Fotografia: Kazuo Miyagawa. Música: Fumio Hayasaka, Tamekichi Mochizuki & Ichirô Saitô. Montagem: Mitsuzô Miyata. Com: Masayuki Mori, Machiko Kyô,   Kinuyo Tanaka, Sakae Ozawa, Ikio Sawamura,   Mitsuko Mito,   Kikue Mori, Ryosuke Kagawa. Dois casais dividem a labuta da árdua vida no campo na época dos samurais. Um dos casais, além de trabalhar na agricultura, também produz cerâmicas. Estressado de tanto trabalho, Genjurô (Mori) passa a ser cada vez mais bruto com a esposa, Miyage (Tanaka) e o filho. Miyage, no entanto, se orgulha de seu equilíbrio, o que não ocorre com o marido de sua amiga Ohama (Mito), Tôbei (Ozawa) que, cansado do árduo trabalho,   sonha em abandonar a aldeia e se transformar em samurai. Com a invasão da vila por seguidores d

The Film Handbook#69: Kenji Mizoguchi

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Kenji Mizoguchi Nascimento : 16/05/1898, Tóquio, Japão Morte : 24/08/1956, Quioto, Japão Carreira:  (como diretor): 1923-56 Apesar de somente uma fração da produção total de Kenji Mizoguchi ter sobrevivido (com quase dois terços de seus 80 a 90 filmes - incluindo praticamente todos os 55 realizados antes de 1936 hoje perdidos) torna-se claro com as cerca de dúzia de filmes observados comercialmente no Ocidente que ele foi um diretor maior, notavelmente não somente por sua simpatia radical sobre a posição social das mulheres no Japão, mas igualmente por seu estilo visual singularmente gracioso. Mizoguchi se aproximou do cinema após estudar a pintura ocidental e ilustrar anúncios de jornais. Após um ano como assistente de Osamu Wakayama iniciou sua prolífica carreira como diretor com A Resurreição do Amor / Yorû Yami no Sasayaki . A maior parte de seus filmes iniciais foram melodramas, filmes de ação e adaptações de sucessos literários ou teatrais e não foi antes de 1936 que co

Filme do Dia: Elegia de Osaka (1936), Kenji Mizoguchi

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Elegia de Osaka ( Naniwa Ereji , Japão, 1936). Direção: Kenji Mizoguchi.  Rot. Adaptado: Tadashi Fujiwara, Kenzi Mizoguchi & Yoshikata Yoda, baseado no conto Mieko , de Saburo Okada. Fotografia: Minoru Miki. Montagem: Tatsuko Sakane. Com: Isuzu Yamada, Seeichi Takegawa, Chiyoko Okura, Shinpachiro Asaka, Benkei Shinagoya, Yoko Umemura, Kensaku Hara, Shizuko Takizawa, Eitarô Shindô. Ayako (Yamada), após sair da casa da família, continua sendo secretária e recebe propostas de seu chefe, Asai (Shiganoya) de se tornar sua amante, com direito a um apartamento seu e não mais precisar trabalhar. Ayako aceita, mas sobretudo visando pagar o furto cometido pelo pai. Ayako também ajuda o irmão, Hiroshi (Asaki), enviando ao pai o dinheiro necessário para que ele consiga se graduar na universidade. O pai, no entanto, fica com o dinheiro. Ela engana o Sr. Fujino (Shindô), recebendo dele a quantia com o qual, na verdade, pretende se casar com seu jovem namorado Nishimura. Este não a perdoa e

Kenji Mizoguchi: A Cinema of Totality

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opresented by The Japan Foundation “The great thing about Mizoguchi was his tireless effort to imbue every scene with reality.”—Akira Kurosawa Between the early 1920s and the year of his death, Kenji Mizoguchi (1898–1956) made more than seventy-five films (though many of the films are lost), moving easily across genres from samurai tales to contemporary melodramas. His mature style is evident beginning with his 1936 classic, Sisters of the Gion. A master of marrying form and content, Mizoguchi often employs elegant long takes and sequence shots. Well known for the one scene/one take method, his aesthetic is based largely on a strategy that gives each shot equal weight, in which the camera often moves in intricate relationship to its subject, kept at a distance from the actors without the use of close-ups. His thematic concerns deal famously with the subjugation of women in society, but also with the transience of life. Mizoguchi has the extraordinary ability to create worlds that